Dark Angel escrita por ABNiterói


Capítulo 44
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas para a demora em responder, mas estava sem internet e a escola está comendo todo o meu tempo livre, isso que mal começou...



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Capitulo 43

P.O.V. Harry Potter

Assim que desabamos no chão da casa de Sirius, Molly puxou Hermione e lançou um Ennervate para que ela acordasse.

- Obrigado Dobby – disse para o elfo que estava ao meu lado.

- Foi um prazer para Dobby ajudar Harry Potter novamente. – o elfo fez uma reverencia e desaparatou novamente.

Olhei pela primeira vez para cima. Havíamos parado na sala de estar, e no momento Molly, Tonks e Lupin estavam cuidando dos feridos. Grampo e Dino estavam inteiros, e Luna apenas aparentava estar um pouco fraca; o Sr Olivares tinha algumas cicatrizes, mas a maioria já estava curada e ele com certeza estava pálido e fraco. Minha maior preocupação era Hermione que mais uma vez havia sofrido uma Cruciatus por minha causa, mas que agora parecia estar bem.

- O que vocês têm na cabeça? – disse a Sra. Weasley brava apontando para mim e para Mione. – Primeiro somem por mais de uma semana, deixando apenas um recado, e agora, quando voltam, descobrimos que foram pegos por caçadores de recompensa perto de Gales e levados até a Mansão Malfoy mais uma vez!

- Desculpa Molly – disse Mione antes que eu pensasse em qualquer coisa – Nós não queríamos deixar vocês preocupados, mas sabíamos que vocês nunca iriam nos deixar sair de boa vontade, e depois, não pretendíamos sermos pegos pelos caçadores, isso foi um deslize nosso.

- Tudo bem querida. – amoleceu Molly. Apenas Hermione mesmo para conseguir isso. – Agora acho que você devia descansar um pouco. Nós vamos enviar o Sr Olivares, Grampo, Dino e Luna para outra casa segura. Não é bom ficarmos tantos de nós em um mesmo lugar.

- Sra. Weasley! – chamei – eu sei que é mais seguro fazer isso que a senhora falou, mas eu gostaria de conversar com Hermione e Grampo primeiro.

- Tudo bem Harry. Remo, você pode levar os outros para... Leve Luna e Dino para o Chalé das Conchas, eles ficarão bem lá.

- Sim. Venham os dois. Usaremos uma chave de portal.

Enquanto eles iam embora, puxei Hermione e Grampo até a biblioteca e pedi para que Mione protegesse a sala de forma que mínguem ouvisse nossa conversa.

- Certo Grampo. Espero que você esteja bem, pois eu preciso fazer uma coisa e acho que você poderia muito me ajudar.

- Você me salvou. Estou em divida com você. Diga o que posso fazer para ajudar.

- Eu preciso arrombar um cofre no Gringotes.

- Harry... – Mione tentou falar, mas foi interrompida pelo duende.

- Arrombar um cofre no Gringotes? É impossível.

- Na verdade não é. – disse Hermione me surpreendendo – Já foi feito. Há sete anos.

- Na época o cofre em questão estava vazio, praticamente não tinha proteção.

- Bem, o cofre em que vamos entrar provavelmente esteja muito cheio, tanto de riquezas quanto de proteções. Nós entraremos no cofre dos Lestrange. – falei com firmeza.

- Sem chance. E o que vocês iriam querer de lá? A espada que está naquele cofre é falsa, mas vocês já sabiam disso quando você me pediu para mentir.

- Não queremos a espada, há outra coisa lá dentro.

- Eu preciso pensar.

Pensei em protestar, mas Hermione me impediu.

- Pense até amanha Grampo. Nós voltaremos para saber sua resposta, mas saiba que mesmo que ela seja negativa, isso não nos impedirá de entrar lá.

Sai da biblioteca seguindo Hermione. Voltamos para a sala onde o Sr Olivares estava sentado em uma das poltronas. Lembrei-me que na correria para sairmos da Mansão Malfoy, a minha varinha e a de Hermione haviam ficado lá, mas por sorte eu estava com duas que eu tirei de Draco.

