Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 78
A Última Verdade.




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Capítulo 78 – A Última Verdade.

Harry e Gina voltaram para o castelo, parecia que a novidade se alastrou pela vila rapidamente, e todos começaram a olhara para os dois.

- Pior que muitos destes fofoqueiros sabiam disso tudo. – disse Gina.

- Liga não. – disse Harry. – É um pouco de inveja, e sabe todos precisam de algum assunto pra falar. Eles preferem esquecer a guerra.

- Voldemort podia fazer alguma coisa para esse povo nos esquecer. – disse a ruiva com raiva.

- Não vamos ser tão radicais. – disse ele. – Eles vão parar quando Letícia reparar.

- Depois eu que sou radical. – retrucou. – Bom pelo menos só teremos que esperar chegar no castelo.

Eles riram.

Seguiram para o salão comunal, ainda era cedo para o jantar. Algumas pessoas olhavam para os dois, mas logo seguiam em frente, já estavam acostumados com os dois juntos.

- Acho que você devia escrever para sua mãe. – disse Harry. – Você sabe que os gêmeos podem distorcer as coisas. Podemos pedir para Winky levar a carta.

- Então vamos. – disse ela, e ele subiram para o quarto do moreno.

Assim que a elfa partiu, Rony entrou raivoso no quarto.

- O que vocês estão fazendo aqui sozinhos? – ele perguntou, empurrando Harry para longe de Gina.

- Nada de diferente do que você faz com a Mione. – disse Harry. – Aliás, muito menos.

- Isso não é da sua conta. – disse Gina com raiva de mais uma intromissão dos irmãos. Mas com medo de uma luta entre os dois. – Só estávamos mandando uma carta para mamãe, antes que você ou outro dos idiotas façam isso.

- Eu achei que eram só boatos. Que as histórias que você não estava dormindo no seu quarto, eram apenas inveja. Mas parece que é tudo verdade. – disse Rony.

- Ronald! – exclamou Mione que estava atrás dele.

- É verdade. - disse Rony. – As colegas dela disseram que no dia do jogo, viram Gina voltando para o quarto quando ela devia estar acordando.

- Não vejo problema nisso. – disse a ruiva. – Sabia que o Harry ia ter problemas com o sono e estaria no salão comunal, fui ficar com ele, já que é uma coisa que uma namorada faz. Ficamos abraçados num sofá onde qualquer podia ver.

- Mas não é a primeira vez. – disse Rony. – E você fica fazendo isso pelas nossas costas.

- Dormir com o Harry? – perguntou ela. – Eu disse que ia fazer isso, não disse. Então não é pelas suas costas, você é os outros idiotas dos nossos irmãos sabem disso.

- Dormir?

- Sim, nós apenas dormirmos juntos, Rony. – disse Harry. – E eu não sou louco de te avisar se isso mudar. Mas isso que você está pensando não é coisa para ser feita aqui no castelo. Um lugar sem privacidade, sem conforto, sem romantismo.

Rony parou para pensar no que eles falaram, e sabia que não podia brigar com os dois, quando o assunto era o outro. Ainda mais quando eles se juntavam.

- Só tentem não fazer nada que faça a mamãe puxar as minhas orelhas. – disse ele.

- Você está dando permissão para eles namorarem? – perguntou Mione espantada.

- Eu não sou burro pra fazer isso. – disse ele. – Não é uma coisa que precise de minha permissão. E se eu pensasse nisso, ia passar muito tempo na enfermaria.

Tiago e Lilian aparataram para a Toca assim que o último aluno entrou na escola. Sabiam que de alguma forma a notícia do namoro de Harry e Gina ia chegar aos ouvidos de Molly e Arthur.

- Tia Moy. – disseram as gêmeas assim que a viram na frente do fogão.

- Oi, meu anjos. – disse ela cumprimentando as duas. – Aconteceu algo?

- Nada que não fosse previsto. – disse Tiago.

