Vivendo As Diferenças. - One- Shot escrita por JulySantos


Capítulo 2
Bônus


Notas iniciais do capítulo

nossa galera, fiquei mt surpresa com os reviews, e principalmente com as recomendações obrigada vcs são phodas.
Colorada e Kiki_Vampire obrigada lindas pelas recomendações extras fofas. espero q gostem do bônus, ñ consegui escrever nada decente em Destiny por causa dele.



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Dois meses depois

– Edward, eu posso pegar um ônibus pra voltar. – Ela disse tentando me fazer mudar de idéia.

– Eu venho te buscar Bella, quando você largar eu estarei aqui. – Pisquei um olho. Ela sorriu e inclinou-se em minha direção tocando seus lábios nos meus, deliciei-me com seu beijo por alguns segundos antes dela se afastar.

– Tchau amor, e nada de ficar dando mole para as oferecidas do parque. - Eu ri, peguei o habito de correr no parque e em uma dessas corridas a Bella foi junto só para passear, e ficou se roendo de ciúmes, um ciúme sem motivo obviamente.

– Tchau amor, e nada de ficar dando mole pra esses estudantes. – Ela revirou os olhos e saiu do carro. Caminhou lentamente para um grupo de garotas. Dirigi o carro para casa.

Ela não queria que eu fosse buscar ela porque sabia o que eu queria realmente. Aquele desgraçado não sai da minha mente e só irei conseguir dormir em paz quando eu quebrar a fuça dele.

Nossa, eu não fazia idéia de quer ter de volta minha visão seria tão bom assim. Hoje posso admirar o rosto de minha noiva, sim noiva eu não podia esperar para nos casarmos, ai sim ela seria minha definitivamente minha.

Troquei minha roupa pegando um calção e uma regata branca. Sai de casa andando tranquilamente.

Quando você esta acostumado com sua visão, você termina não notando coisas simples, mas lindas coisas que fazem mesmo que por um segundo um sincero sorriso aparecer em sua face.

Como coisas que eu observava todos os dias. Como é bonito ver uma mãe caminhando de mãos dadas com sua filha, um casal idoso de idosos juntos, o modo como as pessoas sorriem quando atendem o celular e é alguém importante para ela.

São coisas tão simples, que por vezes passam despercebidos aos olhos das pessoas, muitas pensariam: Pra quê olhar isso? Posso ver todos os dias.

Eu respondo: Não, você não pode.

Amanhã o casal de idosos podem não estar mais juntos, algo pode acontecer e aquela ligação se torna apenas mais uma ligação, e algo pior pode acontecer e aquela mãe estar sem sua filha.

Agora sempre ando observando tudo, observando e guardando em minha mente. Não sabia ate quando esses pequenos sorrisos sairiam de meus lábios.

Aproveitava cada segundo com Bella, e irei aproveitar cada segundo com meu filho. Nada no mundo é eterno, tenho apenas que fazer as coisas durarem.

Entrei no parque, era inevitável, sempre que entro aqui meus olhos vão sempre para o banco onde eu ficava o banco onde conheci a razão de minha vida.

Corri um pouco, adorava a sensação quase libertadora. Matei um tempo no parque mesmo e voltei para casa.

Fui direto para o banheiro, retirando minha roupa e tomando um banho, e em seguida trocando de roupa.

Peguei um dos livros em minha mesa de cabeceira para passar o tempo, daqui à uma hora Bella iria sair da faculdade, já estava louco para vê-la.

Joguei o livro para o lado. E sai do apartamento pegando a chave do carro primeiro.

Dirigi calmamente ate a faculdade e estacionei o caro em frente a ela, peguei meus óculos escuros e coloquei sobre os olhos. Eu não gostava de usá-los, mas eu queria ver uma coisa.

Sai do carro e me encostei-me à sua lateral. Não demorou mais do que dez minutos, logo varias pessoas começavam a sair do prédio, muitas ficavam ali mesmo no estacionamento apenas conversando, alguns casais se agarravam, outras se sentavam nas escadarias do prédio.

Prendi minha respiração quando vi Bella saindo e um cara moreno apareceu pegando em seu braço impedido-a de se afastar. Quem era o desgraçado?

Caminhei a passos largos decididos ate eles.

O cara estava de costas para mim, e como Bella era bem baixa ela não podia me ver.

– Me solte Jacob, solte-me agora. – Ah, então ele é o Jacob, quanto tempo eu sonhei com isso.

– Solte-a agora. – Minha voz saiu seria.

– Que foi ceguinho? Meu papo não é contigo não, vamos fazer o seguinte, você sai daqui agora e eu não te bato que tal? – Ele riu alto.

– Edward...

– Vai pro carro amor.

– Edward...

– Por favor, isso pode não fazer bem pro bebê. – Ela assentiu e foi rapidamente, eu sentia os olhos dos alunos sobre nos dois. Jacob tinha uma expressão superior no rosto.

– Qual foi cara ta querendo me enfrentar? Acha que da conta de mim, eu não sei se você sabe mais eu sou enorme. – Ele falou alto, algumas pessoas podiam ouvir.

– Você quer parar de papo? Eu só quero arrebentar a droga da sua cara. – Ele gargalhou. Bom ele que provocou.

Meu braço foi para trás e voltou com uma força impressionante, minha mão fechada em punho acertou seu roto. O impacto foi tão grande que ele caiu de costas no chão.

– Agora escute bem, eu não quero nem imaginar você chegando perto da Bella, eu não sei do que sou capaz. – Apontei um dedo na cara dele, ele segurava o nariz com uma das mãos. Será que eu quebrei? Torcia para que sim.

