Harry Potter Mudando A História escrita por Mago Merlin


Capítulo 16
Explicações.




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Capítulo 16 – Explicações.

Gina olha para Guinho de cara fechada. Ela tinha entendido bem o que ele queria dizer com aquilo.

- Você poderia me explicar isso. – disse ela tomando uma atitude típica da sua mãe quando questionava os gêmeos. – Desde quando você recuperou a memória, Harry.

Ele solta um suspiro e começar a falar ainda de joelhos e com a mão na testa.

- Se você prometer não me matar eu conto.

Harry recebeu apenas um bufar.

- Certo, mas se contenha, estamos em uma festa e somos convidados. A história na verdade começa antes do que você imagina.

- Não me venha com conversa para hipogrifo dormir. – disse ela se segurando para não amparar o moreno.

- Você quer a verdade ou quer que me limite ao básico. Sabe, eu sei tudo, e te digo sem estas partes vou parecer um mentiroso dos ruins. – disse ele e como não recebeu resposta continuou. – Vou evitar detalhes desnecessários e peço que guarde a raiva para o final. Bom, primeiramente devo dizer que Voldemort encontrou uma maneira de ser imortal. Ele dividiu sua alma e guardou os pedaços em objetos que ele acreditava serem dignos, objetos de bruxos poderosos e famosos, principalmente dos fundadores de Hogwarts. O único que parece contrariar a regra era o diário que você recebeu do Malfoy.

- Eu tinha em minhas mãos um pedaço da alma do Tom? – perguntou ele perplexa.

- Sim. Por isso que ele conseguiu te possuir e quase nos matou. Mas deixa isso para lá. O que quero dizer que durante meu sexto ano em que eu tive aquelas aulas com Dumbledore e uma das lições foi justamente sobre essas Horcruxes, que são como são chamados estes objetos. Ele me disse que eu tinha destruído o diário e ele um anel do avô dele, que revelava ser de um antepassado poderoso. Estávamos em uma jornada em busca de outra no dia da invasão da escola, porém alguém tinha chegado antes. Quando fugi com a Mione e o Rony foi para procurar estas horcruxes.

- E por que você nunca me contou? Eu cheguei a achar que você tinha terminado por que não me amava mais. Mione disse que não, mas nunca me disse nada também.

- Eu não queria você mais envolvida na guerra. Você é meu porto seguro, sei que egoísmo meu, mas era como me sentia com relação a você, aliás, ainda sinto. Sei que não conseguirei isso.

- Que bom que sabe. – disse a ruiva com ar superior.

- Você deve saber que invadimos o Ministério novamente. – disse ele e recebeu um aceno confirmando. – Bom fomos resgatar mais uma Horcruxe lá. Era este medalhão.

 Ele retira o medalhão do pescoço e entrega para a menina.

- Eu conheço este medalhão. Estava na casa do Sirius, naquela sala com a árvore genealógica. – a ruiva ficou espantada, mais uma bem perto dela.

- Sim ele foi roubado e acabou com a Umbrigde. Eu acabei entrando na sala dela, para tentar achar lá. Só encontrei o olho do Olho-Tonto e isto. – disse ele tirando de dentro da camisa uma ampulheta semelhante com a que a Mione tinha. – você sabe o que é isso, né?

 - Um vira-tempo. – disse ela entendendo um pouco do que tinha acontecido.

- Sim. Durante os meses seguintes formulei vários planos sem contar para os dois. Um deles era caso nada funcionasse, o que aconteceu. Eu voltaria no tempo e alteraria o que fosse preciso para destruir Tom, naquela época. Pesquisei nos livros da Mione, quando era minha hora de vigília e descobri que esse vira-tempo era diferente, ele transportava por anos, não horas ou dias como os comuns. Mas era preciso ser ativado por um feitiço muito poderoso, qualquer feitiço.

- Por isso você irritou Voldemort. – disse ela.

