Dark Angel escrita por ABNiterói


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

E ai, como foi o feriado de vocês? Eu passei o meu basicamente lendo e escrevendo kkkkk fazer o que se sou viciada nisso?!



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Capitulo 20


         Acho que nunca havia sentido tanta raiva na minha vida antes. Eu ainda não havia engolido aquela ameaçazinha de ontem, e não deixaria isso passar quieto.

     Acordei antes de Dorea e Cedrella e corri para o banheiro, na esperança de conseguir sair antes dela acordarem. Nem preciso dizer que meu plano falhou... Assim que sai do banheiro, as duas estavam se arrumando, e não me deixaram sair antes dos ‘ajustes’ em mim e no
meu uniforme estivessem prontos.

     Admito que eu gostei muito mais da jaqueta – depois que elas a reformaram – do que daquele colete estranho que nós usávamos em 1997. (http://www.polyvore.com/uniforme_1944/set?id=47178806)
Meu cabelo ficou em um tom de castanho escuro mais ou menos dois palmos abaixo do ombro. Pela primeira vez meus cachos estavam domados. Elas me ensinaram dois feitiços que eram muito simples para deixar meu visual assim. Sinceramente eu adorei a mudança, mas aquelas duas não precisam saber disso, se não o ego delas se tornaria impossível de aguentar.

     Juntas, fomos para o salão principal tomar o café da manha. Se eu não estivesse entre elas, teria ido para a mesa da Grifinoria. Força do hábito.

     Assim que vi Riddle, minha mente lembrou-se do que havia acontecido na noite anterior. Forcei-me ao máximo para não fazer algo que pudesse me arrepender depois.

     Comi em silencio, apenas respondendo quando uma das meninas me perguntava alguma coisa. Sabia que era questão de tempo até que elas perguntassem sobre de onde vim e essas coisas, mas até que elas –ou qualquer outra pessoa- não perguntassem, eu ficaria quieta.

     Quando o salão já estava bem cheio, nos entregaram os horários das aulas.

     - Quem é o professor de feitiços? – perguntei já que esta seria a minha primeira aula.

     - É o Grogan Stump. As aulas dele são bem legais, mas ele é diretor da Lufa-Lufa. – respondeu Dorea.    
     - Com certesa voce vai gostar das aulas de poções. O professor Slughorn é super divertido, e é claro diretor da Sonserina! – completou Cedrella.    
     Lembrei-me então de uma das memórias que alvo me mostrou, onde Riddle perguntava a Slughorn sobre as Horcrux. Espero que isso ainda não tenha acontecido... talvez eu possa impedir.

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        As duas primeiras aulas foram de feitiços, e passaram bem rapido.
Sinceramente eu adorei as aulas, nada contra o professor Flitwick mas as aulas do passado eram muito melhores.

     As meninas tinham aula de adivinhação agora, argh! Então segui sozinha para o sexto andar, onde ficava a sala de Runas Antigas. A sala ainda estava fechada quando cheguei, mas ver Riddle parado ali na frente só fez com que minha raiva voltasse.    
              - Ola srta. Granger. Passou bem a primeira noite? – Disse Riddle quando eu me aproximei.    
              - Não precisa ser cínico Riddle.    
              - Não é minha culpa se você acordou de mau humor hoje.    
              - Penso o contrario. A culpa é totalmente sua.    
              - Sério? Sonhou comigo? Não... isso teria feito seu humor melhorar e não piorar...   
              Agora sim minha raiva tinha chego ao máximo! Depois de ontem ele ainda tem a audacia de ficar fazendo piadinhas como se nada tivesse acontecido! Porque mesmo eu havia prometido a Alvo que eu tentaria me aproximar de Riddle? Seria muito mais facil mata-lo de uma vez!
            - Eu sei que coragem não é um requisito para entrar na Sonserina – começei, fazendo o possivel para me controlar, mas estava com a varinha na mão. – mas pensei que você não precisasse de seus seguidores para fazer uma simples ameaça. Vejo que me enganei.
            O sarcasmo sumiu dando lugar à seriedade.
            - Sobre o que você está falando?
            - Pode parar de fingir Riddle. Eu sei que foi você que mandou aqueles
dois atrás de mim ontem. Como foi que eles falaram? A sim... “Estamos aqui apenas para avisa-la que não é seguro mexer com o Lord. Muito menos provoca-lo”. Ao menos que seja comum parar os Sonserinos se referirem aos outros por Lord, tenho certeza que eles estavam falando de você. E com certeza, se eles fizeram isso foi porque você mandou.

