A Nova Volturi escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 14
13. Visitas


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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13. Visitas


E mais um dia começava novamente, passei a noite toda trabalhando, com Alec ao meu lado, me dando dicas, me ajudando a posicionar os outros, pois, por mais que o trabalho fosse meu, ele sempre quer me ajudar em tudo que for possível.

Estávamos mais uma vez na sacada, olhando o sol nascer, já havia virado uma rotina. Daqui a pouco eu teria uma reunião com os Mestres, eu era uma das únicas que tinham esse privilégio de participar abertamente de uma reunião Volturi.

Já estava quase na hora. Eu tenho que me arrumar. Saí dos braços de Alec, indo em direção ao closet. Me vesti de acordo com a ocasião. O Estilo Volturi, mas de salto alto. Vestido preto, meia - calça preta, sandália de tiras pretas de salto alto, meu manto, que ia até meus pés, de mangas compridas, capuz e aberto, esvoaçando atrás de mim, me dando uma aparência poderosa, mas não era só a aparência, eu sou poderosa. Com meu colar como brasão dos Volturi, se destacando com os rubis na minha roupa toda preta. Prendi apenas a frente de meus cabelos, deixando a franja solta, também fiz cachos nele, que agora estava parecendo molas marrom - avermelhadas descendo até abaixo da minha cintura.

– Linda, como você realmente é. - disse Alec, entrando no imenso closet com penteadeira que Jane havia montado para mim, eu estava de frente para o espelho de corpo inteiro, olhando meu reflexo, quando ele me abraçou por trás, beijando meu pescoço, e causando tremores involuntários pelo meu corpo. Eu suspirei e virei, com nossas testas colando uma na outra, quase o beijando.

– Você me deixa louca, sabia? Mas que novidade, a Vampira das Vampiras, Isabella Volturi então tem uma fraqueza. - eu disse, me divertindo

– Ah é? E qual seria? - ele disse, entrando na brincadeira.

– Você, Alec. Só você. Só você pode me fazer fraquejar. Você é o meu ponto fraco, meu amor. - eu disse, séria, a brincadeira havia acabado. Eu havia acabado de confessar a alguém meu ponto fraco.

Ninguém, nem mesmo ele ou Aro sabiam disso. Para os outros eu era como uma pedra: fria e impenetrável.

Alec me olhava chocado com a minha confissão. Eu não era muito de mostrar sentimentos, ainda mais de amor. Comecei a me sentir um pouco mal. Pois meu próprio companheiro achava que não tinha sentimentos.

– Você nunca havia me falado isso, Bella. - ele disse, pegando meu rosto com as suas mãos

– Você nunca percebeu? Mesmo eu sendo uma vampira poderosa, todos tem suas fraquezas. - ele olhou em meus olhos e eu vi um amor terno passar por eles, e depois me abraçou, como se eu fosse uma criança de cinco anos e estivesse com medo.

– Shhhh. Meu amor. Não se atormente. Eu sabia disso, só precisava ter certeza. E agora eu tenho. Eu nunca vou fazer alguma coisa para te machucar. Aliás, você também é minha fraqueza. É a única que me trouxe de volta a vida. Agora se acalme, você precisa ir a reunião.

Me acalmei e saímos do quarto, nos separamos, ele foi para a Área de Treinamentos e eu fui para Área de Reuniões.

Uma coisa que eu tinha de dizer dos três Mestres? Frios com o dever, gentis com a Guarda, e acima de tudo, organizados. O Castelo foi todo projetado por Aro e Caius. A principal estrutura de nosso Castelo é da era medieval, cercado pelas muralhas da antiga cidade. A mais notável característica do Castelo é a grande torre que se debruça sobre o restante da estrutura. A boa parte habitada por nós é no subsolo, ou seja, quase tudo, e para organizar isto, tudo foi dividido em Alas, tinha a Ala de Ensinamentos, onde ficava vários salões de treinamento, como por exemplo o Salão de Dons, o Salão de Treinamentos e o Salão de Etiqueta, sim, tínhamos aulas de etiqueta, mas eram um pouco diferentes. Nos ensinavam a agir como um Volturi, como por exemplo, com se portar aos Mestres, como respeitar a um superior, ser frio e calculista, não ter pena de ninguém, e acima de tudo cumprir a lei, e punir aqueles que a não cumprem. Havia a Ala de Reuniões, onde ficava o Salão Principal, o Salão de Missões, o Salão de Estratégias de Guerra, que é para onde estou indo agora, e o Salão Secreto, um salão que era a prova de sons e só entrava os Mestres e...eu. Só íamos lá quando a situação estava crítica demais e que não queríamos interrupções. A Ala dos Aposentos, onde ficam os aposentos de todos os vampiros, sejam casais ou não, todos tinham parede a prova de som, por causa dos casais vampiros. Meu quarto não ficava lá, porém, Aro me deu de presente um aposento onde fica a torre mais alta do Castelo, em cima da parte central da Ala dos Aposentos, onde tinha um elevador que saia em frente a porta do meu quarto. A vista era impressionante, se via toda Volterra, e também além dos muros de Volterra, os campos verdes da Toscana. E é claro, a Ala da Realeza, um lugar mais reservado, onde fica no subsolo, embaixo da Torre das Esposas, onde ficam a Sala do Trono, o elevador, que vai direto para a porta da torre onde ficam as esposas, a Biblioteca Real e os "escritórios" dos Mestres. Tenho a permissão de ir lá sempre que quiser, por causa da Biblioteca e porque as Esposas gostaram muito de mim, eu as distraia. Também tinha o Salão de Jantar, onde fazíamos nossas refeições, e também o Salão de Bailes, onde se dava os magníficos e comentados Bailes Volturi
Havia várias entradas para o Castelo, a porta da frente fica ao nível da rua de Volterra. Ela se abre para uma área de recepção, onde tem sempre um humano educado para receber os visitantes, a maioria turistas. Todas as portas dessa saguão levam a sala sem saída, vazias.

