Harry Potter Mudando A História escrita por Mago Merlin


Capítulo 100
Invasão.




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Capítulo 100 – Invasão.

Harry estava preocupado com a irmã. A visão dela presa o acalmou um pouco. Ironicamente. Pelo menos sabia que ela não estava sofrendo, e que ainda poderia se defender.

Ele agora estava preocupado mais com seus pais, que estavam sofrendo com a situação e com Logan.

O brasileiro não parava. Viajava o tempo todo para se encontrar com outros caçadores, já foi visto algumas vezes entrando ou saindo da Floresta Proibida. Harry sabia que ele se encontrava com os centauros, já que ele mesmo fazia isso.

Ele só não entendia o que ele fazia numa sala separada. Nem como ele fazia para fazer isso tudo sem dormir. Deve ser algo com seus poderes, e com passava tempo em locais não mágicos.

Ele estava prestes a descobrir o que seria aquela sala.

Um dia antes da Lua Nova, o caçador chamou algumas pessoas para a sala secreta. Ele foi um deles, assim como seus pais, Dumbledore, Minerva, Mary e Tonks.

A Sala agora parecia um dormitório de acampamento, com várias camas, dois banheiros, uma mesa com algumas cadeiras, entre outras coisas.

– Para que isso tudo? – perguntou o diretor.

– Não podemos permitir espiões aqui dentro. – disse Logan. – Voluntários ou não.

– Você vai mantê-los presos? – perguntou Minerva.

– Sob custodia. – disse ele. – Eles serão liberados assim que tudo estiver terminado. Só quero evitar que nossos inimigos saibam nossos movimentos. E principalmente as defesas do castelo. Ficarão apenas em um local controlado, nada mais. Terão apenas que ficar aqui dentro. Receberão comida, agua, e não sofrerão nada. Assim que selada, essa sala não permitirá que nada saia, somente luz e som.

– Você espera que eles concordem? – perguntou Mary.

– Alguns até viriam por vontade própria, mas teremos que trazer aqui. – disse ele. – Alguns se revoltarão, discutirão, mas é por conta da guerra. Como disse, assim que tudo tiver terminado eles serão liberados, sem qualquer represália. Por isso pedi pra você e Tonks virem aqui.

– Quem são? – perguntou Minerva. – E como traremos todos pra cá?

– Quem eu não sei, como disse podem ter alguns não voluntários, ou seja, alguém que sem intensão passe essas informações para alguém que causaria problemas. Faremos isso por magia.

Todos saíram da sala, menos Logan. Que abriu os braços. E começou um cântico em uma língua estranha.

Logo as camas foram ocupadas por alunos e um adulto. Eram filhos de comensais conhecidos e até alguns filhos de pessoas do ministério.

Todos pareciam adormecidos. Logan fez um movimento com as mãos, e varinhas e coisas possivelmente perigosas foram para sua mão.

– Isso ficará com você, Minerva. – disse Logan. – E só para proteção deles mesmo.

– Ele tinha que estar aqui? - perguntou Tiago, sobre Snape, que era o adulto presente.

– Eu não tenho culpa, ele estava no castelo. – disse ele.

– Eu preciso de algumas informações também. – disse Dumbledore. – Ele poderá controlar os alunos.

Logan saiu da sala, e com a mão, fechou uma porta energética.

– Eles logo acordarão. – disse ele.

Aos poucos, todos foram acordando, e percebendo onde estavam.

– Vocês estão sob custodia, por causa da guerra. – disse Dumbledore. – Não queremos que nossos inimigos saibam o que estamos fazendo. Assim que tudo estiver terminado, em mais um ou dois dias, vocês serão liberados, sem maiores problemas.

– Mas eu não conheço nenhum comensal. – disse um aluno da Lufa-lufa.

– Acredito que seu pai, pediu para você informar o que acontece aqui, certo? – perguntou Dumbledore.

– Ele pediu. – disse o menino.

