Espiando O Futuro escrita por Juliana


Capítulo 19
Capítulo Dezoito


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demora épica da postagem dessa fic, mas tenho um comunicado importante!
ESSE É O PENÚLTIMO CAPÍTULO, GUISE! ;/
Não sei se fico triste ou feliz - talvez aliviada seria o termo, mas nunca tenho aquela vontade de terminar minhas fics. Acabo me apegando tanto a elas que acabo meio perdida e sinto que colocar aquela pequena palavra em negrito e em letras maisculos, FIM, não é muito a minha praia.
Gostei muito de escrever isso daqui. Dei risada das piadas, chorei no melodrama, fiquei emocionada nas cenas de romance que eu fiz e até me coloquei no lugar de muitos personagens para mostrar meu ponto de vista neles, por isso muitas vezes vocês viram eles OOCs! --' Mas eu nunca tive a intenção disso acontecer e espero que vocês me perdoem se eu ofendi alguém com qualquer citação esquisita que coloquei!
Vocês foram ótimos em todos os capítulos, me apoiando e sempre preocupados com meu hiatus interminável! Acreditem, eu também estive preocupada com vocês, se me abandonariam por eu demorar tanto e vocês ganharam minha confiança por terem persistido tanto quanto eu na continuação dessa fic.
Então se hoje ela está seguindo para o último capítulo é tudo graças a genialidade de vocês, ao carinho de cada review monossilábico de vocês ou aqueles longos que me fazem rir e chorar (não to nem aí pro tamanho deles!!!)!! Vocês são a razão de eu ter fé em mim mesma e conseguir chegar onde estou hoje. Obrigada pelo carinho!
Boa Leitura! ç_ç
P.S.: leiam as notas finais.



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Depois que chegaram ao grande salão da mansão Queen, Dinah Lance recepcionando a todos e mandando que ficassem a vontade em sua residência enquanto esperassem pelos noivos, Wally ficou questionando-se porque um pai vilão não destruiu o restante da cerimônia de casamento de Artemis. Oras, não fazia sentido nada daquilo.

Os olhares estranhos das pessoas em direção ao ruivo com a cara do noivo não cessaram mesmo depois que Wally foi cercado por grandes amigos do passado, Conner e M’Gann haviam perdoado-o de alguma forma e Kaldur conversou normalmente com ele enquanto aquela mulher de cabelos arroxeados e pele pálida dava o braço a ele, prestando atenção a conversa deles (e algo dizia ao moleque que ela não tinha a necessidade de fazer isso).

Roy e Jade, irmã mais velha de Artemis e aposentada Lince, juntaram-se a turma enquanto Lian, a filha pequena deles, brincava com as avós e deixava todo mundo encantado com seu charme e carisma. Até Wally ficou um pouco mexido pela asiática de cabelos ruivos – afinal, Roy era praticamente um irmão para ele e por essas razões que o veloz sempre o defendia.

Dick estava ainda um pouco irritado com o garoto folgado, porém estava um pouco mais aberto a conversar normalmente com ele, e Babs o fazia rir por coisas bobas da qual ela se lembrava que o rapazinho fazia. Bruce Wayne o tinha na visão periférica e aquilo era um tanto quanto medonho – a identidade secreta do Batman te olhando mesmo quando não era o centro das atenções – e algo dizia ao adolescente que a qualquer hora o príncipe de Gotham iria chamá-lo para uma conversa e expulsá-lo para sua era, forçando-o a se despedir de todas naquele momento.

Kara estava um pouco ressentida também, chateada porque Wally havia mentido para ela e ela descobrira por outras pessoas, mas ela ficou perto deles esperando que Artemis e o Wally mais velho chegassem do passeio para a montagem do álbum de casamento, claro, com o intuito de pegar o buquê da noiva. Zatanna não estava muito diferente. Foi bom tê-la por perto mesmo assim.

