Elas estavam de frente para dois enormes Grifos reais, e pelo que parecia a transformação para Leão Ancestral tinha começado nos dois, já que apresentavam dentes de sabre.

Os animais começaram a circundar as ruivas com movimentos curtos e sempre dando a impressão que iriam dar um bote.

Analisando bem os dois as meninas perceberam que eles tinham olhos de cor diferentes, um tinha olhos castanhos esverdeados e os do outro eram verdes. Eram os dois Potter fujões.

- Tiago, me desculpe. –disseram as duas olhando para seus respectivos namorados.

Os dois pararam de circular as duas e pararam de frente para elas, e num movimento brusco deram o bote.

As duas gritaram e fecharam o olho esperando o choque, mas sentiram que foram abraçados por braços humanos.

- Vocês realmente acharam que íamos machucar vocês. – Disse Pontas.

- Deviam conhecer mais a gente. – disse Fenrir.

- Seus bobos. – disseram as duas.

- Mas o que vocês estão fazendo aqui? – perguntou Lilian. – Além de fugir de nos duas.

- Queríamos deixar vocês pensando no que falaram, e esfriar um pouco a cabeça. Depois decidimos nos transformar para comparar a diferença entre os dois grifos, mas parece que não temos muitas, de novo. – disse Tiago.

- Estamos de bem, né? – perguntou Gina.

- Claro, se vocês correram, ou melhor voaram atrás de nós quer dizer que se arrependeram. – disse Guinho.

Eles ficaram ali algum tempo jogando conversa fora e olhando para a paisagem. Até que Gina percebeu algo que não tinha reparado ainda.

- Guinho, por que você trata o Dumbledore tão mau aqui neste tempo.

- Aquele velho sacana, você quer dizer. Ele sabe que os Potter são poderosos, ele teve diversas gerações deles aqui na escola, e cada uma parecia ser mais poderosa que a outra. Ele tentou inibir os seus poderes Pontas, mas acho que não conseguiu por ter começado tarde, somente quando você veio para escola e já tinha seus poderes desenvolvidos o suficiente para impedir os ataques do diretor. Mas comigo ele começou logo depois que me deixou na casa da Tia Petúnia. Ele criou um pó que misturado na comida diminuía o poder das pessoas. Ele usou muito comigo, principalmente depois da profecia. Ele teve medo, mais medo do que tinha de Voldemort. Já que eu poderia vencê-lo. Então ele tinha que me controlar. Não permitiu que eu desenvolvesse meus poderes direito. Ele mandava o pó para a Tia Petúnia colocar em minha comida e depois fazia isso com toda a comida que era servida na mesa da Grifinória, ele chegou a tentar empurrar isso para sua mãe , Gi.

- Nossa. – disse a ruivinha.

- Ele tentou aumentar mais ainda a rivalidade entre as casas para evitar que eu comesse em outra mesa. Foi ele quem informou, de forma anônima que a Marieta estava na AD e que sua mãe trabalhava no ministério. Fazendo a bruxa ameaçá-la. Sabendo que assim destruiria meu relacionamento com a Cho. E não adianta fazer essa cara, que se não fosse isso seria outra coisa. Ela tinha um ciúme enorme da Mione, imagina se eu dissesse que ia passar as férias na sua casa. Ela teria me proibido de ir.

- Sei. – disse ela ainda desconfiada. Mas qualquer dúvida foi retirada com um beijo apaixonado dado pelo maroto.

- Bom, deixando meus relacionamentos passados no passado. Eu sentia que tinha mais poder quando estava na sua casa e ficava sem comer a comida ‘batizada’. Acho que por isso que ele gostava que eu passasse os feriados na escola. Mas depois que eu fugi, e passei a me alimentar com o que desse, vi que meus poderes eram grandes e se desenvolveram rapidamente.

- Se ele usa isso com o Tiago também, como você pode ter desenvolvido seus poderes aqui? – perguntou Lilian.

- Fácil, qual foi a primeira coisa que eu fiz quando cheguei aqui? – perguntou Guinho. – Isso mesmo, fui para a cozinha. Lá eu convenci aos elfos que aquele ‘tempero’ ia me fazer mal, mas não ia atrapalhar o sabor dos alimentos e que ninguém ia perceber.

- Como você soube disso? – perguntou Tiago.

- No meu exílio eu consegui muitas informações sobre a vida dele. Além de conhecer pessoalmente três elfos que trabalhavam nas cozinhas.

