La Femme Nikita: Vislumbres da Série escrita por Cíntia


Capítulo 14
Ela e a lágrima de sangue


Notas iniciais do capítulo

Nikita livra Michael de uma missão suicida. A comentada cena da "lágrima de sangue". Continuaçã de Ele e a lágrima de sangue.



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Toda a verdade havia sido revelada na organização. Ela estava infiltrada. Durante algum tempo, ela estava avaliando os agentes de lá. Aquilo soava como uma traição, mas não era exatamente isso. Como ela não podia sair de lá, queria que fosse um lugar melhor. Até ele, ela avaliou e enganou algumas vezes. Ele era um risco por causa dela. Ele havia provado o quando ela era importante, abandonou tudo por ela, deixou para trás as suas ambições, colocou-se em risco e foi embora quando ela pediu. Aquilo não era justo! A situação havia se invertido. Quantas vezes, ele a havia enganado e jogado com ela? Quantas vezes ela teve dúvidas em relação ao que ele sentia? Ao que era mais importante para ele? As suas últimas ações haviam respondido tudo. Ela era o mais importante. Não, não era justo. Ela já havia falado com os outros. E agora tinha que enfrentá-lo, tinha que conversar com ele, condená-lo a morte. Depois de tanto tempo na organização e tantas experiências, ela já conseguia controlar melhor os seus sentimentos. Mas ele continuava sendo o seu ponto fraco, ele ainda conseguia fazê-la se trair. Então, isso era muito duro e ela não poderia demonstrar qualquer sentimento. Conversar com ele, confirmar a sua traição e demonstrar frieza foi uma das coisas mais difíceis que ela fez. Mas tinha que fazer isso e fez. Tudo ocorreu normalmente e ninguém poderia saber o que ela realmente estava tramando. Foi ao lugar da missão "suicida" dele. Derrubou todos os oponentes. Explodiu uma parede e esperou que ele chegasse. Ele chegou, olhou em volta, a viu e percebeu o que havia acontecido. Ela se aproximou dele, tirou o seu colete de explosivos, o jogou no local e eles foram embora. A missão dele seria cumprida e tinha que parecer que ele havia morrido. Pelo menos até ele conseguir fugir. Quando estavam seguros, ela parou, lhe deu um aparelho e disse para ir embora, estava livre. Ela sempre quis isso, liberdade! E não podia ter, mas ele podia, e ela estava dando isso a ele. Mas ela sabia que esse não era o sonho dele, pelo menos não sozinho. Mesmo assim torceu para ele ir embora dali, e não tentar mais nada. Já estava sendo difícil fazer aquilo, despedir dele e mostrar frieza naquela situação. Mas não, ele fez uma última tentativa. Pediu que ela fosse embora com ele. Mas ela não podia, as coisas não eram tão simples para ela. Ele continuou, queria saber o que ela realmente queria. Tinha que dizer algo para ele ir embora. Ela teria que mentir. Olhando nos belos olhos dele, disse que não o amava, nunca tinha amado. Como foi doloroso deixar aquela mentira sair pela sua boca e não demonstrar nada. Mas ele tinha que acreditar. Pela sua segurança, tinha que acreditar. E foi tão difícil decepcioná-lo. Ele a olhou, pegou seu canivete, fez um pequeno corte abaixo de um olho, e deixou escorrer uma lágrima de sangue no rosto. Esperou uns instantes, lhe devolveu o aparelho e foi embora com o seu orgulho. Ele estava livre, e ela estava sozinha, presa naquela organização. Ela imaginava o quanto seria difícil continuar lá sem ele, mas tinha outras coisas para investigar e sabia que pelo menos ele estava livre e bem.


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Notas finais do capítulo

Baseado em acontecimentos do episódio Four Light Years Farther da quarta temporada da série La Femme Nikita.



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