- Sr Olivares, o senhor consegue identificar de quem são essas varinhas? – disse entregando-as a ele.

- Está era de Draco Malfoy. – ele disse analisando uma delas, e trocou-a pela segunda – E está e de Bellatrix Lestrange.

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Era tarde da noite quando eu e Mione conseguimos finalmente conversar em paz. Estávamos no quarto de Ron protegidos pelo Abaffiato.

- Você acha mesmo que tem uma Horcrux escondida no cofre de Bellatrix? – perguntou Mione.

- Tenho certeza que sim. Ela ficou muito preocupada quando viu a espada de Griffindor conosco. A taça ou o diadema. Um deles está lá.

- E você pretende arrombar o Gringotes. Um dos cofres mais bem protegidos de lá.

- Sim.

- E qual é o seu plano?

Tirei do bolso um tubo de vidro contendo um fio de cabelo.

- É de Bellatrix. Estava na sua roupa quando Dobby nos trouxe. Eu guardei pensando que poderíamos usar a poção polissuco. Você se transformaria nela e eu estaria escondido pela capa. Não terá o que desconfiarem.

- Harry... Você não acha que ninguém já tentou fazer isso? Eles devem ter inúmeras proteções...

- Sim, mas nós temos a varinha de Bellatrix. Não tem como copiar uma varinha; e cada uma é cadastrada para abrir um cofre. Vai dar certo. Tem que dar.

- Gringotes então?

- Sim.

Passamos a noite bolando um plano e aperfeiçoando-o. No dia seguinte Grampo aceitou nos ajudar, com a condição de que nós entregássemos a espada a ele. Concordei, mas disse que só lhe daria a espada quando estivéssemos fora do banco. Levamos mais quatro dias para conseguir roubar um frasco de poção polissuco, e só conseguimos fazê-lo porque o filho de Remo e Tonks, Teddy nasceu. Depois de mais alguns dias estávamos prontos.

Aproveitamos uma manhã, ou melhor, madrugada e eu, Mione e Grampo saímos escondidos mais uma vez. Nós aparatamos em algum lugar da Londres trouxa perto do Caldeirão Furado. Enquanto Mione bebia a poção e transfigurava suas roupas, fiz com que Grampo subisse nas minhas costas e joguei a capa de invisibilidade por cima de nós.

- Estarei ao seu lado – sussurrei para Hermione. – E não se esqueça: Você é Bellatrix Lestrange, a temida Comensal da Morte e braço direito de você-sabe-quem.  Tente parecer arrogante e ...

- Já entendi Harry. Não se preocupe, farei meu melhor.

Fiquei satisfeito com isso, pois normalmente o melhor de Hermione beira a perfeição.

Atravessamos o bar e entramos no Beco Diagonal. Hermione andava diretamente para o Gringotes sem ligar para algumas poucas pessoas que estavam na rua, e ignorando quem falava com ela. Subimos as escadas até o vasto salão de mármore branco onde havia um longo balcão ocupado por diversos duendes. Hermione se dirigiu para um dos duendes que esperava o próximo cliente.

- Madame Lestrange! – disse o duende surpreso e um pouco temeroso. – O que posso fazer pela senhora?

- O que eu poderia estar fazendo no Gringotes? Comprando poções não, com toda certeza. Quero entrar no meu cofre! – disse Mione imitando com perfeição o tom de descaso de Bellatrix.

- Claro, desculpe minha ignorância madame. Acompanhe-me senhora.

Seguimos o duende até um vagonete onde sentamos. Antes que o carrinho pudesse se mexer, Grampo sussurrou para mim e Hermione.

- Eles estão desconfiados. A verdadeira Bellatrix deve ter dito alguma coisa.

- Agora vamos até o fim – disse Mione no momento que o carrinho começou a se mover.

Rapidamente ganhamos velocidade, penetrando profundamente no Gringotes. Fizemos varias curvas e passamos por debaixo de uma cascata. Neste momento Grampo gritou “Não!” e eu só tive tempo de ver Hermione ao meu lado antes de Grampo nos empurrar para fora do carrinho, antes que este batesse em um muro de pedra sendo estraçalhado.

