Não havia espaço para dúvidas entre mim e Edward. Ele era meu amigo, confidente, namorado, tudo pra mim. Ás vezes quando estávamos deitados na cama, eu vagava um pouco pelo passado lembrando em como absurdamente eu havia pensando em suicídio, repassando aquele episodio varias vezes, mas era ali que estava a melhor parte da minha vida, a minha parte favorita quando ele pigarreou e interrompeu a minha contagem.

Talvez eu tenha me apaixonado por ele bem ali, quando nos conhecemos, ou quem sabe na primeira vez que ele me ligou e agora eu já o amava com todas as forças, ás vezes eu sentia aquela insegurança um medo enorme de perdê-lo, mas é normal, não é? Ter medo de perder aquilo que você ama mais do que a si mesmo, acredito que seja a coisa mais normal do mundo.

Hoje nós estávamos mais um domingo em casa, aproveitando o sol em frente a enorme piscina na nossa casa, sim “nossa”.

-Amor- Edward chamou tocando minha barriga, eu estava deitada entre suas pernas em uma das espreguiçadeiras.

-Oi amor- respondi de olhos fechados sentindo os braços fortes dele em minha volta.

-No que você está pensando?- perguntou beijando meu cabelo.

Abri os olhos sorrindo.

-Curioso senhor Cullen- virei à cabeça para poder olhá-lo.

-Um pouco- ele me beijou, um simples selinho, mas daquele tipo que sempre deixa espaço para mais.

-Eu te amo- falei.

-Era nisso que estava pensando?- perguntou.

-Também- virei me mais um pouco o beijando novamente.

Edward segurou meu rosto e aprofundou o beijo, a forma como ele me beijava era totalmente provocadora, eu realmente o amava e cada parte do meu corpo confirmava isso.

-Se não paramos não vamos ficar aqui pra curtir o sol- falei arfante quando nos separamos.

-O sol aparece todos os dias, amor- ele beijou minha bochecha sorrindo.

-Nós podemos fazer isso- me aproximei mais dele, se é que era possível- todos os dias- ele me olhou sorrindo largamente.

-Todos os dias?- mexeu as sombrancelhas.

-Bobo- bate no peito dele- É claro, você que não tem força pra isso- assim que fechei a boca o sorriso dele morreu.

-O que você disse senhorita- questionou boquiaberto.

-Opa- brinquei colocando a mão na boca- Desculpa, não queria ofender eu só disse que você não tem...

-Nem repita, eu vou provar o contrario- ele segurou minha cintura levantando da espreguiçadeira e me levando junto, me aninhou no colo com um bebê.

-Edward- dei um gritinho- O que você vai fazer?

-Vou te mostrar como eu sou fraco, você está merecendo um castigo- eu ria da determinação na voz dele.

-Amor eu não queria ofender, não me castiga não- falei quando ele chegou à sala.

-Tarde mais- apressou o passo me levando para o quarto. Edward me jogou na cama e eu ainda ria- Vamos ver se vai estar com essa disposição toda quando eu terminar com você.

Soltei um beijo pra ele o provocando.

-Garanto que não vou nem suar- dei língua enquanto ele vinha por cima de mim na cama.

-Será?- me deu um beijo e mordeu meu lábio inferior com força.

-Hum- gemi- Não tenho medo de você, senhor Cullen.

-Deveria ter Doutora Swan, vou te ensinar a ter respeito- Edward me tomou, me beijando com força. Nossa brincadeira aos poucos foi terminando e mais uma vez nos amamos na nossa cama, dentro do nosso quarto.

Eu sabia que minha vida sem Edward não existia, ele fazia parte de mim desde o dia que não me deixou pular da ponte. Naquele dia, naquela ponte eu teria pulado se ele não estivesse ali, isso só prova que de um jeito esquisito eu devia minha vida a ele e viveria para pagar essa divida ao lado dele, sendo feliz e o fazendo feliz.