Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 35
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores! Desculpem a demora, mas quem participa do grupo no facebook viu o motivo dela.
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Hoje vai ser tudo bem corrido porque já já eu tenho que dormir, rs.
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Aproveitem o capítulo e nos vemos lá embaixo.



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Isabella pov.

Nossa estadia na Disney havia sido muito boa e proveitosa. Claire realizou todos os seus sonhos, conheceu todas as princesas, visitou todos os castelos, bateu muitas fotos com o Mickey e Minnie, andou em todos os brinquedos que eram permitidos para a sua idade, comprou todos os presentes que queria comprar, além é claro, de se cansar bastante.   

Para Edward e eu não havia sido muito diferente. Nós também aproveitamos bastante, da nossa forma, mas aproveitamos. Também andamos em muitos brinquedos, eu comprei muitas coisas do Rei Leão. – não tenho culpa se esse é o meu desenho preferido da Disney. –, além de ter ficado tão eufórica quanto Claire de ter conhecido tantos personagens dos desenhos. Edward, por fim, falava que tinhas duas filhas, e não uma mulher e uma filha, mas eu fazia questão de ignorar isso. Quê culpa eu tenho de me sentir da mesma idade que minha filha em um lugar tão mágico como a Disney?   

Mas tudo tem um fim, e agora nos encontrávamos dentro de um avião, voltando para Nova Iorque.

- Eu vô pode leva o presente da vovó e do vovô hoje?

- Claire, nós vamos chegar à Nova Iorque já de madrugada. Seus avós já estarão dormindo.

- Mas a gente pode liga pra eles, papai. Não é, mamãe? – olhou para mim.

- Não, Claire. Não poderemos. Amanhã eu vou com você até a casa dos seus avós, já te falei isso. – apoiei minha cabeça no ombro de Edward, praticamente dormindo.

- O papai vai trabalha amanhã?

- Não sei, filha. Não tem nada certo ainda.

- Ah! Mas eu queria tanto dá os presentes hoje. – fez o seu famoso bico.

- Eu acho que se nós –

- Você não acha nada, Edward. – o cortei antes que ele cedesse a mais uma vontade de Claire. – Amanhã, filha. Já falei.

- Mas, mamãe –

- Claire, amanhã.

- Tudo bem. – abaixou a cabeça. – Eu nunca posso faze nada mesmo.

- Ai, não! – balancei a cabeça negativamente. – Parou com a graça, tá legal? – eu não costumava perder a paciência com ela tão fácil, mas eu já estava tão cansada e com tanto sono, que estourar foi fácil. – Eu deixo você fazer o que você sempre quer, só que seus avós estão dormindo. Não é certo acordá-los.

- Eles não vai se importar.

- Eles não vão. – corrigi.

- E é claro que vão, Claire. Você gosta quando eu ou sua mãe te acordamos? – ela negou. – Então pronto, filha.

- Mas a gente tem que pega a Summer. Ela deve tá com saudade.

- Amanhã, filha. Ela deve estar dormindo também. Amanhã bem cedo nós vamos pegá-la, tudo bem?

- Tá bom. – não estava muito satisfeita, mas preferiu ficar quieta.   

Claire eu dormimos o restante do voo, Edward preferiu ficar acordado. Nunca vi, o cara não consegue dormir durante um voo. Realmente ele não era muito normal, mas tudo bem...

- Até que enfim chegamos em casa! – falei enquanto ajudava Edward a entrar com a última mala. – Claire, vamos para o quarto, filha, você vai acabar dormindo no sofá.

- Eu acho que ela já dormiu, Bella. – chegou perto da criança. – Viu? Deve estar no milésimo sono já. – pegou a filha no colo, indo em direção ao quarto dela.

- Edward, ela não pode dormir sem tomar um banho.

- Eu não vou acordar a menina.

- Vai tirando essa roupa dela que eu já venho.

- O quê você vai fazer?

