Harry Potter Mudando A História escrita por Mago Merlin


Capítulo 29
Primeira Tarefa.




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Capítulo 29 – Primeira Tarefa.

- Tiago, venha comigo. Está acontecendo uma confusão aqui perto. – disse Minerva. – Acredito que pelo menos um Filhote de Maroto está envolvido.

- Então vamos. Pois acho que o envolvido é o Harry, como sempre. – disse o auror.

Os dois correram para lá e encontraram vários alunos em volta olhando. Mas que ao verem os dois, se afastaram.

-Harry Tiago Potter. – Berrou a professora ao ver que na frente dele tinha alguns animais, dentre eles uma cobra, uma tartaruga e uma doninha que o moreno com a varinha fazia ficar indo de cima para baixo.

 - Oi, tia Mimi. – disse ele com um sorriso maroto no rosto. – não tome medidas precipitadas, antes escute o que os envolvidos têm a dizer em sua defesa.

- Envolvidos? – perguntou ela.

Harry apontou para seu lado, onde Rony, Tony, Fernanda e Flávia tinham varinhas apontadas para os animais. E depois para os próprios animais.

- Quem são eles? – perguntou Tiago tentando parecer sério.

- Não perguntei o nome, mas a doninha é o Malfoy e outros aí são os seus capangas. – disse o moreno.

- São alunos? – perguntou Minerva brava. – Vocês estão...

- Mimi, escute antes. – disse Tiago.

- O Que aconteceu aqui? 

- Eu estava voltando da cozinha, a Mione e o Tony da biblioteca e as Meninas... isso não interessa. Bom nos encontramos e íamos juntos para a torre. Quando esse bando de sonserino apareceu na nossa frente. O Malfoy disse que teria a sua vingança pelo que eu fiz a ele, não me lembro de ter feito nada a ele esse ano. Ano passado eu fiz ele passar vergonha no jogo de quadribol, mas acho que não é isso, Vai ter que perguntar para ele. Bom, ele é seus colegas acharam que poderiam nos enfeitiçar sem que nós nos defendêssemos. Portanto decidimos usar nosso conhecimento em Transfiguração, assim treinarmos para nossos NOMs e transformamos todos em lindos animais. Gostou?

- Não, não gostei, apesar de serem transfigurações perfeitas, não é assim que devemos lidar com isso. Todos serão punidos. Vocês cinco perderam quinze pontos cada um, e ficaram em detenção por um dia. Separados. Agora podem ir. – disse a professora. – Eu os farei voltar ao normal, e punirei a todos.

Tiago escoltou todos até metade do caminho restante até a torre. Mas chegando perto de sua sala puxou Harry com ele.

- Harry Tiago Potter. Pode ir se explicando. – disse Tiago com raiva, ao terminar de enfeitiçar a sala. – Já não falei para que você não usasse seus poderes na escola desta forma. Transformar uma turma da Sonserina em animais na frente de todos, quero que você saiba que o castigo que a Tia Mimi te aplicou é pequeno com relação ao que eu vou fazer. Espera só a sua mãe saber disso.

- Pai, você tá concluindo sem saber os fatos. – disse Harry calmamente. – Eu não usei meus poderes “diferentes” naqueles idiotas. Eu usei um feitiço do segundo ano de Transfiguração, mas sou responsável apenas pelo Malfoy. Os outros marcianos falsificados foram obra dos outros FM, que gostaram da ideia.

- Então você não se revelou para todos.

-Não. Se bem que a Mimi vai ter dificuldade de transformar o Malfeito de volta ao que ele era antes. Já que eu dei uma boa melhorada nele.

- Você sabe os motivos deles?

- E os verdinhos precisam motivo para arrumar confusão e apanhar.

- Pode ir.- disse Tiago com um sorriso orgulhoso.

Harry seguiu seu caminho tranquilamente. Entrou rapidamente na sala comunal, procurando os amigos, que ele sabia que todos já estavam reunidos.

- Harry Tiago Potter.

- Hoje é o dia de receber bronca. Acho que vou procurar a mamãe para facilitar as coisas para ela. – disse ele ao ver a irmã vindo brava para seu lado.

- Como você ousa transformar aqueles idiotas e nem me chamar para ver.

- Me desculpa, mas eles não esperariam você chegar, teriam saído correndo. Você não sabe aparatar ainda.

- “Isso é culpa sua.” – disse ela mentalmente.

-“Depois da Tarefa eu te ensino.”