- Isso é histórico. – Gritava Peace. – Potter apanha o Pomo e a Grifinória vence o jogo e o campeonato sem levar nenhum gol. Meus parabéns, principalmente para Tiago Potter, o capitão que conseguiu fazer essa equipe sensacional.

A torcida vermelha estava em festa, era a primeira vez em Hogwarts que um time vencia o campeonato sem tomar gols.

- Essa é provavelmente a primeira e única vez que um pai e filho vencem o campeonato no mesmo ano. – disse Remo para Lilian que estava rouca de tanto gritar, primeiro xingando os batedores que por ventura mandavam algum balaço em direção ao seu namorado ou seu filho e depois pela vitória.

Ti voou para a torcida e puxou Lilian para cima de sua vassoura, colocando a atrás dele. Guinho e Gina já estavam aos beijos no alto do estádio.

Os gestos dos dois marotos fizeram metade da arquibancada suspirar, e a outra rolar os olhos.

Sirius para não ficar de fora pulou ao lado de Mary e logo a beijou. De alguma forma a coleira que ela tinha conjurado para ele apareceu de novo no seu pescoço. Remo suspeitou que isso fosse obra de algum dos Potter.

-Tiago Potter. – Disse Dumbledore com sua voz magicamente aumentada. – Venha receber o troféu em nome de sua equipe.

Todos os dez jogadores seguiram em suas vassouras até a parte onde os professores assistiam os jogos. Tiago, ainda com Lilian na garupa, se adiantou e recebeu o troféu.

Ele ergueu sobre a cabeça para que todos pudessem ver. Fogos de artifícios estouraram neste momento.

- Foi você? – perguntou Gina para Guinho baixinho.

- Sim. Uma pequena homenagem aos seus irmãos. Sabe, eu acho que eles teriam feito isso se ainda estivessem na escola quando você apanhou aquele pomo. – disse ele ao beijá-la. – Vi na mente do George como conjurar.

O clima de felicidade pela vitória da Grifinória na Copa de Quadribol e por consequência uma enorme vantagem na Taça das Casas, logo foi substituída por um clima tenso. Principalmente para os alunos do quinto e sétimos anos. Os exames estavam próximos.

Os marotos estão agora sempre estudando, ou melhor os cavaleiros estavam estudando por que era a única foram de passarem algum tempo com as namoradas.

Guinho e Gina os acompanhavam também, apesar de seus exames não valerem.

Em uma tarde de sábado, em que todos estavam na biblioteca terminando os deveres, Minerva entra a procura dos dois viajantes do tempo.

- Boa tarde, Marotos. – disse ela em um tom menos serio que o normal.

- Boa tarde, Tia Mimi. – responderam os Potter e as ruivas, enquanto os outros responderam apenas ‘Boa Tarde’.

- Gina, Guinho. Eu preciso de dar uma palavrinha com vocês dois. A sós. – disse a professora.

- Claro. – disse o moreno. – Eu estava mesmo querendo uma desculpa para sumir desta biblioteca.

- Tiago Potter. – repreendeu Lilian.

- Foi só uma brincadeirinha. – disseram os dois citados ao mesmo tempo.

- Eu não estava falando com você, Ti. Era com ele. – disse a ruiva para o namorado.

- Então especifica. – respondeu ele, antes de perceber que a professora e seus dois amigos já tinham saído do recinto.

Os três seguiriam até o dormitório da professora. Era mais perto e ninguém conseguiria ouvir nada.

- Chamei vocês aqui para saber sobre os planos de vocês. Se farão os NIEMs. Quando irão voltar para seu tempo. Essas coisas sobre o futuro de vocês.

- Mimi, acho eu que devemos fazer os NIEMs, assim ninguém suspeitará de alguma coisa.

- Como assim, Guinho? – Perguntou Gina antes da professora.

- Nem todos os comensais foram presos. Alguns conseguiram escapar da cadeia. Isso aconteceu da outra vez, lembre-se do Malfoy que conseguiu se safar usando a sua influencia lá dentro e muito dinheiro. E acredito que conseguirá de novo. Eles poderão perceber algo de errado se não cumprirmos as formalidades. Assim terá nosso registro no ministério e ninguém pensará que somos do futuro. Portanto ninguém terá a mesma ideia que eu, e volte ao passado evitando que eu o derrote.

- E quando voltaram? – perguntou Minerva.

- Alguns dias depois do fim do ano letivo. Quero conhecer meus avos maternos e descansar um pouco. Não sei o que nossa intervenção causou no nosso tempo.