- Só faz o que eu pedi, Ok? Já volto. – fui até o banheiro, pegando uma toalha de rosto de molhando com água quente. Isso não era bem um banho, mas era melhor do que nada. – Me ajuda aqui. – pedi, tentando vira-la de lado.

- O quê você está fazendo, Bella? – me observou passando a toalha pelas costas da menina.

- Minha mãe fazia isso comigo quando eu era criança. – sorri. – Eu chegava apagada das festas e não tinha como ela me deixar dormir sem banho. Tudo bem que isso não é um banho, mas é melhor do que dormir suja. – limpei sua barriga e suas pernas. – Sua mãe nunca fez isso com você?

- Não que eu saiba ou me lembre. – deu de ombros. – Você é uma boa mãe, Bella. – sorriu.

- Sabe que eu nunca pensei em ser mãe? – terminei de limpar Claire e apaguei a luz do abajur. – Vamos. – sussurrei, empurrando Edward para fora do quarto.

- Você nunca pensou em ser mãe? – me imprensou na parede, me fazendo rir. – Isso é impossível, sabe? – beijou meu pescoço. – Você é muito boa, então tem talento natural.

- Chame como quiser, detetive. – passei meus braços por seu pescoço, prendendo um punhado de seus cabelos em minhas mãos. – Mas eu realmente nunca pensei em ser mãe. – olhei em seu rosto, vendo que ele me encarava intensamente, daquela forma única dele. – Edward, eu não gosto quando você me olha assim.

- Por quê?

- Porque parece que você está vendo dentro de mim, parece que você está lendo minha alma.

- Talvez seja isso mesmo que eu esteja fazendo. – sorriu. – Você é linda, Isabella. – murmurou, antes de me beijar intensamente.   

Meus braços se fecharam mais fortemente em seu pescoço, o puxando para mais próximo possível de mim, enquanto suas mãos migraram para a minha cintura, me dando impulso para rodear minhas pernas em seu quadril. Ao mesmo tempo ele retirou minha blusa e meu sutiã, me deixando apenas de calça jeans.

- Edward, aqui não... – consegui falar, ofegante. – Claire pode acordar a qualquer momento.

- Eu estou morrendo de saudades, Bella. – desceu a boca para meus seios, me fazendo dar um gemido alto.

- Edward, por favor, aqui não. Você sabe que eu não consigo me controlar, isso não vai dar muito certo.

- Baby...

- Edward, vamos para o quarto. – com muito esforço consegui afastá-lo um pouco de mim, o que fez com que eu escorregasse até meus pés tocarem o chão. – Quarto. – repeti enquanto ia para o cômodo e sentia ele me seguindo. Assim que estávamos no lugar onde falei, ele voltou a me atacar, mas dessa vez me jogando com toda violência na cama, fazendo com que meu corpo quicasse algumas vezes na mesma. – Você é louco! – ri.

- Você não tem noção do quão louco eu fico contigo! – arrancou minha calça e minha calcinha, me deixando nua. – Você é maravilhosa, Bella. Linda. Perfeita. A mulher da minha vida. – a cada frase e elogio que ele falava, um beijo era distribuído pelo meu corpo, me fazendo gemer alto. – Isso, amor... Geme.

- Você não acha que está muito vestido, não? – deixei minha mão esbarrar no volume entre suas pernas. – Acho que se eu estou nua, nada mais justo do que você também ficar, não acha?

- Não sei. Você acha? – mordiscou minha barriga, fazendo com que me contorcesse embaixo dele.

- Acho. – arranquei apressadamente sua blusa e sua calça, deixando-o apenas de boxer. – Eu amo quando você usa sua boxer preta. – mordi o lábio inferior, olhando-o atentamente.

- E eu adoro quando você faz essa cara de safada. – sussurrou em meu ouvido.

- É? – virei na cama, ficando por cima. – Gosta, amor? – distribuí beijos pelo seu peito, arrancando gemidos dele. – Responde, Edward. – ordenei.

