A Nova Volturi escrita por Giulia Mikaelson Salvatore


Capítulo 13
12. Preparativos


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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12. Preparativos


Já havia se passado uma semana desde que tive minha visão, ou seja, faltavam só apenas sete dias para a batalha.

Minha rotina agora era: Ficar no quarto quase o dia inteiro, planejando as estratégias, que podiam ser muitas, então testava com as visões qual estratégia daria mais certo, são vários cenários diferentes.

No final da tarde, treinava meus dons, e a noite, eu treinava com a Guarda.

Já estava amanhecendo, Alec, como sempre, estava ao meu lado. Era incrível o quanto as coisas mais simples, eram significativas agora.

O tempo que ficamos juntos, nós na sacada, observando o sol nascer, os nossos beijos, os nossos momentos. O quanto ele me acalma quando estou nervosa ou com raiva, o quanto ele me completa.

– Está tão quieta. Em que está pensando? - ele me perguntou, me abraçando por trás e beijando meu pescoço, causando pequenos tremores em meu corpo.

– Estava pensando o quanto eu te amo. - eu disse, o puxando e lhe dando um beijo.

– Eu adoro quando você diz isso. - ele disse, me beijando novamente.

– Eu te amo. Te amo. Te amo. Te amo. - eu disse, recebendo um sorriso deslumbrante de Alec. Ele me beijou, um beijo apaixonado e de tirar o fôlego. Por mais que eu gostasse daquele beijo, teria que interrompe - lo, pois o dia começaria novamente.

– Vamos, você tem que se arrumar, e eu tenho que voltar a testar as táticas de batalha - eu disse, interrompendo o beijo e lhe dando um selinho.

– Então, agora só te vejo no fim da manhã, não é?

– É, até que pelo menos eu termine as estratégias da guerra.

Depois que parei de treinar os outros clãs, ficou Alec, Jane, Demetri e Felix. Ele me substituiu, pois Aro presumiu que, já que ele ia a todas as missões de punição, saberia lutar e instruir tanto quanto eu, já que foi ele e Demetri que me treinaram.

Alec se arrumou e saiu, me deixando sozinha com meus pensamentos. Me ajoelhei no chão, e fechei os olhos, em máxima concentração, tentando prever o futuro sobre a batalha. Até que ouço uma batida na porta.

Será que era Alec? Que esqueceu alguma coisa? Não, não pode ser, como nós somos vampiros, não nos esquecemos de nada, e também ele havia parado de bater na porta antes de entrar. Senti o cheiro de quem estava lá fora, e me surpreendi:

Era Alice Cullen

Pensei em ignorar e continuar minha "meditação", mas uma série de batidas na porta me fizeram crer que essa baixinha não vai me deixar em paz. Levantei dando um suspiro, colocando meu robe de seda negro. Eu e Alec gostamos de colocar roupas mais confortáveis para passar a noite, como no meu caso, uma camisola de seda preta, com detalhes em renda, longa, até os meus pés. As vezes aquele manto é muito desconfortável. Fui atender a porta, e lá estava ela, uma vampira baixinha saltitante com uma cara irritantemente alegre.

– Ora, ora. Alice Cullen. O que faz aqui? - eu perguntei. Nossa! Eu estou passando tempo demais com Aro, estou falando igual a ele!

– Posso entrar, Isabella?

Respirei fundo, decidindo. Deixava ou não? Bom, não tenho nada a perder, e ela deveria estar treinando, deveria ser importante.

– Tudo bem. Pode entrar. Mas fale rápido, preciso terminar as estratégias - eu disse, a dando passagem

– Nossa! Seu quarto é lindo! - ela exclamou, admirada.

Meu quarto era lindo mesmo. Era quase do mesmo estilo do outro, porém era de um tom mais claro, um leve tom amarronzado na decoração, deixando um ar mais aconchegante e sutil. Tinha três portas, a primeira ia para o banheiro, a segunda ia para o closet, e a terceira ia para a minha grande e linda sacada, que tinha uma vista maravilhosa para além dos muros de Volterra, os campos ao redor da cidade, os campos da Bella Itália. O quarto era reluzente, ele era dividido em dois ambientes. Em uma ambiente, havia um sofá, poltronas e pufes, com um tapete marrom avermelhado, com uma TV de plasma enorme. Tinha uma porta, que saia na minha linda sacada. Logo depois do que eu chamo de "sala", havia uma escrivaninha com o meu notebook e uma estante, com os meu livros e os de Alec. Logo depois havia a cama, que era coberta por um edredom marrom com detalhes bordados com fios de ouro, e os criados mudos em madeira.

