Dark Angel escrita por ABNiterói


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oie!!
Sentiram minha falta?! Porfavor não me matem... sei que demorei, mas agora estou de volta...
Não vou ficar enrrolando, vamos direto ao capitulo.



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Anteriormente....

Sim, esse primeiro mês havia me mudado, e sinceramente eu ainda não queria ir embora, mas eu não havia esquecido minha missão. Apesar de ser bem mais difícil do que imaginei primeiramente, eu estava fazendo de tudo para conhecer os segredos de Riddle, e de alguma forma eu sabia que logo eu iria conseguir.

Capitulo 22

Quando acordei ainda estava escuro. Olhei para o relógio que as meninas deixavam preso em uma das paredes. 5h43min. Cedo, mas o sono havia sumido sem deixar vestígios.

Acabei por decidir me levantar. Seria ótimo aproveitar o tempo extra em um longo e relaxante banho.

 Separei um conjunto de vestes de uniforme, deixando-o encima da minha cama, e me dirigi ao banheiro. Acendi a luz que em contraste com a água do Lago Negro que eu podia ver através da janela, dava ao ambiente uma tonalidade esverdeada. Verde. Eu ainda sentia falta do acolhedor
vermelho e dourado de Griffindor, mas de certa forma era impossível enjoar do seu oposto verde e prata.

     Liguei a banheira deixando que ela enchesse lentamente enquanto eu ia em direção ao enorme armário em que eu Dorea e Cedrella guardávamos nosso ‘quite de beleza’. Passei meus dedos pelos
incontáveis frascos que continham os mais variados perfumes, até finalmente achar o que eu estava procurando: uma embalagem que agora estava quase vazia, mas que era a minha favorita pelo simples fato de ser o mesmo xampu que eu usava em 1996.

Levei o frasco até o lado da banheira e despejei alguns sais de banho antes de me despir e finalmente mergulhar na água quente. Apenas quando eu estava com dedos de velha que eu me forcei a sair da banheira. Sequei-me e fiz os feitiços, que agora já haviam se tornado rotina, no meu cabelo, antes de me enrolar na toalha e ir para o quarto, inundando-o com o vapor quente do meu banho.

     Cedrella e Dorea já estavam acordadas e já haviam começado a se arrumar.

     - Bom dia garotas. – disse enquanto ia em direção a minha cama e colocava o uniforme.

     - Bom dia Mi – responderam em uníssono, mas Dorea continuou – Quem foi o príncipe que invadiu seus sonhos para que a senhorita acordasse tão cedo?

     Isso apenas fez com que eu me lembrasse do sonho que tive com Riddle no dia do casamento de Gui, e esse fato me irritou – Ninguém. Eu apenas perdi o sono. – respondi seca.

      - Já acordou soltando veneno é? – implicou Dorea. Ela sabia que eu não gostava muito quando me comparavam assim.

     - Ha ha ha – fingi rir – muito engraçado.

     Continuamos assim enquanto terminávamos de nos arrumar. Era quase uma rotina essas brincadeiras que fazíamos de manha. Depois que terminei de me arrumar peguei todos os livros que eu usaria aquele dia, não eram muitos e eu não estava com vontade de ficar voltando para as
masmorras o tempo todo para trocar de material. Hoje tínhamos duas aulas de Feitiços, Runas, duas de DCAT e Poções.

     Saímos rindo do quarto até o salão de Slytherin, onde minhas queridas amigas pararam abruptamente quase me fazendo cair.

     - O que aconteceu? – perguntei e elas apontaram para o quadro de avisos, onde estava escrito em letras grandes.

A partir deste final de semana será permitido visitas a vila de
Hogsmead.

As visitas são proibidas para os alunos dos 1º e 2º anos.

3º 4º e 5º anos apenas poderão sair do castelo com uma carta de permissão assinada pelos pais ou responsáveis.

6º e 7º anos tem acesso livre à vila.

Obs.: entregar as cartas de autorização até sexta-feira para o diretor de suas respectivas casas.

     - O que isso quer dizer? – perguntei fazendo-me de desentendida.

     - Vamos indo para o salão principal. No caminho te explicamos.

     - Ok.

