Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 29
Bicho-Papão e Hipogrifos.




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Capítulo 29 – Bicho-Papão e Hipogrifos.


– Ei, Harry. – disse Hagrid. – Eu queria agradecer você, e seus amigos. Pelo que aconteceu ano passado eu consegui ser inocentado e agora sou professor.

– Que isso, Grandão. – disse o moreno. – Um dia a verdade sempre aparece. Só precisamos ter esperança pelo menos é o que diz a mamãe.

– Ela é sabia como toda ruiva. – disse ele limpando uma lágrima que começou a cair. – É por falar em ruivas como está a Gina?

– Ela ainda tá meio mal por causa do dementador ontem mais está melhorando. – disse Hermione.

– Fiquem perto dela, ela se recuperará rápido. – disse Hagrid. – no fim de semana façam uma visita pra mim e levem-na. Ela infelizmente não tem aula comigo ainda, mas vocês serão meus primeiros alunos. Reservei um animal bem interessante para vocês.

– Que bom. – disse Rony, meio animado meio receoso por conhecer o que ele considerava interessante.

– Nós vemos depois do almoço. – disse o professor se afastando.

– Você sabe o que é? – perguntou o ruivo.

– Não, papai não quis falar, ele achou que seria bom para o Hagrid ver nossa reação. – respondeu Harry.

– Acho melhor irmos para o café. – disse Hermione. – A professora McGonagall já deve estar distribuindo os horários.

– Como se isso fosse uma coisa boa. – disse Rony para que somente Harry ouvisse.

Seguiram para a mesa da Grifinória e foram para perto da Gina, que estavam conversando com as amigas.

– Hey, Gina. – disse a morena. – A McGonagall já passou distribuindo os horários?

– Não ainda não. – Respondeu a ruiva mostrando que estava melhor.

– Que bom. – respondeu de forma enigmática.

– Bom dia, Ruiva. – disse Harry dando um beijo na bochecha da menina, fazendo Rony e os gêmeos que estavam se chegando fechar a cara e as amigas dela suspirarem.

– Bom Dia, Moreno.

– Vocês deveriam parar de fazer isso. – reclamou Rony.

– Tenho certeza que como a minha mãe me ensinou educação, a sua também fez isso com todos os seus filhos. Mas ao contrário de você, eu aprendi. – disse Harry sem se importar em parar de se servir.

– Você deveria para de tentar enfrentar o Harry. – disse Neville se juntando com eles. – Ele teve bons professores.

– Quem?

– Ora, Rony. Tiago e Lilian Potter, Sirius Black e Remo Lupin.

Resolveram mudar de assunto de uma vez para evitar mais constrangimentos para o ruivo e esperaram a professora.

Ela não demorou muito a aparecer, e entregou os horários.

– Além de Poções com a Sonserina, teremos também Trato de Criaturas Mágicas com eles. - gemeu Rony.

– Pelo menos o professor não nos perseguirá e será a favor deles. – disse Harry.

Hermione não comentou nada, mas tentou esconder rapidamente o seu horário, sem conseguir esconder direito de Harry que percebeu que parecia que tinha três aulas no mesmo horário, porém ele não poderia ter certeza disso.

Saíram e foram para a sala de Remo.

– Nem precisam pegar seus livros. Deixem suas coisas aí apanhem suas varinhas e me sigam. – disse o professor.

A turma se entusiasmou, era sempre bom quando os professores mandavam largar os livros.

Seguiram o professor até a sala dos professores. Ele entrou primeiro e viu que era ocupada pelo Snape.

– Professor Snape, você poderia nos dar licença. Tenho que dar uma aula aqui. – disse ele de forma cortes.

– Sim claro. – disse ele de forma agressiva, mas ele não podia fazer nada.

– Entrem. – ordenou para os alunos.

Depois que todos entraram, ele se aproxima de um dos armários que começa a tremer.

– Alguém poderia me responder o que tem dentro deste armário? Srta Granger.

– Um Bicho-Papão. Um ser amórfico, que usa do maior medo de uma pessoa para assustá-la. Mas só ataca uma pessoa sozinha– respondeu a menina.

– Perfeito. Por que uma pessoa sozinha? Sr Potter.

