Capítulo 7- Beijos e Visitas

Olimpo

Poseidon se dirigiu até a biblioteca, ela não iria fazê-lo de idiota na frente de todos os olimpianos e ficar por isso mesmo, não ia mesmo.

O coração acelerado

Cores e promessas

Como ser corajoso

Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar

Atena estava sentada num puf branco lendo, ou melhor, tentando ler, já que Poseidon não saia da sua cabeça, ‘ Quem ele pensa que é pra falar comigo assim?’ ‘ Aquele peixe palhaço ridículo’ – pensava Atena, enquanto tentava tirar de seus pensamentos aqueles profundos olhos verdes, aqueles braços fortes, aquela boca, aquele cheiro... Era como se ela pudesse senti-lo naquele exato momento.

O tempo fica parado

Há beleza em tudo que ela é

Terei coragem

Não deixarei nada levar embora

O que está na minha frente

Cada suspiro

Cada momento trouxe a isso

– Oi. – falou Poseidon, fazendo Atena se dar conta de que ela não “quase podia sentir” ela estava sentindo o cheiro dele.

– O que você quer? – falou Atena ríspida, tentando disfarçar seu nervosismo por estar sozinha num mesmo cômodo com ele.

O tempo todo eu acreditei que te encontraria

O tempo trouxe o seu coração ao meu

– Você me ama. – afirmou ele.

– O... O quê? – falou a deusa gaguejando quase gritando. – Você está bêbado Poseidon?

– Não. – Falou ele sério se aproximando dela... – Não estou bêbado, você me ama sim, por isso foge de mim. Cada “eu te odeio” é um” eu te amo” nas entrelinhas. – enquanto falava ia se aproximando cada vez mais da deusa.

– Você não sabe o que diz peixe palhaço. – ela falou com raiva. Seu rosto já estava a centímetros do dele.

Um passo mais perto...

Amor, não tenha medo

Eu te amei por mil anos

Eu te amarei por mais mil

E aconteceu... Um beijo rápido, entretanto cheio de significados ocultos e que ainda iria causar grandes confusões.

– Seu... Seu animal! – Gritou Atena se desvencilhando do abraço de Poseidon. Virou Fumaça e saiu.

Poseidon fez o mesmo, só que dessa vez ele não ia segui-la, ele iria pra o seu reino.

~. ~.~.~.~.

Acampamento Meio sangue

– Então você é filha de Poseidon? – Falou Percy após a saída de Quíron.

– Sim. – Respondeu Amy já animada. – E de Afrodite.

– Afrodite?! – Perguntou Anabeth espantada

– Exatamente. Eles tiveram meio que um caso há algum tempo e eu nasci.

– Do modo tradicional? – Perguntou Percy, levando com isso outra tapa na cabeça e um (Percy!) entre dentes, de Anabeth.

– Quê? – Perguntou ele. – E só estou curioso, afinal sua mãe mesma nasceu da cabeça de Zeus. – Falou ele como se isso fosse a coisa mais obvia do mundo.

Amy ria enquanto observava a cena pensando que talvez não fosse assim tão ruim conviver um pouco com heróis.

– Sim Percy, do modo tradicional. – Amy respondeu. – Você não vai querer que eu explique né?!

– Não, não. – Respondeu rapidamente Anabeth, que estava corando.

– Vocês são bem divertidos, acho que vou gostar de ficar aqui. – Disse Amy, verbalizando o pensamento que tivera há pouco tempo atrás.

Os três conversaram durante todo o dia, parando apenas para fazer as refeições, pareciam que se conheciam havia anos, riam,brincavam e tudo mais. Amy havia deixado para explorar o acampamento no dia seguinte, o tempo passou rápido e a noite chegou, trazendo com ela uma inesperada visita pra Amy.

– Olá. – Falou uma voz familiar a todos.

Ao ouvi-la Anabeth se remexeu desconfortável no lugar, ela ainda se sentia um pouco culpada e achava que devia alguma coisa a Hermes desde a morte de Luke.

– Ah, oi Hermes entre. – Falou Percy, que considerava o deus dos ladrões um grande amigo.

– Hermes?! – Falou Amy abrindo um sorrindo.

– Boa Noite heróis. – Falou dirigindo-se a Percy e a Anabeth. –Vamos dar uma volta Amy? –Falou ele.

Amy despediu-se do irmão e de Anabeth e saiu em direção a Hermes.