- Aresto Momentum! – gritou Hermione impedindo que nós três quebrássemos a cara depois de uma longa queda.

- A Queda do Dragão! – Exclamou Grampo quando conseguimos respirar mais tranquilamente – Eles sabem que somos impostores! Acorde o outro precisamos dele e dos cêmbalos. – disse apontando para o duende que havia nos trazido até aqui, e que agora estava desmaiado no chão.

- Ennervate! – Disse Hermione para o duende. – Imperio!

- Hermione! – desse espantado.

- Você realmente acha que ele ia nos ajudar de bom grado? Vamos logo.

Seguimos Grampo por um longo caminho.

- Grampo, porque chamam de ‘Queda do Dragão’?

- Por isso. – disse ele apontando para frente. A principio não vi nada, mas assim que viramos outra curva, pude ver um dragão gigantesco acorrentado ao chão à nossa frente, barrando o acesso a alguns cofres. – Ele é parcialmente sego, por isso é mais perigoso ainda. Esse é o motivo dos cêmbalos.

Ele tirou alguns cêmbolos, que eram pequenos instrumentos de metal que, quando agitados, produzem um barulho como o de martelos, e distribuiu entre nós.

- Façam barulho para que o dragão se afaste, e quando estivermos na porta do cofre, ele – apontou para o outro duende – tem que encostar a mão para abrir a trava.

E assim fizemos. Passamos facilmente pelo dragão e com outro Imperio, Hermione fez ele abrir o cofre. Entramos no que parecia ser uma caverna coberta por ouro, prata, joias e mais um punhado de coisas que não identifiquei.

- Procurem por uma taça de ouro cravejada por pedras ou um diadema.

Procuramos por alguns momentos até que Grampo gritou.

- Lá em cima – segui seu dedo e realmente vi a taça de Hufflepuff. Fiz Grampo subir nas minhas costas e pegar a taça, mas ao invés de me dar, ele a guardou. – Só para ter certeza que vocês me darão a espada depois.

Pensei em discordar, mas Hermione disse para irmos logo e resolvermos isso depois. Corremos para fora do cofre e nos deparamos com uma grande quantidade de bruxos e duendes apontando as varinhas para nós.

- Mãos para cima! Larguem as varinhas! – disse um deles. Olhei para Hermione e simultaneamente apontamos as varinhas para eles e os estuporamos.

Conseguimos correr até um canto escondido.

- Como saímos daqui Grampo? – perguntou Hermione.

- O único modo de sair é pelo caminho que usamos para entrar.

- Vamos ter que improvisar então.

- No que você está pensando, Harry?

- Vamos dar uma de Hagrid e salvar o pobre dragão, mas vamos com ele. – sem esperar resposta, puxei Grampo para as minhas costas mais uma vez e corri até o dragão sendo seguido por Hermione – Me ajude a soltar as correntes!

Soltamos o dragão, e antes que ele alçasse voo, pulamos em suas costas, segurando em seus espinhos para não cairmos. Com mais força do que parecia ter, o dragão passou pelo banco indo em direção ao céu, sem se importar conosco.

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Não havia como conduzir o dragão; o animal não via onde estava indo, e parecia não se importar com um destino certo. Conforme o dragão voava mais alto, eu podia ver Londres tornando-se cada vez menor. Grampo estava encolhido na minha frente e Hermione quase não me deixava respirar, tão forte ela me abraçava. Meu único receio era que o dragão fizesse alguma manobra que nos fizesse cair. Um grande tempo se passou e estava quase anoitecendo quando senti que estávamos perdendo altitude. Estávamos agora voando a alguns metros acima de um grande lago.

- Nós temos que pular! – Gritei para os outros dois – talvez essa seja a única oportunidade de sairmos vivos de perto desse dragão.

Apertei a mão de Hermione e saltamos para o lago. A água estava muito gelada e eu mal podia respirar; felizmente todos nós conseguimos chegar à margem do lago, inteiros. Mione imediatamente colocou proteções em torno de nós e secou nossas roucas com um feitiço.