-Então seria melhor que vocês voltem para a biblioteca e estudem, ou pelo menos finjam. – disse a professora com uma piscadinha.

Os dois voltaram para a biblioteca e encontraram todos parados olhando para eles.

- Calma gente. Ela só queria saber o que faríamos no futuro. – disse Gina.

- Não entendi. – disse Alice.

- Ela queria saber se faríamos os NIEMs, já que para nós eles não valem.

- E?- perguntou Anna.

- Nós faremos. Apesar do perigo ter passado, ainda temos que nos comportar como alunos, para não levantar suspeitas do nosso passado. Principalmente o fato de eu ser Lorde Gryffindor.

- E quando vocês voltam? – perguntou Lilian preocupada.

- Voltaremos alguns dias depois do fim das aulas. Sabe dar a impressão de que estamos voltando para casa. Se bem que estaremos fazendo isso. Devemos descansar um pouco aqui ainda. Ainda tem algumas pessoas que eu quero conhecer. Seus pais, Lírio.

- Você não quer ficar para o nosso casamento? – perguntou a ruiva.

- Acho melhor não. Seria estranho para todos quando perguntassem o que nos estávamos fazendo ali, quando crescêssemos. E também é melhor diminuir o risco de causarmos mais mudanças no fluxo do tempo. Pode acontecer algo que mude tudo de novo. – disse ele.

- Vejo que ele puxou a sensatez da mãe. – disse Sirius com uma gargalhada.

- Fala mais baixo. – disse Mary. – Quer destruir a vida do seu afilhado?

- Eu não sabia que esses exames eram assim. – disse Gina cansada.

- Você queria o que? Eles têm que ser mais difíceis que o NOM. – disse Sirius, que também estava cansado.

- Ela não fez os NOMs, Almofadinhas. – disse Fenrir. – Passou direto para o sexto ano.

- Como isso foi possível? – perguntou Alice.

- O diretor foi assassinado antes dos exames. Assim todos nós passamos direto para o ano seguinte. – disse Gina sem emoção na voz.

- E mais agora você sabe o que sofremos. Ainda mais com a Hermione no nosso pé. – disse o moreno.

- Devo reconhecer que você e meu irmão são verdadeiros heróis por isso. – disse ela. – Eu não teria aguentado ela no meu ano.

Estavam todos nos jardins aproveitando o fim da tarde.

Hagrid se aproximou deles.

- O diretor quer ver vocês. – disse ele com um sorriso. – Não acho que vocês tenham feito nada que mereça uma bronca do diretor. Certo?

- Não fizemos nada. Aliás, esse ano nem tomamos nenhuma detenção. – disse Tiago.

- Muito impressionante, mas para quem derrotou inúmeros comensais, o que seria meros sonserinos. – disse o meio gigante.

O grupo se encaminhou para a sala do diretor. Mas pararam na frente da gárgula.

- Alguém sabe a senha? – perguntou Remo.

Pontas e Fenrir sacaram, cada um, um mapa do maroto.

- Algodão Doce. – disseram os dois ao mesmo tempo.

- Já disse que vocês são assustadores? – disse Aluado.

- Já disse, mas é legal manter assim. – disseram os dois.

- E melhor você se acostumar, Lilian. Parece que sempre serão assim. – disse Gina.

- Você também. – retrucou ela.

Eles entraram na sala e encontraram um professor surpreso por alguém ter acertado a senha e Frank, que imediatamente se adiantou e beijou a namorada.

- Meus jovens sentem-se. – disse o diretor conjurando cadeiras para todos. – Eu chamei a todos aqui para uma conversa seria. Durante essa guerra, eu formei um grupo secreto de resistência a Voldemort, independente do ministério, apesar de contar com algumas pessoas que lá trabalham. Nós batalhamos contra comensais e tentávamos evitar que a influencia do mau se expandisse. Ela é chamada Ordem da Fênix. Seu principal objetivo era combater Voldemort, com a sua destruição, muitos não veriam motivos para nossa existência. Lorde Gryffindor discorda disso. Acredito eu que seja pelo fato de que os ideais dele ainda existam. Estou contando tudo isso para vocês, pois quero que vocês se juntem a Ordem.

- Por que nós? – perguntou Aluado.

- Vocês combateram os comensais de igual para igual. Sem medo. Eu sei de suas características e habilidade e digo, serão um enorme reforço para o time. Acredito que se não fossem vocês e Lorde Gryffindor o colégio seria tomado por Voldemort, já que grande parte da ordem estava no ataque ao ministério. – disse o diretor, fazendo os alunos pensar.

