Corrigindo Erros Do Passado escrita por Mago Merlin


Capítulo 28
Dementador




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Capítulo 28 - Dementador

– Harry agradeça ao seu pai, por essa oportunidade. – disse Hermione enquanto eles caminhavam pelo Beco Diagonal. – Passar uma semana aqui é uma excelente idéia.

– Ainda não entendi nada. – disse Rony.

– Ora, Rony. E uma chance para Mione aprender como é a sociedade bruxa, aqui é mais agitado que Hogsmeade. E você pode ver a diferença para a sociedade não mágica, pelo que ela fala. Eu sei um pouco das duas. – disse Harry.

– Sabe de uma coisa, meus pais me deram dinheiro pra comprar meu presente de aniversário. – disse Hermione.

– Mas falta tanto tempo. – disse o ruivo.

– E no mês que vem, Rony. – disse ela revoltada. – Eu estava pensando em comprar uma coruja. O Harry tem a Edwiges e você tem o Errol.

– Errol é da família. – disse ele envergonhado. – Vamos com você. Eu tenho que ver algo para o Rex. Ele fica meio estranho em Hogwarts. Tio Tiago diz que ele fica meio sozinho lá no castelo.

Os três foram em direção a loja de animais. Lá viram um coelho gordo que ficava se tornando uma cartola e voltando para coelho. Em uma jaula tinham hamsteres que ficava se exibindo.

– Exibidos. – disse Harry para eles.

Rony explicou o que estava acontecendo com o seu cachorro para a atendente que não tirava o olho de Harry.

– Espero vocês lá fora. – disse Harry ao notar o olhar da mulher, que ele sabia que tinha o reconhecido, só não sabia se era como Potter ou Prettew.

Quando abriu a porta um gato laranja que esta em cima da porta saltou e pousou na cabeça do amigo.

– Sai seu monstro. – Gritou o ruivo. Que aproveitou a porta aberta e saiu. – Ela não pode me ajudar.

– Agora só temos que esperar a Mione. – disse Harry. – A Letícia e a Gina devem estar no segundo sorvete já. E depois reclamam que comemos muito.

Demorou um pouco e Hermione apareceu com o gato laranja nas mãos.

– Mione, você comprou esse monstro? Como teve coragem, ele me atacou. – disse indignado o ruivo.

– Rony se acalme. – disse Harry. – Estão todos nos olhando.

– Eu fiquei com pena dele. A atendente disse que ele estava lá a muito tempo. Seu nome é Bichento, não monstro.

– Isso mesmo. Monstro é o elfo do Almofadinhas. – disse Harry encerrando a conversa. – Vamos senão termos uma ruiva correndo atrás de nós por todo o beco.

–Quem? – perguntou Rony. –Gina?

– Ela também, mas tava falando da Letícia. – disse ele imaginando a cena de Letícia correndo atrás dele, com Gina seguindo a pequena.


– Precisamos pegar uma cabine desocupada. – disse Hermione praticamente arrastando os amigos pelo trem.

– Vamos para aquela ali. – disse Harry apontando para uma vazia.

– Gina, vá procurar seus amigos. – Disse Rony para a irmã.

– Quanta educação. – disse a ruiva empinando o nariz e ameaçando se afastar.

– Rony, não fale assim com ela. – disse Harry. – Gi, se você quiser ficar conosco pode.

– Mas... – começou o Ruivo.

– Mas nada. – retrucou o moreno. – Ela é minha amiga desde sempre, assim como você. E também da Mione. Sem contar que é sua IRMÃ.

– Rony, ele trem razão. – disse Mione. – E ela também vai participar de nossas atividades este ano, com o Sr Potter. Ela vai conviver conosco o tempo todo, por que não começar logo.

Rony nada respondeu, e os outros entenderam como consentimento.

– Por aqui, senhoritas. – disse Harry com um reverencia indicando a cabine e oferecendo o braço para Gina.

Os quatro entraram na cabine e se instalaram, Harry sentou ao lado Gina, enquanto Rony resmungava algo do lado de Mione.

– Eu gostaria de saber o que os gêmeos iram aprontar esse ano. – disse a ruiva.

– Isso acho que nem eles sabem. – disse Harry. – Mas eles já falaram algo como treinar o rebate duplo para acertar na cara do mala do Malfoy.

– Que violência. – disse Hermione.

– Mione, essa é uma jogada de Quadribol legal. Mas se eles quiserem acertar a cabeça dele com os bastões, ao invés do balaço não vejo problema. – disse Gina.

– O quê, até você Gina?

– Claro, você não viu o que eu e a Luna passamos por causa do pai dele ano passado. Ele ficou o resto do ano me enchendo o saco.