- Gosto, Bella.

- Isso é bom... – voltei a beijar sua boca.   

Logo estávamos nus, com o corpo de Edward se movimentando sobre o meu, tentando me dar o máximo de prazer possível, assim como eu também me movimentava embaixo dele, buscando dar a ele o mesmo prazer. Não só ele, mas como a mim também, estávamos morrendo de saudades um do outro, estávamos a mais de 6 dias sem ter nenhum contato mais íntimo, o máximo que nos permitíamos eram trocas simples de beijos. Mas agora estávamos matando toda saudade.   

Sentia seu corpo suado escorregando sobre o meu, suas mãos apertavam todas as partes possíveis do meu corpo, provavelmente me marcando, mas isso não importava muito no momento. A única coisa que eu queria era acabar logo com isso, acabar com essa agonia que estava sentindo.

- Edward, por favor... – mordi seu ombro, vendo a marca de meus dentes ficando gravada em sua pele branca.

- O quê foi, Bella? – me beijou. – Me diz... O quê foi?

- Não estou mais aguentando. – gemi alto.

- Eu também não, baby. – apertou meu seio esquerdo. – Vem comigo, amor.

- Eu – não completei a frase, pois logo senti um prazer indescritível tomando conta do meu corpo, me tirando qualquer capacidade de fala. Não demorou nem 2 segundos e Edward também gozou, saindo de cima de mim e se deitando ao meu lado. – Eu acho que morri. – sussurrei, tentando controlar a minha respiração.

- Não morreu, não. – me puxou para seu peito. – Ainda não acabamos aqui.

- Edward, já te falei mil vezes que eu não sou uma máquina de sexo. – bufei.

- Baby, ninguém manda você ser linda e gostosa. – senti seu peito vibrar por causa da sua risada. – Eu sinto um tesão eterno por você.

- Edward! – estapeei seu peito.

- Quê?! – me olhou. – Você deveria ficar feliz por eu falar isso, tá? Até porque eu te elogiei. – de repente eu comecei a rir. – Do que você tá rindo, maluca?

- Acho que nós somos o único casal no mundo que logo após transar fica falando merda um para o outro, sabe? Acho que o certo era nós fazermos declarações de amor e falar coisas melosas, mas olha o que estamos fazendo...

- Nós não somos um casal normal, baby... Contente-se com isso. – deitou por cima de mim, apoiando seus braços ao redor da minha cabeça. – Já está bem descansada?

- Edward – não tive tempo de terminar minha frase, pois seus lábios já estavam colados nos meus, recomeçando tudo.

Edward pov.

Hoje era dia 27 de janeiro, aniversário de Bella. Para ser mais exato, às 6:35 da manhã estou eu acordado, preparando café-da-manhã para minha mulher. Eu iria trabalhar hoje e não queria sair sem antes desejar a ela um feliz aniversário e fazer uma pequena surpresa. Sim, pequena, porque a maior eu só revelaria a noite.   

Por falar nela, eu estava uma pilha de nervos, com medo de Bella achar demais ou então ficar assustada... Mas eu sentia a necessidade de fazer isso, sentia que era o momento certo. Não queria que minhas expectativas fossem frustradas, não mesmo.   

E foi com esses pensamentos que eu entrei em nosso quarto, encontrando uma completamente adormecida Bella.

- Ei, acorda, dorminhoca. – trilhei um caminho de beijos por suas costas nuas.

- Hum. – resmungou, enfiando a cabeça de baixo do travesseiro.

- Acorda, Bella. – mordi sua nuca. – Eu preparei seu café-da-manhã. – sussurrei em seu ouvido.

- Você o quê?! – virou para mim, segurando cuidadosamente o lençol sobre os seios. – Ai, meu Deus! A cozinha está inteira? – arregalou os olhos.