– Seu ceguinho de uma figa. – Ele rosnou levantando-se. Retirei os óculos e o encarei bem. Acho que ele percebeu que não sou mais cego.

– Aproxime-se dela novamente e eu acabo com você, é uma promessa. – Eu disse com raiva.

Dei a costa para ele e fui em direção ao carro, ignorei os olhares que os alunos me lançavam. Entrei no carro já dando a partida e saindo dali.

– Você esta bem? – Sua voz estava um pouco tremula.

– Estou amor, desculpe só que não gosto dele perto de você. – segurei uma de suas mãos enquanto a outra estava no volante.

– Esta tudo bem, só fiquei preocupada com você.

– Desculpe amor.

– isso não tem mais importância, vamos nos concentrar em nós, apenas em nós dois agora. Ou melhor, nós três.

– Ótima idéia.

Dezesseis anos depois:

– Não acredito que isso esta acontecendo. – Suspirei exasperado, passando a mão em meus cabelos.

– Edward, não conversamos sobre o assunto direito, mas não é pelo fato dele ser...

– Não amor, não é por isso. Só que a Jessica é muito nova pra ter um namorado. – Resmunguei e ela riu.

– Amor, ela tem quinze anos, ela não é nova demais, confesso que estou ansiosa para conhecer o Taylor. – Ela comentou enquanto mexia algo em uma panela.

– Vai ser uma historia parecida com a nossa. – Eu disse sorrindo para ela.

– Eu nem acredito na sorte que tive em te encontrar. – Ela disse desligando o fogo e virando-se para mim, em seguida veio em minha direção e sentou-se no meu colo, os braços passaram pelo meu pescoço enquanto os meus seguravam em sua cintura.

– Acho que o sortudo da historia sou eu amor, você foi à única que me aceitou. – Ela deu-me um selinho.

– Fico feliz por isso, não consigo me imaginar sem você. – Sorri como um bobo.

– Não amor fica aqui. – Reclamei quando ela saiu do meu colo.

– Tenho que terminar o almoço Edward. – Ela revirou os olhos.

Poucos minutos depois ela já preparava a mesa.

– O medico da casa não poderia me ajudar um pouco não? – Eu ri pegando os copos e os colocando sobre a mesa. Nesses últimos anos eu havia decido ir para a faculdade, e comecei a cursar medicina a área? Oftalmologia.

Poucos minutos depois de terminamos, a porta de nossa casa abriu-se. Bella e eu estávamos sentados no sofá, viramos e nos apressamos em nos levantar quando vimos Jessica entrar, sua mão estava agarrada a de um garoto.

– Pai, mãe esse é o Taylor. – Ela disse com um sorriso no rosto. Apressei-me em pegar a mão do rapaz, eu sabia como era isso, nós sempre tínhamos esse medo: estender a mão e a outra pessoa não fazer o mesmo, ou a pessoa estender a mão e por ser cego nós não vermos.

– Como vai rapaz, sou Edward Cullen, pai da Jessica. – O cumprimentei apertando sua mão. Bella imitou meu gesto.

– Muito prazer Taylor, sou Isabella Cullen.

– Muito prazer senhor e senhora Cullen. – Ele disse com uma voz bastante nervosa.

– Oh querido apenas, Edward e Bella. – Bella disse com um sorriso.

Minutos depois já estávamos na mesa comendo.

– Sabe, quando a Jess disse que queria que vocês me conhecessem eu pensei que iriam se opor ao nosso relacionamento, mas ai ela me contou a historia de vocês e fiquei aliviado. Nunca pensei em encontrar alguém que não se incomodasse com minhas limitações ou que não fosse se importar com o preconceito das pessoas, juro que achei que seria sempre sozinho, mas a Jess apareceu. E confesso que estou me inspirando na historia de vocês, quero ser feliz com ela, o que as pessoas falam não me importa, mas desde que estejamos juntos. – Taylor disse segurando a mão de minha filha. Vi pelo canto do olho enxugando uma pequena lagrima no olho esquerdo. Suspirei.

– Sei exatamente o que você quer dizer Taylor.

Eu só esperava que continuasse assim, Bella e eu criamos Jessica com simplicidade, apesar de termos uma condição financeira boa, preferimos ensinar a ela o valor do dinheiro. Enquanto colegas dela zombavam de meninos negros e os pais não faziam nada, eu estufava meu peito de orgulho ao vê-la brincando com eles.

Desejava que a história deles terminasse tão bem quanto a minha... Eu errei que a historia deles de desenrole toa bem quanto a minha afinal minha história com Bella ainda não chegou ao fim.

Um dia eu ouvi que o amor é como todos os outros sentimentos, que um dia ele vai passar que ele é como a raiva, o medo e a decepção, eu não acredito nisso, o amor é mais especial os outros sentimentos foram criados para serem passageiros. O amor é especial, e ele até pode passar, mas apenas para quem não ama de verdade.


Enfrentar preconceitos
é o preço que se paga
por ser diferente.

(Luiz Gasparetto)



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Notas finais do capítulo

o que acharam? vou confessar gente, eu jurava q teria cinco reviews, q vcs ñ fossem se interessar por uma one assim, vcs me surpreenderam muito, e eu gosto de acreditar q vcs são assim na vida e ñ só em fics, pq galera preconceito ñ ta com nada, vi uma frase que dizia assim: O preconceito de hoje é a burrice de amanhã.
bjsssssssssssssssss