- Sim. Ainda não tinha encontrado todas as horcruxes e ele ainda era imortal, naquela batalha. Quando vi seu irmão tombando, não, ele não morreu. Me distrai e acabei sendo encurralado, não vi outra solução. Não sabia quando e onde cairia, então tinha inúmeros planos para cada situação. Como você pode ver acabei caindo praticamente em cima dos meus pais.

- Ai, você perdeu a memória com o choque, certo? – disse ela tentando seguir o raciocínio dele.

- Não, eu nunca perdi a memória. – disse ele esperando a explosão, ele já tinha enfeitiçado a porta para quem visse de dentro era apenas um casal de namorados vendo estrelas e quando chegasse perto descobrisse que tinha que falar com outra pessoa, deixando os dois sozinhos.

- O QUE? VOCÊ ME ENGANOU ESTE TEMPO TODO. – gritou ela, pouco se importando com os convidados da festa.

- Foi o melhor para nós dois. Dumbledore não ficou satisfeito com a sua história. E você deve se lembrar que eu tinha planos, e caso eu caísse na escola e fosse encontrado por alguém agiria assim. Ninguém me pressionaria e poderia agir sem que ninguém se envolvesse. Você não era para ter vindo junto, foi uma coincidência você encostar em mim, e um grande risco, você poderia ter caído em outro tempo. Mas a sua história me deu uma vantagem, eu poderia ficar na escola e pesquisar sobre os fundadores e descobrir a horcruxe que faltava para mim. Foi bem fácil na verdade, o chapéu- seletor me disse.

- Foi por isso que ele demorou tanto com você. – disse ela mais calma.

- Sim e não. Demorei um pouco para convencê-lo a me botar na Grifinória. Ele insistia em não me selecionar.

- Por que, Lorde Gryffindor? – perguntou ela.

- Você descobriu que era eu.

- Quem mais ia falar daquele jeito com os comensais. Invadir a casa dos Malfoy e o Grigontes e fugir em um dragão, novamente.

- Eu precisava de um disfarce para conseguir sair da escola sem que o diretor percebesse. E de uma identidade que ninguém suspeitasse de mim. No dia do ataque a Hogsmeade eu senti que tinha algo errado, acho que a ligação entre mim e Tom não é tão forte agora. Por isso fiquei para trás.

- Você usou um febricolate ou fantasias debilitantes para enganar os marotos? – perguntou a ruiva.

- Nenhum dos dois. Usei o meu dom de ator. Ao contrario de você que sei que deu um Nágua- sangra nariz para o Diggory para fugir dele.

- Mentira. – disse ela ficando vermelha. – quem te contou isso?

- Poppy. – respondeu ele simplesmente.

- Saco. Odeio você e suas amizades com os funcionários do castelo. Ainda não entendi a história da McGonagall.

- Depois que Dumbledore contou para ela que éramos do futuro, depois de uma reunião que falaram muito de nos dois, ela foi me buscar na torre, eu contei tudo. Precisava de um aliado neste tempo. Não podia ser você. Que queria que o diretor acreditasse que eu não tinha memória, e se você não se comportasse assim ele nos descobriria, principalmente depois que você contou para ele. Sem contar que ela vem me ajudando com o aumento dos meus poderes.

- Como assim?

- Durante a batalha é percebi que podia aparatar no castelo, foi assim que matei Nagini. Aos pouco fui percebendo que meus poderes cresciam a ponto de conseguir fazer magia sem varinha. Isso ocorreu quando estávamos eu, papai e mamãe no salão comunal. Até eu me assustei e fui procurá-la. Ela me incentivou a praticar, aliando aos outros poderes que eu sabia que tinha. Animagia múltipla e metamorfomagia.

- Hein?

- Sim eu sou um animago e metamorfomago. Descobri que podia me transformar em animais pouco depois de encontrar o Sirius. E mudar as minhas feições ao longo do sexto ano, nunca tinha contado para ninguém, nem mesmo para o Rony. Temia que se afastassem, como aconteceu quando descobriram que eu era ofidioglota, não que os dois tivessem se afastado naquela época, mas os meus poderes davam medo até em mim. Eu passei até mesmo maneirar nos feitiços na aula e na AD, depois do Tribruxo. Eu posso matar alguém com um simples Expelliarmus.