O elevador é muito bem guardado, também tem câmeras de vigilância ocultas, em toda essa área, para o caso de algum humano curioso. Essa entrada nunca é usada por nós, nem por aqueles que tem assuntos reais a tratar com os Mestres. O elevador leva a outra área de recepção, com a segurança ainda mais elevada. Também é possível entrar pelos bueiros de Volterra, já que a maioria do Castelo fica no subterrâneo, vários bueiros de drenagem nas ruas calçadas de pedras levam às passagens frequentemente usadas pelos os outros Volturi, a maioria da Primeira Guarda não gosta dessa passagem, por isso, preferem usar as outras, ou como eu, quase nunca saem do Castelo, só quando tem uma nova missão. A porta que nós usamos com mais frequência não se localiza dentro de Volterra. Ela está no subsolo de uma velha igreja quase escondida nas colinas. As expedições de Heidi sempre terminam ali, me lembro quando foi a minha vez, a memória fica um pouco embaçada, mas ainda me lembro, naquele marco histórico oculto, situado ao lado de uma pequena pista de pouso, onde fica nossos jatinhos.

Estava andando pelos corredores, nenhum vampiro a vista, quase nenhum vampiro da Guarda tinha permissão de andar por aquela área, só os da Primeira Guarda, mesmo assim, aqueles de extrema confiança.

Cheguei ao Salão de Estratégias de Guerra, senti o cheiro de Aro, Marcus, Caius, e... Jasper Cullen? Será que os Cullen vão se intrometer ainda mais em minha existência?

Entrei pelas portas duplas, todos olharam para mim. O Cullen parecia... Surpreso? Até parece que não sabia que eu estaria aqui.

– Mestres. - eu disse, fazendo uma reverência

– Minha mais bella e mais preziosa jóia. Que bom que veio. - disse Aro, me recepcionando, e estendendo a mão para eu pega - la. Eu dei minha mão a ele. Não me incomodei muito com a recepção de Aro.

Antes eu ficava um pouco constrangida, mas depois fui me acostumando.

Aro soltou a minha mão e disse:

– Pois bem, vejo que a senhorita já terminou com as estratégias de batalha. Pois bem, mostre - nos.

– Tenho maior prazer de mostra - los, Mestres. Porém, não entendi uma coisa. Por que ele está aqui? Pensei que as partes estratégicas fossem assunto dos Volturi - eu disse, Aro, Caius e Marcus sabiam claramente que era de Jasper Cullen que eu estava falando.

– Minha cara Bella. Ele foi chamado aqui porque tem muita experiência com recém - criados, creio que já sabe disso, não é? - perguntou Caius.

– Mas é claro que eu sei, Mestre. Com os meus dons, eu sei de tudo. Então, por causa disso, minha idade pode ser muito nova, mas tenho mais experiência do que qualquer um mais velho do que eu, mesmo não saindo do Castelo, então eu que sou mais adequada para fazer isso. - eu disse, já com raiva. Vi pelos espelho que circulavam a sala meus olhos, de um vermelho - vinho intenso, ficarem negros, mais negros que a noite.

– Mas é claro que sabemos disso, mio preziosa. Aliás, ele estava até de saída. Jasper, está liberado - intercedeu Aro, pois ele sabia que quando eu falava demais, mas sem tagarelar feito uma idiota, eu estava com raiva, ou pior, com ódio. E ninguém me segura quando estou com raiva, nem mesmo Felix, Demetri, Alec e Santiago, todos juntos. Minha ira é intensa, isso só aconteceu duas vezes, e não terminou nada bem para o vampiro que me irritou.

Jasper passou por mim, sem nem respirar, eu nem o olhei, me concentrei em voltar meus olhos ao normal, era um pouco difícil me acalmar depois que eu me estressava, talvez eu treine depois da reunião. Depois que consegui pelos menos meus olhos ficarem em um vermelho muito escuro, quase preto, o que quer dizer que não me acalmei totalmente, fui olhar o grande mapa que eu havia pintado com as estratégias em cima da enorme mesa de mogno que havia na sala.