– É, eu, Jane e Heidi o decoramos. nós preferimos um tom mais aconchegante, diferente do meu antigo quarto. - eu disse

– Você se mudou para cá a pouco tempo? - ela perguntou

– Sim. Um pouco depois de Alec me pedir em casamento - eu disse, um pouco confusa, aliás, por que ela veio falar comigo?

– Bom, eu não vim falar sobre a decoração. Eu e minha família temos algumas dúvidas sobre a batalha - ela disse, um pouco temerosa.

– Então não seria melhor falar com Aro sobre isso? – eu perguntei, pois quem deveria tirar dúvidas era ele.

– Nós fomos lá, mas ele nos disse para vir falar com você. - ela disse. Aro, você me mete em cada uma...

– Nós? Então cadê os outros? - eu perguntei, pois não sentia a presença de nenhum Cullen na área.

– Humm, eles não tiveram a coragem de vir até aqui, acharam que você iria arrancar a cabeça deles ou algo do tipo. - ela disse, e eu caí na gargalhada.

– HAHAHAHAHA!!! Então quer dizer que eles estão com medo de mim??!! - eu disse, me recompondo

– Sim, é

– Não precisam ter medo. É só não fazer algo contra a minha família e aos meus amigos que não faço nada.

– Família? Mas você é uma Volturi... - ela disse, e eu fiquei séria

– Sim, eu sou, Mary. O resto do mundo está enganado sobre nós. Nem tudo o que eles dizem é verdade sobre nós. Mas sente - se, diga, qual é a sua dúvida? - eu disse, usando seu primeiro nome

Ela se sentou na poltrona e eu no sofá.

– Qual é o motivo dessa guerra? - ela perguntou

– Poder. Desde que nós assumimos o trono, o tirando dos romenos, eles querem vingança, e agora reuniram seguidores e criaram vampiros, para nos matar. - eu disse, com o olhar um pouco distante

– Você sabe muito da história de nosso mundo, não? - ela perguntou

– Sim, eu sei. Alec me contou cada detalhe de nossa históia, fora meu dom, que só com um olhar, sabe a vida da pessoa, seja humana ou vampírica. Desde as memórias mais íntimas, daquelas que você nem se lembra

– Então quer dizer que você pode saber da minha vida humana? Da minha história?

– Posso não, Mary, eu sei. Eu sei de tudo, desde a sua vida humana até a vampira. - eu disse, paciente

– Então me conte! Eu não me lembro de nada! E por que está me chamando de Mary?

– Porque é o seu nome. - ela fez cara de confusa - Tudo bem, vou contar para você entender. - eu disse

Mostrei a ela tudo, desde a sua infância até sua transformação em vampira. Esse dom é muito complicado. É como se eu entrasse na mente das pessoas, e soubesse de todas as suas lembranças, todos os seus segredos e memórias.

Terminei de mostrar sua história, e ela começou a chorar sem lágrimas. Eu já ia perguntar o que houve quando uma multidão entra no meu quarto, olhando de mim, que estava sentada no sofá com as pernas cruzadas vestindo um robe e uma camisola, para Alice, que estava aos "prantos" na poltrona em frente a mim.

Até que percebi que era os Cullen, e Alec e Felix.

– Mas, o que está havendo aqui? - eu perguntei, me levantando, com o robe esvoaçando atrás de mim

– Bella, me desculpe, mas eles saíram do treino correndo vindo em direção ao seu quarto. - disse Felix, quase me acalmando

– Tudo bem, Felix. Mas me digam, o que vocês estão fazendo aqui?! - eu quase gritei. Quase. Precisava manter a calma.

– Alice, o que ela fez para você? - perguntou Jasper para Alice, ignorando minha pergunta

Então eu sou a malvada da história agora? - eu pensei

– Nada, Jazz. Ela apenas me mostrou o meu passado. - Alice disse, soluçando

– Passado? Que passado, Alice? Como ela pode saber do seu passado se você nem mesmo lembra?! - ele a questionou, quase me acusando

– Ela tem esse dom. Ela me mostrou todo meu passado, eu pedi isso. - Alice disse, olhando para mim.

