Por Damon

Sorri quando cheguei em casa... Eu era o homem mais sortudo do mundo! Tinha a mulher mais linda de todas, que me escolheu para perder a virgindade... Ela seria minha pra sempre!

Ao abrir a porta vi meu irmão, me esperava com uma cara preocupada.

-Onde você estava? – falou  ele.

-Passei a noite com minha namorada. – disse pegando sua mão e dançando com ele, ok eu não esta louco fiz isso para irritar ele.

-Damon... Quem?? – falou Stefan que da raiva passou pra descrença.

-Isabella Swan... Muito gata. – sorri pra ele. – Vou jantar na casa dela.

Nesta momento Elena desceu.

-Ele sempre gostou de jantar na casa dos outros... – falou irritada, mas depois seu olhos se iluminaram. – Ela vai ser minha amiga! – e saiu pulando animada. – Quero conhecer ela!

-Nossa! Às vezes penso o que vi em você! – falei com medo daquela criatura.

-Até eu repenso! – falou Stefan. Tive que rir, meu irmão tem um time pra piadas.

-Obrigado pela parte que me toca! – falou ela mostrando a língua para Stefan.

Ele foi até ela e eles começaram a se beijar... Ou se comer?

-Argh! Arrumem um quarto! – disse saindo para  a rua.

-Com certeza! – falaram os dois rindo maliciosos.

Entrei na floresta e comecei a procurar um caçador ou algum montanhista perdido. Encontrei um caçador, e um puma perdido, depois de correr bastante.

Achei que minha caçada fosse demorar mais... Então acho que vou ver a Bella.

Corri pra casa pra trocar de roupa... Foi só me aproximar um pouco para ouvir gritinhos, risadinhas, e outras coisas. Me desliguei dos bagunceiros e coloquei uma camiseta cinza, jaqueta de couro, calça jeans  e tênis.

Subi na moto, e acelerei pra casa de Bella.

Estacionei a moto na floresta, e na velocidade de vampiro entrei na casa... Só fiz isso porque Charlie não estava só havia a mente brilhante de Bella. Ela estava na cozinha. Devagar fui por trás dela e cobri seus olhos com minha mão.

E bem perto do ouvido dela sussurrei.

-Adivinha quem é? – sussurrei com uma voz sedutora.

Ela se virou, e me beijou. Um beijo de tirar o folego. E sem separar sua boca da minha me levou pro sofá, onde se jogou comigo.  Ficamos nos beijando até que  comecei a tirar a jaqueta, e ela se livrou da blusa... (n/a pelo menos não é que nem amanhecer, aonde qualquer coisa eles iam pra cama...).  Depois disso, já vestidos estávamos no sofá abraçados.

-ADIVINHEI! É o Damon. – e riu maliciosa. Ri com ela.

-Que horas são?- perguntei.

-São 8 da manhã... Podíamos sair, afinal você já resolveu o problema sede. O Charlie não almoça aqui.

-Claro. Você escolhe o lugar.

- Tá – bufou ela, fingindo irritação. – Vamos no penhasco... Ou tem medo de altura?- falou ela presunçosa.

-Não. E anda logo. Almoçamos na volta...

-Ou melhor, eu almoço. – falou ela.

-Se quiser como um pouco. – a olhei com medo – A não ser que queira me matar envenenado.

-HÁ-HÁ- riu irônica.

Saímos, eu já estava montando na moto dela.

-O que pensa que esta fazendo? A moto é minha eu dirijo! – disse me empurrando.

Subi na garupa dela, e não pude segurar o riso.

Ela se virou para me encarar.

-Se andarmos de moto... Só você dirigi. Fiquei numa posição confortável. -  rimos maliciosamente.

Mas ouvi-a murmurar “E se diz um cavalheiro, de mais de quatro séculos.” Antes de dar uma risada.

Sorri, enquanto ela pilotava.

Quando ela se aproximava do litoral, vi uma placa que dizia: Bem-vindo a La Push.

-Aqui fica a reserva indígena... Precisava vir aqui de qualquer jeito. Vou passar na casa dos Black,  pra pegar um empanado de peixe que Charlie ganhou de Billie.

-AH! – foi tudo que o grande Damon pode dizer. – Posso pilotar depois?