Eu observava este mapa com atenção, observando alguns detalhes que não estavam assim ontem, quando o preparei, provavelmente obra do Cullen. Depois que consertei os erros, já tinha me acalmado totalmente, era incrível o quanto o trabalho podia me relaxar. Olhei para os três Mestres, que estavam me olhando, me vendo consertar o detalhes, Aro com admiração e fascínio, Caius com curiosidade e atenção, e Marcus...desinteressado. Fiz um sinal para eles se aproximarem, e comecei a explicar.

Dei praticamente um debate sobre as estratégias, já que os Mestres sempre colocavam outra situação para eu prever o futuro, para ver se ficaria melhor, e nada. Minhas estratégias estavam perfeitas. Desisti de treinar depois quando Aro veio me comunicar uma coisa:

– Isabella, Sulpicia e Athenodora querem vê - la, elas estão sentindo sua falta. - Aro disse, eu entendi o que ele quiz dizer, as esposas precisavam de um pouco de distração, pois ficar aguentando a Corin com o seu poder o dia todo é bem cansativo. Elas me adoravam, Aro dizia que eu as distraia, então, elas não ficavam tão dependentes do dom de Corin, que é parecido com o de Jasper Cullen, ela as acalma, as tornando satisfeitas com a vida que leva, mas tem um porém nesse dom, as pessoas podem se tornar viciadas nele, se sentindo desconfortável sem ele. E é aí que eu entro, Aro e Caius não querem que as esposas se tornem tão dependentes assim, e como quando eu entrei na Guarda, uns dois anos depois que fui transformada, Aro passou a ter confiança em mim, mandou Alec e Jane me levarem até lá, e elas até esqueceram um pouco que estavam quase aprisionadas, mas também eu gostava de Sulpicia e Athenodora, sempre ia visita - las, ainda mais quando eu fiquei parecida com elas, que eu nunca saio do Castelo, porque Aro diz que não quer perder a "sua mais preciosa jóia".

Assenti para ele e fui andando até a torre das esposas, cheguei na Ala da Realeza, como era chamada, e peguei o elevador, que saía na porta da "casa" das esposas e os Mestres. No elevador tocava uma música clássica, que eu reconheci como Claire de Lune, de Debussi. O gosto musical dos Volturi depois que eu cheguei mudou muito, como dizem, "foi da água para o vinho", pois eu convenci a Aro a tirar aquelas músicas de óperas italianas e tocar músicas clássicas, e ele considerou uma ideia ótima, e fez o que eu queria.

Cheguei ao topo da torre, Corin estava lá, parada ao lado da porta, acho que me esperando para poder ir se alimentar, fiz um gesto com a cabeça para ela, ela sabia de minhas visitas as esposas, ela repetiu o gesto, indo em direção ao elevador. Parei em frente a porta e bati, ouvi um "Entre", que reconheci pela voz sendo de Sulpicia, esposa de Aro

Entrei e Sulpicia já veio me receber.

– Bella! Que bom vê la, querida. - disse Sulpicia, me abraçando

– É um prazer em vê - la também, minha querida Sulpicia. - eu disse, beijando - lhe o rosto.

– Parece que tem alguém que está passando tempo demais com Aro, Sulpicia. - disse Athenodora, aparecendo em meu campo de visão e beijando - me o rosto.

Mas era verdade, a cada dia eu me parecia ainda mais com Aro, não sei, acho que é a convivência.

– Athenodora, Sulpicia, que saudades de vocês, não venho aqui a algum tempo. - eu disse, as acompanhando até a sala de visitas.

Como eu disse, lá parecia uma casa, pois tinha quase tudo que uma casa normal tem, havia o hall, que foi onde eu fui recebida, a sala de visitas, e três portas, duas davam para o quarto de Aro e Caius, pois Marcus preferiu ficar na Ala da Realeza, por causa da depressão que tinha com seus dois irmãos tendo uma companheira. Nos sentamos e

Sulpicia a Athenodora começaram as perguntas:

– Como estás, Bell? Soube que há uma batalha por vir. - disse Sulpicia, preocupada, me chamando pelo apelido que elas me deram, Bell.

– Como ficou sabendo disso, Sulpícia? Pensei que Aro não te contasse sobre as questões da Realeza. - eu disse, surpresa por ela saber de uma batalha que está próxima, pelo que sei, Aro e Caius não contam quase nada a elas.

– Tenho minhas fontes. - ela disse, e logo uma explicação veio a minha mente: Corin.

– Que feio, Sulpicia. Forçando Corin a te contar as coisas. - eu disse, a repreendendo de brincadeira. E começamos a rir.

– Bom, quero saber de você, que aliás, não vem a algum tempo aqui, não é, senhorita Isabella Volturi? - disse Athenodora, com as mãos na cintura, lhe dando uma imagem de uma mãe repreendendo a filha.