Arqueei uma sombracelha para ela. Quer dizer que ela estava me defendendo?

– Seu passado? Como humana?? - questionou Rosalie, incrédula.

– Sim, eu usei o meu dom e a mostrei seu passado, já que ela pediu. Mary, porque estava chorando? - eu perguntei para Mary Alice, recebendo a atenção de todos. Mas antes que ela pudesse responder,

Carlisle a interrompeu:

– Mary? Por que Mary? Por que chamou Alice de Mary?

– Por que é o nome dela. Vejam:

Com o meu dom de conectar e passar o que estou pensando para as mentes em volta, passei toda a vida de Mary Alice Brandon, vulgo Alice Cullen

Todos arfaram em choque quando as imagens acabaram. até eu mesma posso dizer que me solidarizo co Alice, por causa de sua infância difícil, pois o próprio pai tentar matá - la é muito sofrimento para uma pessoa só, ainda mais ser internada em um manicômio. Todos foram abraçar Alice, menos eu, Alec e Felix, que continuavam no quarto. Até que cambaleei, estava tendo uma outra visão:


"Todos estavam lutando, os clãs iam na frente, a realeza atrás, mas estava faltando alguma coisa. Os Mestres! Eles não estavam presentes na batalha! Eu estava na linha de fundo, junto com Alec e Jane, incapacitando todos que eu podia com meus poderes, Alec e Jane faziam o mesmo. Mas havia alguma coisa errada. Eu sentia alguma coisa, uma coisa estranha.
Até que vi um emaranhado de cabelos ruivos passarem ao meu lado, batendo contra meu escudo
Victória
Então era ela que estava comandando o ataque. Ela descobriu aonde eu estava. E como Vladimir e Stefan não perdem uma boa briga, estavam tomando as decisões por ela. Ela sabia de meus dons."


Voltei da visão, mas estava diferente. Eu estava deitada em minha cama, com Alec ao meu lado, segurando firme minha mão.

– O que houve? - eu perguntei, me sentando, e vi que estavam todos ali. Alec, Jane, Felix, Demetri, Heidi, Marcus, Caius e Aro, todos com uma expressão de preocupação, menos Marcus, que estava com uma cara de desinteresse como sempre. Até os Cullen estavam lá!

Afastados do grupo, perto da porta, mas estavam.

– Depois que você se esforçou, conectando as mentes e mostrando a história da Cullen, você parecia que estava tendo uma visão, mas essa era diferente. Você simplesmente caiu, inconsciente, eu a peguei antes de você cair no chão, e a deitei na cama. Mas você não acordava nunca! Parecia que estava morta, ou alguma coisa assim. - me explicou Alec, pegando em minha mão, me fazendo carinho, com preocupação no olhar.

– Espere, há quanto tempo estou assim? – eu disse, pois a visão pareceu que eram minutos.

– Dois dias. - dessa vez foi Jane que respondeu, vindo e sentando - se ao meu lado.

– Dois dias??!! Mas a visão parecia que foram minutos! Ah não! Perdi dois dias sem treinar?

– Bella, il mio amore, il mio angelo. Se acalme. Não faz mal. Mas agora, qual foi a última vez que você comeu? - disse Alec, interrompendo meu surto.

Olhei para ele, fazia um bom tempo desde que me alimentara, ha mais de uma semana que eu não me alimento

– Tem mais de uma semana. - eu murmurei, mas mesmo assim ele me ouviu.

– Há mais de uma semana! Não me admira que você esteja tão fraca! Você tem gastado muita energia usando seus dons. Vamos, Heidi trouxe um lanchinho para você, e ele tem um cheiro muito apetitoso, já senti.

– Vamos, estou me sentindo um pouco fraca. Mestre, quando eu terminar de me alimentar, vou lhe mostrar a visão. Houve uma coisa que me intrigou um pouco. - eu disse, me virando e fitando Aro, que esta um pouco atrás dos outros.

