Harry Potter Mudando A História escrita por Mago Merlin


Capítulo 65
Frustrada pela Rebelião.




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Capítulo 65 - Frustrada pela Rebelião.

Umbrigde estava irritada, passou uma semana inteira sem conseguir pronunciar uma única palavra. Isso tinha atrasado seus planos para afastar os aurores do castelo, acabar com o maldito caçador e tomar o lugar de Dumbledore na direção da escola. Claro que o último intento somente ela conhecia, e seria o mais difícil, mas depois de desmoralizar o diretor, e demonstrar um bom trabalho na escola, ela poderia assumir a função e finalmente poder ter o controle das novas gerações e a partir desta o ministério.

Fudge tinha a decepcionado quando não pode fazer nada para punir aqueles que a amaldiçoaram, ainda mais fora do cargo. Ela tinha certeza que alguém fizera isso com ela, mas nem mesmo ela própria, nem a enfermeira acharam nada, ela não podia provar.

Isso não a abalou, mas ela decidiu mudar a forma como aborda as pessoas.

Enquanto ela estava sem voz, as pessoas passavam por ela, a cumprimentavam e iam embora, quer fosse aluno, professor ou fantasma. O único que passava algum tempo com ela era o zelador, que parecia que iria apreciar o que ela pretendia fazer.

Agora que ela podia falar normalmente, ou quase normalmente, já que algumas palavras ainda ficavam presas em sua garganta, ela colocaria o seu plano em andamento, ela ficou observando com as pessoas interagiam e sabia quais ela deveria atingir.

Ela seguiu para a sala de Transfiguração, ela começaria suas avaliações pela McGonagall, que tinha tanto contato com o diretor quanto com os aurores, em especial os Potter.

Ela chegou e a turma do sexto ano estava se ajeitando nas cadeiras. Perfeito, ela tinha se programado para sempre estar nas aulas desta turma, assim ela tentaria passar a impressão que assim avaliaria melhor, já que os alunos já tinham um grau de instrução bom, e estavam começando um ciclo para os exames.

Notou um bom número de grifinórios e corvinais, alguns sonserinos e poucos lufa-lufas. E também o Caçador. Ela se recusava a falar seu nome.

- Turma, hoje iniciaremos a transfiguração humana. Nosso intuito é apenas estabelecer regras e limites para isso, não queremos ninguém por ai mudando sua forma a todo momento, pois isso é perigoso, e são poucos os que conseguem dominar seus poderes para tal coisa, não sendo um metamorfomago . – disse a professora.

- Você não deveria falar sobre os NIEMs. – interrompeu Umbrigde com um sorriso maldoso nos lábios.

- Não, essa não é minha primeira aula, e eu sei o momento certo de lembrar os meus alunos sobre os exames. – disse a professora. – E você é uma observadora, portanto atenha-se apenas a observar. Comentários sobre a aula devem ser ditos em outro momento, onde estaremos a sós ou na presença dos outros professores. Nunca na frente dos alunos.

Umbrigde ficou estática por um momento, e depois começou a escrever furiosamente na sua prancheta rosa. Os alunos teriam aplaudido a professora se não estivessem um pacto de ignorar a assessora do ministro dentro das salas de aula. O único que não estava de acordo com isso era Draco Malfoy, mas que nada podia fazer.

Minerva seguiu com a aula normalmente, e como tinha dito, lembrava os alunos dos exames nos momentos certos.

Quando eles passaram a praticar, a observadora, tentou fazer perguntar sobre a matéria para os alunos, mas eles sempre respondiam que tinha que se concentrar e executar o feitiço. Até que Minerva mandou que ela se sentasse, pois atrapalhava a aula.

Frustrada e irritada, ela se sentou e passou a escrever seu relatório. Foi quando um feitiço a acertou e sua pena e sua prancheta saíram correndo dela, gritando por socorro.

Nenhum aluno reagiu, apesar de todos estarem segurando o riso, uma primeira análise não indicava de onde tinha vindo o feitiço.

Dolores passou a correr atrás dos seus pertences e olhando para ver se algum aluno se entregava, mas nada acontecia, até que a pena saiu pela janela e a prancheta pela porta, gritando:

- EU ODEIO ROSA.

- Acredito que deva ir atrás dela. – disse a professora. – você não poderá escrever sobre minha aula, sem suas anotações.

Umbrigde, bufando com um touro, saiu desembestada da sala.

- Podem rir. – disse a professora para a turma que caiu na gargalhada, alguns chegando a cair da cadeira.

Um lufa-lufa apenas ria orgulhoso, demonstrando ser o autor da peça.

Os Filhotes de Maroto não ficou para trás e toda a oportunidade que aparecia, azaravam a Velha Sapa como a chamavam. Mudavam a cor das vestes dela, sua voz, criavam chifres ou orelhas de burro nela. Sempre escapando pelas passagens secretas ou usando a capa de Harry, que estava sempre disponível para isso.