- OBA!!!- disse a ruiva pulando de felicidade.

- Ainda descubro como eles conversam sem falar nada. – disse Tony.

Hogsmeade parecia mais cheia naquele dia. Além dos alunos de Hogwarts, e dos que vieram das outras escolas, havia mais pessoas ali neste fim de semana. Alguns vendedores ambulantes, curiosos e jornalistas. A primeira tarefa do Tribruxo seria realizada na terça.

- Harry, você sabe que eu odeio quando você anda com essa capa. – disse Hermione. – Fica parecendo que eu estou falando sozinha. E nunca sei se você está mesmo ai.

- Não reclama Mione, você só precisa fingir que está conversando com os outros. O Rony nunca reclamou. – disse Harry. – E podia ser pior, você poderia estar sozinha comigo.

- Ninguém mais liga pra você. Pode sair daí. – disse o ruivo citado.

- Não. – disse ele. – Olhem para trás.

- Mas até aqui essa mulher te segue. – disse Tony.

- Isso mesmo, ela ainda não desistiu da entrevista. Meu pai falou que ela já tentou pedir para o ministro me obrigar a falar com ela, mas ele tem medo do papai e então nada feito.

- Acho melhor que a gente saia daqui. – disse Hermione. – Ela pode tentar algo conosco. Eu também não quero falar com ela.

- Vamos para o Três Vassouras. As meninas estão lá. – disse Harry.

Os amigos nem tentaram imaginar como ele sabia disso. Mas não iam duvidar, ele sempre acertava essas previsões e sabia onde a irmã estava em cada momento. Seguiram para o pub, conversando, tentando evitar chamar atenção.

No pub, que também estava lotado, encontraram com as meninas sentadas no fundo do salão, em uma mesa que acomodaria a todos e permitiria que Harry ficasse ali sem que ninguém esbarrasse nele.

- Oi meninas. – disse Hermione se aproximando. – Podemos nos sentar aqui. Não tem outra mesa.

- Claro, Mi. Sentem se. – disse Flávia. – A mesa cabe a todos nós.

- Obrigado. – respondeu Tony com um sorriso.

- Mas cadê o Harry? – perguntou Gina. – Ele não vinha com vocês?

- Estou ao seu lado. – disse ele no ouvido dela, puxando a cadeira para se sentar, tentando não fazer barulho.

- Me esqueci da sua capa. – disse a ruiva tentando disfarçar o arrepio que sentiu, por isso nem olhou para o lado.

A cadeira que Harry agora ocupava estava posicionada de costas para a parede entre as duas ruivas, mas quando os outros se sentaram as duas tiveram que se aproximar ficando coladas ao moreno, que teve seus movimentos limitados para não chamar a atenção ou sair de debaixo da capa.

- Então foi por isso que você quis vir para essa mesa, Cris. – disse Fernanda.

- Claro, Nanda. – respondeu a ruiva. – Sei que eles adoram vir aqui, e como isso está lotado não teriam lugar pra ficar, ainda mais com o Harry debaixo da capa.

- Agora que o grupo está completo, vocês farão o pedido? – perguntou Madame Rosmeta.

- Sim. Queremos oito canecas de cerveja amanteigada. – disse Rony.

- Claro. – disse ela anotando os pedidos, depois saiu falando sozinha. – Meu pai sempre reclamava que às vezes os marotos pediam mais cerveja do que eles tinham de pessoas na mesa. Parece que os filhos deles estão no mesmo caminho.

Um tempo depois, a porta do bar se abre e entra Hagrid. Que para um pouco para procurar alguém e avista o grupo. E anda até eles.

- Oi meninos e meninas. – disse o professor de TCM.

- Oi Hagrid. – responderam todos.

- Eu vim aqui, pois preciso dar um recado para o Harry. – disse ele. – Tiago me disse para falar com você Cris.

- Pode falar. – disse ela.

O gigante se abaixou com se você falar somente com ela, mas não tirava os olhos da cadeira vazia. Não era segredo dentro da ordem que os Potter tinham uma capa de invisibilidade e que essa estava disponível para Harry.

- Quero que me encontre na minha cabana, hoje a meia noite. – disse ele. – Que leve a capa.

- Mas Hagrid. Você sabe que ninguém pode sair a essa hora. Principalmente um que é vigiado por causa do torneio. – argumentou Mione.

- Não se preocupe com isso, Mione. Ele é um Potter, portanto não é pego quando realmente não quer. – disse ele. – Agora eu tenho que ir, tenho que arrumar umas coisa para a primeira tarefa.