- Agora Harry Potter, dê-me a espada. – disse Grampo.

- Sim, mas antes preciso usa-la para destruir a taça. Farei isso na sua frente, e depois a espada será sua.

Grampo colocou a taça no chão a nossa frente e Mione me deu a espada. No segundo seguinte tínhamos uma Horcrux a menos para destruir. Entregue a espada para Grampo e antes de qualquer coisa, ele já havia sumido.

- Sabe Hermione, eu acabei de perceber uma coisa? – disse contendo o riso.

- O que?

- Acho que nós acabamos de arrombar o Gringotes.

Ela olhou seria para mim por um instante, e então ambos caímos no chão de tanto rir. Fechei os olhos e fui presenteado por uma visão de Voldemort. Ele estava em uma sala cercado por Comensais, e no meio deles tinha um duende.

- O que foi que você disse? – sua voz era aguda e fria.

O duende murmurou algo.

- Repita isso! – Voldemort gritou – Repita!

- M-meu Senhor, m-meu Senhor... t-tentamos imped-dir... os imp-postores, meu Senhor... arrombaram... arrombaram o... o c-cofre da f-família Lestrange...

- Impostores? Pensei que Gringotes tivesse meios para desmascarar impostores! Quem eram?

- Era o... o garoto P-Potter, uma ga-garota e havia u-um duende com el-eles...

- E levaram? – perguntou ele com a voz elevada. – Diga-me! O que eles levaram?

- U-uma p-pequena taça de ouro, m-meu Senhor...

Um grito de raiva irrompeu dele.

- Harry? Vamos Harry, fale comigo? – eu podia ouvir Hermione ao longe, mas ainda estava concentrado nos pensamentos de Voldemort.

Abri os olhos e levantei abruptamente.

- Ele sabe que nós sabemos. As outras Horcrux, estávamos certos. Nagine estará com ele, e o diadema está em Hogwarts.

- O que? Harry o que você viu?

- Ele descobriu que pegamos a taça, ele estava pensando nas outras Horcrux. Ele está indo em todos os esconderijos para verifica-las, ele irá a Hogwarts por ultimo, pois acha que a Horcrux estará segura lá com Snape e os Carrow.

- Você viu onde em Hogwarts?

- Não, mas está lá. Vamos até Hogsmead e depois daremos um jeito para entrar no castelo. Nós acharemos aquele diadema.

- Certo. Vamos por a capa por precaução, com certeza eles estarão vigiando Hogsmead.

Mione tirou a capa de invisibilidade da bolsa e jogou-a sobre nós, eu entrelacei nossos braços, e aparatamos.

Estávamos na rua principal de Hogsmead, já estava e escuro, e todas as lojas estavam fechadas. A calmaria foi cortada por um grito ensurdecedor e a porta do Três Vassouras foi aberta por um grupo de Comensais.

- Espalhem-se, o Lord avisou que o Potter poderia aparecer por aqui. – mandou um dos Comensais.

Agarrei o braço de Hermione e corremos por uma viela.

- O que você ache de alguns dementadores, Potter? – Disse alguém e instantes depois o frio típico nos tomou. Corremos mais um pouco, tentando manter distancia, quando uma porta se abriu e uma voz áspera disse “Potter, entre!” Obedeci imediatamente e entrei no pequeno salão iluminado.

- Suba e fique quito. Não tire a capa. – ordenou um homem muito parecido com Dumbledore. Olhando em volta percebi que estávamos no Cabeça de Javali. Mione me puxou escada acima, e assim que entramos na sala que havia ali, alguém gritou “Ali! Tem uma luz acesa!”. Corri para a janela a tempo de ver o grupo de Comensais chegando ao bar.

- O toque de recolher foi violado, há alguém na rua... – começou um dos encapuzados.

- Se eu quiser pôr o meu gato para fora, porei, e dane-se o seu toque de recolher! – disse a sósia de Dumbledore.

- Você disparou o Feitiço Miadura?

