Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 40
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá! Como estão? Desculpem não ter postado ontem, mas quem acompanha o grupo de leitoras viu o motivo. Tive um probleminha familiar, mas tudo já foi resolvido :)
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Bem, gostaria de agradecer muito a ANIINHA e a LETÍCIA pela recomendação linda que elas me deixaram! Muito obrigada, meninas, de verdade. Fica imensamente feliz quando a fic recebe uma recomendação, isso só me incentiva a escrever mais ainda.
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Então, boa leitura pra vocês e nos vemos lá embaixo :)



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Edward pov.

- Edward, qual a parte que você não entendeu? O doutor falou que eu posso fazer tudo o que eu quiser, mas sem abusos.   

Tínhamos acabado de chegar do hospital. Havíamos passado na casa dos meus pais e pegado Claire. Minha mãe ficou tão feliz em saber que seria avó novamente. Agora Isabella estava teimando de que queria fazer o jantar, mesmo que eu insistisse a ela para se deita. Ô mulher difícil essa minha, viu?!

- Amor, eu sei disso, mas não custa nada você descansar, pelo menos por hoje. Sei que amanhã você vai querer voltar para a faculdade e não vai descansar o suficiente.

- Não. – bateu o pé no chão, como se tivesse a idade da nossa filha. – Eu quero cozinhar. O quê tem demais nisso? – cruzou os braços, emburrada.

- Não tem nada demais, Bella. – me aproximei dela, passando meus braços em volta de sua cintura. – Mas, por favor, só por hoje, vá descansar. – dei um beijo em seu pescoço, sentindo ela se arrepiar em meus braços, me fazendo sorrir. – Não esqueça que ainda temos que conversar com Claire.

- Mas eu estou com fome e o Messer falou que eu não posso comer besteiras, tenho que me alimentar bem. – e eu sabia que tinha ganhado essa briga.

- Eu peço alguma coisa para comermos, tudo bem? Mas agora vá tomar um banho e se deitar. Daqui a pouco vou lá para conversarmos com ela.

- Tem certeza de que ela vai receber bem essa notícia? – me olhou, mordendo o lábio inferior em dúvida.

- Ora, Bella, é claro que sim! Já falei milhões de vezes que o sonho de Claire é ter um irmão. Agora faça o que eu te pedi, sim?

- Arrã. – me deu um suave beijo nos lábios antes de sair da cozinha. Pedi nosso jantar, verifiquei se a casa estava toda trancada, apaguei todas as luzes que estavam acesas desnecessariamente e fui para o quarto.

- Ei, você tá aí, é? – deitei na cama ao seu lado, dando um beijo em sua coxa descoberta. Ela estava só de calcinha, como Bella gostava de deixá-la. – O quê você está fazendo?

- Vendo desenho. Papai, a mamãe falo que qué fala comigo. Eu fiz alguma coisa feia? – foi impossível não rir.

- Não, anjo, você não fez nada feio. Eu e mamãe queremos te dar uma notícia, só isso?

- E é boa?

- É sim. Tenho certeza que você vai gostar. – apertei seu narizinho.

- Então tudo bem. – assentiu animada.

- Sobre o quê vocês estão falando? – Bella saiu do banheiro enrolada na toalha, indo para o closet.

- Mamãe, o papai falo que você qué me dá uma notícia muito boa.

- É? – saiu de lá de dentro vestida com uma blusa minha de botões e aquelas suas calcinhas que mais pareciam shorts.

- Arrã. – se aproximou de nós dois, sentando na cama ao lado de Claire. – O quê é, mamãe?

- Vem aqui. – prontamente foi atendida. Logo nossa filha estava sentada em seu colo. Rolei até elas duas, apoiando minha cabeça na coxa de Bella. – Eu e o seu pai queremos contar pra você uma coisa que descobrimos hoje. Uma coisa que nos deixou muito felizes! – sorriu.

- O quê? – seus olhos brilhavam de curiosidade.

- Lembra que você me falou uma vez que queria muito alguém pra brincar com você? Que queria muito um irmãozinho igual aos seus amiguinhos da escola?

- Lembro, papai. – franziu o cenho, não entendo muito bem o rumo da conversa.

- Então, meu amor. Acho que seu pedido foi atendido... – sorriu.

- Foi? Como?

- Você vai ganhar um irmãozinho, filha. Eu estou grávida.