- “Façam o que acharem melhor.” – disse Fenrir mentalmente para os pais.

Aos poucos todos foram aceitando a proposta. Restando apenas Guinho e Gina.

- Nós recusamos. – disse o moreno. – Você sabe muito bem que temos que voltar para casa.

- Você acha prudente retornar, em sua condição. – disse o diretor.

- Sim, todos já sabem de minha situação aqui, e te digo, isso não impede a minha volta. – disse ele. – As consequências podem ser muito ruins.

- Certo. Não poderei forçar ninguém a isso, mas vocês devem saber que isso é segredo. – disse ele.

- Sabemos bem. – disse Gina, deixando no ar que eles já a conheciam.

- Quando tiver uma reunião eu chamo vocês para poder apresentar os outros membros. – disse o diretor dispensando a todos.

A viagem do expresso foi tranquila, nenhum incidente ocorreu. Melissa passou meio chorosa pela cabine deles, mas foi pelo fato de não, mas vê-los todos os dias. Tiago prometeu visitá-la na escola de vez em quando. Enquanto os outros revalidavam o voto de proteção, o que tranquilizou a menina, junto com o colar que entregaram para ela, a joia era magicamente ligada com as varinhas de cada um, caso ela precisasse eles sentiriam e correriam para ajudá-la.

- Estou ansioso para conhecer seus pais, Meu Lírio. – disse Tiago. – Espero que eles gostem de mim.

- Eles vão adorar você. A pessoa mais difícil de conquistar você já conquistou. Eu. – disse a ruiva beijando o moreno. – Sem contar que eles não podem fazer mais nada contra. Temos o Guinho para comprovar isso.

- É mesmo. Às vezes esqueço deste detalhe. – disse ele.

- Só você mesmo. – disse ela procurando os pais na plataforma. – Meninas vocês viram meus pais?

- Não. Li. – disse Alice. – Você tem certeza de que eles iam te esperar aqui.

- Sim, tenho. Eles me escreveram falando isso. Estranho. Devem ter se atrasado. – disse ela preocupada.

- Melhor aparatarmos na sua casa para ver se esta tudo bem. – disse Remo.

- Concordo. – disse Guinho.

 Assim todos aparataram para um beco perto da casa da menina.

- O carro ainda está ali. – disse a menina desesperada.

- Calma, Lily. Eles devem ter perdido a hora, só isso. – Mary tentou acalmar a ruiva. –Vamos entrar e você verá que nada de errado aconteceu.

- Não. Melhor olharmos antes se está tudo bem. – disse Guinho sacando a varinha e executando um feitiço de localização na casa.

- O que tem de errado. Guinho? – perguntou Gina ao ver a cara fechada do namorado.

- Tem algo bloqueando magia, mas consigo sentir algo, não posso precisar. Acredito que tenham dois comensais em casa, sinto os meus avôs bem, mas acho que o alvo seja você, Lírio. – disse ele.

- Então vamos entrar. – disse Almofadinhas. – estamos em maioria.

-Não é isso que eles querem. Se tornar mártires e ainda causar um dano n’a gente. – disse Harry. - Temos que ter um plano.

- Você tem alguma ideia? – perguntou Anna.

- Sim. Tenho. – respondeu ele, mas antes de poder dizer foi interrompido pelas ruivas.

- Eu não gostei nada disso.

- Mas vocês nem ouviram.

- Você vai fazer um sacrifício que eu te conheço. – disseram as duas de novo.

- Ele é rápido, fácil e limpo. Me deixem terminar de falar antes que vocês me batam. – disse ele se afastando das duas. – Primeiro, Alice, você deve ir atrás do Frank. Ele poderá levar os dois. Lilian, você entra na casa e age normalmente, depois que conseguir ver os atacantes nos avisa e depois eu e o Pontas aparatamos para dentro e os estuporamos.

- Isso pode dar certo. – disse Lilian. – esses idiotas têm mania de falar demais.

- E nós? – disse Almofadinhas.

- Ficam aqui, podem aparecer mais. Depois que tudo tiver limpo, vocês entram. – disse Tiago entendendo o plano do filho.

Gina só fecha a cara e nada fala.

- Foguinho, se nem Voldemort consegui me pegar, não serão esses dois que conseguiram. – disse Fenrir.

