Dark Angel escrita por ABNiterói


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas por não ter postado semana passada, mas minha imaginação resolveu tirar umas férias antes da hora e não me avisou...



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Capitulo 19
 
    - Granger se você demorar mais um pouco eu vou te deixar aqui! Ouvi Riddle ameaçar do lado de fora da porta, mas nem me dei ao trabalho de responder. Ele já havia dito isso umas três vezes e ainda estava aqui. Não que ele me deixar aqui fosse um problema já que eu poderia aparatar na plataforma 9¾ facilmente, mas para quem tecnicamente não deve conhecer Hogwarts, chegar a Kings Cross pode ser um problema.
    Abri a porta e não me surpreendi com a cara feia de Riddle.
    - Podemos ir?
    - Só tenho que pegar a mala - disse apontando a varinha para minha mala sem olhar para ela e fazendo mentalmente o feitiço diminuendo e em seguida accio. Quando a mala já estava em minhas mãos, eu disse Agora podemos ir.
    Guardei a mala e a varinha na minha bolsa e segui um Riddle mal humorado para fora do orfanato. Quando estávamos quase saindo, Sra. Cole nos alcançou. Pela careta que Riddle fez, ele estava tentando fugir disso.
    - Vocês já estão indo... Bom, cuidem-se e o que precisarem podem contar comigo acho que ela disse isso mais por obrigação do que por vontade. Hermione, eu espero que goste desta escola e que faça vários amigos por lá, já que aqui você pareceu não se enturmar muito... Não se preocupe com sua fami...
    - Desculpe interromper Sra. Cole, mas nós já estamos atrasados Riddle cortou-a. Agradeci mentalmente por isso, já que ela parecia estar disposta a falar para sempre.
    - Ah, sim. Bom, tchau garotos. Vejo vocês nas próximas férias.
    - Tchau disse sabendo que nunca mais voltaria aquele orfanato.
    Novamente segui Riddle, mas agora até uma rua lateral ao orfanato onde não havia muito movimento.
    - Você tem permissão para aparatar?
    - Sim.
    - Ótimo. Caminhar daqui até a estação seria muito cansativo... acredite, eu já fiz isso varias vezes. estranhei ele dar uma resposta tão... completa e educada? Segure em meu braço. Já que você não sabe onde é a estação vou fazer uma aparatação conjunta com você até lá.
    Pensei em negar, mas não queria levantar nenhuma suspeita. Passei meu braço pelo dele, e assim que nos encostamos, um arrepio percorreu todo meu corpo. Olhei de relance para Riddle e ele olhava para mim com a testa franzida. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele apertou um pouco meu braço e aparatou.
     Assim que o mal estar que eu sempre tenho quando aparato passou, segui Riddle para fora do beco onde estávamos até a estação. Por fora, Kings Cross continuava praticamente a mesma, claro que alguns anos mais nova e sem o estacionamento gigante.
     - Esta é a estação de Kings Cross. O trem para Hogwarts sai da plataforma 9¾. explicou Riddle. Eu me fingi de desentendida e perguntei
     - Mas não é uma estação trouxa? Como pegamos o trem sem que ninguém perceba?
     - Você verá.
     Atravessamos a estação em direção à plataforma. Provavelmente éramos os únicos que não carregávamos uma montanha de malas. Mais uma das vantagens da magia.
     Durante nossa caminhada pude ver algumas crianças pequenas carregando corujas ou sapos, e tive certeza que estes seriam os futuros novos estudantes de Hogwarts.
     Uma tristeza bateu repentinamente em mim. Este seria o primeiro ano que eu não teria o Harry e o Ron junto comigo. Com certeza seria estranho passar o ano sem ter que corrigir trabalhos e ajuda-los a estudar para os testes...
     Quando estávamos a alguns metros da plataforma, Riddle apontou para ela falando:
     - Ali tem uma parede que permite apenas as pessoas que tem sangue mágico passar. Assim que atravessar o portal, verá uma subestação de onde parte o trem para Hogwarts.
