O Cara Da Porta Ao Lado escrita por EstherBSS


Capítulo 6
Capítulo 6 - Sakura




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Capítulo 6


Sakura


Acordei com o corpo mole, como não acontecia há muito tempo. Espreguicei e olhei em volta. Sentei ereta quando não reconheci o meu quarto. Minha mente pareceu entrar em choque quando eu reconheci o quarto e a cama do Sasuke. O QUE EU ESTAVA FAZENDO NA CAMA DO SASUKE? Levantei correndo como se houvesse escorpiões sob o lençol. E eu nem queria pensar sobre o quanto o meu corpo tinha achado aquela cama confortável. Pensei em todas as mulheres que já tinham passado ali e uma sensação estranha se alojou em mim.

Caminhei para a sala sem saber o que iria encontrar. Encontrei Sasuke sentado em uma daquelas cadeiras altas do bar e de costas para mim. Engoli em seco ao ver que ele estava sem camisa. Oh puxa! Ele era bonito. Ele era mesmo perfeito. Engoli em seco de novo e reparei na tatuagem que ele tinha no ombro esquerdo.

    - Isso é um falcão? – perguntei alto demais e ele se virou surpreso. Sasuke estava com um lápis na boca e sorriu quando me viu.

    - Bom dia, dorminhoca. É um falcão sim. – ele sorriu mais – Gostou?

    - É bonito. – respondi e dei de ombros, ignorando a agitação que senti – Por que eu estava deitada na sua cama? Não me lembro de ter ido para lá ontem à noite.

    - Você dormiu no sofá. – ele se virou sobre a cadeira apoiando os cotovelos sobre a bancada e exibindo um tórax maravilhoso – Então quando eu acordei e te vi, levei a minha médica para dormir mais confortavelmente. Não se preocupe, terminei a noite no sofá em seu lugar.

    - Não acredito que me fez deitar onde você leva todas as suas... – fiquei sem uma palavra adequada e terminei a frase com uma careta. Eu não sabia exatamente o que estava sentindo. Não sabia se o meu desconforto vinha do fato de ter acordado no apartamento do Sasuke, ou se era por causa da visão do corpo magnífico dele ou mesmo se era pelo motivo que eu tinha falado.

Vi o sorriso dele murchar e a máscara da indiferença voltou a posição costumeira. Recriminei-me mentalmente por ter sido grosseira. Ele tinha tentado ser gentil.

    - Tudo bem. Não vou fazer mais isso. – ele falou em um tom frio e indiferente. Tentei não me magoar. Eu merecia por ter sido mal agradecida.
   
    - Você parece melhor, então eu acho que já vou indo. – eu disse sem graça e passei a mão pelo cabelo. No momento em que eu fiz isso, reparei que tinha vindo direto da cama. A visão que ele provavelmente estava tendo de mim era de uma mulher com um olho mais aberto do que o outro, já que eu tinha acabado de acordar, e com o cabelo todo em pé. Dei um passo em direção a porta passando os dedos freneticamente pelo cabelo.

    - Ei! – ele me chamou e eu me virei – Não precisa sair correndo como se eu tivesse peste. Preparei um café da manhã para você!

    - Você – eu disse devagar olhando para ele com incredulidade - preparou um café da manhã para mim?

    - Claro! Você foi tão prestativa ontem à noite. Não custava nada. – ele disse dando de ombros e apontou para a mesa atrás de mim a esquerda. Virei e deixei o queixo cair diante da mesa farta que estava ali – E nem faça essa cara. Seria uma desfeita enorme se você não comesse depois de todo o trabalho que eu tive para arrumar isso tudo.

    - Sasuke... – fiquei meio sem reação diante daquilo tudo. Ele não pareceu se importar com a minha reação. Jogou algo para mim e eu segurei o objeto no ar, percebendo que era uma chave.

    - Eu estava escrevendo um bilhete para você. – ele falou mostrando um caderninho sobre a bancada do bar – Vou ter que sair daqui a pouco e não queria te acordar. Você pode ficar com essa chave.