– Mas foi apenas dois dias. – disse a morena.

– Para mim foram dois meses.

– Já passou, ele não vai ousar falar nada sobre isso este ano. – disse Harry.

– Como pode ter tanta certeza? – perguntou a ruiva.

– Primeiro o pai dele deve ter falado para ele ficar quieto sobre isso, já que a culpa foi dele. E segundo ele não terá tempo para abrir a boca. – disse ele sacando a varinha. – Sei uma azaração boa para isso.

– Tio Tiago anda te ensinando muito coisa. – disse Rony.

– Não foi ele. Foi a sua mãe. – disse Harry.

– O que? A nossa adorada mamãe ensina para o porco espinho um feitiço. – disse Fred entrando na cabine deles.

– E não ensina para seus amados filhos? – disse Jorge depois do irmão.

– Onde esse mundo vai parar. – disseram os dois juntos.

– E ela deu a recomendação de usar em vocês se encherem muito o saco. – disse Harry com um tom de brincadeira obvia na voz.

– Nessa você nos pegou, Pequeno Potter. – Disse Jorge.

– Devemos ficar de olho nesse aprendiz de Maroto. – disse Fred, o que fez Harry imaginar de onde eles tiraram esse nome.

– Mas devemos ir, já que temos outras cabines para visitar, alunos para azarar, e meninas para paquerar. –disse Fred.

– Até Hogwarts, meninos. – disse Jorge.

– Esses dois são uma figura. – disse Hermione.

– Experimenta viver sua vida toda ao lado deles. – disse Rony bufando.

Ficaram conversando um pouco, e logo Harry percebeu algo diferente. Os amigos tinham soltado seus animais de estimação para esticarem as pernas. Mas agora os bichinhos estavam dormindo. Estavam os três enroscados, como se fossem uma família, estando Rex entre Bichento e Scar. O moreno pensou que pelo menos agora o cachorro não ficaria mais solitário na torre, enquanto Rony estivesse em aula.


A noite já tinha caído indicando que se aproximavam da escola, mas de repente, o trem parou e todas as luzes apagaram.

– O que aconteceu? – perguntou Gina.

– Acho que tem alguém embarcando no trem. – disse Rony, que tinha limpado a janela que tinha embaçado.

– Não me lembro de ter nenhuma parada no meio do caminho. – disse Hermione.

Logo alguém apareceu na porta deles, aparecia alguém encapuzado, Harry viu que uma mão esquelética surgia por debaixo da capa, abrindo a porta. Um frio estranho invadiu a cabine e Harry entendeu tudo. Sem se preocupar com nada ele levanta a mão e um feixe de luz prateada sai dela acertado a criatura que se desintegrou.

– O que era aquilo? – perguntou Hermione.

–Era um dementador. – disse Harry abraçando a Gina que tremia. – Eles são os guardiões de Azkaban a prisão dos bruxos.

– Eu senti um frio muito forte... – disse a morena.

– E como se nunca mais fosse ser feliz na vida. – completou Rony.

– Sim, esses são efeitos dele. Ele faz com que as pessoas se lembrem de suas piores lembranças. – disse ele abraçando mais forte Gina. – Prof Lupin pode explicar melhor.

– Mas o que eles faziam aqui. - perguntou Gina com a voz muito fraca.

– Não sei. Mas é melhor que comecemos isso. – disse Harry pegando do bolso uma barra de chocolate que tinha comprado. – Vai nos fazer sentir melhor.

– Harry como você os conhece? – perguntou Hermione.

– Eu tive a infelicidade de esbarrar em alguns deles no ministério anos atrás. – disse o moreno com o olhar perdido. – Por isso eu sei o feitiço para repelir.

Agora foi a vez de Gina abraçar o moreno.

– Repelir? – perguntou Rony. – Você destruiu ele. Sem contar que os outros que estavam do lado de fora também sumiram em uma luz prateado como a sua.

– Meu pai. – sussurrou Harry, sendo que apenas Gina escutou e entendeu, ela tinha reparado que a varinha do moreno estava o tempo todo no banco, desde que eles conversaram com os gêmeos.

Logo o trem voltou a andar e eles chegaram até o castelo. Na porta Mcgonagall esperava por eles, juntamente com Lilian.

– Mãe, cadê o papai? – perguntou Harry.

– Ministério. – respondeu ela simplesmente.

– Quando que o chefe dele vai aprender a não desafiar ele?

– Nunca. – disse a ruiva.

– Sr Potter, Srta Granger. Gostaria de uma palavrinha com vocês. – disse a professora depois de permitir a conversa entre mãe e filho. - Vocês dois podem seguir para o Salão Principal.