-Por quê? – perguntou ela com um curiosidade real na voz.

-Bem... É que apesar da posição ser confortável... - sorri malicioso com a lembrança. – Não me sinto muito confiante.

-Tudo bem... Vou deixar desta vez.

Paramos em frente a uma casa de madeira, vermelha (n/a acho que é esta a descrição).

-Vou te esperar na rua. – falei descendo da moto.

-Ta, não vou demorar.

Ela se afastou de mim, e foi tocar a campainha, um cara de cabelo curto e musculoso abriu a porta, ele estava sem camiseta: “Ele não tem roupa?” pensei irritado. Mas para minha alegria Bella ignorou totalmente o fato.

-Oi Jacob! Vim pegar o empanado pro Charlie. –falou ela com naturalidade.

-Claro Bella. Você ta muito gata! –falou o cara antes de sair.

Rosnei, e me aproximei da casa, mais um pouco.

-Toma. - disse o cara entregando um pacote pesado pra minha Bella, sem antes olhar bem pro corpo dela. – Charlie lhe falou... Que eu quero sair com você? Sabe... Você precisa esquecer o Cullen! E voltar a ser a boa Bella.

-Escuta aqui Jacob va... – ela ia falar um bom palavrão.

-Bella! – disse me aproximando dela, e dando um selinho. – Quer que eu leve este pacote?

-Claro Damon! – falou ela me dando o pacote e envolvendo meu pescoço com os braços para me dar uma beijo de tirar o folego. – Vamos indo... Tchau Jake!

-Espera! – falou o idiota agarrando o braço da Bella. – Então você ta saindo com este mané? É ele que ta forçando a matar aula?

-Mané é o caramba! Você parece mais um bebê que saiu das fraudas há pouco tempo. –falei sombrio. Mal sabia ele, que sabia do seu segredo.

-Ignora ele Damon. Vamos. –falou Bella.

Pilotei de acordo com as coordenadas que ela me dava. E enfim chegamos no penhasco.

-Você tem razão o lugar é lindo. – fale me aproximando dela que sentará perto em baixo da copa de um carvalho antigo.

-Ahã. Agora são 08h30min podemos ficar até  às 11h30min. – então se virou pra mim com olhos curiosos. – Comece a contar a história.

-O.K. Bom quando eu era humano, vivi durante a época renascentista na Itália. Eu e meu irmão Stefan éramos filhos de homem importante da sociedade. Nunca nos demos muito bem, mas tudo piorou com a vida de Katherine, uma mulher linda... Que dividiu com ambos o seu segredo, ela era uma vampira. – olhei para Bella de esguelha e vi que ela não gostou da história do linda. – Ela se apaixonou pelos dois, e nós por ela. Nos odiávamos. Afinal ela era minha. Porém não passava de uma vadia que ao ser intimada por nós que precisava escolher um, compartilhou sangue conosco... E teve a ousadia de querer os dois. Vendo que nosso ódio mutuo só cresceu fingiu sua morte. Lutamos até ambos nos matarmos. Mas como o sangue dela estava em nosso corpo, acordamos em nossos caixões como vampiros imortais. –Bella não parecia assustada. – Fomos enterrados com anéis, que Katherine nos dera. – mostrei para Bella. – São prata com uma pedra azul. São feitos por bruxas e impedem que sol nos queime até a morte. Depois de acordar fugi me meti com assassinos de aluguel, matando e bebendo sangue. Persegui meu irmão, e depois mais uma vez brigamos por uma mulher: Elena. Aconteceram outras coisas, mas acho que não são importantes. Afinal estes inimigos foram derrotados.

-Nossa, sua história é incrível. –sorriu ela nervosa.

-Conte-me sua história. –olhando-a ansioso.