    - Ai, caramba! – eu disse e pus uma mão na testa – Eu tenho que ir para a faculdade!

    - Não precisa correr. Hoje é feriado, lembra? – ele disse e riu da minha expressão. Parei um pouco para me lembrar e um sorriso se espalhou lentamente pelo meu rosto.

    - É mesmo! E vão enforcar amanhã também.

    - Ótimo. Agora você pode sentar e tomar café comigo. – nós nos sentamos à mesa e eu fiquei até em dúvida sobre onde eu começaria. Resolvi tomar o café primeiro.

    - Você trabalha hoje? – eu perguntei tomando um gole. Tentei não fazer uma careta quando o líquido passou pela minha garganta. Estava horrível. Então culinária não era um dos fortes de Sasuke. Não reclamei para que ele não ficasse chateado, café era café.

    - Assim como médicos, policiais não podem tirar folga em todos os feriados. – ele disse e bebeu o café. Ele parou e praguejou – Como você está conseguindo tomar isso? Meu café é horrível. Acabei de descobrir.

    - Cafeína é cafeína. – eu disse, mas ele tirou minha xícara mesmo assim – Está se sentindo melhor?

    - Ótimo. Estou me sentindo perfeitamente bem. – ele disse e sorriu. Sasuke mordeu um biscoito e disse – Tenho que arrumar um anel para você.

    - Anel?

    - Meu adorável irmão achou estranho você ser minha noiva e não ter um anel de noivado. – ele falou e eu percebi aquela sensação de novo. Sempre aparecia quando ele mencionava o irmão.

    - Ele também não pareceu ir muito com a minha cara. – eu disse.

    - Não ligue. Itachi não vai muito com a cara de ninguém. Ele só é simpático quando está perto dos meus pais.

    - Rivalidade entre irmãos? – perguntei olhando para ele. Sasuke me olhou e sorriu de canto.

    - Mais ou menos isso. Ele sim é o Sr. Perfeito.

    - Ele não tem nada de perfeito, na minha opinião. – eu disse indiferente e capturei uma rosquinha. Vi que Sasuke me olhava de um jeito estranho, mas ele desviou os olhos assim que eu me virei.

    - Posso passar aqui na hora do almoço. Quer almoçar comigo? – ele perguntou. Fiz uma cara de desânimo.

    - Queria ficar em casa no feriadão.

    - E o seu futuro marido? – Sasuke me perguntou – Vai empurrar isso para frente?

    - Pretendo passar muitos anos com ele. Meu futuro marido pode esperar uns dois dias.

    - Você gosta mesmo de ficar em casa? – ele perguntou e parecia curioso.

    - Claro! Geralmente, eu nunca posso ficar em casa. Então eu aproveito esses feriados para fazer as coisas que eu geralmente não consigo fazer.

    - Por exemplo... – Sasuke me incentivou.

    - Dormir, – comecei a enumerar nos dedos – jogar no PC, fazer artesanato, cozinhar, dormir mais um pouco, ouvir música... Dá para fazer muita coisa. O que você faz nas suas folgas?

Perguntei inocentemente, mas me arrependi no momento em que vi a expressão de Sasuke. Ele claramente não queria responder à minha pergunta. Passou a mão pelo cabelo, se remexeu na cadeira, coçou o queixo e evitou o meu olhar de todas as maneiras. Ele empurrou as costas para trás se balançando na cadeira e disse:

    - Não costumo ficar em casa. Às vezes vou para a casa de algum amigo ou viajo para a fazenda da minha família. Ou então... – ele me olhou e não terminou a frase. Percebi que eu talvez não quisesse saber o que significava esse “ou então”.

    - Sua família tem uma fazenda? – perguntei e quase notei um alívio da parte dele.

    - Temos. A família inteira se reúne lá nos eventos principais. É um lugar grande com tudo o que uma fazenda tem direito: cavalos, feno, capim, etc... Criamos cavalos de corrida lá. – ele olhou para mim quando eu ri – Que foi?