- E se disparei? Vai me mandar para Azkaban?

- Desrespeite o toque de recolher mais uma vez e não seremos mais tão indulgentes – disse outro Comensal parecendo decepcionado, mas todos eles se afastaram. Tirei a capa no momento em que o homem entrou na sala.

- Seus idiotas infelizes! Que ideia foi essa de virem para cá?

- Obrigada – disse ignorando sua aparente raiva.

- Quem é você? – perguntou Hermione.

- Alberforth.

- O irmão do diretor Dumbledore? – perguntei.

- Sim, sim. Esperem aqui, trarei algo para vocês comerem.

Sentei em um sofá com Mione e quando Alberforth voltou, não hesitamos em comer e beber o que ele nos trouxe.

- O senhor sabe um modo para entrarmos em Hogwarts – Hermione pediu.

- Vocês só podem estar loucos. Primeiro aparecem aqui, e agora querem entrar em Hogwarts. Se eu fosse você Potter, eu estaria bem longe neste momento.

- Eu estarei longe, quando Ele estiver morto. Dumbledore, quer dizer, seu irmão... Ele nos deixou uma missão, e para cumpri-la precisamos entrar no castelo.

Parecia que ele iria retrucar ou dizer alguma coisa para nos dissuadir, mas ele sacudiu a cabeça e olhando para o único quadro que havia ali, ele disse “Você sabe o que fazer”. No instante seguinte a moça virou as costas e andou para o fundo do quadro, sumindo aos poucos.

- Só existe um modo de entrar agora – disse Alberforth. A mulher estava voltando, mas dessa vez ela estava acompanhada. A moldura fez um pequeno  click e abriu-se revelando uma passagem secreta, por onde um Neville Longbottom saiu.

- Eu sabia que você viria, eu sabia Harry!

- Neville... como?

Ele me abraçou e depois praticamente esmagou Hermione. Quanto mais eu olhava para Neville, mais preocupado eu ficava. Ele tinha um dos olhos roxo e inchado, seu rosto e seus braços estavam repletos de cortes e marcas.

- Vamos logo! – exclamou Neville. – Ah, Ab, mais algumas pessoas estão vindo.

- Algumas pessoas Longbottom! Há um toque de recolher se você não recorda.

- Eu sei, por isso elas estarão aparatando diretamente aqui. Mande-as pela passagem quando chegarem, por favor?

Ele esticou a mão para Hermione e a ajudou a entrar na passagem, atrás dele, e eu subi por ultimo depois de dizer um ‘obrigado’ a Alberforth.

Enquanto subíamos por uma passagem escura e estreita, Neville nos contou sobre Hogwarts, e a situação não estava das melhores, principalmente por causa de Amico e Aleto. Acabamos chegando à sala e fomos recebidos por muitos gritos de “É o Potter!”, “Potter!”, “Hermione!” e “Eles estão vivos!”. Nós encontramos Gina e Ron lá, e depois de responder varias perguntas incluindo se havíamos mesmo roubado o Gringotes – as noticias correm rápido! -, eu tive uma pequena visão de Voldemort na casa dos Gaunt; discutimos um pouco, pois todos queriam lutar, e quando eu estava a ponto de perguntar se algum deles já havia visto o diadema de Ravenclaw, a porta da passagem se abriu e passaram por ela Luna e Dino e depois de cinco minutos Fred, Jorge e Lino Jordan. Neville explicou que havia prometido chama-los caso eu aparecesse, e que em breve os membros da Ordem também estariam chegando.

- Gente! – gritei chamando a atenção de todos. – Antes de começarmos qualquer luta, há algo que eu preciso encontrar. Eu preciso saber se vocês já ouviram falar na Diadema de Ravenclaw, e dos que o conhecem , se alguém sabe onde ele está.

- Ele está perdido, não está? – disse Cho no meio de todos – Mas se você quiser ver como ele é no salão comunal da Corvinal tem uma estatua de Rowena com ele. Talvez ajude sabe, se você vir como ele é, pode lembrar-se de algo.