- Palhaça! – fiz uma careta. – Parabéns, amor! Tudo de bom, muita saúde... Que você continue sendo essa pessoa maravilhosa, cheia de alegria e disposição... Que você continue sendo a Isabella pela qual me apaixonei! – dei um suave beijo em seus lábios.

- Obrigada. – sorriu. – Você sabe que eu te amo muito, não é?

- Claro que sei. – peguei a bandeja, que estava apoiada na mesinha de cabeceira, e coloquei em seu colo. – Eu espero que você goste.

- Edward, tem muita coisa aqui, não vou conseguir comer isso tudo. – olhou para mim. – Vou precisar de ajuda.

- Amor, eu ficaria muito feliz em te ajudar, mas eu estou super atrasado para o trabalho. – fiquei de pé. – Desculpe, Bella. – e eu realmente me sentia culpado por não passar esse dia com ela.

- Ei, tá tudo bem. – sorriu mais uma vez, aproximando o rosto do meu e me beijando. – Eu não vou ficar triste nem nada do tipo, mesmo. Só não esqueça que eu vou precisar de você em casa hoje à noite. – espetou um morango com o garfo, colocando na boca logo em seguida.

- Tudo bem. Que horas? 

- Eu marquei com seus pais e o meu às 20:00 horas, então tente chegar entre 18:00 e 18:30, Ok?

- Sim, senhora. – me inclinei em sua direção, dando mais um beijo em seus lábios. – Não deixe Claire perder a hora.

- Não vou, Edward. – revirou os olhos. – Agora vai logo. – dei mais um beijo nela e saí.   

Encontrei no térreo com Seth e Quil, os seguranças de Bella e Claire. Sim, agora elas tinham seguranças, isso é, quando elas não estavam comigo. Ao contrário do que eu havia pensado, as ameaças só estavam aumentando e se tornando cada vez piores, então resolvi apelar para seguranças. Isabella não ficou muito feliz com isso, alegando que era grande o suficiente para cuidar de si mesma, mas eu ignorei. Não iria discutir com ela esse assunto novamente.

- Bom dia, det. Cullen. – Seth me cumprimentou.

- Bom dia, Seth, Quil. Escutem, Isabella não deve ir para a faculdade hoje, mas com certeza vai levar Claire para a escola, então quero que um de vocês vá no carro com ela e o outro vá em outro carro, seguindo-a, tudo bem?

- Sr. Cullen, sem querer me intrometer, mas já me intrometendo, acho que a senhorita Swan não ficará muito feliz com isso.

- Eu sei, Quil. – suspirei. – Mas Bella precisa entender que isso é necessário no momento. Agora, se vocês me dão licença, preciso trabalhar. Tchau.

- Tchau. – entrei no Volvo, indo para a delegacia.

[...]

- Bom dia, Sam. – o cumprimentei enquanto passava pela portaria.

- Bom dia, Edward. James está atrás de você, quer companhia para ir interrogar um homem.

- Tudo bem, vou falar com Charlie e já vou falar com ele. – fui em direção a sala do meu chefe, onde antes de entrar dei uma batida na porta. Encontrei Charlie com a cabeça apoiada nos braços e uma expressão nada agradável no rosto. – Tá tudo bem?

- Não está nada bem! – jogou um envelope branco em minha direção. – Isso está ficando cada vez mais insuportável! Nós precisamos descobrir quem é o infeliz que está nos mandando essas ameaças!

- Charlie, do quê você está falando?

- Abra o envelope, Edward. – fiz o que ele mandou, não acreditando no conteúdo daquilo.


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Notas finais do capítulo

Então, o quê acharam?! Quero muito reviews, hein? E por falar neles, amanhã, quando tiver chegado do curso, respondo todos, tá?
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Como falei lá em cima, hoje vai ser tudo corrido, mas não posso deixar de fazer uma pergunta: o quê vocês acham que tem no envelope?
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Beijos, amores e até semana que vem :)