    - Não consigo imaginar você com um chapéu de caubói.

    - Pois eu monto muito bem, sim senhora. – ele disse se fingindo de ofendido – Já ganhei a corrida local várias vezes. Sério! Não faz essa cara.

    - Você tem cara de playboy de cidade grande. – eu disse entre risadas.

    - Hm. – ele respondeu e depois cedeu – Ok. Meu pai é do lado negro da família que se voltou contra as suas origens campestres. Meu tio é que comanda a fazenda, mas nos damos bem no final das contas. E a sua família?

Meu sorriso sumiu como num passe de mágica. Ele estreitou os olhos e eu mordi um pão com geléia para tentar disfarçar. Como ele continuava me encarando e esperando uma resposta, disse:

    - Não tenho muita coisa para dizer.

    - Assunto difícil, né? – ele disse e eu acenei com a cabeça. Naquele momento, eu o adorei por parar de perguntar os detalhes.

Depois que terminamos de comer, Sasuke disse que tinha 1070 canais, o que me deixou curiosa. Fiquei passando de canal em canal que nem uma criança enquanto ele entrou no quarto para se arrumar. Tentei não ficar de boca aberta quando ele apareceu de farda.

    - Pode deixar que eu arrumo a mesa antes de sair. – eu disse.

    - Não precisa se preocupar com isso. Tem uma mulher que vem limpar tudo no final da tarde. – ele disse e deu de ombros.

    - Está brincando que vai deixar isso tudo sujo até de tarde. – eu disse.

    - Qual o problema? – ele perguntou terminando de juntar as coisas que levaria – Não vai ter ninguém aqui de tarde mesmo.

Não entendi o comentário dele, mas achei que poderia ajudá-lo. Eu queria mesmo ver todos aqueles canais de TV a cabo.

    - Sem importa se eu ficar aqui vendo TV? – eu perguntei e ele respondeu de costas mesmo enquanto guardava algo na bolsa.

    - Claro que não. Devo chegar por volta das seis e a mulher da limpeza deve chegar às três. Ah, - ele disse se virando para mim como se lembrasse de alguma coisa – você tinha dito que queria as sextas livres. Posso marcar algo no sábado?

    - Que horário?

    - O dia intero. – talvez prevendo a minha recusa, ele falou – Pense no seu futuro marido.

    - Ok. Ok. Pode marcar.

    - Deixa comigo então. – ele disse sorrindo.

    - Bom trabalho. – eu gritei do sofá.

    - Obrigado. – ele saiu pela porta e depois voltou – Não coloque no canal 1068. É sério. Não coloque.

Então ele voltou a sair e eu fiquei lá curiosa. A única coisa que me impediu de ir direto ao tal canal é que eu nunca tinha tido TV a cabo. Fiquei com medo que eles tivessem um histórico ou coisa do tipo e ele descobrisse o que eu tinha feito. Fiquei vendo televisão mais um pouco. Virei para a mesa do café e me senti culpada. Deixei a Tv ligada enquanto arrumava tudo. Reparei que o apartamento de Sasuke tinha poeira demais para um local que era limpo diariamente. Desliguei a TV e fui para casa trocar de roupa. Coloquei um short lilás soltinho e uma camiseta cavada branca, que não se tornava indecente por causa do meu top preto.

Prendi o cabelo em um rabo de cavalo e fui procurar o zelador. Perguntei a ele se a empregada do Sasuke costumava vir freqüentemente. Ele me deu uma olhada estranha. Provavelmente estava curioso sobre o motivo que me fazia perguntar sobre o meu vizinho, mas acabou contando tudo. O zelador disse que ela ficava paquerando o morador do 2A na janela ao invés de trabalhar. Agradeci pela atenção e resolvi arrumar o apartamento 3B.

