Harry Potter Mudando A História escrita por Mago Merlin


Capítulo 20
Consequências




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Capítulo 20 – Consequências

- A culpa é de vocês dois. – disse Gina chorando, para o ex-casal.

- O que aconteceu? – disse Lilian com lágrimas nos olhos, tanto pelas palavras de Tiago, quanto pelo desespero na voz da amiga. – Como podemos ter feito algo?

- Guinho, acorda. – chamou a ruivinha, mas nenhuma resposta. – Me ajudem a levá-lo para a enfermaria.

Tiago ignorando que podia fazer magia ergue o nos braços e constata que algo está errado, ele pesava menos que devia. Gina foi abraçada por Lilian e Alice. Todos seguiram os irmãos para a enfermaria.

- Poppy – gritou Sirius ao abrir a porta para o Tiago entrar. – É uma emergência.

A enfermeira entra, mas não consegue evitar de levar um susto ao ver um moreno carregando outro, e todos os amigos em volta com expressões preocupadas ou desesperadas, como as duas ruivas.

- Pontas coloque ele no quarto isolado. Quero privacidade. – disse Poppy se recuperando do susto. – Alguém pode me falar o que aconteceu?

Todos ficaram espantados, a enfermeira não fazia perguntas. Remo foi o primeiro a se recuperar e se lembrando de que poderia ter algo a ver com a amnésia do Fenrir, e começa a explicar de forma resumida.

- Estes dois ai na cabeceira da cama. – disse apontando para Tiago e Lilian que estavam um de cada lado da cama, enquanto Gina estava sentada ao lado do maroto deitado, olhando para ele. – Começaram a brigar e terminaram, ele simplesmente caiu no chão depois disso.

- O que vocês falaram um para o outro? – exigiu saber a mulher.

- Eles disseram que se odiavam. – disse Anna depois de ver que nenhum dos dois ia falar.

Poppy soltou um suspiro, tentando se controlar para não azarar os dois. Principalmente que seria ela quem teria que cuidar deles mesmo.

- Ele me disse que foi atingido por diversos feitiços durante a batalha, mas nenhum fez efeito que ele percebesse. Porém existem feitiços das trevas que possuem efeito retardado, que agem como doenças que vão debilitando aos poucos até chegar ao estagio final, ou que precisam de uma emoção para ativar, como o ‘ódio’. Infelizmente não tenho condições de saber qual é agora. Preciso examiná-lo antes de ter certeza. Eu preciso que vocês saiam agora. Você não Gina. Ele foi acertado pelo mesmo feitiço que você, segundo ele, você pode ter uma recaída, caso seja efeito dele. Além de precisar que você me diga se tem algo errado com o corpo dele, sei que você o conhece há anos e deve saber melhor que ele as suas cicatrizes.

Aos poucos os amigos foram saindo. Tiago bagunça os cabelos do irmão e Lilian deposita um beijo na sua testa, saindo os dois se consolando sem perceber, se afastando apenas na torre.

Poppy retira a camisa do moreno quando o último sai, mais para trocar a sua roupa que para examinar.

- Em que eu posso ajudar. – disse Gina ainda chorando.

- Ficando calma. A situação é pior que imagina. Ele está sofrendo as consequências de seus atos e você esta arriscada ao mesmo destino. – disse ela preocupando mais a ruiva. – eu sei quem vocês realmente são. Depois da batalha ele voltou aqui e me contou tudo. Mas também não é todo dia que se vê um aluno se tornar um mito bem na sua frente. Ele me disse que ele me devia por tratá-lo bem no futuro.

A enfermeira parou de falar para fazer Harry tomar uma poção contra a dor, mesmo com a mente apagada o corpo sentia a dor.

- Ele está assim, por causa dos pais, como você mesma acusou. Eu sou leglimente, como você acha que eu consigo curar a todos sem fazer nenhuma pergunta, não sou tão boa como Alvo, mas para mim é o suficiente, somente ele conseguia me bloquear, até vocês dois caírem aqui. Depois não sentia nem a mente do seu namorado, e não penetrava na sua, acho que ele levantou uma barreira ao redor de sua mente. Bom, deixa isso para lá. A verdade é que com a separação de Tiago e Lilian, o nosso amigo aqui não conseguirá nascer. Sendo assim ele não poderá voltar no tempo condenando a vocês dois. Assim como a todos, sem a viagem nada disso terá acontecido, exceto o fato que gerou a sua destruição. Fenrir sabe muito sobre viagem no tempo. Ele conseguira te explicar melhor quando acordar.