Mestre dos Esportes não havia chegado ainda e aquilo estava preocupando o adolescente – e se ele tivesse matado o Flash e a Arqueira Verde naquele momento vulnerável de alegria inevitável?

Tudo bem. Artemis é a Artemis e ela estaria com uma besta entocada em algum lugar daquele vestido, sabe lá Deus onde, e Wally... Bom... A impulsão servia para alguma coisa boa, pelo menos uma, né? Porém, Mestre dos Esportes não era um vilão idiota. Não mesmo.

Algum propósito ele tinha para ir à cerimônia de casamento da Artemis e não fazer nada – ou será que Wally já estava ficando paranóico com aquilo tudo...?

É. Já não era muito normal ele estar dez anos no futuro, presenciando o próprio casamento com a garota que ele desprezava e fazia questão de atormentar todas as vezes que a encontrava, saber que seu tio iria morrer jovem e que as coisas nunca seriam tão suaves quanto eram em sua juventude. Se Wally contasse isso para qualquer um de seus amigos da escola, manicômio seria pouco para um lugar que eles sugeriam o rapaz a se internar.

E vendo aquelas faces ali, da sua escola, com rostos formados, expressões mais velhas e aquele ar de maturidade, mesmo que pouca, o fazia ficar triste. O tempo passava tão rápido e não aproveitando aos melhores momentos de tudo resultaria em arrependimentos... E isso, definitivamente, Wally não queria para ele. Além de que ver o futuro com seus próprios olhos parecia ser algo errado.

No final das contas, o veloz adolescente se viu sentindo saudade das coisas que ele ainda tinha pra viver e que pular direto pra aquele futuro, mesmo sendo meio contraditório com seu presente e meio maluco, não o faria feliz.

Uma salva de palmas e pessoas gritando, celebrando, fez o ruivo despertar de suas reflexões e ele olhou para Bárbara ao seu lado que sorria para certo casal que entrava pela porta dupla da frente, olhos mareados e maquiagem intacta. Wally estava numa sinuca de bico, então: ele queria ajudar a sua amiga paralítica, queria que seu tio estivesse vivo, queria que Kara viesse mais cedo para a Terra, queria realizar um monte de coisas que alterariam esse futuro que não era tão ruim assim.

Batman não permitiria nunca. Era capaz até de ele apagar a memória do adolescente caso ele sequer pensasse nessa idéia.

Dedos estrelaram em seu rosto e Wally voltou de mais uma cessão de devaneios (aquilo estava começando a encher o saco) quando viu o decote do vestido branco da noiva na altura de sua face forçando-o a encará-la nos orbes tempestuosos antes que uma flecha fosse atirada no meio de suas sobrancelhas. As sardas enrubescendo com a aproximação da maravilhosa arqueira dando o buquê para que M’Gann segurasse e ela pudesse saudar os amigos. O noivo logo atrás brincando com seus amigos das instituições por onde estudara.

-Dormiu em pé, Kid Preguiça? – ela sorriu e aquela alegria emanando de Artemis não tinha preço. Ele nunca a tinha visto com tamanho sorriso puro nos lábios carnudos da garota e se ele mudasse o futuro e aquilo, aquele sorriso, aquela expressão nunca mais se mostrasse?!

Um risco que ele não queria correr e, pensando naquilo, seu coração deu uma cambalhota em seu peito.

-A culpa não é minha se os protagonistas da festa chegaram atrasados. Eu não sou de ferro ainda. – Wally brincou e sorriu seus dentes brancos para a menina-mulher a sua frente.

O mesmo sorriso que ela sabia que era dela e a sua fonte de energia, aquela que iluminava sua vida e que a mantinha segura quando seu chão começava a se abrir sobre seus pés, alterando a força da gravidade e qualquer outra coisa que a mantivesse de pé. Artemis não corou, mas seu sorriso se alargou ainda mais, se é que possível depois de ver a face do menino.

