A missão ocorria bem, ela já havia voltado para carro, aliás todos já tinham voltado, até ele. Só que ela começou a perceber que havia algo errado, pois ele apertou o botão da bomba e nada. A operação estava em risco, e nem deu tempo para ela raciocinar quando o viu voltando. Ela mal podia acreditar, era muito perigoso, e ele podia morrer, por que havia voltado? Por que não havia deixado a missão falhar? Tentou ir atrás dele, mas os outros a impediram, a puxaram para o carro, e antes de partir, ela ainda conseguiu gritar o nome dele. Como se o grito pudesse salvá-lo... Mesmo que as chances fossem pequenas, ela queria pensar positivo. Talvez ele conseguisse sair dali apesar dos ferimentos. Ela viu a explosão, ele havia conseguido completar a missão. Não queria ir embora e discutiu com os outros, eles tinham que voltar, tinham que voltar por ele!!! Mas os riscos eram grandes demais e nem sabiam se ele ainda estava vivo. Mas ela sabia, ele estava vivo, ela o conhecia, era muito difícil abatê-lo. E prometeu que voltaria para resgatá-lo, nem que para isso, ela fosse sozinha, escondida, desobedecendo todas as regras.