– Bom, não estou muito preocupada, estamos em vantagem numérica. E quanto ao "senhorita", quase não sou mais. - eu disse, levantando a mão direita e lhes mostrando o anel que ganhei de Alec.

A boca delas se abriu em um "O" quando viram o anel pesadíssimo de ouro branco, com uma pedra enorme de safira.

– Alec te pediu em casamento? - Sulpicia disse, quando eu abaixei a mão, e fiquei com ela pousada em meu colo, admirando o anel.

– Sim. Eu estou tão feliz! Tudo está dando certo finalmente! - eu disse, quase pulando de alegria, hábito que adquiri com Jane.

– Meus parabéns, filha! Alias, como estão os gêmeos? Faz um tempo que não vejo eles. - disse Athenodora e Sulpicia, elas me tratavam como filha delas, e isso me fazia ainda mas me sentir em casa.

E era verdade, fazia um bom tempo desde que Alec e Jane tinha vindo visita - las, sete anos, precisamente. Quando Aro passou a confiar em mim, e me deu o lugar de Renata, quando eu tinha apenas dois anos de idade, um bebe, ainda, ele mandou Alec e Jane me levarem para conhecer as esposas, elas me adoraram, então as visito frequentemente, de dois em dois meses, ou até as vezes venho todo mês, depende um pouco da vontade delas. Porém Alec e Jane só me acompanharam nas visitas seguintes, enquanto eu ainda era muito nova, mas quando completei um pouco mais de três anos de idade, e já lutava maravilhosamente bem, eles deixaram de me acompanhar, e nunca mais vieram.

– Estão ótimos! Jane está muito feliz, porque agora está namorando o Felix, Alec está todo sorridente desde que aceitei me casar com ele, porém com um pouco de ciúmes de mim e da irmã. Se quiserem, dá próxima vez, eu trago eles aqui. Hoje não deu porque os dois estão dando aulas de treinamento- eu disse

– Alec? Com ciúmes? Por que? Da Jane eu até entendo, porque é a irmã dele. Mas de você? A poderosa Vampira das Vampiras, como Aro diz. Que não olha para ninguém, exceto para seu companheiro, seus amigos e seus Mestres. Por que ter ciúme? - disse Athenodora, espantada.

– Ah, esqueci que vocês não sabem que temos companhia no Castelo. Lembra - se daquele clã que eu conheci quando humana? aquele que me abandonaram e depois eu escolhi me juntar a vocês? - eu perguntei

– Mas é claro que eu me lembro, querida. É uma de suas histórias mais sofridas. - disse Sulpicia, afagado a minha mão. As vezes ela se parece muito com Esme Cullen...

– Então, aquele é o clã Cullen, e com essa guerra, Aro teve que chamar vários clãs, estão todos aqui no Castelo, e o clã Cullen foi um deles... - eu disse, mas fui interrompida por Athenodora:

– Então Alec ficou com ciúmes porque aquele Cullen que você namorou está perto de você. - ela completou.

– Isso, mas ele sabe que eu só tenho olhos para ele, então só ficou um pouco inseguro, mas ele viu que não precisava se preocupar. Mas o bom é que estou praticando um pouquinho as minhas maldades. - eu disse, sorridente no final.

– Bella.Bella. O que Aro acha disso? - disse Sulpicia, preocupada e com seriedade.

– Bom, ele disse que eu não posso aprontar, mas eu posso me fazer de sonsa e perder o controle as vezes, não é? - eu disse, fazendo uma carinha de anjo
Então elas começaram a rir.

– Hahahaha. Bella, de anjo você não tem nada, então adianta fazer essa carinha. Mas tudo bem, se você está pegando leve, tudo bem. Mas vamos, você deve estar cheia de coisas para fazer, não queremos ocupar seu tempo. Mas da próxima vez, traga o noivo e a cunhada, está bem? Quero ver aqueles dois. - disse Sulpicia, ela tinha razão, tenho mesmo muitas coisas para fazer.

– Jane vai adorar, ainda mais que ela está organizando as coisas para o meu casamento, então vai querer vocês a ajudando. Provavelmente, nossa próxima visita vai ser depois da batalha, então ela vai estar nos nervos, organizando tudo em mínimos detalhes. - eu disse, já na porta, beijando o rosto de cada uma.

– Até logo, Belle. - as duas disseram.

– Até logo, Sulpicia, Athenodora. - disse, saindo pela porta e entrando no elevador.

Cheguei ao térreo da torre, na Ala da Realeza ou A.R, para encurtar, e qual não foi a minha surpresa ao ver Alec me esperando logo na saída da Ala da Realeza.

– Oi meu amor. Como sabia que eu estava aqui? - eu perguntei, recebendo um beijo e um abraço

– Bom, como você já havia acabado a reunião com os Mestres, e não estava no quarto, nem treinando, eu pensei que você estaria com as esposas, já que faz um tempo que não as visita.