- Você acha que ele vai acordar?

- Só posso torcer para isso. Senão Você-Sabe-Quem volta e não vai ter mais ninguém para pará-lo. Eu farei o que posso para juntar os dois de novo. – disse determinada a enfermeira. – Mas você tem que ficar aqui enquanto isso não termina, pode ter um piora no quadro geral antes de melhorar, como em uma gripe comum.

Já fazia uma semana que Tiago e Lilian terminaram. Lilian estava triste por causa da suposta traição e Tiago pela falta de confiança. Mas também fazia uma semana que Guinho estava desacordado, com Gina ao seu lado. Isto deixava a torre da Grifinória na maior melancolia. Era justamente lá onde estavam os marotos restantes e as meninas com exceção da Lilian, que saiu dizendo que tinha ido fazer a ronda, mas tinha visitado o casal na enfermaria sem a chance de esbarrar com um dos marotos.

Mas ela voltou para a torre aparentando alegria, diferente da forma com que voltava nos últimos dias e se dirigiu para as amigas que estava em uma mesa estudando.

- Alguma boa noticia? – perguntou Mary ao ver a cara da amiga.

- Estou namorando com Willian Spencer, aquele da Lufa-lufa. – respondeu a ruiva de forma que os marotos que estavam mais afastados jogando Snap Explosivo pudessem ouvir. – vocês não sabem com é maravilhoso ter alguém que te ame, que te respeite. E não sabem com sexo é bom, a melhor coisa do mundo.

Ela sabia que Tiago tinha escutando, depois que as cartas que os garotos seguravam explodiram na cara deles. Ficou com um sorrisinho maior quando viu isso. Além da cara de surpresa das amigas.

Tiago nem percebeu que tinha explodido as cartas, simplesmente não acreditava nisso. Ele sabia que a ruiva queria que sua primeira vez fosse inesquecível, mas fora do castelo. E o pior não foi com ele, agora sim ele acreditava que a ruiva nunca o amou, mas simplesmente ficou com ele para se livrar de suas investidas. Ele levantou e saiu, principalmente porque sabia que não conseguiria controlar mais os seus poderes. Infelizmente não foi bem sucedido, no ‘longo’ caminho até o retrato ele fez com que todas as luzes da sala se extinguissem e destruiu todos os vidros ali presentes, sorte que todos se transformaram em poeira, pois caso contrário poderia ferir muitos alunos.

Remo e Sirius saíram atrás do moreno para tentar evitar uma tragédia.

As meninas ficaram espantadas e com medo do que poderia acontecer. Mas nenhuma delas superou Lilian, que agora temia pela vida de um inocente e com certeza absoluta de que tinha exagerado no ‘olho por olho’. Mas uma pontada em seu coração dizia que a situação era pior que imaginava e que afetava mais pessoas.

Na enfermaria Gina ainda cuidava do namorado que não dava sinais de melhora. Quando de repente um frio passou pela sua espinha dizendo que algo de ruim estava acontecendo. Se fosse com Harry ele saberia muito bem o que estava acontecendo, esse poder de adivinhação do moreno era impressionante e totalmente incontrolável.

 Foi quando ela sentiu uma enorme dor no corpo, mas ela sabia que aquilo não era nada comparado com o que Guinho estava sentindo naquele momento.

O maroto berrava e se debatia, de forma muito pior do que ela se lembra de ter acontecido com ele ou qualquer outra pessoa, nem mesmo aquelas que ela viu sendo torturadas com a Cruciatus no ano que ela foi sozinha para Hogwarts.

Era como se a alma dele estivesse sendo arrancada do corpo. Madame Pomfrey logo apareceu com duas porções na mão.

- Tome essa poção, aliviará a dor. – disse para a ruiva entregando para a ruiva. – Vamos vou precisar de ajuda para dar essa para o Guinho.

Ela logo obedeceu.

- Poppy como você soube? Essa sala não tem um isolamento acústico? – perguntou a menina.

- Sim tem, um dos mais fortes, o último foi posto por ele. – disse a enfermeira apontando para o menino que ainda gritava. – mas esses gritos fariam um morto ressuscitar e depois morrer de novo.

Finalmente a poção foi administrada e pouco depois a intensidade dos gritos foi diminuindo, até parar e Guinho parar de se debater.