- É? E ele já tá aqui? – olhou ao redor do quarto, procurando o irmão, fazendo com que eu e Bella gargalhássemos. 

- Ele tá na barriga da mamãe. – arregalou os olhos.

- Como ele foi parar aí? – ah não! Isso é a coisa mais clichê do mundo, mas como qualquer pai, eu não tenho a resposta.

- O seu pai quem colocou, amor.

- Como?

- Hum... – olhou para mim, pedindo ajuda.

- Nem conte comigo. – tentei levantar, mas ela não permitiu.

- Edward! – apesar de ter sussurrado, sua voz era severa.

- Filha, – a puxei para o meu colo. – quando duas pessoas se amam muito, igual a mim e sua mãe, elas namoram, sabe? – balancei a cabeça negativamente. – O quê eu estou falando? – Bella gargalhou.

- Filha, quando a mamãe e o papai estão namorando, ele coloca uma sementinha dentro da mamãe, entende? Daí é que vem o seu irmãozinho.

- Ah, entendi! Mas como essa sementinha vai parar aí dentro de você, mamãe? – continuou com o interrogatório.

- Quando eu beijo a sua mãe. – falei a primeira coisa que me veio na cabeça, mas no momento seguinte me arrependi quando vi a cara de Bella. Tenho certeza que ele ia me perturbar com isso pra sempre.

- O quê?! Edward! – gargalhou tanto, que chegou a se engasgar. – Deus, minha avó falava isso pra mim! Não acredito que você está usando esse mesmo argumento! – passou o polegar embaixo dos olhos, enxugando as lágrimas que estavam ali de tanto ela rir.

- Então, filha, você só pode namorar e beijar na boca depois dos 30, tá?

- O quê?! Edward! Claro que não, Claire, mamãe deixa você namorar antes dos 30 anos, tá bom?

- Arrã. – assentiu feliz.

- Tô feito com vocês. Tomara que esse bebê seja um menino, só assim terá alguém nessa casa para me apoiar.

- Não! Eu não quero um menino! – cruzou os braços emburrada.

- Por que não, filha? – Bella passou a mão em seu cabelo, colocando uma mecha para trás da orelha.

- Porque se fô um menino, o papai vai esquece de mim e só vai quere joga bola com ele.

- Claro que não, Claire. – sentei na cama, a puxando para meu colo. – Você vai ser sempre a minha princesinha! Eu amo muito você, filha. Nunca, nunca mesmo, ninguém vai tirar o seu lugar. – dei um beijo em sua pequena testa. – Tire essa ideia da cabeça, Ok? O papai te ama e vai ser sempre assim.

- Você vai gosta mais do bebê do que de mim, mamãe? – olhou para Bella. 

- Claro que não, filha. – se aproximou de nós dois. – Você é minha bebêzinha. – mordeu a barriga dela, arrancando uma gargalhada gostosa da mesma. – Mas quando o bebê nascer, por ele ser muito pequenininho, ele vai precisar da atenção da mamãe, entende? Ele vai ter que mamar, a mamãe vai ter que trocar a fralda dele... Mas você pode me ajudar, né?

- Posso? – seus olhos brilharam.

- Claro que sim, querida. – sorriu.

- Oba! – jogou os braços por ar, comemorando. – Mamãe, eu posso escolhe o nome do meu irmãozinho?

- Claro que sim.

- Se fô menina vai se chama Barbie. – eu e Bella rimos.

- Amor, Barbie não é um nome muito adequado para se colocar em uma criança.

- O quê é isso? Adequa... Adequaso?

- Adequado, Claire. – Bella a corrigiu. – Não é muito certo.

- Ah sim!

- Vamos fazer assim: você vai pensando em uns nomes bem bonitos e quando nós descobrirmos se é menina ou menino, você nos fala, Ok?

- Sim, sim! – se jogou no colo da mãe, apertando fortemente seu pescoço.

- Ei! Assim você mata a sua mãe. – tentei tirá-la de cima de Bella, mas as duas me impediram.

- Não, deixa ela aqui comigo, tá tudo bem. – deu um beijo em sua cabeça.

- Tudo bem. – fiquei de pé.

- Eu vou lá para sala esperar o jantar, Ok?

- Arrã.   

Não se passaram nem 5 minutos que eu saí do quarto e a comida chegou. Pedi comida indiana, já que Bella adora. Levei tudo para o quarto, onde comemos lá mesmo.   