     Nessa hora uma mulher alta e loira apareceu e mandou que todos nós entrássemos.

     Sentei-me em uma das mesas da frente, e para minha surpresa Riddle se sentou ao meu lado.

     - Vejo que teremos alguns novos alunos se arriscando na arte das Runas Antigas este ano. Ótimo! Para os que ainda não me conhecem, sou Bathsheba Babbling, diretora da Corvinal e espero que assim como os alunos da minha casa, vocês tenham o minimo de inteligencia necessaria para entender esta matéria. Vamos começar hoje com um pequeno teste, apenas para que eu saiba o nivel que vocês estão. Assim que terminarem, me entreguem os pergaminhos, mas permaneçam na sala.

     Não precisei me esforçar muito para responder as perguntas, já que havia visto tudo aquilo no meu terceiro ano. Rapidamente entreguei o pergaminha ha professora e voltei para o meu lugar.
     Alguns minutos depois Riddle entregou o pergaminho dele. Permanecemos em silencio por um tempo, até que ele disse tão baixo que até eu tive dificuldade de escutar.

     - Desculpe pelo comportamento de meus... amigos ontem anoite. Se você não tivesse me contado, eu não saberia. Tenha certeza que isso não voltará a acontecer.

     Não me dei o trabalho de responder. Depois do que pareceu uma eternidade os outros alunos começaram a entregar os pergaminhos. Foi quando uma coisa passou por minha cabeça, algo que eu sabia que não devia ignorar.

     - Porque você está aqui, Riddle?

     - Porque no meu horário está dizendo que meu tempo a esta hora é de Runas. - ele disse desconfiado.

     - O que eu quis dizer, é porque você está aqui e não na aula de Adivinhação com os outros alunos do nosso ano. Ao menos que você faça esta matéria em outro horário...

      - Eu não curso adivinhações.

     - Por quê?

     - Provavelmente pelo mesmo motivo que você. Adivinhações é uma matéria muito inserta e sem muita lógica. É uma coisa que eu não consigo acreditar.

     Estranho... o que será que muda daqui até á minha época que faz com que Riddle passe a acreditar em adivinhações e profecias? Porque este é o único motivo para ele estar atrás de Harry.

     - Poço saber o motivo dessas perguntas, Srta?

     - Curiosidade? - Claro que ele não acreditou na minha resposta, mas graças à professora Babbling que nos liberou, eu não precisei responder.

     Sai rapido da sala e fui para o salão principal almoçar.

     Cedrella e Dorea me acharam antes que eu conseguisse fazer meu preto.

     - Otimo! Ela ainda não começou a comer – disse Dorea.

     - Venha Hermione. Você vai almoçar conosco hoje. – Completou Cedrella me puxando

     - E posso saber para onde as duas vão me arrastar?

     - Para conhcer nossos namorados! – exclamaram as duas juntas. Qual não foi minha surpresa quando percebi que nos dirigiamos a mesa da Grafinoria.

     - Seus namorados são da Grifinoria? – perguntei desconfiada.

     - Sim. Você não se importa de sentar lá não é? – perguntou Cedrella apontando para a mesa dos leoes. – Você pareceu não ter esse preconceito bobo por causa da casa que a pessoa foi selecionada.

      - Não – apressei-me em dizer – Problema nenhum. – vai ser otimo me sentir novamente em casa, completei mentalmente.

     Paramos na frente de tres grifinorios. Um dos garotos era ruivo, e o outro moreno. Entre eles estava uma garota de cabelos castanho claro. Não pude deixar de compara-los a Harry, Ron e a mim.

     No instante que perceberam nossa presença, os garotos abriram grandes sorrisos.