– Cartas podem ser interceptadas, e informações como essas não devem sair por ai. – disse o diretor.

– Entendo.

– Meu pai ficará sabendo disso. – disse Malfoy.

– Seu pai não pode fazer nada, uma vez que ele é um fugitivo da justiça e um dos principais membros do outro lado. Acredito que desta vez ele não conseguirá se livrar. Melhor tentar algo com a sua mãe. Mas como estamos em estado de guerra, e todo o mundo está consciente deste fato, não resultará em nada.

Alguns ainda tentaram se revoltar, mas ao perceber que nem mesmo estavam com suas varinhas se acalmaram.

– Vocês receberão comida nos horários normais. E espero que esse tempo os façam refletir sobre as escolhas que poderão ter na vida.

Um grupo apareceu em frente de uma escultura em uma cidade inglesa. Era uma grande pedra negra quadrada.

– Eles chamam isso de Arte? – perguntou Sirius.

– Você não viu nada. – disse Lilian. – Isso até que é comum perto que já vi.

– Tem certeza que é aqui? - perguntou Mione. – Não tem nada aqui.

– Eles não poderiam colocar a entrada do covil em um lugar que qualquer um entrasse facilmente. – disse Logan. – Sem contar que não querem os caçadores aqui.

Ele colocou a mão na pedra, e sua superfície se liquefez, abrindo um portal.

Todos entraram com uma espada e sua varinha em mãos. As exceções eram Sirius, Remo e Tiago que estavam com uma besta, e Logan e Rafael que estavam com espingardas.

Todos estavam com uma espécie de colete protetor. Alguns demônios tem preferencia por arrancar órgãos com as vítimas vivas.

– Lembre-se do treinamento. – disse Rafael. – Não toquem em nada. Cuidado onde pisam. E não se distraiam.

Eles entraram com os caçadores na frente. Dani ficava no centro. E os três marotos ficavam na retaguarda.

Eles seguiam por uma caverna que parecia escavada por magia.

Em dado momento, quando todos já achavam que nada ia acontecer, duas portas abriram revelando demônios.

– Estava demorando. – disse Harry, apontando sua espada para eles, mas antes dele conseguir lançar seu primeiro feitiço, a cabeça do primeiro demônio explodiu.

Ele viu Logan armando a arma novamente. Rafael já estava atacando do outro lado.

Dani tinha dado um comando mental para todos os deixarem trabalharem. Mas para ficarem atentos, pois outros poderiam aparecer.

Era estranho para quem não tinha uma ligação mental, mas ninguém reclamou.

– Mas porque não é o Logan quem diz os comandos? – perguntou Rony.

– Ele não pode, por causa do esqueleto dele. – disse Dani. – Sempre somos eu ou o Rafael quem passa os comandos em nossas missões.

Enquanto os demônios eram abatidos pelos irmãos, Dani fez aparecer granadas, lançando nas portas. A primeira leva era de granadas incendiarias. Depois de explosivas para fechar os corredores.

– Sinceramente, não sei o que estamos fazendo aqui. – disse Neville. – Esses três são o suficiente.

Mas logo ficou provado que todos eram uteis ali.

Os demônios ao perceber que não poderiam fazer nada com os caçadores por ali, começaram a atacar por outros lados. Inclusive por cima. Nada que o grupo não pudesse evitar.

Sirius ainda confiava muito na magia e teve seu colete testado por um demônio. Nada que um bom soco e uma flecha não resolvessem.

– São inumes a magia, mas tem o queixo de vidro. – reclamou ele olhando par seu peito. – Lilian, ainda não precisarei dos seus cuidados. Guarde para seu marido. Ele vai sair machucado.

– Os comensais ainda não deram as caras. – disse Tony.

– A maioria estará nos ataques. – disse Logan. – encontrarem poucos aq...

De repente um feitiço verde acerta o brasileiro.

– Eu consegui. – disse Malfoy aparecendo na frente deles. – Finalmente matei esse desgraçado que vem arruinando meus planos. Eu venci, EU VEnci.