- Eu ainda mato aqueles dois por isso. – disse a enfermeira com pena de um de seus poucos amigos entre os alunos.

Na noite seguinte, quando Lilian foi à enfermaria para sua visita diária sozinha foi recebida por uma Gina brava, pois ainda estava com dor e Harry tinha que ser constantemente drogado para não sentir também.

 - Pode ir falando o que aconteceu ontem.

- Calma, me diz antes como ele está. – disse Lilian tentando ordenar seus pensamentos ao ver o menino pior do estava na noite anterior.

- Ele está morrendo de dor, literalmente. Está dopado, mesmo inconsciente ele está gritando de dor. – respondeu Gina irritada.

- Bom ontem depois que saí daqui eu fui para a torre e acabei falando que estava namorando e que tinha transado. – disse ela baixinho, mas a outra ruiva escutou.

- O que? Você bebeu, foi? Destruiu qualquer chance que tinha de ser feliz. Me diz quem é o homem morto.

- Willian Spencer. – disse a monitora.

Gina nem perguntou como reagiu Tiago, ela podia imaginar como seria a reação do Guinho se isso acontecesse com eles. E também sentiu uma onda de poder ontem de noite, era a reação do moreno.

- Você foi muito baixa para se vingar, transando com o primeiro que passou. – disse Gina com raiva, ela tinha destruído a vida de Harry.

- Não, você me entendeu errado. Eu nem cheguei perto dele. Muito menos fazer isso ai que você está pensando. – disse Lilian precisando desabafar com alguém.

- Então você só colocou o pescoço do menino a prêmio, com os caçadores sendo Tiago com seus cães de caça em tamanho família. Eu esperava mais de você. Fez exatamente o que as meninas sem um pingo de vergonha fazem, ficam falando que transaram com os populares, para ver se assim ficam populares. Você foi baixa. Isso é típico de sonserinos.

Naquele instante, Madame Pomfrey entra no quarto e entrega a poção de Gina que não a bebe na frente da amiga, e pede ajuda para dar a do moreno. Lilian começa a sair, quando a enfermeira passa correndo por ela e parece atender uma pessoa. Lilian escuta uma voz que a faz ter péssimas lembranças.

- Eu estou me sentindo meio enjoada, principalmente pela manhã, o cheiro de comida às vezes me da ânsia. Tenho uma mudança de humor grande, às vezes estou triste, às vezes tenho vontade de chorar. Tenho desejos estranhos, quase o tempo todo.

- Estes sintomas são clássicos de gravidez. – disse a enfermeira, verbalizando os pensamentos de Lilian, o que a deixou triste, pois o filho seria de Tiago e conhecendo o moreno, ele assumiria o filho e se casaria com a menina.

- Impossível. Isso é impossível. – disse a menina desesperada.

- Na sua idade essas coisas acontecem, principalmente quando não se toma cuidado ou ele é falho. – disse a enfermeira de forma a consolar a menina. – mas para ter certeza devemos fazer um teste.

- Não será necessário. Eu sei como uma mulher pode ficar grávida. Mas eu ainda sou virgem, e nunca tive mais que amassos comportados, sempre com toda a roupa. – disse a corvinal envergonhada.

- Bom, se eliminamos gravidez, pode ser uma virose. Tenho uma poção para isso. – disse a enfermeira pegando um frasco entre muitos no seu armário. – tome tudo, se amanhã continuar os sintomas me procure na hora do almoço.

Então ela mentiu, pensou Lilian, e nem deu a chance para o moreno explicar. Agora ele entendia os sentimentos que viu na cara do maroto no dia anterior, era mágoa pela falta de confiança, além da decepção e do amor ferido. Ela precisava encontrar urgente com o Tiago.

Mas antes que pudesse sair ela esbarra em Willian Spencer, com a cara destruída. E ficou com pena do menino.

- O que aconteceu? – perguntou Lilian.

- Foi Tiago Potter. – disse o menino rapidamente sendo cortado pela monitora.

- Eu mato ele.

- Não faz isso. – disse o menino. – na verdade a culpa foi minha, eu saí correndo quando o vi. Sabia que tem alguém espalhando pelo castelo que nós dois transamos? Bom deixa isso para lá, obviamente ele escutou e estava me procurando. Quando o vi com aqueles olhos bestiais, como quando ele estava lutando com os comensais. Eu tive medo. E tentei fugir, mas esqueci que a escada na minha frente tem um degrau falso. Então cai com tudo de cara. Potter foi que me ajudou e me trouxe até aqui, mas fui logo falando que não tinha nada com você. Vi que ele acreditou em mim, mas seu olhar ainda era perigoso. Será que agora posso me curar. Ta doendo.