     - Sentem-se! – exclamou o moreno. Assim que fizemos, ele pegou a mão de Dorea a beijando por cima da mesa – Como passou as ferias, minha sonserina favorita?

     - Perfeitamente bem Charlus, só faltou você para serem perfeitas!

     Fui obrigada a rir junto com eles.

     - Mas então? Quem é a nova amiga de vocês? – Perguntou o ruivo.

     - Como se você não soubesse perfeitamente bem, Septimus. O prof. Dumbledore a apresentou para a escola toda ontem. – respondeu Cedrella fingendo-se de brava.

     - Eu só estava tentando ser educado – ele
se defendeu – mas de todo geito é um praser conhrcela, srta. Granger. Meu nome
é Septimus Weasley, mas me chame apenas de Septmus.

     - Prazer Septmus.  – disse apertando sua mão. – Pode me chamar de Hermione tambem.

     - Com certeza...

     - E eu sou Charlus Potter, ao seu dispor – disse o moreno antes de apertar minha mão e começar a conversar com Dorea.

     - Pelo menos eu não serei tão excluida esse ano – disse a garota que estava sentada entre os dois – Prazer, sou Minerva McGonagall.

     É preciso dizer que eu paralisei completamente assim que ouvi isso? Acho que os outros perceberam, pois Dorea me sacudiu levemente.

     - Você está bem Mione?

     - Eu... s-sim. Você disse mesmo que se chama Minerva McGonagall? – não consegui me segurar e acabei perguntando.

     - Sim – ela respondeu, mas estava desconfiada – algum problema com meu nome?

     - Nenhum... – pensei e disse a primeira coisa que veio a minha cabeça para me justificar – É que na minha antiga escola eu tinha uma professora que tambem se chamava McGanagall.

     - Sério? – ela parecia curiosa – de onde você veio?

     Foi mais rapido do que eu pensei. Percebi que varias pessoas haviam parado de conversar para ouvir a conversa.

     - Italia – respondi simplesmente.

     - Você não tem sotaque – disse Charlus. Ele era mais parecido com Harry do seria saldavel para mim.

     - Eu nasci na Inglaterra, mas me mudei para a Italia quando era pequena. Como meus avos moravamos aqui e sempre vinhamos visita-los, não tive trabalho que manter sotaque algum.
         - Porque você voltou para a Inglaterra? - insistiu Minerva.

     - É meio confuso, mas resumindo... Grindelwald matou meus pais então eu vim para cá na intenção de morar com meus avos, mas como fazia um tempo que não nos víamos, eu não sabia que eles haviam morrido. Eu acabei indo para um orfanato onde conheci o Riddle e mais tarde o professor Dumbledore que me convidou para cursar o ultimo ano aqui.

     - Desculpe, eu não devia ter perguntado - Minerva parecia realmente estar culpada pelo que disse - meus pêsames.

     - Tudo bem. - respondi.

     Depois disso o almoço foi tranquilo. Todos fingiram esquecer o assunto "porque eu estou aqui", e passamos a conversar sobre banalidades.

     Eu, Dorea e Cedrella nos separamos de Charlus, Septimus e Minnie - como os amigos chamavam Minerva - indo em direção à sala de DCAT que era com a professora Galetéia Marrythought, a mesma que na lembrança de Alvo, Riddle disse que ia se demitir.

     A aula passou rápido, e com certeza foi muito mais fácil do que as aulas de 1997, apesar de naquela época nunca ter tido o mesmo professor por dois anos consecutivos.

     A ultima aula, poções, foi com certeza a mais divertida. O Slughorn de 1944 era muito mais alegre e divertido do que seria daqui a 50 anos. E claro, sendo uma aluna da sua casa, ele puxava mais saco ainda.

POV Tom Riddle

     Depois daquela aula de Runas, passei o dia todo prestando atenção em Hermione Granger. Tenho que admitir que ela seja muito inteligente, não mais do que eu, mas mesmo assim é muito melhor que todos os outros. Certamente seria uma ótima aquisição ter ela ao meu lado.

     Não consegui achar nenhum motivo para ela ter mentido sobre ser atacada na noite anterior. Para esclarecer isso marquei uma reunião com todos os meus Comensais esta noite.