Pelo menos eu teria uma desculpa melhor para poder ver a televisão. Achei um canal de luta livre e comecei a faxina. De vez em quando, eu parava para ver o Tony açougueiro socar o Velho mascarado. Arrependi-me de não ter apostado com o padeiro. Eu bem que tinha dito que o Tony venceria. Comecei a ficar com fome e decidi que poderia almoçar ali mesmo. Eu estava arrumando a casa dele, não custava nada compartilhar a comida.

Pensei em fazer uma macarronada. Já estava cozinhando o macarrão quando o telefone tocou. Fiquei em dúvida se atendia ou não e esperei entrar na secretária eletrônica. Era o Sasuke. Sorri despreocupada e o atendi.

    - Oi. – eu disse.

    - Iria te chamar para almoçar, mas me prenderam aqui. – ele disse e parecia desanimado.

    - Tudo bem. Estou fazendo macarrão. – eu falei e só então percebi que ele ainda não sabia que eu tinha tirado o dia para ficar na casa dele. Ele ficou em silencio um instante e eu me senti mal – Desculpa. Estou abusando, né. - Esperei uma resposta, mas recebi uma sonora gargalhada – O que é tão engraçado?

Perguntei confusa, mas ele riu mais. Quando ele falou, sua voz era divertida:

    - Acho que você é a primeira pessoa que usa a minha cozinha pra valer. Eu nunca fiz comida aí. Comida de verdade.

    - Estou estreando o cômodo? Sério?

    - Isso mesmo. Macarrão, você disse?

    - Macarrão com molho branco. – respondi sorrindo – Ah, descobri que sua empregada tem te passado a perna. Ele fica namorando o cara do 2A em vez de arrumar tudo.

    - Tá de brincadeira. – ele disse.

    - Não! É sério. O zelador me contou tudo. E a sua casa tem poeira demais para um local que é limpo uma vez por dia.

    - Acho que tem que ser uma mulher para notar essas coisas. Quer falar com ela para mim?

    - Posso fazer o tipo patroa ruim? – perguntei e ouvi Sasuke rir.

    - Pode sim.

A mulher chegou quatro horas e não às três como Sasuke me dissera. Naquela altura, eu já tinha almoçado, limpado tudo inclusive a casa e já tinha visto dois filmes. Observei ela da cozinha. Assim que chegou, a mulher deixou a bolsa no sofá e foi para a janela. O cara do 2A já estava até na janela do prédio em frente. Ouvi a conversa por alguns minutos e resolvi aparecer no momento em que ela disse que Sasuke era um idiota.

Ela quase morreu de susto ao me ver. Foi divertido me passar pela nova patroa dela. Primeiro ela tentou se desculpar. Quando eu disse que sabia que ela nunca limpava nada e ela percebeu que perderia, começou a me xingar. Tive que despedi-la de qualquer jeito.

Fui a casa buscar o documento que eu estava traduzindo. O dono do prédio onde eu morava, deixava que eu vivesse ali de graça contanto que eu fizesse essas traduções para ele semanalmente. Não me importava tanto e eu conseguia um teto com isso. Era melhor do que ter que voltar para casa com o rabinho entre as pernas e ter que pedir dinheiro àquela pessoa.

Comecei a fazer uma janta para deixar para o Sasuke. Eu pretendia sair antes dele voltar. Esperava que ele gostasse de estrogonofe com arroz e batata frita. Já estava quase tudo pronto quando a campainha tocou. Abri a porta e dei de cara com três caras. Um deles tomou um susto quando me viu.

    - Xi, desculpa. Apartamento errado. – ele sorriu sem graça e deu um passo para trás verificando o número. Arqueei a sobrancelha ante a confusão deles.

    - Desculpe, vocês estão procurando o Sasuke? – eu disse.

    - Sim. Pode nos dizer onde ele mora? – um ruivo com cara de bandido falou calmo. Apesar da aparência de psicopata, eu gostei dele logo de cara.

    - É aqui mesmo. Podem entrar. – eu disse sorrindo e dei espaço para que eles passassem. Os três passaram e eu senti certa hesitação da parte deles. Não sei bem o que eles esperavam, mas obviamente não era eu. Senti cheiro de queimado – Ai! Minhas batatinhas! Fechem a porta, por favor.

