Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 27
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá, como estão todos?
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Quero mandar um obrigada muito especial para a linda da BABI! Eu amei a sua recomendação! Já falei com você pessoalmente, mas estou agradecendo novamente aqui! Muito obrigada, viu?
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Mas vamos ao que interessa, não é? Quero que vocês leiam as notas finais lá embaixo. É sério. Muito sério.
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Isabella pov.

- Então vamos descer. – segurei em sua mão, o puxando para fora do quarto, indo de encontro a nossa família. – Onde você colocou o cachorro? – desci as escadas atentamente, com medo de cair, mesmo tendo o braço de Edward ao meu redor.

- Está lá trás, no quintal.

- E se ele chorar?

- Por isso que ele está lá trás, se ele chorar, Claire não vai ouvir. Cuidado! – agarrou mais forte minha cintura quando me desequilibrei.

- Definitivamente eu não posso usar saltos. – riu.

- Pronto. Já está em segurança no chão. – murmurou no meu ouvido, assim que meus pés tocaram o térreo.

- Oi, pai. – fui até ele, dando um beijo em sua bochecha.

- Olá, querida. Como você está?

- Bem. – sentei ao seu lado.   

Conversamos bastante durante a noite e toda a ceia. A família de Edward era muito animada, riam das coisas que eles próprios falavam, conversavam sobre coisas leves, brincavam entre si... Acho que nunca, nem mesmo quando minha mãe era viva, eu passei uma noite de Natal tão alegre e maravilhosa como a que eu estava passando agora. Até mesmo Claire se divertia com as piadas sem fundamento dos tios, do pai e do avô.

- Tá na hora de distribuir os presentes! – Alice se levantou em um pulo, nos avisando.

- O meu primeiro, titia!

- CLAIRE! – ouvimos Edward a chamar lá de fora. – VEM AQUI VER UMA COISA, FILHA!

- O quê?! O quê?! – levantou e foi correndo para onde o pai falou.

- Filha, seu casaco. – levantei e fui atrás dela. Percebi que os outros vieram atrás de nós.

- UM CACHORRO! – correu até o pai, pegando o filhotinho do seu colo. – O Papai Noel deu meu presente, papai! – seus olhos brilhavam de euforia. – Olha, mamãe, olha!

- Eu estou vendo, meu amor! – sorri.

- Um cachorrinho! – pulou ainda com o bicho em seu colo.

- Ei! Assim não, você pode machucá-la, filha, ela é bebê.

- Desculpa.

- Qual o nome você vai dar para ela, Claire? – Jasper perguntou.

- Não sei. – pensou um pouco. – Barbie.

- Barbie não, querida. O quê você acha de Summer?

- Eu gosto de Summer, Claire. – Edward falou enquanto me abraçava.

- Tá. – deu de ombros. – Oi, Summer. Você vai ser minha amiga, tá?

- Vamos entrar, Claire. Está muito frio aqui fora e você está sem casaco. – logo estávamos dentro da casa novamente.

- Será que agora podemos dar os presentes?

- Vai logo com isso, Alice. – murmurou, sentando ao meu lado e passando os braços por cima de meus ombros.

- Você é muito chato, Edward.

- Anda, Alice! – dessa vez Edward e Jasper falaram.

- Chatos. – apesar de resmungar, começou a distribuir os presentes.   

Ganhei uma bolsa de Alice e um par de brincos de Carlisle e Esme. Jasper me deu um livro, se desculpando, pois falou que não sabia o meu gosto e achou que eu fosse gostar de um livro. Não pude evitar rir, me lembrando do que eu tinha falado a Edward no dia em que fomos comprar os presentes de sua família. Pelo menos eu gostava de ler e o livro que ele tinha me dado recebera muitas críticas boas esse ano.

- Eu já vou, gente. – Charlie avisou, quando passava de 1 hora da manhã.

- Mas já, Charlie? Ainda está cedo.

- Amanhã eu trabalho, Esme.