– Seu pai ficou preocupado com você, quando sentiu a presença dos dementadores. – Minerva disse para Harry. – Pediu para que a Madame Promfrey desse uma olhada em você.

– Ah, é você? – disse a enfermeira ao ver o menino entrar na sala da vice-diretora. – Sente-se aí.

Ela começou a passar a varinha para ver a condição física dele.

– Ele está bem. Já comeu chocolate? – perguntou para o menino.

– Sim. Meu pai falou que ajudava.

– Gosto quando tem gente que sabe o que faz. – disse a enfermeira saindo.

– Sr. Potter, espere lá fora que eu tenho que falar uma coisa com a Srta Granger.

Harry esperou cinco minutos do lado de fora da sala dela, e seguiu com Mione para o salão com ela mexendo em algo por debaixo da blusa.

– Perderam a seleção – disse Rony.

– Que pena. –disse Hermione sentando e começando a comer.


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Tiago estava inquieto. Pressentia que algo de ruim ia acontecer.

– Calma, Amor. – disse Lilian para ele. – Assim você vai estragar o chão.

– Não posso ter calma. – disse Tiago. – Tonks me alertou que o Rufião está aprontando. Só não sei o que possa ser. Aquele lá tem cada idéia, e desta vez está pior do que quando era menor.

– Sei disso, mas você também não relaxa para ele. Toda vez que ele faz uma cagada, você bate de frente com ele. Quantas vezes já?

– Só esse ano foram três. – disse ele. – Mas já perdi as contas.

– Entende que ele só vai parar quando morrer. – disse ela par confortá-lo. – E o destino.

– Não me dê idéias, Sra. Potter. – Disse ele mais relaxado a beijando. Mas ao solta-la ele percebeu o que era. – Dementadores no trem. Como pude não lembrar.

E com um movimento de mão ele conjurou o patrono que voou em direção ao trem destruindo as criaturas que o cercavam.

– Ele não fez isso? – perguntou chocada a ruiva.

– Sim.

– E o que você está esperando para ir quebrar a cara dele. –disse Lilian revoltada, ela ainda se lembra do que sentiu aquele dia.

– Meu beijo de despedida. – disse ele roubando um beijo e aparatando diretamente no Quartel General dos Aurores.

– Eu falei que não ia ser uma boa idéia. – disse Frank para Alice.

– E por isso você insistiu em ficar aqui, para ver Tiago humilhar o Rufus novamente? – perguntou a mulher.

– Ora, Lice. Temos que ter diversão de vez em quando. E avisei para ele que isso ia acontecer. Ele sabe que a segurança dos alunos é responsabilidade do Tiago, e que ele não pode intervir. Mas ele quer mostrar serviço e dá nisso.

– Aposto que não sobrou um único dementador para contar historia. – disse Kim.

– Como? – perguntou Longbottom.

– Quando ele precisar ir para Azkaban, todos os dementadores são retirados da ilha. Parece que eles são atraídos pelo poder dele, e o moreno não se faz de rogado e destrói todos.

A conversa parou quando a porta da sala de Rufus explodiu sobrando apenas poeira.

– Me explique que historia foi aquela de mandar dementadores pararem o Expresso Hogwarts.

– Ora Potter. Eu não te devo explicações. – disse Rufus tentando se fazer de forte.

– A segurança dos alunos é minha responsabilidade. Acho que você não se lembra dos efeitos daquelas criaturas sobre as pessoas, principalmente crianças.

– Elas são só crianças, o que pode ser tão ruim assim na vida delas para esse escândalo todo. – disse o chefe dos aurores, mas se arrependendo na hora ao ver o olhar de fúria do moreno.

– Crianças já sofreram, algumas mais que adultos, incluindo alguns dos seus aurores preferidos. – disse o moreno avançando. – Me diz de uma criança que viu seus pais serem torturados quando ainda tinha uma ano. Ou de uma que a poucos meses foi possuída por Voldemort, e quase matou a sua melhor amiga. Me diz que ela não são afetadas pelos dementadores mais que você.

– Eu não pensei assim. – disse Rufus tremendo. – Achei que poderia evitar que o que aconteceu ano passado se repetisse. Eles são bons em detectar artes das trevas.

– Nunca mais pense em algo que envolva crianças sem antes falar comigo. – disse ele. – Dá próxima vez você levará o mesmo fim dos dementadores que você mandou para o trem.

Tiago saiu da sala do chefe e recebeu palmas de todos, principalmente daqueles que tinham filhos na escola. Para ele, todos estavam ali para ver a sua reação, e não se decepcionaram, já que ninguém mais espera que Rufus aceite um duelo com o moreno.





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