     Quando ele disse sangue mágico, instantaneamente lembrei-me de Alvo explicando sobre como a magia é passada de geração em geração. Balancei a cabeça afastando este pensamento.
     - Você quer que eu atravesse uma parede? disse sinicamente, tentando provoca-lo Não seria mais fácil me jogar em um trilho de trem para me matar?
     - Não quero que você morra sua voz estava seria se não acredita em mim, eu passo primeiro.
     Sem esperar por uma resposta, ele atravessou a parede deixando-me abismada do outro lado. Recuperei meus sentidos e entrei no mundo bruxo atrás de Riddle.
     - Sã e salva disse assim que me viu. O trem é aquele ali. apontou para o Expresso de Hogwarts como se houvesse dezenas de trens no local ou eu fosse me perder. Agora que já estamos aqui, acho que não preciso mais bancar a baba. Ache uma cabine e quando estivermos chegando a Hogwarts alguém te avisará. Até, Granger.
     Ele se afastou sumindo no meio da fumaça.
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     Vaguei por um tempo entre os vagões, até que achei um vagão disponível. Fechei a porta torcendo para que ninguém me incomodasse. Queria pensar, e a melhor maneira de fazer isso era sem ninguém por perto. Eu também não queria ter que ficar falando a ninguém o motivo de eu estar indo para Hogwarts apenas agora.
     Coloquei minha mala encolhida no chão, e a fiz voltar ao tamanho real, encostando-a na parede logo em seguida.
     Como o vagão que eu havia pego ficava quase no final da área dos Grifinórios, eu tinha quase certeza que Riddle não me incomodaria. Se eu estava fugindo da presença dele? Imagina!
     Sentei em um dos bancos e estiquei as pernas, ficando praticamente deitada, e com a cabeça apoiada ao vidro da janela.
      Aos poucos o Expresso começou a se mover e com ele, minha mente começou a vagar. Primeiramente lembrei-me de quando encontrei Alvo pela primeira vez em 1944. A descoberta de quem eram meus verdadeiros pais e todas as duvidas que vinham junto ainda assombravam minha mente.
     Eu não era capaz de entender como Sirius havia se envolvido com Bellatrix. Eles se odiavam isso era um fato. E porque Sirius nunca havia me dito nada? A única resposta que eu podia imaginar era que Bellatrix não contou a Sirius que estava grávida, mas se isso fosse verdade porque ela me deixaria com trouxas? Não estou dizendo que queria ter sido criada por uma comensal, apenas que não compreendo porque alguém que odeia os trouxas mais que tudo, deixaria a própria filha com um casal deles. Claro, ela é totalmente sem coração, provavelmente apenas quis se livrar de mim de uma vez para não ter trabalho.
     Eu também não era capaz de entender porque Alvo nunca me disse nada. Se quando nos conhecemos no passado ele instantaneamente sentiu meu poder e deduziu que eu não podia ser nascida-trouxa, tenho certeza que em nosso tempo seu poder é muito maior e isso seria mais do que óbvio.
     Minha mente então mudou o foco de seus pensamentos e concentrou-se em Harry e Ron. O que eles falariam se descobrissem que eu sou filha de Bellatrix Lestrange, a responsável pela morte de tantas pessoas dentre elas Sirius, e braço direito de Lord Voldemort? Não! Definitivamente eles nunca poderiam saber disso, se soubesse provavelmente nunca mais olhariam para minha cara. Talvez quando eu voltar para o nosso tempo, eu diga a eles que descobri que Sirius era meu pai... talvez.
     Um tempo se passou enquanto eu me lembrava de todas as aventuras que passei ao lado de Harry e Ron, até que decidi esquecer estes fantasmas e tentar me concentrar em minha missão.
     Puxei de dentro da minha bolsa um bloco de papel e uma caneta ambos trouxas, e escrevi em sua primeira pagina:
                                                     CHRONUS 1944
     Deixaria este caderno para anotar tudo que eu descobrisse sobre Riddle no tempo que eu passasse com ele, assim não teria chance de esquecer nenhum detalhe. Virei a pagina e escrevi a única coisa que me lembrava de ter me chamado atenção em Riddle.
 