Lilian saiu correndo atrás do Tiago, que não devia estar longe. Ela precisava pela sua vida e felicidade encontrar com o maroto.

A enfermeira curou o menino rapidamente, já que era apenas um nariz quebrado e um grande inchaço no olho esquerdo. Assim que Spencer saiu, ela foi ver se aquilo tinha alterado o estado de seus dois pacientes na sala isolada, Aparentemente nada tinha ocorrida a eles.

Ela esperava que a armação que ela fez com ajuda da Kelly, a ex do Guinho, para poder concertar as coisas desse certo, ela precisava somente esperar e ver a reação do menino.

Ela ficou ali escutando algumas historias do moreno, que eram contadas por Gina uma forma de se distrair. Mas isso não durou muito. Logo a ruiva solta um grito de dor e desaba inconsciente. Rapidamente Poppy a coloca na outra cama ali presente e fica esperando para ver qual foi a tragédia desta vez. Ela enfim olha para o moreno, este parecia desaparecer, depois voltar a aparecer de novo. Em pouco segundo a mão direita dele, não voltou a aparecer, indicando que os efeitos da mudança temporal estavam o atingindo. A esperança era que tudo se resolvesse antes que os dois sumissem de vez.

Minutos se passam, e o silencio incomodo foi quebrado com a entrada de uma pessoa naquele quarto levitando um corpo.

Lilian procura nos caminhos perto da enfermaria e acaba pegando o caminho que levava para a cozinha. Quando escuta vozes alteradas, sendo que uma era de Tiago. Ela corre para alcançar e evitar uma tragédia.

Ela encontra o maroto com a varinha em punho, encarando três dos maiores sonserinos. Estes apesar de expressarem medo, também tinham as varinhas apontadas para o adversário.

-Abaixem suas varinhas. – disse Lilian, querendo resolver essa coisa logo. – Vocês estão em detenção.

- Calma Evans, eu posso explicar. – disse Tiago sem olhar para ela.

- “Não quero saber de suas explicações. Justo agora que eu vi as coisas de forma clara, você destrói tudo, agindo como antigamente.” – disse Lilian telepaticamente, mesmo não sabendo como o fizera sem a presença do Guinho ali, mas não querendo que os verdinhos os escutassem.

- “Espero que não se arrependa disso de novo”. – disse ele da mesma forma.

- Eu mandei abaixar as varinhas, principalmente você Potter. – disse ela de forma autoritária.

Tiago a olha como se colocasse a culpa de tudo nela. Decidido a não prolongar mais as coisas ele guarda a varinha. E estende a mão para a sombra de uma armadura que estava ao seu lado. De lá sai um menino do primeiro ano da Corvinal, que parecia com medo. De mãos dadas, Tiago se vira de costas para os sonserino de forma a olhar para Lilian, e coloca o menino entre os dois e começa a andar.

Os sonserino vendo uma enorme oportunidade atingem o moreno com feitiços diferentes, certos da vitória. Porém Tiago já tinha previsto algo estúpido desse e contra-atacou, deixando os meninos inconscientes. A última coisa de que ele se lembra foi do corvinal gritando com a monitora por ter feito Tiago abaixar a varinha enquanto ele estava o defendendo. 

Desesperada com um grande corte que surgiu nas costas do ex, Lilian o levita para a enfermaria, entrando direto no quarto do Guinho. Onde ela acreditava estar a enfermeira.

Poppy ao ver o menino ordenou que colocasse na cama que estava Gina. Sendo que ela levitou a menina para a cama do namorado. Naquele estado, os dois não precisavam estar confortáveis, mesmo assim ela aumentou a cama.

Em poucos instantes o corte foi fechado. Mas o maroto não acordou.

- Bom, ele perdeu muito sangue, além da vontade de viver. – disse de forma acusadora a enfermeira saindo.

- Não você não pode morrer, quem vai implicar com o Remo por ele ter um ‘problema peludo’, quem vai lembrar o Sirius que o que faz o mago é ele próprio e não seu sangue. Não pode. Se você morrer eu morro junto. – disse Lilian beijando o garoto.

Uma onda de energia se desprendeu dos dois, era uma onde de amor. Ao atingir o outro casal, este parecia melhorar, Gina respirava mais suavemente e a mão de Guinho voltou a aparecer.