O gigante saiu do bar, mas foi logo interceptado pela Rita, mas a dispensou sem cerimônia.

- Você acha seguro? – perguntou Gina.

- Não se preocupe, Ruiva. Nada vai me acontecer. – disse Harry apertando a mão dela.

Harry ficou na sala comunal esperando dar a hora para que ele pudesse ir até a cabana do Hagrid. Rony, Hermione e Cris ficaram fazendo companhia para ele, assim ninguém suspeitaria de nada.

A ruiva aproveitou que o irmão não ia fazer nada e fazia seus deveres, adiantando para não deixar nada para próximo da tarefa e poder ajudar o irmão, pelo menos o acalmando. Os outros dois só conversavam mesmo.

- Está na hora. – disse Harry cobrindo o corpo com a capa, deixando a cabeça para fora.- Não acho que vocês devam me esperar. Não sei o que o Hagrid quer me mostrar.

- Tudo bem. Eu já acabei mesmo. – disse Cris dando um beijo no irmão.

- Amanhã você vai contar tudo pra gente. – disse Hermione.

- Pode deixar. – disse ele cobrindo a cabeça.

Harry passou pelo quadro da Agnes só para disfarçar e logo aparatou na porta da cabana do amigo. Bateu e esperou.

- Harry espere ai que eu já estou indo. – disse o gigante.

Dali Harry tinha uma visão boa tanto do navio quanto da carruagem usada pelas outras escolas.

O professor logo saiu da cabana e Harry se espantou com o que viu, Hagrid estava com um terno mostarda e com os cabelos em uma tentativa de penteado, deixando o moreno confuso.

- Hagrid para onde vamos? – perguntou o menino.

- Espera um pouco ai, que logo vai saber, até lá fique em silêncio.

Hagrid conduziu Harry até a carruagem francesa e bateu na porta. Madame Maxime surgiu parecendo feliz.

- Oi, Hagrid. – disse a diretora.

- Boa Noite, Olímpia. Pronta?

- Sim. – respondeu ela aceitando o branco esticado dele.

Harry não acreditava que iria ser uma vela invisível para os dois.

- Hagrid, não é perigoso vir aqui? – perguntou a francesa.

- Não, para nós. Mas o que eu quero te mostrar está ali, não muito longe. Você vai gostar muito.

Os três entraram na Floresta e andaram até uma clareira, onde havia algo que Harry nunca esperaria encontrar ali. Dragões.

- Não são lindos? – perguntou Hagrid.

- Sim, uma maravilha. – disse Madame Maxime.

- Hagrid, o que você está fazendo aqui? Ainda mais com ela, que pode contar para a campeã. – disse Carlinhos indo ao encontro do casal.

- Eu não podia ficar com essas belezinhas só para mim. Ela não contará nada.

- Tudo bem. – disse o ruivo ainda desconfiado.

- Mas que dragões temos aqui? – perguntou o professor.

- O vermelho é um Meteoro Chinês, o azul um Focinho-Curto Sueco, o verde e um Verde Gaulês, mas eu não tenho vontade de estar no lugar deste aqui. – disse Carlinhos apontado para um negro que estava bem perto deles.

- Por quê? – perguntou Olímpia.

- Este é um Rabo-Córneo-Húngaro. Eu já vi essa espécime lançar um jato de fogo a quinze metros.

- Mas o que eles vão ter que fazer? Lutar com eles? – disse preocupado Hagrid.

- Não, eles terão apenas que passar por eles. – respondeu o tratador. – Só não entendi o porquê que pediram para trazer fêmeas em época de nidação.

Agora era possível ver que outros tratadores ajeitavam ovos nos dragões adormecidos.

Harry saiu quando o irmão do amigo começou a falar sobre o trabalho que deu trazer os dragões para lá e que eles tinha acabado de retirar o feitiço que tinha sido usado para adormecê-las.

Estava tão distraído imaginando o que ele poderia fazer, que não se lembrou de aparatar. Voltou caminhando para o castelo. No meio do caminho esbarrou em alguém, caindo no chão. Era Karkaroff.

O Diretor ficou procurando em que bateu, enquanto Harry permaneceu no chão, já que estava fora do alcance dele. Karkaroff desistiu de procurar e voltou a andar furtivamente para onde Harry tinha acabado de sair. Mais um campeão sabendo sobre os dragões.