-Bem, ela mais romântica, mas esconde um lado obscuro. –riu sem humor. – Tudo começou quando me mudei pra cá. Eu odiava este lugar, mas minha mãe sentia faltava do novo marido que viajava por ser jogador de baseball. Então encarei a vida na detestável cidade verde de Forks. No primeiro dia de aula conheci os Cullen. E o Edward me ignorou no início. Mas com o tempo ambos cedemos e nos apaixonamos. –ela parecia triste ao lembrar, mas depois chacoalhou a cabeça com um olhar determinado e continuou. – Bem era lago devastador... Um dia fui assistir sua filha jogar baseball, e apareceu lá um clã nômade, que tinha um rastreador, que me caçou... Edward me salvou e disse que ficaria pra sempre comigo... Mas durante minha festa de 18, me cortei com papel e o irmão dele tentou me atacar... Pouco depois ele me deixou. Fiquei deprimida vivendo como uma zumbi durante meses e no mês seguinte a partida de Edward minha mãe e padrasto morreram em um acidente aéreo.

-Nossa, se a minha é um filme de terror a sua é um drama... Sinto por você. – e a abracei com carinho sem segundas intenções. Lhe dei um beijo gentil, que ela retribuiu.

-Obrigado! Mas de certa forma devo agradecer a Edward... Porque  desenterrei ao sair da depressão uma Bella que fugiu de casa durante os 12 anos porque queria ao show do Green Day, minha mãe surtou. –ri imaginando Bella fugindo. Depois conversamos sobre música, livros...

 -Acho melhor voltarmos... Você precisa almoçar. – falei.

-Tá, mas... – começou ela.

-Com você sempre tem um “mas”, né? – falei rindo do jeito dela. Que me deu um soco no braço de brincadeira.

-Você não tem jeito! – se levantou irritada e foi na direção da moto.

Subi contrariado na garupa. Ela não me dirigiu nem uma palavra.

Entramos na casa, Bella sentou à mesa já posta e começou a almoçar.

-Não vai falar comigo? –perguntei irritado – Então vou ter que fazer isso...

Me aproximei dela, e comecei a beijar sua nuca. Ela estremeceu.

-Ta eu me rendo!- falou ela que me deu um beijo, de tirar o folego.

-Ótimo, agora me diz o que era o “mas”.

-Queria saber sobre sua espécie... Posso lhe contar sobre a outra espécie.

-Tudo bem. – falei me concentrando em nossas características. –Eu não creio que a espécie do Edmundo saiba sobre a existência da minha, ou das bruxas... Aparentemente só sabem dos lobisomens... Tem uns que se dizem “reis” dos vampiros, os Volturi, que acham mesmo que exterminaram os lobisomens... Tão tolos.

Parei porque Bella dava risada.

-O que há de engraçado? – perguntei afinal queria rir também.

-Nada, e concordo com você... Mas o nome é Edward! – ri com ela, mas depois paramos e voltei ao assunto.

-Não podemos ir ao sol sem joias de bruxas, viraríamos pó... Verbena nos impede de exercer controle mental. Somos muito mais rápidos e fortes que os vampiros como o Ed. Quanto mais fortes somos, mais restrições temos, por exemplo, não posso atravessar água corrente. Podemos nos metamorfosear em animai. O meu é um corvo e um lobo... Enfim temos também os Poderes... Capacidades de ler mentes, controle mental, e coisas antigas como manipular o clima.

Bella me olhava abismada. Lhe indiquei que falasse, ela pigarreou e começou, mas antes comeu um pedaço da lasanha.

-Bem... Edward, ele tem 17, podia ler mentes, Alice via o futuro... Mas poucos vampiros desta espécie tem dons... Como eles chamam estas habilidades. São rápidos, e fortes. Mas sua força é descomunal quando são recém-criados. Seus olhos mudam de acordo com a dieta, os que se alimentam de sangue humano possuem olhos vermelhos... E os, como os Cullen, que se alimentam de sangue animal têm olhos dourados. Mas ambos os olhos quando com sede vão escurecendo até chegar ao preto.

Ela se interrompeu e se aproximou de mim. Tocou meu rosto, e eu fechei os olhos.

-Eles são frios como gelo. – colocou a mão em meu peito: ouvindo o coração. –Não possuem um coração ou mesmo sangue no corpo... Têm pele dura, uma beleza incrível, mas é algo que é ressaltado pela transformação. – sorriu maliciosa pra mim. – Eles brilham ao sol. – não acredito, cai na gargalhada. Bella ergueu uma sobrancelha.

-Eles são purpurina (n/a fic Make De Wanna Die sobre Damon e Bella, da Ghabi-cullen, olhem nas favoritas nas favoritas)! – ela riu comigo.