-Vai ficar conosco por mais tempo? – ela perguntou relaxando os ombros tensos e sentindo os dedos de seu marido entrelaçar nos seus, meio enciumado, mas com o mesmo riso pateta nos lábios.

-Até Bruce Wayne querer ir embora. – o veloz apontou para o bilionário que já fazia seu caminho até ele, a maravilhosa acompanhante de braços dados a ele e sorrindo maliciosamente para todos que os olhavam – Ou seja, agora. – era meio bizarro o quanto aquele destino gostava de implicar com Wally West.

-Você sabe que tem que ir, certo? – Artemis sussurrou e o garoto assentiu, seus orbes esmeralda brilhando satisfeitos com tudo aquilo que ele presenciara – Mas ainda vai ser muito triste te ver partir, Wally. – sua voz vacilou um pouco e os olhos foram contornados por lágrimas que não pertenciam a mulher impetuosa.

-Oras, não se preocupe! – não suportando vê-la ficar triste, Wally deixou seu lado palhaço tomar conta de si. Seu eu mais velho com uma de suas mãos nos bolsos sorrindo de lado e tentando não se divertir com sua juventude em carne e osso brincando a sua frente. O veloz mais novo tocou o ombro da arqueira e riu amarelo de suas próximas palavras – Mesmo você sendo extremamente forte não conseguiria aturar dois Wallys West. – e piscou um de seus olhos verdes para ela quando a risada preencheu o ar e todos ao redor deles gargalharam.

-Quer apostar? – Artemis arqueou uma de suas sobrancelhas assim que parou de rir e o garoto respondeu-lhe com outro sorriso dessa vez nostálgico e calmo, negando com a cabeça e acabando com qualquer esperança que ela tivesse de que ele fosse continuar por ali – Apesar de você ser um garoto estúpido, com cabeça de cenoura e sardas coloridas... – os dois Wallys reclamaram com aquilo e ela sorriu, deixando uma lágrima escorrer pelo canto de seus olhos – Você é muito especial Wally. Não deixem outros dizerem o contrário.

-Não deixo. – ele brincou e ao piscar ficou chocado com o corpo esculpido estar abraçando-o com força, cabelos dourados em suas costas divertindo-se no caimento do penteado.

-Vê se pára de me encher o saco! – Artemis o avisou em meio a lágrimas de despedida, rápidas, mas chatas.

-Não prometo nada. – Wally respondeu depois que respondeu o carinho, deixando-a ir e avistando a identidade secreta de Batman no grupo de amigos.

-Wally, podemos ir. – Bruce comentou sorrindo de seu jeito e avisando-o para alcançar o casal assim que tivesse terminado as despedidas. O garoto concordou e voltou para o ruivo sorrindo meio triste pra si próprio.

-Não me diga que vai chorar também? – o adolescente brincou e o adulto estreitou os orbes verdes, puxando-o pela orelha com uma mão e esfregando seu coro cabeludo com a outra, rindo com as reclamações de dores do velocista mais novo.

-Eu te levo até a porta, baixinho.

-x-

Depois das despedidas que sempre são tristes – Babs, M’Gann e Kara chorando rios de lágrimas e mandando o garoto tomar cuidado com suas decisões; Zatanna fazendo o feitiço sutil para dar boa sorte no processo de voltar pra casa; Roy brigando e mandando-o nunca mais repetir a arte de visitar o futuro; Conner havia perdoado-o no final das contas; Kaldur deu-lhe um abraço e mandou-o voltar para casa com cuidado, do jeito que ele sempre falara e terminando sempre com meu amigo; Dick fez algumas piadinhas internas com seu melhor amigo de quinze anos, ignorando totalmente a forma como havia tratado-o antes e realizando que aquele Wally não passava de um moleque que não sabia nem da missa a metade, voltando a assassinar a língua inglesa (ou portuguesa) e sendo o típico troll que sempre fora, mas melhorado. Pena que eles não tenham tido tão bons momentos nesse futuro, caso contrário o Wally de quinze anos não se importaria muito de passar mais alguns dias por ali –, os dois ruivos seguiram Bruce e Selina até a entrada da mansão Queen, ignorando qualquer um que os encarasse de forma estranha.