– Se atacar duas pessoas ele não conseguiria se tornar o medo dos dois e assim não os assustariam.

– Certo. O que ele quis foi que se um bicho-papão atacar uma pessoa que tem medo da Mula sem cabeça que está junto com alguém que tem medo de um verme gigante, ele se transformará em meio verme. E isso não assusta ninguém. – disse o professor.

– Agora ensinarei vocês a combater eles. A única coisa que destrói um deste é a risada. Para isso devemos transforma-lo em algo que você não tem medo, ou melhor, em algo engraçado. Para isso usamos o feitiço Ridikulus, imaginando o nosso medo se tornando algo engraçado.

O professor chamou primeiro Neville e o ajudou a combater o bicho-papão, que acabou se transformando no professor Snape com as roupas da avó do menino. Depois um por um os alunos tiveram sua chance. Com exceção de Harry e Hermione.

Na vez de Harry, o professor entrou na sua frente e o bicho-papão se tornou uma enorme bola branca.

Quando todos saíram, o moreno ficou para trás.

– Por que você não deixou que eu enfrentasse ele? – perguntou diretamente.

– Achei que não seria legal que Voldemort aparecesse por aqui.

– Eu não tinha pensado nele, pensei nos dementadores. Eu não gosto de como eles afetam a .. me afetam.

– Sei... E bom ver que você tem medo do seu próprio medo. Você devia conversar com seu pai, ele tem experiência nisso.

– Ele me ensinou a espantar os dementadores. Mas não sei se consigo enfrentar muitos.

– Isso eu também não si. Mas já é um grande feito destruir um. Eu nunca consegui. – tentou animá-lo. – Mas é melhor você ir, acredito que você tem aula agora.


No horário do almoço Harry deu um jeito de escapar dos amigos para poder conversar com o pai. Ele confiava nos amigos, mas tinha coisas que era melhor ainda não falar nada. Ele bateu na porta e disse:

– Pai, posso conversar com você um minuto?

– Sim, claro.

– Hoje, tivemos hoje uma aula de Defesa.

– Bicho-Papão. – interrompeu o auror.

– Então você sabe o que aconteceu.

– Sim, o Remo não permitiu que você enfrentasse ele, por achar que apareceria o Voldemort, mas na verdade você pensou nos dementadores.

– Sim, eu não suporto o que sinto quando um deles chega perto de mim, perto da Gina. – desta vez ele não tentou corrigir, seu pai deve saber tudo.

– Entendo, mas qual o problema?

– Quando você foi a primeira vez que você este na presença de um.

– Foi no trem, no meu terceiro ano, assim como ocorreu ontem. Mas não foi a mando dos aurores por mero capricho, eles estavam atrás do Sirius, mas essa é uma historia para outro dia. Neste dia eu desmaiei. Eu tinha mais lembranças tristes que você e muito menos pensamentos felizes.

– Mas como você pode destruir todos os dementadores ao seu redor? Eu mal consegui fazer isso com um deles.

– Na sua idade eu só conseguia afastar os dementadores, só passei a destruí-los depois que voltei no tempo.

– Eu consigo enfrentar cem destes? Afastar pelo menos?

– Acho que está na hora do almoço. – disse Tiago afastando o filho em direção a porta. – Oi, Gina.

A menina estava parada na porta se preparando para bater.

– Oi, Tio, Harry. - Respondeu a menina corando.

– Vejo que estou cheio de visitas hoje. – disse o inominável. – Deixe me ver, você quer que eu te ensine a afastar/destruir dementadores?

– É. – disse a menina corando mais ainda.

– No nosso próximo encontro, só nosso. – disse ele. – Mas acho melhor vocês irem almoçar. Harry você poderia acompanhá-la e responder as perguntas dela.

– Sim, claro.

Os dois meninos saíram conversando baixo sobre isso. E só se separaram ao chegar ao salão principal, onde Harry seguiu para perto de Rony e Hermione, e a ruiva ia para mesa da Corvinal conversar com Luna.

Harry nem se designou a responder a pergunta expressa na face do ruivo, e fingiu que nada estava acontecendo.

Terminado o almoço eles seguiram para os jardins, um pouco atrás da turma da Sonserina. E no meio deles Malfoy percebeu a presença deles e elevou a voz.