Mas ele parou subitamente ao sentir uma dor muito forte no peito, e cuspir sangue.

– Olha de novo. – disse Logan a sua frente, com as garras cravadas no seu peito.

– Mas como? Eles disseram que não podia te acertar em um ambiente mágico, mas aqui...

– Meus poderes de caçador me permite curar mais rápido que seu feitiço faz efeito, e como demônio, sou imune a certas magias em ambientes com muitos demônios. Você ainda vai morrer antes de descobrir uma maneira de me matar.

Logan lançou o comensal para um lado, tomando cuidado de destruir a varinha dele.

– Espero que seus amigos demônios esperem você morrer para realizar seus ritos funerários. – disse o caçador.

Todos entenderam o que ele quis dizer. E esperavam realmente que isso acontecesse.

Seguiram mais algum tempo, e tiveram mais alguns encontros com demônios, mas nada muito drástico.

– E eu pensando que esse pessoal tinha imaginação. – disse Fernanda.

– Pode ter certeza, que a imaginação não chega nem perto da realidade. – disse Flavia.

– Pelo menos meus pesadelos vão ficar mais parecidos com filme B. – disse Mione.

Eles seguiram até um salão que tinha mais três passagens a frente deles.

Dani fez com que eles pararem, assim que entraram. Poucos centímetros a frente de Logan surgiu uma rachadura no chão.

– Achei que ia ter que te caçar. – disse Logan.

– Foi esse desgraçado que pegou a minha filhinha. – disse Tiago com ódio.

– Sim, ele mesmo. Mas ele é meu. – disse Logan. – Vocês vão continuar e encontrar Cris.

– Qual é o caminho? – perguntou Gina.

– Todos levam pro salão principal. O da se esquerda é o mais longo, porém o mais seguro, somente comensais e demônios de baixo nível. O da direita, somente poderes animais passam. O do centro é o mais rápido, só que somente demônios passam. – disse Logan.

– Qual usaremos? – perguntou Luna. – Se é que ele vai deixar.

– Os três marotos seguiram pela direita. O resto de vocês pela direita. Eu vou pela frente assim que passar pelo demônio. – disse Logan.

– Esse demônio é um guardião. – disse Rafael. – Ele precisa escolher o que defender. No caso que porta. E pelo que parece vai escolher a do Logan.

Todos tinham visto Logan mexer os lábios, mas não ouviram nada. Com certeza discutia com o demônio. Harry podia ouvir algo como duelo, poderes, e menina de fogo, mas não conseguia saber qual demônio havia falado isso.

– Melhor irmos. – disse Dani.

Os marotos não perderam tempo e seguiram seu caminho, sabendo que os filhotes estavam bem. Os outros seguiam para a porta, mas Logan parou Lilian.

– Você vai com os marotos. – disse ele passando a capa de Harry. – Peguei com Harry, vai ser útil.

Ela vestiu a capa e seguiu o marido.

– Agora eu e você. – foi a ultima coisa que Harry ouviu antes da porta se fechar atrás dele.

Agora seguiam Harry e Dani na frente, com Rafael, Fernanda e Flavia na retaguarda.

Realmente eles não encontraram muitos problemas. Alguns comensais, alguns mercenários, e poucos demônios.

Harry parou e observou uma sombra. Não era grande, mas cabia alguém que ele conhecia muito bem. Lançou um feitiço e viu um rato vindo a sua direção.

– Rabicho, você está traindo mais uma vez aqueles que te ajudaram. – disse ele.

– Eles não me ajudaram. – disse o rato depois de se transforma em humano. – Eles só pensavam neles mesmo. Nem perceberam que eu não estava perto quando atacamos Hogsmeade.

– Claro que não. Eles estavam em encontros. – disse Harry. – Mas você não queria que eles fossem felizes. Você queria viver na ilusão de vocês sempre juntos.