- Certo. Um de vocês vai me levar até lá, mas todos os outros, por favor, não saiam daqui até eu voltar.

Fui com Luna até a torre da Corvinal, e no momento em que vi a estatua, soube onde o diadema estava, porem antes de conseguirmos sair Aleto nos achou e chamou Voldemort antes que Luna o estuporasse. Vesti a capa de invisibilidade com Luna novamente e ouvimos Amico chamando do outro lado da porta. Ele não podia entrar já que não sabia a resposta da pergunta, e os alunos que desceram para ver o que estava acontecendo não se importaram em abrir a porta para ele. Infelizmente, ou não, McGonagall apareceu e permitiu sua entrada. Amico não parecia muito feliz em ver a irmã estuporada no chão e disse que botaria a culpa nos alunos quando seu Lord aparecesse. Quando McGonagall tentou impedi-lo e ele cuspiu na cara dela, não pude continuar escondido. Sai da capa e lancei um cruciatus nele.

- Entendi o que Bellatrix quis dizer. É preciso querer usa-la.

- Potter! – sussurrou a professora – Potter... você está aqui! Que? Como? Potter, que tolice!

- Ele cuspiu na senhora.

- Potter eu... isso foi muito... muito galante de sua parte... mas você não percebe?

- Percebo sim – assegurei-lhe – Professora, Voldemort está a cominho.

- Já podemos dizer o nome dele? – perguntou Luna saindo de baixo da capa também.

- Acho que não fará diferença, ele já sabe onde estou. Professora há algo que tenho que fazer antes que Voldemort seja destruído...

- Eu e os outros professores protegeremos Hogwarts do melhor modo possível e daremos um jeito de evacuar os alunos...

- Tem uma passagem que sai da sala precisa e leva cabeça de Javali.

- Sim. Avisarei os outros. Talvez você e a Srta Lovegood devam chamar seus amigos e leva-los até o salão principal.

- Sim professora.

Eu e Luna corremos de volta a sala precisa desviando de diversos alunos e professores. Chagando a sala, assustei-me. Ela estava muito mais cheia do que quando nós saímos. Kingsley, Lupin, Olívio Wood, Katie Bell, Angelina Johnson, Alicia Spinnet, Gui, Fleur, Sr e Sra. Weasley e os membros da Ordem estavam lá.

- Harry, o que está acontecendo?

- Voldemort está vindo. Os professores estão aumentando a proteção da escola. Vão evacuar os alunos, mas devemos encontrar McGonagall no Salão Principal.

Todos correram de uma vez para fora da sala descendo as escadas e empunhando as varinhas. Saíram todos, ficando apenas eu, Hermione e os Weasley ‘s, quando a passagem abriu novamente revalando Percy Weasley.  Deixei que eles se resolvessem e corri escada abaixo. As quatro mesas do salão principal estavam cheias de alunos desarrumados e sonolentos e na mesa da Grifinoria estava a maior parte dos adultos. Todos prestavam atenção em McGonagall que estava no lugar reservado ao diretor, e atrás dela estavam os professores. Não estava prestando atenção no que era falado, mas ouvi claramente quando uma garota da sonserina gritou “Onde está o professor Snape?”. Também querendo saber a resposta vir-me-ei para Minerva que disse.

- Para usar a expressão vulgar, ele se mandou. – o salão irrompeu em fortes aplausos das mesas da Grifinória, Lufa-lufa e Corvinal. McGonagall continuou seu discurso falando da evacuação dos alunos, mas foi interrompida por uma voz aguda, clara e fria que fez minha cicatriz queimar.

Sei que estão se preparando para lutar. Seus esforços são inúteis. Não podem lutar comigo. Não quero matar vocês.Tenho grande respeito pelos professores de Hogwarts. Não quero derramar sangue mágico. Entreguem-me Harry Potter e serão recompensados. Terão até meia noite.”

O salão foi tomado pelo silencio. Pansy Parkinson sugeriu que deviam me entregar, e mais de dois terços dos presentes apontaram a varinha para ela. Ela e os Sonserinos foram os primeiros a saírem, sendo seguidos pela Corvinal; Lufa-lufa e por fim Grifinoria. Kingsley começou a ordenar os grupos de ataque e proteção e eu corri até Hermione e Ron.