– Pensou correto. Você me conhece bem. Bom, na minha próxima visita, você e Jane vão me acompanhar, elas estão sentindo falta dos "Gêmeos Bruxos". - eu disse, lhe dando outro beijo.

– Mas, agora que já acabou as estratégias, devo pensar que você vai voltar a treinar os clãs, acertei? - disse Alec, me dando o braço e seguindo pelo corredor.

– Pensou correto, mais uma vez, Sr. Volturi. Porém, não vou treina - los, e sim observa - los. Será como em uma aula em que a diretora, no caso eu, veja o resultado de seus alunos, no caso os outros clãs, e de seus professores, no caso você, Jane, Felix e Demetri. - eu disse, já na Ala de Ensinamentos, em frente a porta para o Salão de Treinamentos, onde eu ouvia som de luta. Olhei para o meu relógio, e vi que eram um pouco mais da onze da manhã, provavelmente Jane, Felix e Demetri estão pegando pesado com eles, colocando mais horas no treinamento, então os clã que devem estar ali são os Denali, a Amazonas, e os... Cullen. Que ótimo, vamos ver como eles estão se saindo - eu pensava, com ironia.

Abri as portas duplas e todos olharam para mim e para Alec, com os braços cruzados atrás das costas, um pouco mais atrás do que eu, é, eu gosto de uma entrada, humm, digamos, triunfal. Todos pararam de treinar, e viraram as cabeças para mim, que tinha uma expressão séria e rígida. Andei até onde Felix e Demetri estavam, Jane, que estava do outro lado do salão, veio correndo em velocidade vampírica para o lado deles.

Como vão? - eu perguntei pela mente deles, não gostava muito de falar em público, como eu disse antes, para mim agora, com esses dons, palavras são perda de tempo.

Até agora tudo bem, chefe. - disseram todos por pensamento.

Revirei os olhos, só porque Aro me promoveu não quer dizer que eles precisem fazer isso, mas só eles que podem também, pois são meus amigos e minha cunhada, com os outros da Guarda é outra história.

Ah, parem com isso, sabem que não precisam me chamar assim, só os outros. Então falem meu nome normal, ok? - eu disse a eles via pensamento

– Ok, Bella. - disseram todos em uníssono.

– Então, como estamos aqui. Amanhã é a batalha, então hoje vou ficar monitorando aqui. - eu disse, olhando para todos, que tinham parado de lutar e olhavam para mim.

Fiz um gesto para Demetri, que falou:

– Por que pararam de lutar? Continuem. - ele ordenou, e pareceu que todos haviam saído de um transe

Todos começaram a lutar novamente, eu andava, olhando atentamente entre os grupos que lutavam, as vezes apontava para um e para outro para que Jane, Felix ou Demetri venham os corrigir, hoje não estava muito paciente para supervisionar, eu queria é lutar!
Passaram - se mais duas horas, todos treinando avidamente. Até que acenei para Demtri que já chega, todos estavam indo bem, eu não via problema nenhum até agora.

– CHEGA! Já está bom, todos estão dispensados.

Todos haviam saído, ficaram apenas eu, Alec, Demetri e Felix no salão, esperando o outro grupo.

– Senhorita Isabella? Com licença, mas tem uma visita para a senhorita. - Richard, um subordinado veio me avisar.

Achei estranho, ninguém nunca vem me visitar, a não ser...

Assenti para Richard, que foi embora andando pelo corredor escuro.

Olhei para todos, que estavam com uma expressão confusa, e ficaram ainda mais confusos com a minha expressão

Saí do Salão de Treinamento, correndo elegantemente, não poderia ser ela... Poderia?

Cheguei ao Salão Principal, e, por incrível que pareça, era ela! Ela estava de costas para mim, seus cachos castanhos pendendo levemente até a sua cintura, como sempre, ela usava uma roupa escura, com botas de cano alto e de salto agulha. Era ela!


Minha única amiga fora dos Volturi


A Controladora de Mentes


Katharine Petrovic


– Oh Meu Deus! Katharine, o que faz aqui?
Ele virou - se para mim:

– Ora, achei prudente visitar minha amiga Volturi - ela disse, com um ar sarcástico, como sempre. Ela deu um sorriso, seus olhos negros brilhando de sede, observei que sua pele estava um pouco mais pálida do que é realmente. Ela fez uma longa viagem, e estava com sede.

– Veio se juntar aos Volturi, finalmente? - eu perguntei, brincando. Era claro que ela não viera aqui para se juntar as Volturi. Aro fazia esta proposta a ela há décadas, e ela recusa veemente.

– Humm, talvez. O convite ainda está de pé? - ela disse

Paralisei, não havia sinal de blefe em sua voz. Ela iria mesmo se juntar aos Volturi? Agora? Por que?