    - Pode deixar. – um deles falou enquanto eu tirava as batatas do fogo. Aquelas tinham ficado mais fritas do que o necessário. Coloquei mais um punhado de batatas no óleo e voltei para a sala. Os três estavam no mesmo lugar em que eu os deixara e olhavam desconfiados para tudo.

    - Não me apresentei. – eu disse estendendo a mão – Eu sou a Sakura. Prazer em conhecê-los.

Eles me cumprimentaram, ainda hesitantes. O ruivo se apresentou como Gaara e disse que os outros dois eram Neji e Lee. O último tinha aquele cabelo estilo tigela e me olhava de um modo intenso.

    - Desculpe perguntar, mas você é quem dele? – o tal Neji perguntou. Pensei no que devia dizer. Achei melhor seguir a mentira. Sasuke poderia me desmentir depois.

    - Eu sou a noiva dele. – sorri e ignorei a cara de espanto deles – Podem ficar a vontade. Sasuke vai zangar comigo se ele achar que eu fui grossa.

Apontei para o sofá e esperei eles sentarem. Eles me olhavam como se eu fosse um alienígena e comecei a me irritar com aquilo.

    - Perdoe a grosseria dos meus amigos. – o ruivo foi o primeiro a se recuperar – Fomos pegos de surpresa.

Entendi o lado deles. Sasuke não era mesmo o tipo de cara que arrumava uma noiva.
   
    - Tudo bem. Foi recente. Ele fez o pedido na segunda. – disse sorrindo tentando ser simpática – Querem jantar?

    - Esse cheiro maravilhoso é da sua comida? – o tal Lee perguntou e os outros dois o seguraram com sorrisos sem graça.

    - Você gostou? – perguntei suavemente – É simples. Estrogonofe com arroz e batata frita. Querem um pouco?

    - Eu aceito. – Lee falou impulsivamente e eu estranhei um pouco a situação. Os outros acabaram concordando também e preparei a mesa da sala para três. Eu estava sem fome, porque tinha comido batatinhas enquanto fritava.

Servi a comida e olhei o relógio. Era seis e meia e nada do Sasuke. A janta devia ter ficado boa porque eles estavam comendo com vontade. Liguei a TV para ver o canal de lutas novamente. Durante a tarde, eu tinha feito uma aposta com o padeiro para a luta de 6:40. A luta ainda não tinha começado e Tony açougueiro estava dando uma entrevista.

    - Foi ele que ganhou? – Gaara perguntou olhando da mesa.

    - Foi. – respondi – Ele afundou o nariz do Velho mascarado. Mas ele tinha vencido o Moreno. Era claro que iria ganhar essa luta também.

    - Quem vai lutar agora de noite? – ouvi Neji perguntar.

    - Luta épica. – Respondi olhando para eles – Kiko Chicote contra o Guilhotina.

    - Kiko. – Neji falou sério servindo mais uma concha de estrogonofe.

    - Kiko tem as melhores técnicas de luta. Ele ganha fácil. – Lee concordou mordendo uma batatinha. Gaara não falou nada, mas concordou bebendo a cerveja direto da garrafa.

    - Não é? – disse confirmando – Apostei cinqüenta contos que Kiko ganha antes do quarto round.

O telefone tocou e, com os rapazes ali, eu tive que atender.

    - Alô.

    - Alô. Quem é? – uma voz feminina perguntou curiosa.

    - É a Sakura. Quem é?

    - Sakura querida! É você? – imaginei que fosse a mãe do Sasuke – Sou eu, a mãe do Sasuke. Sua sogrinha amada. – Não disse? Percebendo que eu não lembrava o nome dela e que os rapazes pareciam curiosos, resolvi ir conversar com ela no quarto do Sasuke. Antes de entrar, porém, fiz um pedido a eles – Na hora em que a luta começar vocês me chamam?

Eles acenaram afirmativamente e eu entrei no quarto para enfrentar a minha sogrinha.


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