–Eles só morrem esquartejados e queimados.

-Parece divertido. Será que o purpurina se importa se eu testar nele? – Bella me olhou de esguelha. – Ah você se importa...

-Na verdade... Queria te ajudar! – falou me dando mais um beijo.

-Já almoçou? – ela assentiu. –Que tal ir conhecer minha família?

-Tá! Mas sem baseball depois hein?! Vou me trocar! – disse subindo. E lá de cima gritou. – Lava a louça pra mim?-ótimo agora sou a esposa dela!

-Não vai demorar né?- ela respondeu que em sete minutos descia.

Lavei, sequei e guardei a louça, e cerca de nove minutos depois desce ela. Com uma saia curta, meia-calça rasgada, botas de salto, blusa rosa com um ankh, e jaqueta de couro.

Assobiei.

-Caprichou. Mas não esqueci você demorou nove. – ela mostrou o dedo do meio antes de ir pra rua.

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Voltamos tarde, Charlie já estava lá. A visita foi super tranquila... Bella e Elena viraram melhores amigas. Apesar do estilo meio patricinha da Elena ela era durona como a Bella, que também tinha o seu lado sentimental, enfim uma ajudaria a outra. Stefan ficou um pouco apreensivo por ela saber de tudo, mas depois contei sobre o ex dela e ele aliviou um pouco. Jogamos xadrez. E Bella versus Stefan foi inesquecível!

-Merda, meu pai já chegou.

-O que? Esqueceu de fazer o jantar? – caçoei dela.

-Há, morri de rir. – revirou os olhos. – Vem, aliás te apresento como?

-Como o que sou! Seu namorado, sensual, por quem você é doida. – falei presunçoso

-Tá, vamos logo ô sensual! – disse me puxando pela mão para dentro de casa.

Entramos na casa, em silêncio seguindo para cozinha, onde Jacob, um cara de cadeira de rodas, Charlie conversavam. Que foi o primeiro a reparar nossa entrada, ele não tirou os olhos de mim... Desconfiado.

-Bells, estávamos esperando você para jantar... - começou depois seus olhos pararam em mim. – O que ele faz aqui?

-Ele tem nome! É Damon Salvatore... E é meu namorado! – falou Bella irritada.

-Você não me avisou que tinha um... Muito menos que ele iria jantar aqui! – berrou Charlie, juro que se não fosse pai dela, teria o desafiado.

-Você também não avisou, sobre Billie e Jacob! – falou ela, indo pegar um prato para mim, que colocou ao lado do dela e ao de Charlie.

Ela foi até forno para tirar uma macarronada, pesada.

-Deixa que te ajudo Bella! – disse indo pegar a macarronada, fingindo que era pesada. – Nossa o cheiro esta ótimo.

A comida era realmente boa... O clima que era ruim.

-Então... Aahm Damon... Já sabe que faculdade vai fazer... Quer dizer soube que é como a Bella na escola... Mas ela tem notas boas... - tentando quebrar o clima Charlie, puxou assunto.

-Bem, também sou como a Bella, odiamos as normas... Mas sabe como é fomos agraciados com inteligência... –sorri para Charlie. Que ficou feliz com meu comentário. – Pretendo fazer medicina ou direito em Harvard ou Darthmouth... Bella e eu fizemos um picnic hoje, e conversamos sobre isso... Não é Bella? Eu prefiro Harvard... Mas ela... ARGH.

Bella entrou no papel e assentiu. Depois começou a falar sobre as vantagens de estudar em Darthmouth, e começamos uma briga, na qual Charlie e Billie entraram animados.

-E você Jacob? O que pretende? – falou o chefe tentando inclui-lo na conversa.

-Bem... Larguei os estudo agora, mas vou retoma-los, e quero fazer um curso de design de carros esportivos...

---(quarta da Bella)---

-Nossa hoje foi um tedio! – falou ela se jogando ao meu lado na cama.

-Bem foi mesmo... Mas o que posso dizer... Tenho o talento para conquistar as pessoas.

-Tem mesmo. – depois Bella bocejou e disse antes de dormir.- Te amo! –sorri pra ela, mas não estava pronta para dizer o mesmo.

 Dormimos abraçados, durante a noite sonhei com ela.