1.       Afirma que Alvo Dumbledore é um dos maiores bruxos da atualidade palavras do próprio.
 
Por enquanto não havia mais nada para escrever, mas tinha certeza que assim que as aulas começassem minha lista aumentaria muito. Quer dizer, eu podia colocar como seus olhos são incrivelmente cinzas, ou como ele é muito mais bonito que nas lembranças de Alvo, ou como às vezes ficamos nos encarando sem dizer uma única palavra como se tivesse um imã nos prendendo, ou poderia até dizer como eu fico arrepiada toda vez que ele chega perto de mim... mas com toda certeza essas observações não ajudariam nem um pouco a destruí-lo, na verdade, eu nem devia ter consciência disso... De todo jeito, eu tinha que ter certeza que ninguém leria o que quer que eu escreva neste caderno, lancei uma variação do Feitiço Fidelius que não permitiria que ninguém além de mim lesse as palavras nele contidas.
     Guardei o caderno na minha bolsa e peguei o livro que Alvo havia deixado para mim em seu testamento: Os Contos de Beedle o Bardo.
     Estava quase no final do livro quando alguém abre a porta
     - Até que enfim te achei Granger. Claro que era o Riddle, quem mais podia ser?
     - O que você quer Riddle? Pensei que tivesse decidido me deixar em paz.
     - O professor Dumbledore pediu para te chamar.
     - Onde ele está?
     - Venha comigo. Vou te levar até o vagão dele.
     Levantei e mais uma vez segui Riddle. Assim que fechei a porta apontei a varinha para ela e disse Colloportus. Assim que fiz o feitiço percebi que mais uma vez Riddle me encarava com a testa curvada.
     - O que foi Riddle?
     - Para que trancar a porta?
     - Não posso garantir que ninguém mecha em minhas coisas mais? Vamos?
     - Tanto faz. Sim, venha.
     Fomos quase até o fim do trem, parando em frente de um dos últimos vagões.
     - É este aqui. Você sabe voltar para o seu vagão ou quer que eu te espere?
     - Eu me viro... E... Obrigada Riddle.
     Ele apenas acenou antes de se virar e refazer o caminho que havíamos seguido até aqui. Bati na porta do vagão, e assim que fui convidada a entrar, o fiz.
     - Ola Hermione! Sente-se. Como foram seus últimos dias no orfanato?
     - Ola professor decidi que agora que estávamos a caminho de Hogwarts não seria adequado chama-lo de Alvo. Sentei na cadeira que ele havia indicado Os dias no orfanato foram tranquilos, tranquilos até de mais.
     - E a senhorita conseguiu descobrir algo sobre o sr. Riddle?
     - Praticamente nada. Espero que durante o tempo que eu permaneça em Hogwarts eu consiga descobrir algo.
     - Se me permite um conselho, eu diria para senhorita tentar não apenas descobrir mais sobre o Sr. Riddle, como também tentar aproximar-se dele e conhecê-lo melhor, talvez até tornar-se amiga dele.
     Totalmente estranho. Porque eu deveria me aproximar tanto assim de Riddle? Alvo Dumbledore e suas ideias malucas... De todo jeito não podia discordar.
      - Sim professor. Farei o possível para conseguir isso.
     - Ótimo. Agora vamos ao verdadeiro motivo para eu ter mandado chama-la. Como a senhorita não estava aqui no seu ultimo ano, você não escolheu as matérias que vai cursar este ano. Preciso que você escolha elas agora, para que possa receber seu horário amanha cedo junto com os outros alunos.
     - Bom em 97, eu havia escolhido alem das matérias obrigatórias, Runas e Aritmancia.
     - Então serão essas. Tratando de sua seleção, você ira fazê-la antes dos alunos do primeiro ano.
     - Professor, eu não poderia apenas entrar direto para a Grifinoria?
     - Sinto muito, mas como para todos este é seu primeiro ano em Hogwarts, você deve fazer a seleção. Nós também não sabemos se você entrará para Grifinoria ou uma das outras três casas.
      - Ok.
     - Assim que chegarmos ao castelo, vá em direção aos alunos do primeiro ano. Vou anuncia-la e você será a primeira a ser selecionada, certo?
     - Certo.
     - Agora já está ficando tarde, e nós estamos quase chegando. Vá colocar seu uniforme. Veremos-nos em breve, Hermione.
     - Tchau professor.
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     Chegamos a Hogwarts. Peguei uma carruagem que por sorte estava vazia. A viagem foi rápida, e em alguns minutos eu já estava na porta do castelo. Entrei e fui em direção ao local onde normalmente os alunos dos primeiros anos esperavam no futuro para entrar pela primeira vez no Salão Principal.
     Aos poucos as crianças foram chegando, seus rostos estampados de curiosidade e talvez um pouco de medo. Depois que todos já estavam nas escadas esperando, Alvo apareceu.
     - Boa noite! Eu sou o professor Alvo Dumbledore, e ensinarei transfigurações para vocês enquanto permanecerem em Hogwarts. Nesta primeira noite, vocês serão selecionados para uma das quatro casas: Grifinoria, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal. Estas casas serão seus lares dentro de Hogwarts, e nelas conheceram suas novas famílias. Cada um de vocês será selecionado de acordo com suas principais características... Senhorita Granger, queira se aproximar, por favor desencostei da parede onde eu estava e fui para o lado de Alvo, enquanto os burburinhos cresciam entre as crianças. Alvo chamou a atenção deles Este ano, teremos uma nova aluna, que apesar de não ser do primeiro ano, passará pela seleção assim como vocês. Agora vamos!  
     As portas se abriram, e nós entramos, tornando-nos o centro das atenções. Como um Déjà vu, lembrei-me de meu primeiro ano. Lembrei-me do medo de não ser aceita na escola e ao mesmo tempo de felicidade de estar ali. Sorri com o pensamento. Naquela época era tudo tão fácil...
     Assim que chegamos a frente do salão, Alvo se dirigiu para o banquinho onde o Chapéu Seletor se encontrava. Todos fizeram silencio. O Chapéu se moveu um pouco e começou a cantar, como fazia no futuro, uma de suas soníferas musicas.
 