– Mas é claro que está de pé, Kath. Aro não perderia uma oportunidade dessas. Você sabe que ele só não te caça pelo mundo por que eu clonei seu dom. - eu disse, não acreditando mesmo que ela faria aquilo

– Vou conversar com Aro, então. Decidi finalmente aceitar a proposta dele - ela disse, seu tom de voz decidido

– Mas... Katharine. Por que resolveu aceitar a proposta de Aro? Pensei que no seu jogo, não há regras, e se tiver, você as dita. Você não é submissa a ninguém, lembra - se?

– Eu tenho um motivo. - ela disse, misteriosa

– E eu posso saber qual é esse motivo? - eu disse, não estava gostando daquilo nem um pouco.

– É claro! Ele se chama Damen Arcatie.

Arregalei meus olhos. Damen Arcatie era a mais nova aquisição dos Volturi. O encontramos em Florença, ele tem um dom muito bom. É um dom parecido com o da Katharine, mexe com a mente, pode criar ilusões e tirar memórias da mente da pessoa. Nós o descobrimos há 5 anos, e ele disse na época que tinha conhecido uma vampira em 1864 que o tinha o transformado, porém, ela foi pega pelo os que acreditavam em vampiros na época, mas ela escapou do fogo, tendo que fugir.

– O que? Damen Arcatie? Quer dizer então que, Katharine Petrovic, está amando?! - eu disse, não acreditando.

– Pois é, Isabella. Eu o procurei desde 1900, quando eu restaurei minha vida, até que o encontrei, aqui! Com os Volturi!

– Mas... Claro! Sua última visita foi há 6 anos atrás! Um ano antes dele se juntar a nós.

– ALEC! - eu gritei, queria confirmar aquilo

– Sim, mio angelo? - ele disse, entrando no salão e parando ao meu lado - Ah! Olá Katharine - ele completou, cumprimentando - a, que só acenou a cabeça em resposta

– Alec, meu amor. Pode ir buscar o Damon Salvatore, por favor? - eu disse, olhando para Katharine, e a vendo abrir um sorriso deslumbrante

– Aquele mais novo? Que entrou ha uns 5 anos? Acho que ele está treinando com a 2° guarda neste momento. - Alec disse, me beijando e saindo logo em seguida

– Vou chamar o Mestre, já que se decidiu se juntar a nós, mas não antes do Salvatore chegar.

– É verdade então que você se casará com Alec? - ela perguntou, mirando na aliança de noivado em minha mão direita

– Já chegou na América, Kath? - eu respondi com outra pergunta, pois, afinal, era para ser mantido em segredo

– Lá não se fala outra coisa. Todos os vampiros comentam, não há um que não saiba sobre o casamento da Vampira das Vampiras com Alec Volturi - ela me respondeu. Tenho que confessar, não sabia que eu era tão famosa assim.

– Tolos, nem estou muito preocupada com o casamento, já que tem uma batalha pela frente. - eu murmurei para mim mesma, impossibilitando Katharine de ouvir.

Alec naquele momento chegou, trazendo consigo Damen Arcatie, um vampiro alto e de cabelos negros como a noite. Este trazia um olhar um pouco assustado, porém com coragem. Isto era uma das coisas que mais eu admirava e me intrigava também, ele tem coragem o suficiente para me enfrentar, só não o faz porque sabe que irá morrer, mesmo que ele ganhasse.

– Oh Meus Deus. - Damon falou quando mirou Katharine. Ele paralisou com o choque assim que a viu, um pouco distante dela e de mim.

– Vejo que sua história é verídica, Kath. Vou chamar o Mestre. - eu disse, deixando os dois sozinhos, mesmo estando com Alec ali, não estava a fim de "segurar vela"

– Vais aonde, meu amor? - perguntou Alec, seguindo - me. Ele também não queria ficar "segurando vela"

– Estou indo à Ala da Realeza. Aonde mais o Mestre estaria? Aro provavelmente está no Salão dos Tronos ou em seu escritório. Vai vir comigo, meu anjo? - eu perguntei para ele

– Vou, minha Bella. - ele disse em italiano, me alcançando e me dando um beijo.

Continuamos andando pelos corredores em silêncio, só de mãos dadas. Mas eu estranhei, estava silencioso de mais.

– Está ouvindo isso? - eu perguntei, já em alerta

– Não estou ouvindo nada. - ele disse, confuso com a minha reação

– É isso. Está muito silencioso! Mesmo nós estejamos no subsolo, deveria ter algum barulho.

– Tem razão. Vamos voltar, ver se está tudo bem

Nós voltamos correndo pelas passagens secretas, nos poupou muito tempo. Chegamos ao Salão Principal. Katharine e Damen não estavam lá. Eu olhei para Alec com uma cara que dizia: "Que merda é essa?''

Ele apenas deu de ombros e indicou para um lugar que pelo menos havia algum som. Era um crepitar, parecendo o barulho de uma...

Fogueira!

Saímos e fomos diretamente ao local do barulho, com cautela. Era na segunda recepção, chegamos lá e me surpreendi com o que vi.

Era um incêndio enorme, existia um cheiro doce de vampiro no ar. Os humanos, os que não estavam mortos, pelo menos, corriam em direção à saída. Tudo estava um caos.