Alfred, o mordomo ancião dos Wayne, abria a porta da limusine para que Bruce deixasse a festa em toda a pompa e circunstância para não deixar suspeitas, óbvio. O casal entrou no carro e o senhor de cabelos grisalhos e olhos azuis avisou para os velocistas apressarem-se na despedida.

-Acho que é isso. – Wally de quinze anos falou sem jeito, um sorriso pequeno nos lábios enquanto ele tentava não parecer triste.

(Na verdade, essa história toda de se despedir de seu eu mais velho é meio confusa e mórbida – pode haver tantos significados por trás de simples atos.)

-É. – o outro respondeu, deixando que seus olhos verdes mirassem na face juvenil de sardas avermelhadas. Um riso baixo soou até que o garoto encarasse o homem e visse novamente a feição amargurada – É muito esquisito me ver e não saber o que estou pensando.

-Minha mente brilhante é de se invejar não? – uma gargalhada, rápida e brincalhona, do tipo Wally West. É, o homem não sabia o que seu eu garoto pensava, mas não era necessário ler mentes para saber o que aquelas íris esmeraldas estavam dizendo.

-Tente não estragar muito o seu futuro, ta? - Wally encarou-o um tanto confuso – Eu sei que pedir pra você não falar nada sobre essa coisa toda que viveu é um saco, sem falar na vontade louca de impedir a morte e certos acontecimentos. – os olhos do ruivo casado voltaram-se para o chão – Se eu soubesse como voltar no tempo, salvaria todos que estivessem em meu alcance.

-Eu sou você, criatura! – o garoto resmungou e o mais velho riu suavemente, voltando a encará-lo – Sabe o que vou fazer.

-Não sei. Só sei que seria muito bom deixar rolar. – ele sorriu abertamente e acenou com a cabeça na direção da casa, ternura nos orbes esmeraldinos – Isso tudo aqui é muito bom. – o adolescente mostrou-lhe o melhor de seus sorrisos irradiantes e esticou-lhe seu braço para um aperto de mão amigável.

-Não é como se não fossemos nos ver novamente! Eu sou você e você sou eu. Se ficar com saudades, veja o vídeo da formatura; se eu sentir saudades, eu venho visitar. – ele lhe piscou um de seus olhos e o mais velho fez uma cara de incrédulo, mas não resistiu ao sorriso que se formava em seus lábios.

Tomando a mão do garoto na sua, puxou-o fortemente num abraço de irmãos e respirou fundo, deixando que tudo o que palavras não poderiam nunca dizer se expressassem em atos. O que diria quando fosse se despedir de seu eu mais novo ou mais velho, na hora h? Certamente, Wally West não sabia, nem com quinze anos, nem com vinte e cinco, mas, sinceramente, não era lá muito importante.

O que importava era que as pessoas importantes continuavam presentes, mesmo que algumas apenas em nossos corações e pensamentos, no futuro não tão distante assim e seus amigos continuavam unidos, incentivando e crescendo e continuando os mesmos de anos atrás; algumas grandes pessoas chegariam logo mais no presente e Wally não queria perder isso, de maneira alguma.

-Faz um favor e pára de viajar no tempo. Isso dá muito enxaqueca. – Wally mais velho alertou o garoto assim que o abraço terminou e o menino riu, assentindo com a cabeça.

-Sem falar em assustador, estonteante, tentador e estranho.

-Exatamente.

-VAMOS LOGO COM ISSO, VOCÊS DOIS! – uma voz feminina gritou do carro de Bruce e os dois ruivos voltaram-se para encarar a bela de cabelos curtos com o torso para fora da janela, revoltada – EU TENHO QUE CUIDAR DOS MEUS GATINHOS!