Antigamente quando eu era novo 
E Hogwarts apenas alvorecia 
Os criadores de nossa nobre escola 
Pensavam que jamais iriam se separar,

Pois onde se encontrariam amigos iguais 
A Salazar Slytherin e Godric Gryffindor? 
A não ser em outro par semelhante 
Como Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw?

E como toda essa amizade pode fraquejar? 
Ora estive presente e posso narrar 
Uma história triste e deplorável
Onde por cada fundador, um ideal era considerável
 
Casas então foram criadas
Para a cada ano novos alunos serem selecionados
De acordo com seu coração
 
Quem sabe sua morada é a Grifinória,
Casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia, sangue frio e nobreza
Destacam os alunos da Grifinória dos demais;
Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
Onde seus moradores são justos e leais
Pacientes, sinceros, sem medo da dor;
Ou será a velha e sábia Corvinal
A casa dos que tem a mente sempre alerta
Onde os homens de grande espírito e saber
Sempre encontraram companheiros seus iguais
Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa
E ali fará seus verdadeiros amigos
Homens de astúcia que usam quaisquer meios
Para atingir os fins que antes colimaram.

Não há nada escondido em você
Que o chapéu seletor não consiga ver
Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
Pois até hoje ainda não me enganei.
Darei uma olhada em sua cabeça
E direi qual a casa do seu coração!
Avancem agora, daremos agora início à seleção
 