- Só achamos que você devia saber antes. – disse Lilian. – Harry e Gina estão namorando, e não estão escondendo de ninguém. Fred, George e Rony já sabem, e podem causar um pouco de problema.

- Eu já sabia. – disse Molly. – Gina me escreveu, parece que Harry também se preocupou com os meus filhos. Apesar deles namorarem já tem algum tempo. Fico muito feliz por eles.

- Mas tem algo que pode atrapalhar isso. – disse Lilian.

- Temos que contar a identidade de Lilian para Harry. – disse Tiago. – Conhecendo ele, como conheço, vai ser um problema maior que seis ruivos grandes atrás dele.

- Coitada da minha filha. – disse Molly.

- Coitado do Harry. Gina não vai abrir mão do namoro por algo assim. – disse Lilian.

- Temos que evitar isso.

Durante o café da manhã do dia seguinte, uma primeiranista da Lufa-lufa se aproxima de Harry.

- Harry Potter? – ela pergunta meio sem graça.

- Sou eu. – respondeu ele meio confuso, acreditava que todos o conheciam.

- Me pediram para entregar isso para você. - disse ela entregando um pergaminho para ele.

- Obrigado. – disse ele, e a menina se afastou.

- Recebendo cartas de admiradoras secretas? – perguntou Rony, só para tentar aborrecer a irmã.

- Não, Dumbledore. – respondeu ele ao ler a carta, e evitando que Gina o fizesse. – Ele está marcando um encontro para hoje a noite.

- Então Dumbledore voltou para o castelo. – disse Mione.

- O que você quer dizer? – Perguntou Rony.

- Sei que você se preocupa mais com a comida do que prestar atenção ao seu redor, mas são poucas as vezes que o diretor está sentado na mesa dos professores. – disse Mione.

Harry automaticamente olhou para a mesa dos professores, notando isso.

- Ele provavelmente não quer fazer alarde do que está fazendo. – disse o moreno. – Bom ele deve estar agindo para derrubar Voldemort.

- Seu pai também, e nem por isso ele fica tanto tempo fora. – disse Gina.

- Ele deve saber o que Dumbledore faz fora daqui. – disse Harry encerrando essa conversa.

Harry seguiu para a sala do diretor. Gina prometeu que ia esperar por ele, o que fez Rony esperar também.

- Boa noite, Harry. – disse o diretor.

- Boa noite. – respondeu ele.

- No nosso último encontro discutimos sobre o nascimento e a vinda de Tom para Hogwarts. – disse o ancião. – Vamos dar sequência a vida dele. Aqui na escola, ele era um aluno dedicado, inteligente, e até mesmo carismático. Havia inúmeros outros que o seguiam. Por isso, e pelo que ele me contou em nosso primeiro encontro, decidi ficar de olho nele, apesar do diretor da época não concordar. Não sei quando ele descobriu que era herdeiro de Salazar Slytherin, mas deve ter sido nos primeiros anos, quando ele se mostrou interessado em sua origem. Como você mesmo pode reparar no episódio que você salvou as Srtas Weasley e Lovegood. Ninguém ia acreditar que o monitor exemplar era um bruxo das trevas em potencial.

Dumbledore puxou uma garrafinha com memórias e colocou na penseira.

- Essa memória, consegui há alguns anos, mas os fatos relevantes são desta época.

Harry entrou na penseira e estava novamente na casa dos Gaunt. Antes ela não podia ser chamada de casa arrumada, agora estava muito pior. Poeira acumulando em todo lado, coisas quebradas espalhadas. Não era arrumada a anos, provavelmente desde que Mérope havia fugido.

Nela havia apenas Morfino, em uma cadeira perto da lareira apagada. Ele falava coisas meio sem sentido, como se estivesse confuso sobre tudo isso. Reclamava da ausência da irmã, do desaparecimento do medalhão, da morte do pai na prisão. Depois falava do menino que tinha aparecido, e conversado com ele. Depois que o anel tinha sumido.

