Alfa Beta escrita por Angie


Capítulo 1
Rivalidade


Notas iniciais do capítulo

Bom, mais uma tradução pra vcs!
Dedicado para: TheSexyScientist, Tempe, My206Bones, LittleB.,
Luisa Carla Alencar, Nanda, BonesObssessed, Glenda, Ana Montgomery , Ziiane, Ingrid Broering, e a todos vcs que estao lendo!!!



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-Talvez você deva falar com ele.

-Deixe-o, Cam.

-Vamos lá, Booth. Se você está tão chateado ...

-Pela quarta vez, eu lhe disse para parar. -No momento ele deu um murro na mesa e lamentou sua explosão. Ele abaixou a cabeça, não ousando olhar para o sua amiga, temendo  a expressão no rosto dela.- Desculpe.

O cientista não respondeu, que atraiu um pequeno suspiro para o agente.

-É que ...- Fez uma pausa, não sabendo o que dizer, enquanto ele esfregou os olhos... cansado.-Só não é assunto meu.

-É até mais do que você você quer reconhecer. Por ambas as partes.

-É a vida dela, Cam. Eu não posso fazer nada. E eu não quero. -Ele ainda estava olhando para a superfície de madeira,evitando olhar  a mulher.

-Eu conheço há anos. Eu sei que você quer. Eu sei que você se importa.

-Você está errado. Parece bom para mim.

-Você está preocupado, Booth.

-Sim, eu estou. Você sabe como ele é. Se machucá-la...

-Nunca irá perdoá-lo, certo?

-Não.- Ele mordeu o lábio , sabendo que se  Cam o pressionasse mais um pouco acabaria falando um pouco mais do que o necessário.

-Ela é muito forte.

-Sim, sim, ela é. Mas isso não muda as coisas. Forte, não insensível.- Seu tom era um pouco mais alto do que adequado. Cam sabia que ela não tinha dito uma coisa ruim, mas muito pelo contrário, mas ainda assim ele não podia deixar de defendê-la, foi instintivo.

-Eu sei, eu sei ... Booth.- Cam tentou virar para ele, sem sucesso. -Vamos lá, Booth, olha para mim.- Novamente não houve resposta. - Por que não reconhecer que doeu? Por que não falar com ele?

-Eu não tenho direito a fazê-lo. É decisão dele.

O telefone da forense  interrompeu a conversa, deixando-a com a palavra na boca.

-Doutor Saroyan. -Quando ela respondeu ao telefonema Booth levantou a cabeça ligeiramente, apenas para encontrar o seu olhar fulminante. -Bom. Eu entendo. -A pequena pausa.- Sim. Sim, eu concordo. No meu caminho.

Ela deligou.


-Tenho que ir.- Cam ergueu o dedo indicador em direção a ele em uma severa advertência.- Vá falar com ele. E com ela. Acima de tudo, fale com ela.

Firmemente afastou-se sem olhar para trás, embora devesse admitir que  estava terrivelmente preocupado com Booth. Não foi legal  vê-lo assim ... com medo? Sim, exatamente. Essa foi a palavra. Assustado.

...

Ele  tinha que admitir: ele estava se comportando como um completo idiota. Ele  sabia, tinha plena consciência disso e pior era que eu não poderia parar com isso.


Ele não tinha certeza do que ele estava fazendo lá. Ele não tinha desculpa, nem uma única razão. Mas, sim, lá estava ele. Tinha deixado o Founding Fathers depois do jantar com Cam com a idéia de ir para casa diretamente. Tomar uma bebida e ir para a cama e tirar Brennan de sua mente. Simples assim.

Mas, como sempre, tinha acabou fazendo a coisa errada. E agora ele parou diante da porta de sua companheira olhando para a porta como um  completo louco.