Alec me ajudou a me levantar, e me guiou até o Salão de Refeição, onde estavam três garotos amendrotados, olhando para todos os lados. Alec tinha razão, o cheiro deles era muito doce. Me aproximei mais e eles ficaram embasbacados com a minha beleza, quase babaram. Não me importei mais com nada, a sede era intensa, com o cheiro deles o fogo em minha garganta tinha piorado. Ataquei.
Nem deu tempo deles gritarem, eu já tinha dilacerado as suas gargantas. Terminei de me alimentar e vi meu estado. Com a pressa que eu estava, acabei derramando sangue em minha roupa, minhas roupas estavam amarrotadas pelo tempo em que passei em cima da cama, eu precisava de um banho.

Fui para o corredor, deixando nossos subordinados retirarem os corpos. Encontrei Alec no corredor, ele sorriu ao ver minhas roupas, eu fiz uma careta e ele riu. Ambos concordávamos que eu precisava de um banho. Fui para meus aposentos, e adivinha: Todos ainda estavam lá! Inclusive os Cullen. Vi que todos os Cullen, menos Carlisle, tinham ficado rígidos com o cheiro de sangue humano que emanava de mim. Não liguei e fui para o meu banheiro. Tomei um logo banho, e senti que eles ainda estavam lá, me esperando. A sorte é que eu pensei quando, humm, "projetei" esse quarto, no banheiro havia uma passagem, que entrava direto em meu closet pessoal. Passei por essa passagem, e entrei no meu closet.

Vesti um vestido preto, no joelho, um scarpin preto de cinco centímetros, eu quase não usava salto, pelo menos aqui no Castelo, no máximo um salto de cinco centímetros, e só, mas, quando eu raramente saía, sem ser em batalhas, eu exagerava um pouquinho. Coloquei uma meia - calça preta e o meu manto Volturi, esse no comprimento do vestido, com capuz e com mangas, e, é claro, meu colar Volturi. Deixei meus cabelos soltos, eles estavam um pouco diferentes do que eram quando era humana, eles ficaram mais cacheados, mais encaracolados, porem bonitos, parecia que eram feitos com baby - liss.

Saí e todos, menos os Volturi e Alice Cullen tomaram um susto, os Volturi porque sabiam daquela passagem e Alice Cullen porque estava prestando atenção em minha roupa. O meu estilo mudou muito quando eu vim para os Volturi, eu não usava mais calças e tênis, e sim, vestidos e sapatilhas, ou salto alto. A maioria das minhas roupas são pretas, mas não sou depressiva nem nada disso, é comum um Volturi usar preto.

– Mestres. - eu disse, fazendo uma reverência cruzada. - Agora que estou mais apresentável gostaria de mostrar a visão, mas usando o meu dom, para os Três Mestres.

– Claro, Isabella. Mostre - nos. - Caius disse, se aproximando.

Dei as minhas mãos para Caius e Aro, já que Marcus não se aproximou nem se interessou em saber. Os dois ficaram com os olhares vagos enquanto mostrava a minha visão. Depois que ela terminou, Aro pensou, falando comigo.

"Cara Isabella. Creio que teve essa visão pela minha decisão prematura de não comparecer a batalha"

Enviei meu pensamento a ele com um toque em sua mão, com a resposta.

"Mas Mestre, porque pensou nisso? Acha que não sou o suficiente para protegê - los?"

"Claro que não, querida Bella. Mas pensei que é isso que eles querem, que nós três estivéssemos na batalha, para nos matar, e assim, assumir o trono, pense, não seria mais fácil se estivéssemos presentes, um alvo, pronto para atacar, do que aqui em Volterra, com nossos subordinados?"

"Sim, Mestre. Eu compreendo. Então, eu vou comandar esta batalha?

"Sim, cara Bella. Você está se tornando Chefe da Guarda agora. Toda a nossa guarda está em seu poder, em seu treinamento agora. Você não é mais só interante da Primeira Guarda, e sim chefe dela."

Senti meus olhos brilharem com essa informação. Ser a Chefe da Guarda era o cargo mais alto dos Volturi, ninguém havia conseguido se encaixar nele Eu era a primeira.

"Muito obrigada, Mestre. Não se arrependerá."

"Eu sei disso muito bem, jovem Bella. Pois em todos esses anos, pois nesses anos, você nunca me decepcionou. Até trouxe vida ao jovem Alec, que pensei que nunca iria arranjar uma companheira."