Os dois se olharam novamente depois que ela adentrou o carro e acenaram, cada um se afastando devagar.

-Adeus. – o mais velho falou, com a certeza de que nunca mais o veria novamente.

-Até logo. – o garoto respondeu, na esperança de um futuro tão bom quanto aquele.

Depois que cada um tomou seu rumo, a viagem de carro até a cobertura Wayne em Star City foi quieta e entediante, triste também. Bruce estava ocupado brincando de detetive com sua parafernália eletrônica enquanto Alfred ouvia a Rádio da Saudade no canto do motorista – Selina ficou ronronando para algumas fotos de gatos que ela assistia em seu celular para passar o tempo.

O sono foi batendo no velocista e só então ele lembrou-se de que não havia dormido direito desde que deixara a caverna quase dois dias atrás e tudo contribuiu para que seus olhos se cerrassem e ele sonhasse com tudo aquilo que ele queria fazer para se transformar quem seu eu realmente era no futuro – Será que eu seria egocêntrico se idolatrasse ao meu eu mais velho?

-x-

-Eu to chocada! – M’Gann falou quando todos adentraram a Bio-nave depois de uma grande farra na festa de Lex Luthor. A cor original da marciana retornando a sua pele enquanto ela escorregava no banco de navegação que Robin havia esquentado durante a missão de reconhecimento.

-Não sei se fico triste ou alegre por essa missão ter dado certo. – Kaldur dizia esfregando a nuca cansada e relaxando em sua cadeira na lateral da sala de controle. Superboy estava emburrado e o menino prodígio não estava muito melhor que a marciana. A gravata do Atlantis solta ao redor de seu pescoço e vários botões da camisa livres, com ela para fora da calça e os sapatos largados em volta dos pés.

-Foi a pior missão. – Conner resmungou de braços cruzados.

-É. Foi bem chato ficar vendo vocês se divertindo. – Robin brincou e Artemis encarou-o muito irritada – Fala. O que foi?

-Divertindo?! Onde há diversão com um salto tão alto que continuou nos meus pés até o fim da festa? – ela apontou inconformada para o par de sapatos largados na entrada da sala de comando – Eu to cansada, descabelada, minha maquiagem ta escorrendo e eu não pude nem despejar minha raiva num individuo qualquer porque Batman esquece que só ele não tem vida social e que todo mundo que está dando festas tem a obrigação de usá-la como distração para realizar um plano maléfico!

A loira jogou-se em sua cadeira e deixou-a virada longe de todos, muito irritada e cansada. Ela só queria bater em alguém e fazer alguém ficar inconsciente já que o veloz estúpido havia sumido do radar de todo mundo misteriosamente e ela não podia usá-lo como treino de artilharia – ela tacaria uma escova de dentes nele se não tivesse qualquer outra item letal (ah! Ela transformaria a escova de dentes num objeto letal se necessário).

Tudo o que ela mais queria era a cama dela, só que ela teria de permanecer no Monte Justiça porque se ela saísse de lá não teria a chance de quebrar a cara daquele ruivo maldito quando ele voltasse a mostrar que estava vivo – se é que ele estava vivo.

E se ele estivesse morto, ela mesma faria uma ligação para Jade contatar certo carinha da Liga das Sombras que ela tinha se envolvido para dar passagem livre as Águas Milagrosas, em que Ra’s Al Ghul se banhava para permanecer imortal, reviver Wally e matá-lo com as próprias mãos calejadas pelo arco e flecha!

Tudo porque ele não dava sinal de vida e porque ela acabaria sendo expulsa da Equipe se o ruivo maldito não aparecesse! E ela não suportaria sair de seu País das Maravilhas por causa do garoto louco que fazia pirraça pra ela.