– Eu não...- mas ele não terminou de falar. Harry não deixou. O transformou de volta em rato.

– Dani cuide dele. – disse ele.

A loira criou uma gaiola inquebrável que seguia ele para todo lugar.

Eles seguiram andando e chegaram a uma porta semelhante a que eles tinham entrando. Passando por ela, Harry se viu no salão que havia visto na mente de Logan. Cris estava sentada no altar, parecia cansada, mas sorriu quando viu ele.

Logo em seguida, por outra porta entravam os adultos que haviam ido pela outra porta. Sua mãe vinha com uma cara satisfeita, mas Sirius vinha indignado.

Os marotos seguiram pelo caminho indicado, mas sem saber por que a divisão dos poderes. Como disse Logan o importante agora era salvar Cris, e se possível o mundo.

Alguns metros depois da entrada, eles sentiram algo. Caninos cresceram, claro que os de Tiago se destacavam, pois era dentes de sabre. Eles ganharam as feições de suas formas animais.

– Agora entendi. – disse Tiago.

– Ainda bem que você tem outra forma. – disse Sirius. – Seus chifres iam bater no teto.

– Almofadinhas, o que aconteceu quando você falou dos chifres dele da última vez? – perguntou Remo.

– Eu parei em cima de uma árvore na forma canina, de tal jeito que não podia mudar de forma. – disse o moreno tremendo ao se lembrar.

– Então fica de boca fechada. – disse o lobisomem.

Eles continuaram o caminho, imaginando o que aconteceria se alguém sem poderes animais, como tinha sido dito, passasse por ali. As teorias eram mais divertidas que assustadoras.

Em dado ponto o corredor que eles seguiam se alargou, e perto na frente deles havia um demônio que tinha sua metade inferior de uma cobra.

– Nenhum homem passará por aqui. – disse o demônio rindo. – Vocês podem tentar, mas devo avisar, o chão é traiçoeiro. Mas se vocês quiserem arriscar, basta apertar essa pedra.

O demônio, que notoriamente era uma fêmea, mostrou uma pedra com uma runa.

– Mas como disse, Nenhum homem passa por aqui. – disse a demônio.

– Obrigado por avisar. – disse uma voz atrás da demônio.

– O que? - disse a demônio antes de ser decapitada.

– Esse povo não sabe ficar calada. – disse Lilian abaixando o capuz da capa. – Um homem não passa, mas uma mulher.

– Eu amo essa mulher. – disse Tiago chegando perto dele e dando um beijo.

– Não me lembrava dela ser uma animaga. – disse Sirius.

– Sirius, querido. – disse a ruiva que tinha as feições de uma leoa. – Sou casada com um grifo e mãe de outros dois, queria o que?

– Aprender a pensar antes de falar. – respondeu Remo.

Assim eles seguiram pela porta e viram que os filhotes já tinham chegado ao salão.

– Sempre podemos confiar nos mocinhos para chegar na hora. – disse Demogorgon. – Já podemos começar a celebração da nossa vitória começando com a liberação dos nossos amigos. Já temos nossa convidada especial, falta nosso mestre de cerimonias.

Ele apontou para a última porta, que se abriu, mas ninguém passou.

– Então ele não ganhou. – disse Demogorgon.

Todos perceberam que só poderia ser alguém invisível.

Harry ouviu algo como prêmio, sacrifício, honra.

– Sim, posso te dar a honra de ser o responsável por este sacrifício. Já que você provou ser um demônio fiel, e o mais importante, poderoso.

Tiago queria parar isso, mas vários demônios se colocaram no seu caminho. Mesmo que se tornar-se um grifo não chegaria, pois havia demônios com asas ali.

A lâmina preparada para o sacrifício se levantou sozinha, e se aproximou de Cris. Que neste momento estava acordada com a Fadinha Blue, no seu ombro. Ainda toda acorrentada.

A lâmina ganha altura.

– NÃO!- berrou Lilian, quando a lâmina desceu.


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