Os Marotos não ficavam para trás, usando feitiços para confundi-la, alteravam toda hora as senhas do quarto destinado a Observadora. Mexiam na sua agenda para que ela fosse para uma sala diferente da que tinha programado. E claro convenceram os elfos da cozinha a ajudar.

Lílian tinha preparado algumas poções para que eles colocassem na comida e bebida dela. Os elfos concordaram, principalmente que a mulher sempre reclamava da comida e exigia pratos diferentes, o que fazia com que ela fosse a única a ser afetada.

Mesmo com todos os percalços, ela não desistia. E mais uma vez foi observar uma aula, desta vez a de poções. Era uma aula segura, já que em todas as outras, ela acabou sendo atingida por pelo menos um feitiço desgarrado.

- Tomem o máximo de cuidado ao colocar algum ingrediente, pois, essa poção é extremamente instável enquanto ela cozinha. Só ganhando sua estabilidade quando pronta e feita corretamente. – disse Lílian para turma, ignorando qualquer tentativa de Umbrigde de ter a palavra ou outra coisa. – O menor erro, apenas um pouquinho a mais de algum ingrediente pode causar uma explosão com consequências imprevisíveis.

Assim que todos começaram a fazer suas poções, a ruiva passou a andar entre os alunos corrigindo erros tirando dúvidas e elogiando os acertos.

Isso só aumentava o mau-humor de Umbrigde, já que depois de três semanas no castelo, não havia encontrado nada de errado, e ainda por cima as aulas eram mais que satisfatórias, apesar de que algumas matérias ela não permitiria, mas como ela não era responsável por essa parte, ainda, não podia fazer nada.

Decidiu andar pela sala vendo como os alunos se portavam, isso poderia atrapalhar o professor. Mas para sua infelicidade, nada de anormal foi encontrado.

Ela parou para analisar uma poção ao acaso, como não estava prestando atenção parou na de Draco Malfoy, que parecia assustado naquela aula, mas que em qualquer outra, ainda mais que não tinha seus guarda costas ali. Ela o observou jogar um liquido viscoso na poção com cuidado, mas aparentemente não foi o suficiente. A poção explodiu jogando metade do caldeirão sobre a assessora, respingando no Malfoy.

Umbrigde sentiu seus cabelos crescendo, como acontecerá na semana anterior quando tentava seguir o caçador, mas desta vez parecia diferente, em vez de seus fios apenas se alongarem, eles começaram a crescer como se fossem folhas dando um aspecto de palha a eles. Logo Umbrigde se assemelhava a uma grande espiga de milho.

O mesmo aconteceu com Malfoy, apenas em uma proporção menor, com apenas sete fios modificados, mas que não tiravam o efeito da cena.

Todos os alunos começaram a rir, principalmente dos lamentos do loiro.

- Sr Malfoy, eu alertei sobre a poção.- disse a professora. – Você terá sua nota zerada, mas poderá recuperar se me trouxer, na próxima aula, uma redação sobre essa poção, como ela deve ser preparada, e o que pode ter causado essa reação e seus efeitos em você. Pode ir para a enfermaria.

Choramingando o sonserino saiu da masmorra.

- E quanto a mim. – disse Umbrigde que não se atrevia a se mover, para não esbarrar em outro caldeirão e piorar sua situação, já que não enxergava nada e todos os seus esforços para manter aquela palha longe de seu rosto falhava.

- O quê que tem? – disse a medibruxa. – Não vejo diferença nenhuma em você. Alguém vê?

- Não. – respondeu a turma.

Lílian sabia quem poderia fazer o liquido que Malfoy despejava modificar a ponto de causar tal reação. Tiago era o único ali que poderia fazer algo que era no nível de alquimia. Ainda mais que ele estava doido para aprontar algo com o filho do Comensal, mas tinha prometido para ela, Minerva, Mary, Mel, Dani, Cris e até mesmo para Molly, que não faria nada contra ele, segurando seu senso de justiça.

- “Te devo uma” – disse ela para o menino.

- “Pode me pagar em chocolate.” – respondeu ele. –“Sua filha acabou com meu estoque, ela e a Dani.”

- “Você tem um preço muito baixo.” – brincou ela.

- “Quando faço o que gosto, sai mais barato.”

Agora a velha sapa estava furiosa, havia perdido mais uma semana do seu prazo, lhe restando apenas cinco dias. E nenhum único problema com relação aos professores ou aurores ela havia encontrado.

Mas uma coisa que ela poderia usar, aumentando claro, ela viu quando olhou por uma janela na manhã do sábado.

A sombra de uma árvore, estavam sentados abraçados, Harry e Gina. Era sua chance.