     - Sabe o lugar em que o expresso de Hogwarts parou quando chegamos? – Perguntou Dorea e eu assenti – Então, lá perto tem uma pequena vila chamada Hogsmead...

     - E todo anos nós somos liberados para visita-lá de sexta depois da aula até domingo – completou Cedrella.

     - E nós podemos ir para lá quando quisermos?

     - Desde que seja nos dias que eu disse, sim.

     - Legal! - que injustiça! Eles podem ir para Hogsmead quando querem, e nós em 1997 só podemos ir em alguns pouquíssimos fins de semana!

     - Vamos para lá no sábado? Assim podemos passar o dia na vila e mostra-la inteirinha para a Mione – sugeriu Dorea.

      - Sim, e tenho certeza que os meninos e Minnie também vão querer ir – confirmou Cedrella. Eu apenas assenti novamente. Iria ser bem divertido e engraçado passar o dia em Hogsmead com eles.

     Chegando ao salão, tomamos café da manha tranquilamente e depois seguimos para o segundo andar na sala de Feitiços. Ao chegarmos nos encontramos com Charlus, Septimus e Minnie. Dorea e Cedrella
foram se sentar com seus respectivos namorados e eu fiquei com Minnie em uma mesa.

     - E ai Mione... Não nos vimos ontem, ficou fazendo o que?

     - Estudando praticamente, e você?

     - O mesmo...

     - As meninas estavam falando de ir aquela vila que tem aqui perto no sábado, topa?

     - Claro que sim! E você vai adorar lá.

     Depois de um mês convivendo com Minerva McGonagall, você percebe que ela é muito diferente do que a imagem que ela passa como professora. Eu custei a acreditar quando me falaram que ela era goleira do
time de quadribol da Grifinoria. Sim, ela é super inteligente, e como era de se esperar, sua matéria favorita é transfiguração; mas ela também e super animada e não perde uma boa festa por nada.

     - Bom dia jovens! - disse o professor Stump entrando na sala. - Espero que tenham tido um ótimo fim de semana. E para começar a animar a semana de vocês, vamos ter um trabalho de feitiços. - os
burburinhos começaram instantaneamente. - Sim, sim. Eu sei que vocês amam fazer trabalhos! Agora silencio para que eu possa explicar. - aos poucos a sala ficou quieta. - Ótimo! Espero sinceramente que vocês lembrem que nos passamos o primeiro mês inteiro de aula falando sobre a base dos feitiços e como eles são criados, sim? Bem, o trabalho de vocês vai ser nada mais nada menos do que criar um feitiço. É claro que o feitiço tem que funcionar e ele será testado no dia 12 de dezembro, que é o dia de entrega. Agora apenas mais uma coisa: o trabalho será feito em duplas.

     Novamente o burburinho começou. Senti Minnie me cutucando - Quer fazer comigo? - sussurrou ela. Apenas confirmei com a cabeça, seria bem divertido fazer um trabalho com minha futura professora.

     - Merlin! Dai-me paciência com essas crianças - ouvi o professor Stump dizer. Com isso a sala voltou ao silencio. - Bobinhos. Nem adianta vocês trocarem esses olhares e chamarem o amiguinho do lado para ser a dupla de vocês. Podem tirar os sorrisos da cara, pois eu vou escolher as duplas!

     Então o professor começou a ditar cada dupla. Cedrella ficou com Charlus, Dorea com Septimus e Minnie com Abraxas. Sorte delas, apesar de Minnie não ter ficado muito feliz, ela se daria bem. Eu apenas esperava ficar com alguém no mínimo um pouco inteligente. Os nomes foram passando lentamente até eu ouvir o meu.

     - Granger! Você fica com... Riddle.

     - Pelo menos você não vai ter que fazer tudo sozinha - sussurrou Minnie. Tive que concordar. Eu não sabia se ficava feliz ou triste com minha dupla. Apesar de eu estar mais próxima de Tom, ainda havia momentos em que eu o temia. Murta já era um fantasma, e às vezes Tom e mais alguns sonserinos sumiam e eu tinha certeza que nessas horas eles estavam planejando algo de ruim. Claro que em qualquer outro momento Riddle era um perfeito cavalheiro e... E nada Hermione! Era o que eu dizia a mim mesma sempre que pensamentos sobre Riddle invadiam minha cabeça. O que acontecia mais frequentemente do que eu queria.