     Neste exato momento eu saio do meu quarto de monitor-chefe que ficava dentro do salão de Slytherin, mas separado do restante dos dormitórios e fui em direção a Torre do Relógio no 4º andar onde normalmente acontecem os meus encontros com os Comensais.
     Apesar de estar algum tempo atrasado, não me dou ao trabalho de me
apressar. Eles que esperem afinal eu sou o Lord, não eles.

     Logo que cheguei à torre pude avistar 12 vultos. Todos já estavam ali. Ótimo.

     Assim que passei pela porta fiz um pequeno aceno com a varinha para que ela se fechasse. Quando meus Comensais perceberam minha presença, imediatamente pararam de falar.

     - Boa noite – disse friamente, como sempre.

     - Boa noite, My Lord – responderam todos. Era ótima a sensação de ver todos esses sangues-puros se curvando perante a mim.

     - Antes de começarmos nossa reunião, sou obrigado a dizer que chegou aos meus ouvidos uma informação um tanto interessante. Digam-me, quais foram os dois de vocês que atacaram Hermione Granger na noite de ontem?

     Todos continuaram em silencio. Nenhum se atrevia a falar, se mexer, e alguns até evitavam respirar. Tolos, pensei. Uma coisa é serem leais e ter respeito, uma muito diferente é tremerem de medo por causa pergunta. Eles devem temer o que vai acontecer em seguida, não à pergunta em si.

     - Seria muito melhor que os que fizeram isso se anunciem por bem, seria péssimo eu ter que invadir a mente de todos vocês por causa do erro de dois.

     - My Lord – disse Muldber depois de poucos segundos – fui eu e Avery.

     Olhei para Avery que se encontrava com a cabeça baixa. Sim, aquilo realmente era armação dele, e Muldber como um bom maria-vai-com-as-outras foi atras.

     - Diga Avery, porque isso?

     - My-y Lord-d – gaguejou Avery. Patetico mais uma vez. Muldber pelo menos tinha coragem o suficiente para falar corretamente. – O Senhor nos ordenou certa vez para que não deixassemos ninguem falar mal de você e sair impune. Apenas demos um aviso par…

     - Sei muito bem o que vocês falaram para ela. Agora, sobre essa ordem, se bem me lembro disse para só fazerem alguma coisa com o meu consentimento, estou certo?

     - Sim – responderam os dois.

     - Ótimo.

     - My Lord, sem querer me intrometer, mas qual é o problema deles terem falado qualquer coisa para Granger? – Lestrange. Depois dos Black e do Malfoy ele era o mais esperto. Não esperto o suficiente para permanecer calado, mas mesmo assim ele tinha futuro.

     - O problema Lestrange, é que se nenhum de vocês percebeu, essa garota é bem proxima a Alvo Dumbledore, e ele é um dos unicos que tem poder o suficiente para fazer algo contra nós! Se essa informação chegar aos seus ouvidos, tenham certeza que não será bom pará ninguém! – minha vós permanecia baixa, mas pelo seu tom aspero era obvio que eu estava irritado. – Agora Avery, Muldber, me digam porque tanto estardalhoço por causa de meia duzia de palavras da novata?!
     - Senhor, nós acreditamos que ela seja uma sangue-ruim, por causa do seu sobrenome. – Avery e suas suposições. Apesar de eu mesmo ter desconfiado de sua linhagem, não seria possivel uma sangue-ruim ser tão poderosa. Eu tinha outras teorias sobre isso, mas nada que devesse ser comentado agora.

     - Espero que não estejam se tornando surdos além de ignorantes. Como ela própria deixou bem claro, é provavel que tenha sangue mais puro que o de vocês dois. Desta vez não os castigarei por seus erros, mas no proximo deslise, acreditem, vocês vão desejar não ter nascido. – Disse acabando com aquele açunto. Afinal, o ano estava apenas começando, e ainda havia muita coisa para fazermos…


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Notas finais do capítulo

Sinceramente? Acho que o Tom ficou muito bonzinho neste final, mas acontece que eu sou muito da paz... mas enfim,vocês gostaram?
Até o proximo!