Ela correu até eles, ignorando os olhares atravessados pelo caminho. Parou na frente deles, sem prestar atenção a sua volta.

- Sabia que encontraria algo. – disse ela vitoriosa. – Vocês estão indo contra os valores e os bons costumes. Com essa sem-vergonhice na frente de todos.

- O que estamos fazendo de mais? – perguntou Harry?

- Estão assim. – disse ela apontando para os dois. – Isso não é permitido.

- O que não é permitido. Abraçar? – perguntou a ruiva. – Nunca vi em lugar nenhum que era proibido, nem mesmo ninguém nunca reclamou.

- As pessoas perderam o respeito. – disse ela.

- Me desculpe, mas não estamos mais na sua época. – disse Harry. – Os namoros evoluíram, e não é mais uma questão de arrumar um casamento. Se nossos pais permitem esse tipo de demonstração de afeto, quem é você para falar algo.

- Eu sou a Assessora Sênior e Amiga pessoal do Ministro. – disse ela sacando a varinha.

- Grandes coisas. Meu irmão é assessor júnior e não fica regulando meu namoro por isso. – disse Gina e só aporrinhar mais a velha sapa, ela da um inocente beijo na bochecha do namorado.

A reação foi instantânea, com Umbrigde apontando a varinha para os dois e começando a dizer um feitiço.

- Eu não faria isso. – disse Tiago do alto da árvore, onde estava abraçado com Cris.

- Caçador, fique fora disso. Quem você pensa que é para me ameaçar. – disse ela.

- Eu não estou de ameaçando, se tivesse você teria uma espada na garganta. Só estou trazendo você a razão. Olhe a sua volta.

Ali estavam Tiago Potter, Lílian, Sirius, Mary, Mel, Tonks, Remo e Minerva. Aliás estavam deste o inicio desfrutando da manhã ensolarada. Assim como todos os outros filhotes de maroto e outros alunos com suas varinhas apontadas para ela.

- Abaixe a sua varinha e saia daqui agora. – disse Minerva. – Seu  comportamento com os alunos serão informadas ao ministro ainda hoje.

 Ela bufando.

- Mais um pouco e ela quebra. – disse Mione.

- Vou entrar em contato com os gêmeos para ver se eles têm alguma ideia. – disse Rony.

Como seus planos não deram resultados, e os aurores e Dumbledore permaneceriam em seus lugares, Umbrigde queria pelo menos levar consigo o caçador.

Não conseguiu descobrir onde ficava o quarto dele, que ela sabia não estar em nenhuma sala comunal. Mas o menino de cabelo azul não permitia que ela o seguisse. Nem mesmo indo atrás de menina Potter ou da irmã dele, ela conseguia algo. Somente becos sem saída ou voltar para onde havia saído.

Mas por sorte, ou assim ela pensou, o encontrou sozinho em um corredor depois do jantar de seu último dia no castelo.

- Um caçador sozinho. – disse ela.

- Um caçador sozinho pode ser mais perigoso que dez. – disse ele em tom neutro.

- Eu poderia ver a sua varinha? – pediu ela com sua vozinha infantil.

- Não. – disse ele virando as costas e saindo.

- Eu insisto. – disse ela.

- Eu nego. – disse ele sem virar. – Eu não reconheço a sua autoridade, logo nem adianta usar a lei contra mim. Segundo, você não é especialista, e uma varinha e um pedaço de madeira seriam a mesma coisa para você.

- Você está impedindo uma funcionária do ministério de fazer o seu trabalho. – disse ela demonstrando seu ódio por ele. – Assim serei obrigada a relatar isso e pedir a sua expulsão do colégio e deportação do país.

- O ministro deve ter esquecido de mencionar para você nosso encontro. – disse ele calmamente. – Eu estou aqui em missão diplomática pelo governo brasileiro. Logo sigo leis diferentes e não respondo a ninguém do seu país. Você não tem o poder de me expulsar de lugar nenhum, ainda mais de um lugar que você não tem controle. Passar bem.

Ela ainda não se conformava em perder e sacou a varinha desta vez com o intuito de usá-la.

- IMPERIUS. – bradou ela.

Tiago que já esperava por algo assim deu uma volta no corpo desviando do feitiço e arrancando a varinha das mãos dela.

- Dolores. Você está expulsa do castelo por atacar um aluno com uma maldição imperdoável. – disse Dumbledore. – Você será escoltada até seu quarto onde deverá recolher suas coisas e se dirigir para fora da propriedade. Rufus será alertado disso, assim como os aurores.

- Isso não ficará assim. – disse ela. – Eu ainda te pegarei caçador.

- Tema pelo dia em que nos encontraremos de novo. – disse Tiago. – Ai você entenderá a minha primeira afirmação.


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