     - Agora que todos os pares já foram selecionados, vamos aos avisos. Vocês não serão dispensados das aulas por causa do trabalho, então quero todos aqui, sem exceção. Como já, disse a data de entrega será dia 12 de dezembro. Vocês irão entregar um pequeno relatório de
aproximadamente 15 cm falando como e porque escolheram o que o feitiço teria que fazer, porque usaram as palavras e a língua escolhida, como chegaram ao movimento correto da varinha e etc. No dia da entrega um dos dois vai ter que executar o feitiço em mim, então está valendo tudo, menos feitiços que me matem! - todos riram. - Agora, se não há mais nenhuma duvida vamos começar a matéria. Abram os livros na pagina 46, classificação dos feitiços.

     “Basicamente os feitiços, como toda a magia, são classificados entre feitiços brancos e negros, e dentro dessas divisões existem subdivisões como feitiços de ataque, proteção...”.

     E assim passou tantos o resto da aula como o resto do dia. Saindo da ultima aula me despedi das meninas e fui em direção à biblioteca, lugar que há um bom tempo não recebia uma visita minha.

     Passei por entre as prateleiras sem ao menos notar em qual sessão eu estava. Passava meus dedos pelas lombadas dos livros e de vez em quando algum chamava minha atenção, então eu o tirava da prateleira e dava uma olhada em seu conteúdo. Infelizmente nenhum dos livros que peguei me atraiu o bastante para que eu resolvesse lê-lo.

     - Hermione! Eu estava mesmo procurando-a. – virei e dei de cara com Riddle.

     - Parece que você me achou. O que quer? – não era minha intenção ser grossa, mas a presença de Riddle causava reações estranhas em mim. Felizmente ele não pareceu notar.

     - Falar sobre o trabalho de feitiço. Sei que ainda temos tempo para fazer, mas eu preferiria fazer logo, assim se der algum problema temos tempo para resolver.

     - Sim, eu também prefiro já deixar pronto. Quando você estava pensando?

     - Esse fim de semana. No sábado ou domingo.

     - Dorea e Cedrella vão me mostrar Hogsmead no sábado, e provavelmente ficaremos o dia todo por lá. Pode ser no domingo?

     - Claro. Encontramo-nos às 14h no salão comunal.

     - Ok... Vamos fazer o trabalho lá mesmo ou vamos vir para a biblioteca?

     - Imagino que o Sr. Miller não ficaria muito feliz se viéssemos para cá.

     Concordei. Sr. Miller quase nos expulsou da biblioteca um dia por causa do ‘barulho’ que fizemos.

     - Mas também não acho que o salão comunal seja o melhor lugar – continuou Riddle – Este não é um trabalho simples e com certeza muitas pessoas vão querer roubar ideias.

     Novamente concordei.  Uma coisa que não mudava de uma casa para a outra ou de um século para outro, é a preguiça dos alunos em
fazer os trabalho e lições.

     - O que você sugere?

     - Vou pensar em algum lugar até domingo... Vou acompanha-la até as masmorras. – eu ia perguntar o porquê disso, mas nem precisei – Acabou de dar o horário de recolher. Tecnicamente você devia estar em sua cama e eu fazendo minha ronda. Acompanhando-te até lá, você não corre o risco de levar uma detenção.

     - Ok.     
     Saímos da biblioteca e descemos as escadas em um completo silencio. Como na primeira vez em que vi Riddle no orfanato, não era necessário que eu olhasse para ele para saber que ele estava andando ao meu lado. A diferença era que dessa vez, eu não apenas sentia sua presença, como também podia sentir o incomparável cheiro de... mirra que emanava de seu corpo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?... O professor Stump é baseado em um ex-professor meu e eu não resisti em escrever "Merlin, dai-me paciencia com essas crianças"!
Agora que as férias acabaram e eu tenho internet denovo voltarei a postar toda semana.
Vou aproveitar e fazer propaganda da minha fic One-shot que também é Tomione. Se alguém ficar interessado... http://fanfiction.com.br/historia/248181/My_Heart_Cant_Go_On
XOXO