- Essa lembrança é da época que os Riddle foram encontrados mortos. Morfino Gaunt foi preso pouco depois disso por esse crime, sua varinha foi identificada como a responsável por ele. Consegui essa memória, mas não consegui salvá-lo, pois morreu na prisão como o pai. Está claro, que antes de matar seus familiares, Tom visitou o tio. E levou com ele o anel dos Peverell com ele.

- Está relacionado com os objetos que ele tirava das outras crianças? – perguntou Harry.

- Sim, ele sempre gostou de guardar troféus. – disse Dumbledore. – Nada disso chegou até o castelo naquela época. Mesmo assim, depois da morte de nossa aluna, redobrei a vigilância sobre ele, mas não fez nada de errado depois disso. Mesmo que já houvesse alguns seguidores para suas ideias.

Harry contou para os amigos sobre a lembrança assim que voltou.

- Apenas uma? – perguntou Rony.

- Ele deve estar planejando algo. Digo, e como as aulas. – disse Mione.

- Eu já estou com a cabeça rodando só com essa, imagina com as outras. – disse Harry.

- Se ele estivesse mais lembranças de Voldemort seria muito fácil pega-lo. - disse Gina.

- As coisas nunca são fáceis. – disse o moreno.

Letícia apareceu no salão comunal.

- Papai quer falar com você. – disse ela para o irmão. – Ele não está com uma cara muito legal, não.

- Vou com vocês. – disse Gina.

Os três seguiram para o quarto dos Potter.

- Oi Harry, Gina. – disse Lilian meio surpresa pela presença da menina.

- Oi. – responderam os dois.

- Meninas, vocês podem cuidar das gêmeas. – disse Tiago. – Precisamos conversar com o Harry a sós.

As duas entraram no quarto das meninas, que agora não dividiam mais com os pais.

Tiago e Lilian sentaram em um sofá enquanto Harry se acomodava em uma poltrona.

- Pedimos para as meninas sair por que o assunto é sério. – disse Tiago. – Não há mais sentido guardar essa historia de você.

- Você precisa saber da última verdade sobre a história desta mudança no tempo. – disse Lilian.

- Podem falar. – disse Harry pensando em uma infinidade de coisas que poderia ser revelada.

- Bom não existe um modo fácil de falar isso. – disse Tiago. – Mas eu não sou o único aqui que veio do futuro diferente.

- Quem? – perguntou Harry.

- Eu. – disse Lilian. – Eu venho do futuro do seu pai, apesar de ter chegado um ano antes, sem minha memoria.

- Mas você não é prima da Tia Molly? – perguntou o menino.

- Prima não. – disse ela. – Sou filha.

- Filha? Não. – disse ele entendendo o que foi dito.

- Sim, meu verdadeiro nome é Ginevra Molly Weasley. Apesar de não gostar deste nome.

- Não. Não. Não. – disse Harry se levantando e balançando a cabeça em negação.

- É verdade. – disse Tiago. – Pense, as duas são idênticas. Tem gestos e gostos iguais. Até mesmo as gêmeas perceberam isso.

- Eu não posso estar apaixonado pela minha mãe. – disse ele saindo da sala.

- Sabíamos que seria difícil. – disse Tiago. – Mas não pensei que isso refletiria na Gina.

- Bom, ela vai ter que mostrar para o Harry que somos duas pessoas diferentes. Gina não é a pessoa que o criou, mas aquela que cresceu com ele.

- Ela vai poder fazer isso, assim que parar de espiar a conversa dos outros. – disse Tiago. – apesar de achar que seria melhor você apenas ficar ao lado dele.

- Tem certeza? – perguntou Gina, envergonhada de ter sido pega. – Ele parece que vai ter um ataque.

- Independente do que você fizer ele vai surtar. – disse Gina. – Ele não mudou, voltando no tempo.

- Ele não gosta de mim. – disse a ruivinha.

- Ele acabou de afirmar que está apaixonado por você. – disse Tiago. – Ele só estar confuso por sentir isso pela mesma pessoa que é a sua mãe, mas logo ele se acalma, nem que alguém tenha que dar um empurrão.


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