- Sei como o diadema é, e sei onde ele está. Eu já o tinha visto antes, mas não liguei o nome à imagem.

- Isso é ótimo Harry! – disse Hermione. – Onde ele está? Vamos destruí-lo de uma vez.

- Sala precisa. No mesmo lugar que eu deixei o livro do príncipe mestiço. – Corremos mais uma vez para a sala, mas parei antes de chegarmos lá. – Como vamos destruí-lo? Não temos mais a espada...

- Nós estamos em Hogwarts Harry! – disse Ron – Câmara Secreta. As presas de basilisco ainda estão lá.

- Certo. Vamos achar o diadema e depois descemos até a câmara.

Chegamos ao sétimo andar e pensei três vezes Preciso de um lugar onde se esconde tudo. Procuramos por toda a sala, que estava entulhada com diversas coisas. Fazia um tempo que havíamos decidido nos separar quando me deparei com Draco, Crabbe e Goyle. Trocamos algumas palavras, mas Crabbe estava mais preocupado em me torturar ou matar Ron e Hermione. Em algum momento Crabbe jogou fogo na sala. Felizmente eu achei duas vassouras. Ron e Mione estavam em uma e eu na outra. Voávamos por cima do fogo procurando o Diadema. Achei Draco e Goyle, e por alguma insanidade minha resolvi salvá-los. Puxei Draco para a minha vassoura e Ron fez o mesmo com Goyle. Depois de levantar voo mais uma vez, finalmente avistei o diadema e mergulhei para pegá-lo. Por pouco não conseguimos sair da sala, mas segundos antes do fogo nos alcançar, atravessei a porta.

Eu, Ron e Mione estávamos com as roupas rasgadas e chamuscadas, mas estávamos bem.

- Harry, o que é isso no seu braço? – perguntou Hermione levantando e apontando para o diadema, de que agora escorria uma substancia escura e resinosa, semelhante a sangue. – Deve ser Fogomaldito – ela murmurou.

- Desculpe?

- Fogomaldito é uma das substancias que destroem as Horcrux, mas eu nunca, jamais teria me atrevido a usa-lo, tão perigoso que é. Harry... se pegarmos a cobra...

E finalmente a ficha caiu. Faltava apenas Nagine para termos destruído todas as Horcrux, e então finalmente poderíamos matar Voldemort de uma vez. Não pude dizer nada, pois nesse momento ouvimos gritos típicos de batalha enchendo o corredor. Deixamos os dois sonserinos no chão e corremos em direção ao barulho, chegando a tempo de ver Percy e Fred lutando contra três Comensais. Cada um deles estuporou um Comensal ao mesmo tempo, mas o terceiro lançou um feitiço que fez com que nós cinco de encontro a parede e em seguida algo do lado de fora do castelo fez com que alguns pedaços da parede acima de nós caíssem em nossa direção. Por um momento pensei que seriamos esmagados, e quase fomos, mas Percy explodiu os destroços em pedaços menores que só puderam nos machucar.

  Eu e Hermione levantamos e fomos até onde três ruivos estavam.

- Não... Não, não! – alguém estava gritando.

Percy sacudia o irmão, Ron estava agachado ao lado deles. Fred estava deitado sem se mexer. Os olhos fechados e um enorme corte na temporã de onde escorria uma grande quantidade de sangue. Foi impossível não pensar o pior. Fred Weasley estava morto.

- Ele ainda está respirando. – disse Mione que tinha o rosto próximo ao de Fred. Sem esperar resposta, ela começou a fazer feitiços e mais feitiços até que Fred tossiu e abriu os olhos, antes de desmaiar. – Leve-o para a ala hospitalar. Ele ficará bem.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez eu não fui capaz de matar um personagem tão querido como Fred.
Eu realmente não sei quando conseguirei postar o próximo, mas prometo que com ele todas as suas duvidas serão respondidas - ou assim espero.
Até mais!