Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 83
Duelo na Aula




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Capítulo 83 – Duelo na Aula

Harry não estava com a menor vontade de ir para aula naquela manhã. Um dos motivos era o professor.

Snape continuava a sua cruzada para mostrar para todos que Harry era um menino mimado que tinha sorte, mas parece que estava sem sorte era o Sonserino.

Todas as perguntas direcionadas para Harry era respondida de forma exata, mas sem ser uma cópia dos livros textos. Ele respondia de forma que todos na sala entendessem, fruto de sua experiência na AD.

Isso só irritava mais o professor.

Mas hoje seria uma aula prática. Duelos.

Isso não era o que estava incomodando Harry, era sua cicatriz.

Voldemort iniciou uma serie de ataques, e na noite anterior atacara uma cidade portuária com gigantes. E agora ele estava frustrado, já que alguém acabou com sua diversão. Ele suspeitava de seu pai, já que este não apareceu no café da manhã, e Lilian estava mal-humorada.

O moreno prefere quando Voldemort está feliz, já que é um sentimento passageiro para o Lorde das Trevas, do que quando ele está com raiva.

Agora ele tinha uma dor de cabeça e ainda tinha que ouvir Snape resmungando.

- Agora vocês aprenderam os fundamentos do Duelo, mas aquela coisa patética que fui obrigado a participar anos atrás. – disse o professor. – Principalmente que um bruxo das trevas não segue rituais de cordialidade ou regras. Ensinarei feitiços e posturas defensivas e ofensivas, mas não espero que ninguém, especialmente aqueles famosos por entrarem em confusão, seja um especialista em duelos ao fim das aulas.

- Para tanto, demonstrarei como os bruxos das trevas atuam. Senhor Potter, você poderia me ajudar nesta demonstração.

Harry sabia que era uma armadilha para Snape poder descontar nele todos os anos de aborrecimento que ele teve. Mas também não podia sair dela.

- Sim, Senhor.

- Bom. – disse Snape com um sorriso malvado. – Lançarei em você alguns feitiços, nada parecido com os verdadeiros bruxos das trevas podem fazer, mas que poderão fazer algum estrago mesmo assim. Espero que consiga desviar, e se possível contra atacar.

Harry revirou os olhos.

Sem aviso, Snape lançou um feitiço. Harry que não estava desatento, somente torceu o corpo e fez o raio passar ao seu lado. Atacou com um feitiço de desarmamento não verbal.

O professor teve dificuldade de se defender.

Logo a troca de feitiços foi se tornando mais rápida e violenta. Harry não demonstrava cansaço ou ter problemas para se manter no duelo. Já Snape estava aterrorizado, não conseguiu nem mesmo passar perto de Harry, e notava que o menino não se esforçava para o derrotar.

- Podemos terminar. – disse Snape, sem abaixar a varinha.

Harry também manteve a usa varinha em posição, até que o professor abaixasse a sua.

- Vocês puderam ter uma ideia do que eu estava falando. – disse ele dando prosseguimento à aula, sem dar nenhum ponto para Grifinória.

Ele demonstrou o feitiço escudo, e pediu para a turma testar. E ficou muito irritado quando Rony e Hermione tinham conseguido realizar o feitiço, já que Harry ele já tinha visto no duelo.

A escola fervilhou com o dia dos namorados. Casais eram vistos por todo o castelo.

A maioria dos professores sorria ao passar por um par, mas alguns não gostavam da data.

Minerva sentia saudades de seu finado marido, e tinha Snape que odiava qualquer coisa relacionada à data.

Harry acordou cedo, conjurou um buquê de rosas e esperou Gina na entrada do dormitório das meninas.

As outras garotas passavam por ele e davam risadinhas, mas o moreno não ligava. A única que importava era a sua ruiva.

- Ah, Harry. – disse Gina quando o viu parado com as flores.

- Não posso deixar nosso primeiro dia dos namorados passar em branco. – disse ele.

- São lindas. – disse a ruiva.

- Não tanto quanto você.

- Vou deixar no meu quarto. – disse ela escondendo o rosto corado com o buquê.

- Você não precisa disso. – falou Mione.

- Isso o quê? Só quis mostrar pra ela que ela é especial pra mim. – disse Harry confuso. – Não é isso que devemos fazer?

- Deixa pra lá. – disse a monitora subindo atrás de Gina.

- Gina, você não acha que Harry fez isso para mostrar pra todos que estão namorando?

- Que isso, Mione. Harry nunca ia fazer algo assim. – disse Gina ajeitando as rosas num vaso no seu criado mudo. – Você sabe que ele não se importa com o que os outros pensam. Se fosse assim, ele faria isso no salão principal. Como muitos meninos vão fazer.

Elas desceram e viram Rony tentando fazer uma magia. Uma flor surgiu.

- Ei Mione. – disse o ruivo. - Pra você.

Ele colocou a flor no cabelo da namorada.

- Obrigada. – disse ela deixando ser levada para o salão principal.

Ninguém ligou para os dois casais. Estavam mais preocupados com a chegada das corujas, uma vez que a maioria não tinha coragem para declarações pessoais como os dois haviam feito.

- Vejam! O Pobretão deu UMA flor para a sangue-ruim. – disse Malfoy.

- Pelo menos eu tenho alguém pra dar um presente, independente do que for. – disse Rony sem nem mesmo tirar os olhos do seu prato. – Você tem?

Malfoy deu meia volta e saiu bufando para sua mesa.

- Essa valeu mais que a flor. – disse a morena.

Harry rejeitou o convite para uma festa de Slug.

- Essa é uma data para dois, professor. – disse ele no momento. – Um grupo não é o mais adequado.

- Você tem toda razão. – disse Slug. – Devia ter pensado nisso antes. Faremos então um chá no fim de semana.

- Marque antes que todos assumam outros compromissos. – disse ele.

- Um conselho digno da sua mãe.

Ele tinha combinado com os amigos de que não iria a todas as reuniões, faltava a algumas e ia a outras, mas sempre dava uma desculpa plausível e se lamentava por perder.

- Ainda não é o momento. – disse Harry. – ele pode não fugir. Precisa ser em uma ocasião que ele não terá escolha. Posso ser seu aluno favorito, mas ele ainda está alerta. Espera que Dumbledore me use.


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