Roller Coaster escrita por jgw22


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

OLÁAA, Depois de muito muito muuuuuito tempo eu voltei, eu sei kdsfuhjsdfiuhfdfiduh mas né, desculpem e aproveitem esse capítulo!



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JAZMIN’S POV

Era óbvio. Como eu não tinha pensado nisto antes? Percebi isto assim que cheguei à frente daquele prédio que há muito tempo já conhecia. O lugar mais assustador do mundo para uma garota de 8 anos.

E era óbvio também quem a levara ali. Aquele homem nunca pararia, não é mesmo? Ele não podia sair perdendo. Como que Edgar Lewis, o grande empresário londrino, seria acusado de estupro e não faria nada? Estúpido, mil vezes estúpido.

Assim que enxerguei uma luz vinda do quarto – o que eu tanto conhecia – e uma mulher com silhueta conhecida perto da janela, liguei os pontos, achei o “quebra- cabeça”. Mas eu não poderia ficar parada, apenas olhando do lado de fora, esperando que os outros chegassem para fazerem alguma coisa.

Não. Eu iria agir.

ALICE’S POV

Acordei escutando alguns gritos vindos do outro cômodo, todos meio abafados e inteligíveis. Algum tempo depois, a porta do meu quarto se abriu, e para minha surpresa – e desespero – Edgar jogou Jazmin para dentro do cômodo, sobre o colchão que eu também me encontrava.

Edgar. Edgar. Era ele. Sempre foi ele. A pessoa atrás de mim; que me apagou e me trouxe para cá; a pessoa que fez a empregada me trazer comida. Que estava se escondendo atrás de tudo e de todos. Mas era ele. Sempre fora ele.

E Jaz, minha amiga, a pessoa que eu já considerava uma irmã estava ali, veio atrás de mim, arriscando sua própria vida em prol da minha.

Senti um misto de desespero e alívio. Desespero por meter uma pessoa que não tinha nada haver com todas as confusões que o rumo da minha vida havia levado. E alívio, por saber que, embora tudo pudesse acabar mal, estava do lado da pessoa certa.

ZAYN’S POV

Em questão de três minutos, já me encontrava dentro do carro dando a partida, com a maior pressa que poderia ter. Minhas mãos tremiam contra a direção e pelo espelho retrovisor eu via o carro de Liam seguindo-me. Eu mal conseguia ouvir as recomendações de Louis para que eu me acalmasse, meu cérebro trabalhava numa frequência muito grande, eu não conseguia parar. Eu não pararia até ter Alice em meus braços.

Eu andava pelas ruas sem saber bem onde estava, tudo em minha cabeça se projetava como um borrão indefinido, eu só queria chegar o mais rápido possível ao endereço que Jazmin havia mandado.

Chegamos a uma rua suja e escura, mesmo a luz do dia. O número do endereço se referia a um prédio de dois andares com fachada velha. Enquanto os outros ficaram do lado de fora, eu, Liam e Harry entramos no prédio e paramos diante da porta do apartamento que Jazmin havia indicado. A porta estava trancada e tudo no mais perfeito silêncio dentro do cômodo. Sem muito tempo para agir, dois chutes na porta com dobradiças enferrujadas resolveram, e em questão de segundos, estávamos dentro do apartamento pequeno e fétido.

- Mas o que é isso? Quem são vocês? – um homem alto irrompeu do que eu julguei ser o quarto. Eu não sabia quem era, mas algo dentro de mim já tinha uma vaga ideia.

- Onde estão a Alice e a Jazmin? – ignorei sua pergunta, estava nervoso demais para cortesias.

- Eu não sei o que vocês estão falando, vou chamar a polícia! – ele estava nervoso demais, dissimulado demais. Tinha que ser ele.

- Vou perguntar mais uma vez: onde estão elas, Edgar?  - vociferei.

Não esperei ele responder, mais um pouco e eu não responderia por mim ao acertar a cara daquele homem. Liam abriu a porta do quarto e ali elas estavam.

Jazmin veio a encontro meu e de Liam, mas após agradecer, correu para Niall e os outros, que haviam entrado no pequeno cômodo também. Assim que me viu, Alice encheu os olhos d’agua e aninhou- se nos braços de Harry, depois disso, abraçou todos na sala. Quando chegou minha vez, só me olhou e respondeu um tímido “obrigado”.

E mais uma vez, meu mundo havia caído. Merda. Eu continuava sendo um idiota.

Em questão de instantes, a polícia já estava ali – graças a Louis, o único que tinha pensado nessa questão – e Edgar foi levado à delegacia, onde responderia o processo em reclusão, por ser pego e flagrante por sequestro, além das acusações que já existiam contra ele.

Passamos boa parte da tarde na delegacia, prestando depoimentos e esperando Alice e Jazmin resolverem toda papelada com os policias e advogado.

Depois dos dias mais conturbados de toda a minha vida, fomos todos para casa. Alice ainda não me olhava e eu sentia a pior das espécies. Eu tinha a salvado de um crápula, mas não a salvei do pior de todos: eu mesmo.

Mas eu precisava arrumar as coisas.

Eu precisava muito arrumar as coisas.


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Notas finais do capítulo

E aí, viram, sempre foi ele, não é mesmo? haha Seguinte: não me julguem pela demora, e já tenho no pc os próximos dois capítulos, então vou postando aos poucos aqui! E só pra lembrar que A FIC ESTÁ ACABANDOO ): masss ok né, vamo lá, só alegria! haha Beijos e até o próximo!!