 Lilian acabou dormindo sobre o moreno. Quando Poppy foi ver como estavam os quarto se espantou com a cena, as duas ruivas na mesma posição, deitadas sobre o peito de seu moreno. E estes com sorrisos no rosto. Ela sabia que ninguém acordaria antes do nascer do sol, principalmente Guinho que ainda ficaria sem consciência por alguns dias.

- Agora é sua vez Lilian, pode contar. – disse Anna.

- Bom, foi com o Ti. – disse ela corando com as risadinhas de todos e a cara de safado do namorado. – Foi no segundo ano. Pouco antes da viagem de Natal. Alguém colocou um visgo na porta que eu ia passar, no mesmo momento que o Tiago passava do outro lado. E vocês sabem a tradição. Quem para debaixo do visgo precisa se beijar, o problema é que foi bem na frente de quase toda a escola. O Tiago sendo bonzinho só me deu um selinho.

Ninguém reparou que um casal, que há muito tempo não entrava ali, tinha acabado de chegar e permaneceram em silêncio.

- A que sem graça. – disse Mary.

- É isso não vale com primeiro beijo. – disse Alice.

- Mas vocês nem deixaram eu terminar de contar. – disse Lilian. - Mas ainda quero saber que foi que colocou aquilo lá.

- Foi a Sirius. – disse Remo. – ele queria que o Tiago fosse forçado a beijar uma sonserina. Mas você apareceu primeiro, o frustrando.

- Vocês sabem que Tiago Potter é Tiago Potter, portanto depois ele me seguiu dizendo: “Um selinho não libera da obrigação do beijo. Eu só fiz aquilo para que não precisasse ser na frente de todos.” – disse ela imitando a voz do maroto,- e depois me deu um verdadeiro beijo. Passei as férias todas pensando no beijo, mas esqueci logo, vocês sabem tinham muitos meninos mais bonitos que o Ti, naquela época. E ele era muito criança ainda.

- Maroto desde pequeno. – disse Guinho atrás deles, assustando a todos.

- Guinho. – disseram as meninas.

- Fenrir. - os marotos disseram ao mesmo tempo.

- Quer nos matar de susto. – disseram todos juntos agora.

- Eu passo duas semanas em coma, saio da enfermaria sem que nenhum dos meus amigos fosse me visitar, enquanto estava acordado, e me recebem assim gritando comigo. Isso magoa. – disse ele fazendo drama.

- Deixa de ser dramático, menino. Poppy que não deixou a gente se aproximar hoje, ela não queria nenhum maroto por lá, já bastava vocês dois lá. – disse Tiago se levantando para abraçar os dois, gesto seguido por todos.

- Bom agora, me contem as novidades. – disse Guinho ao se sentar em uma poltrona junto com Lilian.

- Não ocorreu nada além do que a Gina já te contou. – disse Remo. – se ela te escondeu algo tenho certeza que a Poppy teve muita alegria em te contar.

- Então podemos deixar isso para lá. – disse Lilian. - O que quero saber é como foi o primeiro beijo de cada um de vocês.

- Mas, Lírio. – disse Guinho.

- Nada de Mas, porém, contudo. Pode ir contando, todos nós já contamos e podemos repetir par vocês. – disse Sirius.

- Tá bom, eu conto. – disse ele suspirando e olhando para Gina. Esta tremeu, que ela saiba o primeiro beijo dele foi com a Cho, e ela não gostava nada disso, mas se ele ainda tinha que fingir que estava com amnésia, ele teria que inventar uma historia, que seria digna de um maroto. – Foi nas férias entre o primeiro e o segundo ano. Eu estava passando alguns dias na casa da Gina, eu sou grande amigo do irmão dela, que também está no sétimo ano.

Gina não queria acreditar que ele estava inventando uma historia em que beijaria a Mione, se Rony suspeitasse disso ele estaria ferrado.

- Eu acordei uma noite com sede e desci para a cozinha. Na volta para meu quarto, o vento abriu uma porta, uma que eu nunca tinha visto aberta. Era o quarto da Gina, no qual eu só voltei a entrar antes de vir para cá. Então eu a vi, dormindo como um anjo, com seus cabelos espalhados pelo travesseiro. Você estava tão bonita, meu amor, que eu não resisti e te beijei. – disse ele como uma confissão.

- Aquilo não foi um sonho? Foi real? – perguntou Gina sem saber as implicações que isso teria.


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