Não foi culpa dele, ele estava preocupado com ela. Ele sabia que não era necessário. Primeiro, ela sabia cuidar de si mesma e, em segundo lugar,ele deveria confiar nela. Mas, embora ele repetisse  para si mesmo que ele não tinha o direito de interferir entre eles, seu coração se recusou a aceitar. Se fosse qualquer outro homem, poderia entender, mas por que ele tem que ser ele? Não era... certo. Não é?

Merda.  Certo? Quem era ele está brincando? Foi completamente compreensível.Que ele não concorda não significa nada. Isso não teve nada a ver com isso.

Deixou cair a mão que tinha colocado na campainha de Brennan. Definitivamente não deveria estar lá. Ele colocou as mãos nos bolsos, quase como se estivesse tentando evitar a tentação de bater na porta, e caminhou lentamente, completamente exausto.

A viagem para o apartamento dela não era exatamente curto, mas muito mais cedo do que gostaria, e estava em frente ao seu portão, olhando para as suas chaves no bolso.

Por um segundo ele estava queria  virar-se, sair de lá, sentar em um bar e beber até esquecer quem ele era. Mas então ele percebeu o quão estúpido foi essa idéia. Para começar, tudo o que estava acontecendo não era realmente uma coisa ruim, nenhuma catástrofe. Então, se embebedar para esquecer que era totalmente fora de cogitação.E, além disso, por bêbado , havia outro na família.

Rosnou mentalmente implorando mais uma vez que ele não estivessa em casa. Ele não tinha vontade de vê-lo. Não, em casa. Ele não tinha forças para sorrir, para seguir prometendo a si mesmo que iria protegê-lo como ele sempre fez. Não importa o quão egoísta era naquele tempo não importa o que aconteceu com ele.Pela primeira vez em sua vida sentiu que não era sua responsabilidade. Eu não queria que fosse.

Ele chamou o elevador e subir. Cada passo que ele pisou tornou-se uma nova oração

“Por favor. Não esteja em casa, por favor."

Ele encostou a testa contra a porta enquanto buscava a fechadura. Ouviu o “clic” da  chave e sem ter tempo para refletir ainda mais, entrou em seu apartamento.

Um suspiro de alívio escapou de seus lábios enquanto ele encontrou todas as luzes apagadas, e nenhum som.

Ele caminhou até seu quarto, um pouco mais relaxado, tentando ignorar o pensamento desconfortável que zumbindo em sua mente.

"Se ele não está aqui ... pode estar com ela?"

Dane-se. Ele sacudiu a cabeça recusando-se a pensar nisso. Isso foi o que ele queria, certo? Não ter de encontrá-lo. Bem, um objetivo alcançado. Tudo o resto não era sua preocupação.

Faltavam  apenas quatro metros para seu quarto. Três. Dois ... Seu coração pulou em uma batida e ele parou no meio do corredor. Lá, encostado na porta do quarto que tinha dado a seu irmão, estava ela. Embora o apartamento estivesse na escuridão teria reconhecido sua silhueta em qualquer lugar. A luz da lâmpada que atravessou a janela enquadrava sua figura, que ele conhecia tão bem, que era proibido, mas, ainda, todas as noites entrava  em seus sonhos.

-Booth. -Sua voz era calma, sem arrependimentos, sem vergonha. O sangue ferveu com o agente de fúria. Como ele se atreve? Lá, em sua própria casa. -Eu deixei ...

-Ok-'Eu não tinha interesse no que ela quis dizer. Eu não queria vê-la. Ele não queria ouvi-la ... ele não queria amá-la.

Ele poderia intuir como Brennan estava prestes a dizer algo mais, então ele só andou buscando refúgio em seu quarto.

-Mas, Booth ...

Ele fechou a porta atrás dele escorregando contra ela. Respirou fundo várias vezes para se acalmar. Uma vez amaldiçoado-se  por sua atitude para com ela. Não foi culpa dela, ninguém realmente tinha. Simplesmente aconteceu. E, sim, Cam estava certa, doia. E muito, mas isso não importava. Ele não era importante.

Ele ouviu a porta da frente fechada. Então, ela tinha ido embora. Também.