Não querendo mais surpresas, ele aparatou diretamente nas escadas que levam para seu dormitório. E correu para sua cama. Ele precisava falar com alguém que o compreenderia, e quem melhor que ele mesmo.

Deitou em sua cama, enfeitiçou as cortinas e pegou O Livro.

- Guinho. – chamou.

- Oi, Harry. Vejo que já conversou com a Mel.

- Sim, ela parecia não saber nada sobre eu ser você, mas deu para perceber que é verdade. Bom ela agora sabe. – disse Harry. – Mas não foi pra isso que eu to aqui. Dragões.

- Primeira Prova.

- Isso também aconteceu com você? Então nada será muito diferente.

- Espero que só o final, mas deixa isso para quando acontecer. A primeira coisa que eu tenho para te falar é CALMA. Não é o fim do mundo. Infelizmente você terá que pensar em como fazer sem minha ajuda, mas posso te falar que você se sairá bem independentemente do que fizer, e lembre-se do que o Carlinhos falou.

- Vou tentar. Amanhã eu terei uma reunião com os Filhotes de Marotos e pensaremos em algo.

- Isso é uma boa, mas cuidado com o que você vai falar perto das outras pessoas. Eles podem usar tudo contra você.

- Pode deixar que eu tomo cuidado.

Fazia uma hora que eles estavam ali na biblioteca procurando algo para ajudar Harry.

- Não aguento mais. – disse Fernanda. – Não conseguimos achar nada.

- Acho que estamos pensando pelo lado errado. – disse Flávia.

Ao contrário dos gêmeos Weasley, as gêmeas Black têm personalidades diferentes, porém parecidas.

- O que mesmo que o Carlinhos disse, Harry. – perguntou Gina.

- Que teríamos que passar pelos dragões. – disse ele se lembrando do que o ruivo disse e o que o Guinho tinha lhe falado.

- Então temos que parar de olhar para o dragão e ver o Harry. – disse Hermione.

- Como faremos isso. – disse Rony olhando de lado para o amigo.

- Vendo no que ele é bom. – disse Tony.

Harry ainda estava pensando, como ele faria isso sem revelar os segredos da família. Aliás como a sua mãe ainda não tinha dado um ataque. Será que não contaram para ela. Com certeza seu pai sabia, ele era um dos aurores responsáveis, todos os aurores eram conhecidos. Ela tinha dado um ataque quando ficou sabendo que ele tinha sido escolhido como apanhador em seu primeiro ano.

- Já sei. – disse o menino. – Eu vou voando.

- Não entendi. – disse Rony.

- O dragão e muito pesado e lento para me perseguir em uma vassoura.

- Isso mesmo. – disse Tony.

- Você encima daquela belezinha que você ganhou do seu pai ano passado e imbatível. – disse Gina corando.

- Mas você não pode levar a vassoura. Disseram que era só a varinha. – disse Hermione.

Harry puxou a varinha e convocou o livro que estava na mão da morena.

- Mas não disseram que eu podia convocar o que era preciso. - ele pensou que Guinho não podia ajudar falando como fazer, mas não impedia de ajudar a ajustar os detalhes.

Ficaram mais algum tempo discutindo o assunto, com Harry ouvindo as sugestões do que fazer.

Na terça pela manhã, Harry foi até a enfermaria ver a sua mãe. Ela não tinha aparecido para o café, e ele ficou preocupado quando viu a cara do pai. Poderia ter usado a conexão mental, mas preferiu ver com seus próprios olhos a mãe.

- Mãe. – disse ele ao entrar na enfermaria. - Mãe, você está aqui que eu posso sentir.

- Aqui. – disse uma voz chorosa.

Ela estava na sala especial que ele já havia ficado várias vezes. Encontrou sua mãe chorando.

- Mãe. O que aconteceu? – perguntou ele.

- Nada, meu anjo. Nada.

- Sabe, e feio mentir para o filho. – disse ele a abraçando. – Você não está assim porque eu vou enfrentar um dragão, certo?

- Harry. – disse ela retribuindo o abraço e chorando mais ainda.

- É, isso responde a minha pergunta. Calma mãe. Não é o fim do mundo. Eles não fariam algo que não tivesse mais chance de sobrevivência do que de morte. E eu estou preparado.

- Você já sabia. Como? – perguntou ela desconfiada.

- Não briga com ele, ele fez na melhor das intenções. Você sabe como ele é, com algumas coisas ele é muito inocente.

- O que seu pai aprontou desta vez.