Chamei pelos subordinados, liguei os irrigadores, que estavam desativados, alguém os desativou. Com o máximo de cuidado, o fogo estava extinto. Na sala havia pelo menos 30 humanos mortos, carbonizados. Mas isso não era o pior. Havia uma expedição escolar naquele dia. Os corpos de crianças de 9, 10 anos. Todos carbonizados, os ossos quebrados por causa da correria. Não aguentei. Tive que desligar meus sentimentos. Alec afagou meu braço, ele sabia como eu era com crianças. Só depois de eu ter me transformado em vampira e a começar a namorar com Alec que eu tinha esse sonho: De ter um filho.

Eu já cansei de imaginar um menininho, com os cabelos pretos de Alec e com olhos azuis - escuros, aconchegantes, suas bochechas rosadas e sua pele branquinha.

Balancei a cabeça, me concentrando. Eu tinha que resolver este problema; Eu tinha que manter a cabeça fria; Eu tinha que avisar aos Mestres;

Eu tinha que descobrir quem fez isso, e mata - lo logo em seguida.

Minha atenção foi chamada para um pedaço de pergaminho, grampeado na porta, havia alguma coisa escrita nele. O fogo já havia apagado. Me distanciei de Alec, atravessei a sala. Era mesmo um bilhete. E dizia isso:

Gostaram do nosso presentinho??

Tem muito mais de onde veio esse.

Vocês vão perder, Volturis

E o mundo vai ser nosso.

Ass: Os Revolucionários

Meus olhos arderam em puro ódio quando li aquilo. O tempo lá fora começou a se alterar, tornando um lindo dia de sol em uma tempestade destruidora. Eu estava em fúria. Nos fizeram de bobos, e ninguém, mas NINGUÉM, me faz de boba. Virei - me para a Guarda, o ocorrido já se espalhara, todos os membros de 1°, 2° e 3° guarda estavam presentes, todos menos os Mestres, as esposas e... KATHARINE E DAMEN! Todos se retraíram quando viram o meu olhar, eu sabia. Eu estava com um olhar pior do que o próprio demônio.

– COMO DEIXARAM ISTO ACONTECER??!! ELE ENTRARAM AQUI!!! COMO NINGUÉM VIU? - eu berrei, eu estava possessa, não me importava mais nada. Eu queria ver o infeliz que fez isso morto!

Ninguém respondia nada, todos estavam quietos, com os olhos arregalados, menos, é claro, Jane, Demetri, Felix, Alec e Heidi, eles só estavam um pouco assustados com a minha reação.

– ANDEM! RESPONDAM! COMO ELES ENTRARAM AQUI SEM NINGUÉM VER? - eu berrei mais uma vez, alguns começaram a gaguejar respostas incoerentes, ninguém sabia a resposta direito. Os pontos em minha mente começaram a se ligar, tudo foi clareando, eu sabia quem tinha feito aquilo, só bastava um toque.

– TRAGAM OS MESTRES AQUI!!! CACEM KATHARINE PETROVIC E DAMEN ARCATIE!! QUERO OS DOIS DIANTE DOS MEU PÉS AGORA!!!

Quase todos saíram, apressados. Bando de covardes. Só restaram Jane, Felix, Demetri, Heidi, Alec, Richard, Elleanor, Kristin e Fillipe na sala.

Eu andava de um lado para o outro, impaciente. Minha cabeça estava a mil, todos os detalhes se encaixaram em uma explosão de intuição. Eu sabia que ela não aceitaria vir para os Volturi sem algo em troca, ainda mais um motivo tão besta. Ela nunca amou, e nunca vai amar. E eu sabia disso.

Logo chegaram os Mestres correndo, com vários subordinados atrás. Aro vinha na frente, Caius um pouco atrás e Marcus vinha lá trás, um pouco desinteressado. Os três chegaram e fitaram a cena: A saleta toda destruída, carbonizada, mais de 30 humanos carbonizados no chão, e eu, no meio de tudo aquilo, com um olhar apavorante e segurando um bilhete.

Os três arregalaram os olhos, até mesmo Marcus. Tive que suavizar a minha expressão, dei três passos para a frente, na direção de Aro e estendi a minha mão, convidando - o para pegar. Ele a pegou e fechou os olhos, assistindo todos os meus pensamentos. Quando acabou ele arregalou os olhos minimamente, mas disfarçou logo em seguida. Assentiu para mim, pois eu estava pedindo a permissão para matar o culpado, sem precisar consultá - lo depois. Aro virou - se e sinalizou para os outros Mestres irem embora, deixando apenas eu com a minha guarda.

Outros seis guardas chegaram, trazendo uma Katharine relutante e um Damen aos pedaços, a única parte inteira era a cabeça grudada no tronco para mante - lo vivo.

– Ora, ora, ora. se não é a traditrice– eu disse, vendo ela ser segurada de joelhos diante de mim.