– Esse professor não vai durar dois meses. Meu pai dará logo um jeito de colocá-lo fora desta escola.

A fúria passou pelos grifinórios, mas Harry foi o primeiro a reagir. Apesar de sua mão ter coçado para que ele pegasse a varinha e derrubasse a todos os idiotas, mas algo perto das árvores o fez apenas responder.

– E quem vai acreditar nas palavras de alguém que não estava aqui, nas aulas.

– E em quem vão acreditar? Eu uma sangue ruim ou em um filhote de coelho.

– Em mim. – disse ele de forma sombria.

Antes que Malfoy pudesse replicar, os grifinórios passaram rindo da cara dos verdinhos.

Todos se sentaram em volta do picadeiro no qual seria a aula, e puxaram seus Livros, O Monstruoso Livro dos Monstros. Ao contrário de todo o resto, Harry abriu o seu livro e tentou imaginar qual seria o animal estudado.

– Como você conseguiu isso? – perguntou Rony espantado.

– É só fazer carinho nele, até mesmo os monstros necessitam de carinho. – respondeu o moreno.

– Só mesmo o Hagrid para pensar em um livro que morde e só abre com carinho. – disse Hermione conseguindo abrir o livro, que estava amarrado como todos os outros.

O Professor logo apareceu com uns cinco animais muito estranhos, tinha o corpo de um cavalo, mas as patas dianteiras e a cabeça eram de uma águia, assim como as asas que saiam de seu dorso.

– Bom dia turma, hoje estudaremos Hipogrifos. – disse ele todo animado.

Ele explicou um pouco sobre os animais depois que todos conseguiram abrir seus livros.

– Alguém gostaria de chegar perto? – perguntou o gigante.

Harry se adiantou quando todos pareciam aterrorizados com a ideia. O moreno não se preocupou em escutar as instruções que viriam e se aproximou com calma do animal separado para isso, cujo nome era Bicuço. Fez a reverência, mas demorou um pouco para ser respondido, o que causou apreensão nos grifinórios e no professor e expectativa de ver um acidente com ele.

Quando o hipogrifo se abaixou, Harry se aproximou e acariciou o belo animal como se conhecessem há algum tempo.

– Se você quiser pode voar nele. – disse o professor.

– Que tal um voo? – perguntou o menino para Bicuço, que respondeu com um som que ele considerou como um sim.

Como se fizesse isso o tempo todo, Harry saltou para o lombo dele e logo estava no ar.

A turma ficou embasbacada com o voo dele, Harry parecia tão à vontade em cima de Bicuço como em cima de uma vassoura. Quando pousou e desceu foi ovacionado pelos colegas de casa.

– Agora quero que vocês se separem e se aproximem deles. E não se esqueçam de fazer a reverência. – disse o professor.

Harry ficou perto do grande amigo, enquanto os outros alunos seguiam com a aula.

– Obrigado, Harry.

– Não fiz nada de mais, sempre quis fazer isso na cara do Malfoy. Papai me levou algumas vezes para uma fazenda de hipogrifos, e me ensinou tudo isso.

– Mesmo assim, foi importante que você não sentisse medo, isso ajudou a me dar confiança em continuar.

Enquanto isso, Malfoy estava chateado e resolveu descontar no Bicuço, que para sua infelicidade era o animal que os sonserinos deveriam estudar.

– Você não me parece ser muito inteligente assim, se até o idiota do Potter conseguiu te montar qualquer um consegue.

Em um movimento rápido o hipogrifo atacou o menino arremessando o longe. Hagrid entrou na frente do animal para acalmá-lo.

– Ele me atacou. Eu vou morrer. – berrava o loiro.

– Fica calmo, Sr. Malfoy. – tentava acalmar o professor.

Em um instante Bicuço se acalmou. Alguém se aproximava.

– Sr. Malfoy fique quieto, berrar não vai melhorar nada. Da próxima vez não ofenda um ser com inteligência. Levem ele para a enfermaria. E que isso sirva de lição para todos, não subestime um animal que possui poder para matar. – disse Tiago Potter sem emoção. – Ah, Sr Malfoy depois nós dois vamos ter uma conversa.




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