- Não foi ele, desta vez. – disse o moreno abrindo um sorriso. – Foi o Hagrid. Acho que ele queria me mostrar os dragões, sabe com ele gosta deles. Acabou arrumando um encontro com a Madame Maxime e nos levou para onde eles estão os guardando, para nenhum aluno enxerido os ache. Na volta acabei esbarrando no Karkaroff.

- Então só o Diggory não sabe.

- Não, ele sabe, contei para ele. Não achei justo, todos os outros saberem e ele não.

- Estou muito orgulhosa de você. – disse a ruiva. – E o que você vai fazer.

- Isso é surpresa. – disse ele com um sorriso maroto.

- Você deveria se parece menos com seu pai. Tenho medo quando vocês dois se juntam.

Os campeões já estavam em uma tendo reservada próxima ao local onde iria acontecer a tarefa. Cedrico estava andando de um lado para outro, um pouco esverdeado. Vitor estava sem pé em um canto, mas estava mais pálido que o habitual. Fleur estava sentada no meio da tenda, parecia que ela tinha perdido o brilho. E Harry estava deitado em um canto conversando com a irmã, pela mente.

O Sr Crouch e Amélia Bones entraram na tenda.

- Enquanto esperamos que todos se posicionem nas arquibancadas, explicaremos o que vocês terão que fazer. – Disse Bartolomeu. - Vocês enfrentaram hoje uma criatura mágica. Mas o objetivo de vocês e pegar um ovo dourado. Vocês sortearam agora, quem enfrentaram e a ordem que isso ocorrerá. Primeiro as damas.

Fleur retirou do pote a miniatura do dragão que ia enfrentar, era o Verde Gaulês, com o número 2 pendurado no pescoço.

- A Srta Delacour enfrentará o Verde Gaulês. – disse Amélia anotando em um pergaminho.

Pela reação de todos, Harry percebeu que estava certo ao achar que os outros diretores iriam falar sobre isso aos seus campeões e retirou um pouco o peso de ter visto e avisado ao colega de escola.

- Sua vez, Sr Krum. – disse Crouch.

Vitor retirou o Meteoro Chinês com o número 3. Cedrico foi logo depois e retirou o Focinho-Curto, e seria o primeiro. Harry já sabia o que o esperava e pegou a miniatura do Rabo-Córneo.

- O Sr Potter fechará a tarefa. – disse Amélia. – Sr Diggory se prepare que logo iniciaremos.

Os campeões foram entrando na arena e de dentro da tenda só era possível escutar um pouco da narração, não dando para entender o que estava realmente acontecendo, e a reação da torcida.

Quando Fleur ia sair, recebeu de Harry um desejo de boa sorte, que foi retribuída com um beijo na bochecha.

Logo era a vez de Harry. Ele respirou fundo e bloqueou seus pensamentos, ele precisava de concentração. Um dragão era infinitamente mais perigoso que o time da Sonserina.

Quando ele entrou na arena, puderam ver que ele fazia jus ao apelido de Cavaleiro do Apocalipse que já começava a voltar a circular entre os professores, principalmente entre aqueles que deram aula para os originais, mas desta vez apenas para ele. Ele entrou confiante, com um andar predatório e exalando poder.

Quando autorizado, Harry se posicionou de frente para o dragão negro. Levantou sua varinha e bradou:

- ACCIO FIREBOLT.

Muitos começaram a rir quando aparentemente nada aconteceu. Mas quando o som de algo cortando os céus foi ouvido se viraram para ver o que era. Um borrão passou por toda a extensão da arquibancada e parou na frente de Harry. Era sua vassoura. Com um movimento rápido ele já estava a vários metros de altura.

Chamou a atenção do dragão para ele chegando bem perto, e quase recebendo uma labareda, desviando na hora.

- Bom agora que você sabe que eu estou aqui, vamos brincar um pouco. – disse Harry.

Ele começou a voar em círculos em volta do dragão. Sua velocidade foi aumentando aos poucos e logo ele parecia apenas um borrão vermelho no céu.

O Dragão continuou a seguir o movimento dele. Mas a velocidade foi aumentando a tal ponto que era visto um circulo vermelho perfeito em volta da cabeça do dragão, que ficou confuso.

Harry se aproveitou disso e quando estava às costas do réptil, ele desceu passou por debaixo das pernas e capturou o ovo. Foram poucos os que viram o movimento do moreno. Logo ele estava flutuando fora da proteção colocada com o ovo na mão. Sorrindo para sua família. O circulo vermelho ainda ficou um tempo no céu depois desapareceu.


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