– Vocês irão perder, Volturis - ela disse, em uma voz de ameaça.

– CALADA! Onde a encontraram? - eu perguntei para os guardas

– Perto da saída de Volterra, la minha signora. - respondeu um dos guardas, que eu reconheci sendo Lorenzo, um guarda que tinha total lealdade a mim e aos Mestres.

– Tentando escapar, Kath? - eu disse, com sarcasmo
Ela não disse nada, apenas me olhou com ódio e cuspiu veneno em minha face, que, é claro, desviei.

– Levem - na para a Câmara de Tortura. Santiago e Felix ficam de Guarda, um dentro e outro fora da sala. - eu falei e todos arregalaram os olhos. A Câmara de Tortura era uma sala grande, escura e úmida, que fica mais abaixo do subsolo, junto com a sala de interrogatório.

Eles levaram Katharine para lá, com esta aos berros. Me virei para os que seguravam o tronco junto com a cabeça de Damon e o outro com os membros e falei friamente:

– Levem este para a sala de interrogatório

Me virei para os três: Jane, Demetri e Alec. Heidi já havia partido. Eles estavam parados em um canto, sem expressão. Sinalizei para que eles fossem para fora, para depois conversarmos.

Ordenei para que um grupo ficasse de máxima vigília ao redor do Castelo. Todos foram sem questionar.
Saí da sala carbonizada e fui falar com Alec, Jane e Demetri. Encontrei os três na sala ao lado, em silêncio.

– Já devem saber o por que de eu ter feito aquilo. - eu disse, entrando

– Não, não sabemos. Aliás, ela não era a sua amiga? - disse Alec.

– Nossa, pensei que fossem mais inteligentes. - eu disse, um pouco arrogante. Não era culpa minha, eu não me importava mais com nada.

– PARE!! Pare com isso! Ligue seus sentimentos. Você sabe o quanto odiamos quando você fica assim. - falou Alec. Ele tinha razão, eu ficava horrível com os meus sentimentos desligados, eu ficava sarcástica, esnobe, arrogante, insensível. Fiz o que ele pediu. As emoções voltaram com força total. As ondas de tristeza, dor, culpa, me atingiram com um bombardão de emoções.

Alec viu que minha expressão havia mudado e abriu seus braços. Corri até eles e lhe abracei com força. Toquei seu rosto para mandar uma mensagem pedindo para que os outros saíssem, não gostaria que eles me vissem nesse estado. Senti quando ele fez o que eu pedi, e quando os outros saíram. Comecei a chorar sem lágrimas em seu ombro. Ele só afagava minhas costas, dizendo que estava tudo bem, que tudo ia ficar bem.

– As... as... cri... crianças. - eu tentava dizer, soluçando.

– Shhhh. Tudo vai ficar bem. - ele falava, me acalmando

Eu saí de seus braços e o olhei bem nos olhos, eu via preocupação naquele olhar.

– Eu tenho que ir - eu disse, sussurrando

– Vá. A vejo daqui a pouco. Vou contar aos outros o que aconteceu. Sei que vai desligar seus sentimentos antes de ir para lá.

Mas, quando voltar, ligue - os de novo. Você não é aquela pessoa. - ele disse, me beijou e saiu da sala

Fiquei lá mais um momento, pensando e respirando fundo.

Desliguei meus sentimentos, como Alec falou, ele me conhece bem. Saí da sala e fui para o meu quarto, precisava colocar as vestes adequadas, que seria um manto bem longo, de mangas compridas e capuz, negro, sem nenhum detalhe, prendi meus cabelos em um coque formal, e fiz um maquiagem escura, se eu fosse um outra vampira da guarde e me vissem assim, diriam que eu estava saindo para uma missão, e era quase isso. Saí do meu quarto deixando um bilhete a Alec:

Meu anjo,

Não sei quanto tempo vou demorar lá embaixo.

Provavelmente vou interrogar o traidor primeiro, pois será mais rápido. Irei

descobrir se ele trabalha para os romenos e a quanto tempo nos trai.

Vou chamar Jane para ir comigo, ela com certeza adorará essa proposta,

ela quem gosta de causar dor!

Se quiser nos acompanhar para ver um showzinho de terror, fique a

vontade.

Mas saiba que quando eu subir de novo, estarei renovada.

E ainda mais cruel na batalha contra os romenos

Beijos,

Seu amor,

Bella

De lá, fiz como o prometi no bilhete, fui até Jane, que concordou em me acompanhar sem hesitar, só pediu um tempinho para trocar de roupa e entrou dentro do closet.

Minutos depois ela saiu, uma cópia de mim mesma, só que mais baixa e de cabelos loiros

Assentimos uma para a outra e fomos para o corredor mais sombrio do Castelo, quem passava e nos via sabia que estávamos indo para lá, a história já se espalhara. De relance vi os Cullen com... mágoa no olhar? Deixei para lá, não era problema meu. Agora só importava os negócios do subterrâneo....


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Façam uma leitora feliz!!