Eu assenti e me afastei, vendo os três partirem, provavelmente para o Salão de Reuniões, onde eles passavam a metade do tempo, a outra metade eles passavam, ou com as esposas, os nos Salão dos Tronos, onde ficam os três tronos Volturi.

Fui para ao lado de Alec, ele, é claro, reparou na alegria de meu olhar. Minha conversa mental com Aro ninguém ouve, nem mesmo telepatas, pois eu bloqueio com meu escudo. Ele me olhou, com uma cara de ponto de interrogação. Apenas toquei a mão dele, mandando para a sua mente a seguinte frase:

"Eu sou sua chefe"

Várias emoções passaram pelo seu rosto, primeiro a confusão, depois a surpresa, e por fim, a felicidade de ver sua companheira alegre.

Ele me abraçou forte, e depois me beijou. Só nos separamos quando ouvimos um pigarro, olhamos e Jane estava de braços cruzados com as sombracelhas arqueadas.

– Pode nos explicar agora a sua visão, a conversa com o Mestre e a felicidade repentina de vocês dois? - Jane perguntou, com um traço de mau - humor na voz, ela odiava não ficar sabendo das coisas.

– Bom, a visão, terei que explicar mais tarde, apenas para os Volturi - disse, olhando para os Cullen no final. - E é claro que você pode saber da minha conversa mental com o Mestre e o motivo de minha felicidade repentina, que alias, tem a mesma resposta, que contém apenas quatro palavrinhas: Eu. Sou. Sua. Chefe - completei, quase soletrando a frase.

– AHHHHHHHH!! O Mestre te "promoveu"? De novo? Tinha que ser a queridinha dele! - ela disse, surtando.

– Não é culpa minha se eu sou uma vampira poderosa. - eu brinquei, dando língua para ela e rindo logo em seguida.

– É sério? Ele te deu o cargo de Chefe da Guarda? Ninguém tinha conseguido essa proesa! - disse Demetri, embasbacado

– Sim! Agora eu vou comandar esta batalha! E como eu já vi a tática, só preciso aperfeiçoa - la. - eu disse, animada, mas precisava ficar sozinha para fazer isso.

– Eu não acredito! Maninha, você é a jóia dos olhos de Aro. Ele faz o que você quer! - disse Felix, vindo me abraçar

Era por isso que eu os considerava uma família, ninguém tinha inveja uns dos outros, Jane até que não gostou muito de eu ter virado a "queridinha" de Aro, mas nós conversamos e acabamos virando muito amigas. Com os outros era a mesma coisa. Eles viam que eu merecia, já que eu superei meus próprios professores, eu sou a melhor lutadora de toda a Guarda Volturi, superei até Felix! Quem diria que eu superaria aquele brutamontes! Mas, como sempre tem um porém, sempre fico atarefada quando estamos ameaçados ou alguma coisa assim. Eu treino, treino meus dons, elaboro as táticas de batalha, o que me gasta muita energia, e agora tenho que cuidar do treino dos outros! Ainda mais dos vampiros que nós recrutamos, sejam recém - criados ou não.

– Muito obrigada, gente! Pelo o apoio que estão me dando! Sei que não é fácil para alguns de vocês...- eu disse, deixando morrer a frase, olhando para Jane, que deu um sorrisinho amarelo

– Tudo bem, Bella. Agora vamos, temos que deixar a Bella um pouco sozinha com o Alec. - disse Felix, com um olhar malicioso. Ouvi que os Cullen, que ainda estavam lá, quietos, mas estavam, engasgaram com a insinuação. Olhei para eles com a sombracelha arqueada, e senti o olhar malicioso de Alec. Olhei para ele, e devolvi o mesmo olhar.

– Vamos, não estou a fim de participar desse momento da Bella com meu irmão. Até mais tarde. - disse Jane, arrastando todos para fora do quarto, deixando eu e Alec sozinhos.

Começamos a rir. Alec sabia que eu não fazia nada além de trabalhar quando uma batalha está próxima. Então, com um movimento digno de um cavalheiro que ele é, me deu passagem até digamos, nossa "sala" que estava toda arrumada só para eu começar a trabalhar.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Façam uma leitora feliz!!



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