Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 87
Horcruxes




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Capítulo 87 – Horcruxes

Harry seguiu para a sala do diretor. Ele sentiu que o efeito da Felix Felicis estava se esgotando, mas ainda sentiu que deveria usar a capa. Já que passava do horário de recolher e não queria encontrar com algum monitor ou Snape pelo caminho.

Ele só teve que desviar da professora Trelawney no caminho. O que ela estava fazendo tão longe de sua torre é uma coisa que ele não conseguia compreender.

Ele deu a senha para a gárgula e subiu, esperando que Dumbledore ainda estivesse ali.

– Harry, algum problema? – perguntou o diretor.

– Não. – disse ele. – Eu consegui.

– Conseguiu? – disse Dumbledore meio confuso.

– A lembrança do Slug. – falou Harry. – Aquela que o Senhor me pediu para conseguir.

–Maravilha. – disse o professor com um sorriso. – vamos ver isso então.

Harry despejou o conteúdo da garrafa na penseira e logo os dois estavam na lembrança.

Novamente eles estavam na reunião do Clube com Voldemort e alguns futuros comensais.

E Tom fez a pergunta sobre a Horcruxes, mas desta vez Slug respondeu meio relutante.

Harry sabia que ele poderia ser persuasivo quando queria.

– E se a pessoa fizesse sete horcruxes. Sete é o número mágico mais poderoso, certo? – disse Tom em um tom totalmente curioso.

– Sete? – perguntou Slug horrorizado. – Fazer uma já é um ato terrível, mas Sete. Matar tantas pessoas assim vai desfigurar a alma de forma que ela nunca ia ser a mesma.

– Isso é apenas uma hipótese, claro. – disse Tom.

– Acho que está na hora. – disse Slug.

– Na nossa também. – disse Dumbledore.

Os dois retornaram para o escritório de Dumbledore.

– Voldemort fez uma horcruxe então? – disse Harry.

– Sinto que sim. – disse Dumbledore. – Mas não uma, mas sete.

– Sete? Existem sete objetos com alma de Voldemort?

– Seis, a sétima é o próprio Voldemort.

– Mas podem ser quaisquer coisas.

– Você está se esquecendo de que Voldemort tem uma tendência a gostar de objetos especiais, prêmios, algo que lembre suas proezas. Ou relíquias de magos poderosos, ou de seus ancentrais.

– A taça e o medalhão. – disse Harry depois de pensar um pouco.

– Sim, acredito que o anel que usava nesta lembrança. O mesmo que estava com seu avô e seu tio.

– São três, então. Faltam descobrirmos três.

– Creio que você já tenha destruído uma delas. O diário de Tom.

– Tem Certeza?

– Sim, pelo você, e as Senhoritas Weasley e Lovegood me contaram, a imagem que saiu do diário era mais que uma simples lembrança. Foi quando comecei a suspeitar das Horcruxes. E as falas dele durante seu ressurgimento me fizeram ter certeza de que ele havia feito mais de uma.

– O que pode ser as outras?

– Suspeito da Cobra que acompanha Tom.

– Nagini?

– Sim. Seu comportamento é um indicativo. O fato de ele a controlar tão bem, a possuir sem a matar como você me indicou no incidente com Arthur. Não é muito lógico deixar sua alma em algo que se mexe livremente, mas isso o associa ao seu antepassado. E a última seria algum objeto de Godrico Gryffindor ou Rowena Ravenclaw.

Harry olhou para o chapéu seletor.

– Acho muito difícil que conseguisse tempo o suficiente para transformar o Chapéu em uma Horcruxe, nem faria isso a um objeto que poderia contar para alguém. E a espada, somente um Grifinório poderia ter a tirado do chapéu.

– Resumindo, temos seis horcruxes. O diário, a taça, o medalhão, o anel, Nagini, algo de Ravenclaw ou Gryffindor. E apenas uma destruída.

– Creio que o anel também está destruído. – disse Dumbledore, tirando algo de uma das gavetas. – Encontrei isso na casa dos Gaunt. É uma cópia do verdadeiro. Alguém o encontrou e deixou isso no lugar. Provavelmente para dar segurança a Tom.

Harry tinha uma suspeita de quem seria essa pessoa, mas não comentou nada.

– Você tem alguma ideia de onde estariam as outras.

– Tenho as minhas suspeitas.

– Posso ir com você quando você encontrar a próxima?

– Teria que perguntar para seu pai, mas acho que você merece, ao conseguir essa lembrança.

Passaram mais algum tempo discutindo sobre as horcruxes.

Quando Harry retornou ao Salão Comunal, ele estava praticamente vazio. Somente estavam visíveis Rony e Mione.

O moreno se aproximou dos dois, e reparou que em um sofá estava deitada Gina, dormindo enroscada em Scar.

– Gi, acorda meu amor. – disse ele, acariciando seu rosto.

– Eu gosto de acordar assim. – disse ela.

– Quando você acordou assim? – perguntou Rony, fazendo com que os três revirassem os olhos.

– Quer mesmo saber? - perguntou Gina.

Rony não respondeu, achou melhor ficar calado.

– Que loucura foi essa de ir ver o Hagrid? – perguntou Mione.

– Era a poção falando. – disse Harry. – E tive sorte. Encontrei Slug no caminho e consegui a lembrança.

Ele narrou o que aconteceu. Até a conversa com Dumbledore.

– Você tem alguma ideia do que possa ser esse objeto, Mione? – perguntou Harry.

– Não, o único objeto que se sabia dos fundadores era o chapéu, até você pegar a espada. – disse a morena. – São mil anos.

– Vamos ter que pesquisar. – disse Harry. – Em algum lugar deve ter alguma referencia sobre isso.


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