- Tenho todo o direito de não gostar. Mas, vai salva os seus avôs. – disse a emburrada.

Depois dos detalhes acertados eles colocaram o plano em ação, mas uma dúvida pairava na cabeça de quem não estava na cabeça do ataque, como Lilian ia avisar para os Potter onde os comensais estavam.

Lilian entra em casa chamando pelos pais, como se estivesse voltando de Hogwarts e não tivesse percebido nada. Foi andando pela casa, até a cozinha. Onde estavam os pais amarrados e amordaçados, mas pareciam bem. Os comensais seguravam facas perto do pescoço dos dois.

- Não se mexa, menina. – disse um dos comensais. – Não quer ver o sangue ruim de sua mãe no chão da cozinha, quer?

- Levante as suas mãos. Não quero que você pegue a sua varinha. – disse o outro. – Boa garota. Você sabe que isso é vingança pelo que fizeram com o Mestre. Acertaremos onde mais dói. Decidimos começar por você. A Sangue- Ru....

Ele não chegou a completar a frase, pois jazia inconsciente no chão, ao lado de seu amigo.

Ricardo e Samanta Evans estavam livres e abraçando a filha.

- Filha como você conseguiu nos soltar sem a sua varinha? – Perguntou Samanta.

- Usei eles. – disse ela apontando para os dois morenos que estavam em pé atrás deles.

- Muito prazer, eu sou Tiago Potter. – disseram os dois ao mesmo tempo.

- Essa Brincadeira não tem graça. – disse ela antes da confusão apossar de seus pais. – Esse com olhos castanhos é meu namorado.  E esse é...

- Eu sou neto de vocês. Vim do futuro com uma missão e aproveitei para visitar vocês. – disse o menino.  – Sim sou filho dos dois. E aquela é minha namorada, também do futuro.

O resto tinha entrado na casa. Gina foi na direção do Guinho e começou a conferir se estava tudo bem com ele.

- Calma, ruiva. Eles nem notaram que estávamos aqui. – disse ele abraçando a ruiva.

Ricardo que tinha fechado a cara quando ouviu os dois Potter, esboçou um sorriso.

- Essa foi uma maneira bem interessante de falar que não adianta não gostar disso. Eles já vieram com o filho, adulto. Esses bruxos são incríveis. – disse ele. – Vocês ainda não o fizeram, né?

-Não, eu só vou nascer daqui a alguns anos, bem depois do casamento. – disse o neto evitando confusões.

Passaram o resto do dia ali, conversando com os pais de Lilian, explicando o que ocorreu em Hogwarts no ano, omitiram algumas partes, principalmente os perigos passados por eles, principalmente Guinho.

Depois de passar alguns dias na casa de Lilian e outros na casa de Tiago, Harry anunciou que eles voltariam para o tempo deles.

- Tem que ser feito em Hogwarts? – perguntou Lilian.

- Sim, espero voltar para o mesmo lugar que sai. Não sei o que aconteceu com o tempo. – disse ele. – Gi, preciso falar com você um instante antes de ir.

Os dois se afastaram e logo o moreno começou a falar.

- Gina, quando voltáramos teremos um problema, as lembranças das duas vidas se misturaram, então ficaremos um pouco desnorteados, não se preocupe e o efeito do tempo. Depois de um tempo saberemos muito bem qual vida e qual. Estou esperando voltar para o mesmo dia.

- Sim, Harry. Mas me diz se nos dois não formos namorados, o que acontecerá?

- Isso nós devemos ver lá, mas tenho certeza que isso não ocorrerá. – ‘Tomei providencia para isso’ pensou. – Acredito que meus pais farão de tudo para nos unir, eles gostam de você, e acho que mamãe, não vai querer outra nora.

Assim todos partiram para Hogsmeade a fim de ir para o castelo.

- Que feitiço você utilizará? – perguntou Gina.

- Um feitiço negro nos trouxe, um feitiço puro deve nos enfiar de volta. – disse ele. – Expectro Patrono.

Da varinha rompeu o cervo, com detalhes dourados.

- Esse é a forma original dele, para os outros eu tenho apenas que pensar em qual animal eu quero, - explicou o moreno esticando a mão para frente mostrando o vira-tempo, enquanto a outra abraçava bem a ruiva, desta vez ele queria chegar no mesmo tempo.

O cervo galopou até o moreno sendo absorvido pela ampulheta. Uma luz branca é emanada do objeto encobrindo os dois.

Finalmente Harry Potter e Gina Weasley retornam para Casa.