Era tão engraçado ver Claire falando com o bebê. Ela conversava com a barriga de Bella animadamente, contando para o irmão tudo sobre aqui fora, como eram as pracinhas, os brinquedos, falando como a mãe deles era bonita – nem preciso dizer que Bella chorou muito nessa parte, né? –, falou também de mim, dizendo que eu também era muito bonito e legal e que ele ia gostar muito de brincar comigo. Chegava a ser contagiante essa sua espontaneidade. Mas não durou muito, 20 minutos de ter acabado de jantar, ela já estava em um sono profundo ao lado de Bella.

- Vou levá-la para o quarto. – comuniquei enquanto levantava e a pegava no colo.

- Tudo bem, mas não demore. – se espreguiçou, deitada em nossa cama.

- Não vou. – deixei Claire em sua cama, deixando somente aquele maldito abajur de coração aceso. – Demorei?

- Não. – virou em minha direção, sorrindo. – Eu estou com tanto sono. – sussurrou preguiçosamente.

- Eu sei que sim. – deitei ao seu lado, de frente para ela. – Isso é normal, amor. Seus hormônios estão completamente descontrolados.

- O quê você não sabe sobre gravidez, detetive? – sua voz estava divertida enquanto ela me abraçava e afundava o rosto em meu peito.

- Quase nada, sabe? – retribuí o abraço. – Mas você vai ver que isso daqui a pouco passa.

- Tanya enjoou muito na gravidez de Claire? – ergueu a cabeça, me olhando nos olhos.

- Nem tanto. Ela quase não me deu trabalho. O único desejo que teve foi de comer brigadeiro de panela, super fácil, né?

- Você vai me odiar se eu te der trabalho? – seus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Claro que não, Bella! – sorri. – Eu vou amar acordar de madrugada e ir procurar o que você quer, vou querer também estar todos os dias de manhã ao seu lado enquanto você vomita –

- Edward! Isso é nojento! – deu um tapa em meu peito.

- Mas é verdade.

- Você é muito perfeito.

- Não, Bella, não sou. Sou normal como qualquer homem, a única diferença, é que vocês mulheres acham que nós odiamos esse tipo de coisa, mas não é verdade. Vocês não imaginam como isso é bom quando acontece, sabe por quê? – negou. – Por que vocês os carregam por 9 meses, – coloquei minha mão sobre seu ventre ainda liso. – passam mal todos os dias, às vezes desmaiam, não entram mais na roupa preferida, ficam de mau-humor constantemente, sentem dificuldade pra dormir e respirar, sem contar a vontade de ir ao banheiro toda hora, e ainda por cima, sentem uma dor dos infernos para tê-los. Isso é o mínimo que nós podíamos fazer por vocês.

- Eu te amo tanto! – afundou o rosto em meu pescoço, soluçando. – Você é o pai ideal para meu filho.

- E você a mãe ideal para os meus. Obrigado, Bella. Você me faz o homem mais feliz do mundo! Obrigado por aceitar Claire como sua filha, obrigado por não desistir de mim, obrigado por me amar incondicionalmente e obrigado por me dar mais uma razão de viver. – dei um beijo em seus lábios.

- Posso te pedir uma coisa? – sua voz saiu rouca.

- Claro.

- Faz amor comigo? – não foi preciso responder, meu beijo serviu para tal.   

Naquela noite nos amamos calmamente, sem pressa, apreciando cada toque, cada sensação... Prestando atenção em cada gemido, cada sussurro. Amei Bella de uma forma intensa, da forma que ela merecia ser amada. Beijei cada canto de seu corpo de forma carinhosa, me dedicando principalmente em seu ventre. Venerei-a como nunca antes tinha feito. Queria passar através desses atos o quanto a amo, o quão especial ela é para mim. Não consigo mais imaginar a minha vida sem essa mulher. Ela, absolutamente, é minha vida.


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Notas finais do capítulo

E aí? O quê acharam? Edward é um fofo como sempre, né? Bella tem muita sorte de tê-lo, rs.
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E no próximo capítulo vamos ter uma boa passagem de tempo. Ah! Também vai acontecer uma coisa que muito interessante... Ou não, rs.
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Quero meus reviews, hein? Sei que ainda não respondi, mas vou me esforçar para isso, eu prometo, meus amores. Minha vida realmente está uma grande bagunça ultimamente.
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Beijos e boa semana para vocês :)
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