-Você ta muito conturbada Artemis. Assim não vai dar pra estabilizar um link telepático. – M’Gann sussurrou na mente da garota e a loira corou, franzindo o cenho.

-Isso é meio particular, M’Gann! Por que não vai conversar com Conner? – ela havia sido rude, mas ela podia usar o cansaço como desculpa (se bem que colocar a culpa no ruivo era muito melhor e mais prazeroso para a arqueira).

-Ta bom, ta bom. Não precisa ficar com raiva. Só vim te avisar que Robin está falando em trocar idéias agora e ele quer saber detalhe por detalhe, mesmo que não tenha havido nada de interessante na nossa missão. – a marciana rebateu tentando soar carinhosa.

-Certo. Obrigada.

Depois que Robin continuou a falar e a falar a respeito de todos os acontecimentos da festa assim que tinha juntado todos os relatórios mentais de cada um, Artemis começou a dormir na nave, quieta e resmungando, mas sempre sonhando com o garoto ruivo idiota.

Ele me paga!


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Notas finais do capítulo

Eu vou começar pelos comentáros da fic.
Eu não tive tempo de betar ela porque fiquei tão empolgada com o desfecho que precisava continuar logo, então me perdoem se houver muitos erros gramaticais ou se não entenderem alguma coisa (qualquer coisa se estiver muito feia me avisem que eu vou correndo dar um jeito nela);
Mestre dos Esportes deu no pé depois da cerimônia. Creio que ele só queria ver sua garotinha de branco e por isso acabou meio que fugindo em lágrimas - eu posso até colocar uma palhinha no último capítulo do que houve com ele se quiserem, mas só se quiserem (será um tipo de comentário final na fic mesmo);
Eu não entrei muito em detalhe na festa porque Wally não iria ficar para aproveitar mesmo e vocês acabariam me batendo se ele não falasse com a Artemis logo - sei que muita gente aqui já foi num casamento e sabem como o noivo e a noiva ficam na festa, que nem barata tonta conversando só um pouquinho com cada convidado pra fazer a média e nunca aproveita pra colocar a conversa em dia com seus amigos (faz parte!)! Além de que eu não gosto de despedidas e eu fico muito emotiva quando tenho que me despedir de alguém, creio que todos fiquemos assim, ainda mais com a possibilidade de nunca mais ver a pessoa o que vai acontecer aqui sem duvidas para o nosso casal de Spitfire 2.5! Então, entendam que eu não queria que Artemis chorasse mais que o devido, principalmente porque não é do feitio de nossa tempestuosa arqueira ser emotiva, e Wally também não ficaria feliz em ver seu eu mais novo partir - eu ficaria muito deprimida de ver meu passado ir embora assim, mesmo que não gostasse muito dele (E EU AMO MEU PASSADO, TIRANDO OS PESARES!);
Um pouco do presente de nossos assistentes favoritos! ;) Eu gosto muito dessa interação de grupo e gosto de relatar um pouquinho, mas a minha paciência em descrever a festa de gala de Lex Luthor não se manifestou e não teria graça sem o Wally, venhamos e convenhamos. Então, temos só uma Artemis aborrecida e em negação!
Como eu dizia, proximo capítulo é o último! Mas como eu sei que vocês são uns amores e vão pedir por mais mesmo (asuasashasuhsa' Presunçosa, eu?! Magina...) então eu já até programei um prólogo na minha mente louca, só me resta não esquecer de sua existência. Mas tenham por essa fic como missão cumprida em uma semana no máximo! T_T
Vou sentir saudade do carinho de todos vocês que sempre me apoiaram desde o começo e nem vou começar com as despedidas se não vou chorar! *tearbending*
Então, vejo vocês logo mais para o final! ;)
Amo todos vocês como amo a um irmão, a uma melhor amigo, aquele alguém especial (tenham isso como qualquer menção que passar na cabeça de vocês!)
Muito obrigada pela atenção! Até mais!



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