Ele sentou na cama. Ele teve que admitir que ele gostaria de odia-la. Talvez assim tudo seria mais fácil. No entanto, ele não podia. Ela não tinha feito nada de errado.

Ele permaneceu longos minutos olhando para o chão, pensando, imóvel.

Não foi culpa de ninguém? Mentira. Sim, foi culpa de alguém.

Quando ele voltou a pensar já estava no quarto de seu irmão, vendo-o dormir debaixo das cobertas. A visão do peito nu de  Jared o deixou furioso. Ele imaginou o corpo dele sobre o de  Brennan, seus lábios  nos dela. Tudo o que ele desejava há anos, seu irmão tinha conseguido em apenas alguns dias.

-Jared.- Ele mal reconheceu sua propria voz. Em vez disso  parecia um rosnado animal. - Jared!

Seu irmão acordou.

- Seeley? -Ele sentou na cama com seu corpo, coberto apenas pela cueca, ficando  quase completamente exposto. Ele olhou ao redor em confusão. - Onde está Temperance?

Ouvir seu nome a partir desses lábios era muito  para ele. Antes de qualquer um deles poder perceber o que estava acontecendo, os instintos de Booth falaram mais alto.Em apenas alguns segundos ele estava sobre Jared, os dois rolando na cama  entre socos.

- Seeley! Que diabos ...?- Jared gemeu quando punho Booth atingiu seu maxilar.

-Você sabia. Caramba! -Os dois caíram para fora da cama. – Você sabia que eu a quero!

Jared, desviando do punho de seu irmão como podia.

- Para, Seeley!

Booth percebeu que estava acontecendo. Ele viu o  lábio de seu irmão sangrando, sentiu a dor na bochecha que um dos golpes de Jared, e recuou com horror.

Todo o seu corpo tremia de raiva. Por um lado, queria continuar batendo nele. Por outro ... bem, era seu irmão. Jared levantou-se lentamente e tentando imitar Booth, sem sucesso. Ele caiu no chão novamente, e pela primeira vez, Booth percebeu o leve cheiro de álcool.

-Você está bêbado. –Sua expressão  era mais do que óbvia, mas Jared não parecia notar. -Não a merece. Fique  longe dela.

- Ou o quê?

Seu tom não era mesmo Booth provocativo forçando a morder a língua. Se tivesse sido qualquer outro homem não teria hesitado um momento para dar um ultimato, nem mesmo para enfrentar a ameaça mais tarde. Mas Jared era seu irmão. Seu irmão mais novo.

- Não a mereço? Eu sou um bêbado? É assim que você me vê?-.Jared se inclinou a cabeça e conseguiu sentar-se no colchão. -Bom. Eu não me importo. Você é um jogador compulsivo. Eu acho que estamos quites.

-Você está errado, Jared. Eu não sou o homem que você conheceu.

-Então você está me dizendo que se eu quiser ficar com ela, vou ter que mudar como você fez?- Jared bufou.- Não me faça rir. Você não é ninguém para ordenar o que eu tenho que fazer.

Os ombros do mais velhos dos Booth se tensionou .

-Eu sempre te ajudou. Eu sempre fui lá para tirar você de todos os problemas em que você se metia. Fiz  tudo para você. Mas desta vez eu não vou deixar você fazer o que quiser.

Virou-se para seu irmão, mas mesmo antes de sair da sala, podia ouvir a última palavra de Jared.

-Ela não é sua, Seeley.

Não, não era dele. Mas em parte, Jared também esta errado nisso. Porque em breve seria. Ele não estava disposto a deixar-la ficar com seu irmão. Ele foi o jogador, sim, mas acima de tudo, era o alfa, o alfa.

Ele não disse mais nada, apenas fechou a porta atrás dele.

Sim, ele era o alfa de Brennan. Ele só tinha que provar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sim? não? Devo continuar? Devo excluir? Digam me por reviews!
BjONES... Luh^^