     Alvo avançou, mas ao invés de chamar um dos alunos, disse:
     - Tenho o enorme prazer de anunciar que este ano uma aluna nos presenteará com sua presença, cursando o sétimo ano em nossa escola. Srta. Granger queira se aproximar. A seleção começará por você.
     Sem dar importância ao que todos falavam, levantei a cabeça e fui em direção ao Chapéu. Ao invés de sentar-me, permaneci em pé enquanto Alvo levantava o Chapéu e o colocava em minha cabeça.
     - Ora ora, o que temos aqui! eu sabia que apenas eu poderia ouvir o que o chapéu falava, mas o medo que outros ouvissem era enorme Você veio do futuro... Sim, uma missão do próprio Alvo... E quem diria o velho realmente se torna diretor! Interessante!
     Será que você pode se concentrar em dizer qual é a minha casa de uma vez e parar de espionar? Eu pensei sabendo que o chapéu ouviria.
      Tudo bem, não precisa ficar irritada... Vejamos... Uma Black... O que deu em mim para te colocar na Grifinoria? Com toda a certeza alguém me lançou um Confundus... Onde já se viu uma Black na Grifinória?
     Meu pai era um Black e foi para Grifinoria, pensei ainda mais irritada. Seria muita falta de educação mandar esse Chapéu calar a boca?
     Com certeza seria... E bem, não importa a casa de seu pai... Você se enquadraria bem em qualquer uma das casas, menos a Lufa-Lufa é claro. Sua inteligência é o suficiente para a Corvinal; Por ter passado tanto tempo na Grifinória você aprendeu todas as qualidades necessárias para entrar nela; E seu sangue é Sonserino...
     Vejamos, é uma escolha complicada... Ah! Interessante! Está decidido, você vai para a...
     - SONSERINA! ele gritou para que todo o salão ouvisse. Fiquei um momento parada, em choque, até que senti Alvo tirando o Chapéu da minha cabeça e dizendo para que apenas eu ouvisse
     - Boa sorte e é claro, ele estava sorrindo.
     Dirigi-me a mesa da Sonserina, mais precisamente para onde Riddle e seus amigos estavam sentados me encarando. Apesar de ainda estar chocada por ter entrado na Sonserina, não perderia a chance de provocar o Riddle na frente de seus amigos.
     Chegando a onde eles estavam sentados, me sentei ao lado de Riddle e disse
      - Bem Tom, eu acho que meu sangue não é tão sujo assim, ao contrario eu não teria entrado na Sonserina... Para falar a verdade, acho que meu sangue é ainda mais puro que o seu!
       Nesta hora eu pensei que fosse morrer. Quando Riddle se virou para mim, alem da fúria em seus olhos, sua mão estava segurando a varinha por dentro da capa. Aproveitei o momento de hesitação dele para mudar de assunto, como se não houvesse dito nada.
      - Então? Você vai me apresentar seus amigos ou eu vou ter que adivinhar quem eles são?
     Ele permaneceu em silencio, ainda olhando para mim. Uma das garotas que estava sentadas por perto disse para mim.
     - Granger, certo?
     - Sim, Hermione Granger.
     - Prazer, eu sou Dorea Black. Não ligue para o Riddle ele é assim sempre, ainda mais quando o provocam. Ri junto com ela. Até que lembrei que Dorea era o nove da avó de Harry. Será que era ela? Bom, já que você perguntou quem somos, deixe apresentar: esta aqui é Cedrella disse apontando para a garota ao lado dela. Nós somos as únicas Blacks legais, inteligentes e bonitas...
      - Também somos muito sinceras e nem um pouco orgulhosas  e muito modestas completou Cedrella. Parece que talvez eu me de bem na Sonserina.
      - Bem, mas continuando, estes são Sygnus, Walburga e Orion. Eles são Black também, mas fazem parte do lado chato da família Legal, eu vou estudar com meus avos, que divertido! Esta é Druella Rosier e aquele é o Abraxas Malfoy Uau! Todos os Malfoys tem que ser idênticos? O Draco é a copia desse Abraxas...
     - Aqueles ali continuou Cedrella apontando para um grupo de garotos sentados do outro lado do Riddle são Avery, Nott, Muldber, Rosier, Mcnair, Dolohov e Lestrange. posso adivinhar? Esses serão os futuros Comensais da Morte E bem, parece que você já conhce o Riddle.
    - Sim, por alguma coincidência do destino, fui parar no mesmo lugar que ele.
    Passei o resto do jantar conversando coisas fúteis com Dorea e Cedrella, parando apenas para ouvir o discurso de boas vindas do diretor.
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    Já era tarde. Após o jantar acompanhei Cedrella e Dorea até o salão comunal de Slytherin, que com toda a certeza era muito maior e confortável que de Gryffindor.
    Por ironia do destino, ou de Dumbledore, eu acabei ficando no mesmo quarto que as duas. Assim que chegamos, elas já começaram a desfazer as malas e a arrumar as roupas nos guarda roupas. Sim, cada uma de nós tem um guarda roupa gigantesco. Depois de ambas insistirem muito, desfiz minha mala. Seu conteúdo imediatamente recebeu milhares de criticas, e promessas de ajustes e melhorias das minhas queridas amigas.
    Deixei as duas no quarto e me dirigi ao salão comunal. Como costumava fazer quando estava com Harry e Ron, sentei em uma poltrona perto da lareira e li um pouco sobre o que provavelmente veríamos amanha nas aulas.
    Quando dei conta, todos já haviam ido para os dormitórios. Deixei meus livros na poltrona onde estava, e fui até uma das janelas que dava para o fundo do Lago Negro. Ver a água passando era relaxante.
    Eu estava tão distraída olhando para o lago, que nem percebi que não estava mais sozinha, na verdade, apenas quando um feitiço me acertou, deixando-me paralisada, foi que percebi.
    - Acho que não te avisaram Granger, - disse uma voz desconhecida mas pode não ser muito seguro ficar andando sozinha, principalmente se você estiver nas masmorras.
    - Não enrole! disse uma segunda voz.
    - Tudo bem! respondeu à primeira. Estamos aqui apenas para avisa-la que não é seguro mexer com o Lord. Muito menos provoca-lo.
    - E lembre-se que da próxima vez não será apenas um aviso!
    Ouvi os passos  até quase desaparecerem antes da primeira voz dizer Finite!

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?
Até o próximo!
Beijinhos xD