- Nós nunca o abandonaríamos. – disse ela tentando confortar o moreno, esquecendo de que tinha que estar brava com ele.

- Você não sabe o que é ser diferente. Ninguém te olha atravessado, corre de você, ou te ofende por não ser igual. Os insultos dos sonserinos não contam, e as pessoas nunca souberam a verdade sobre a câmara. – disse ele ao ver que ela ia discordar.

Alguns minutos se passaram até que Gina novamente falou:

- Eu ainda não entendi uma coisa, você tem uma ligação mental com os seus pais?

- “Finalmente você percebeu” – respondeu ele usando a ligação mental.

- “Como assim, Harry”. – respondeu ela.

- “Os Potter têm poderes diferentes, um deles e poder se comunicar com a mente da família, isso inclui os amores. Os dois ainda não perceberam que podem falar entre si. Acham que podem fazer por meu intermédio.”

- Resumindo.... – disse ela

- Estou namorando a mulher mais linda do castelo, estamos em uma festa na casa dos meus avôs, meus pais estão juntos, Tom é novamente mortal e acaba de descobrir que o diário foi roubado. Agora temos que esperar, está na vez do jogador do lado das trevas fazer a sua jogada.

Na festa Almofadinhas percebe a ausência de certo casal e os descobre na varanda conversando. E decide que era hora de se vingar do Fenrir pelas brincadeiras e segue até a entrada da sacada, mas antes de sair ele lembra que tem que apresentar Mary para um amigo e sai de perto arrastando a menina.

- Ti, o que esta acontecendo?

- Fenrir está querendo namorar sem que ninguém o atrapalhe, só isso.

- Como?

- Enfeitiçou a porta para ninguém entrar.

- Não acha que devemos lembrá-los da festa aqui?

- Sim vamos lá.

- “Guinho, tenho que falar com você. Nos deixe ir ai.” – disse Lilian pela mente.

- “Vocês dois podem vir”- disse Guinho.

Os dois foram ao encontro dos dois na sacada.

- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou Lilian, tentando ignorar as lágrimas da amiga.

- Vendo as estrelas. Isso acalma as pessoas. – disse Guinho.

- E eu estou com saudade de casa, sabe família grande. Não que aqui esteja ruim, Ti. – disse Gina para disfarçar as lagrimas que escorriam pelo rosto.

- Acho que devemos voltar para a festa, algumas pessoas estão sentindo a falta de vocês ou tentando apreciar a vista. – disse Tiago.

- Ou tentando nos pregar uma peça. – disse Guinho rindo e com um aceno de mão refez a maquiagem da namorada.

Eles voltaram para a festa como se nada tivesse acontecido.

- Foi muito gentileza sua nos convidar para a festa, Laura. – disse Lilian.

- Eu não podia agir de forma diferente com os amigos e a namorada do meu Filhinho.- disse a mulher com o maior sorriso do mundo, a nora a tinha conquistado pela simplicidade.

- Voltamos nas férias. – Disse Anna.

Eles se encaminhavam para a área para aparatação, quando Fenrir parou e começou a procurar algo nas suas vestes.

- Gente, esqueci de pegar minha varinha. Volto daqui a pouco. – disse aparatando.

- Por que temos que andar para fora da propriedade, se podemos aparatar aqui? – perguntou indignado Sirius.

- Por que ele é um Potter, e os Potter têm autorização para aparatar dentro da propriedade, Almofadinhas. – respondeu Aluado. – Você devia saber isso.

- Achei. – disse Guinho aparecendo nas costas dos dois assustando-os.

- Isso não tem graça. – disseram os dois, quando todos os outros começaram a rir deles.

- “O que você foi fazer lá? Você não larga a varinha desde o incidente com a câmara.” – perguntou Gina para ele.

- “Contei parte da Historia para meus Avôs, Queria que eles soubessem quem sou. Eles prometeram segredo. Você sabe nunca os conheci, nem sei como morreram. Pode ser a minha última chance de falar com eles.” – respondeu ele.


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