- Amanhã é dia 25 de dezembro, pai, feriado.

- Isso não impede que os crimes continuem acontecendo, querida. – veio até mim, dando um beijo em minha cabeça.

- Que horror! – estremeci, imaginando quem teria coragem de matar alguém na noite de Natal.

- Obrigada por tudo, Esme, Carlisle. Meu Natal foi ótimo, podem ter certeza disso.

- Imagina, Charlie. Apesar dos meninos estarem viajando no Ano Novo, você pode passá-lo aqui conosco.

- Obrigado. – agradeceu mais uma vez. Terminou de se despedir de todos e foi embora.

- Daqui a pouco nós também vamos, Ok? – sussurrou em meu ouvido. Limitei-me a assentir.

- Papai, eu tô com soninho. – veio até nós dois com a cachorra no colo. Aliás, ela ainda não tinha soltado aquela cachorra.

- Espera só mais um pouquinho, filha. – a puxou para seu colo.

- Quero não, papai. – balançou a cabeça negativamente.

- Claire, é só mais um pouco, se –

- Não. Eu tô com sono, quero í pra casa.

- Tudo bem. – levantou com ela em seu colo. – Nós também já vamos.

- Já? Filho, dorme aí.

- Não, pai. Claire quer ir para casa e as coisas da cachorra estão por lá também.

- Entendi.

- Mas amanhã vocês almoçam aqui, não é? – peguei Claire do colo dele, onde ela rapidamente apoiou a cabeça em meu ombro.

- Almoçamos, mãe. – deu um beijo em sua bochecha.

- Edward, segura a Summer, por favor. – ele pegou a filhote no colo antes que ela despencasse dos braços de uma Claire já completamente adormecida. – Tchau, Esme. – dei um beijo nela. – Obrigada por tudo.

- Imagina, querida. Eu sou quem tenho que agradecer, se não fosse por você, nós teríamos que ceiar em um restaurante. – sorri.

- Tchau, Carlisle.

- Tchau, Isabella. – deu um beijo em minha testa, fazendo o mesmo com a neta adormecida.

- Tchau, Bellinha! – uma Alice saltitante me abraçou com força, fazendo com que a criança em meu colo resmungasse.

- Tchau, Isabella.

- Vamos?

- Arrã. – assim que saímos, Edward tirou a jaqueta de couro que usava por cima de uma blusa de lã cinza, e jogou por cima de Claire. – Está realmente frio.

- Está mesmo. – me abraçou como pôde, pois a cachorra ainda estava em seu colo. – Claire ficou feliz com a cachorra.

- Ficou.    

Eu estava meio chateada com ele. Tinha dado o seu presente, um disco do Radiohead que ele tanto queria, e ele nem mesmo tinha se lembrado de me dar uma justificativa com relação ao meu, o porquê de não ter me dado nada.

- Está tudo bem?

- Por que não estaria? – fui rude.

- Não sei. – deu de ombros. De duas uma: ou ele não percebeu meu tom ou fingiu não perceber. Sei que fomos o caminho todo até em casa em silêncio. Claire adormecida no bando de trás e a cachorra no meu colo, na frente. – Vai subindo com ela que eu vou subindo com a cachorra e os presentes.

- Me dá a chave de casa. – tentei fazer o mínimo de movimento possível, para não acordar a criança adormecida em meu colo.

- Aqui. – colocou o objeto frio na palma da minha mão.   

Subi com todo o cuidado e assim que eu entrei no ambiente quente e aconchegante do apartamento, fui direto para o quarto de Claire. Tirei com cuidado o seu vestido rodado e coloquei nela um pijama bem quente. A neve caia livremente lá fora e mesmo o aquecedor estando ligado, o frio no apartamento se fazia presente.

- Ela acordou? – colocou a cabeça para dentro do quarto da filha.

- Não. Nem se mexeu. – terminei de cobri-la e saí do quarto, apagando a luz e deixando a porta meio aberta para se caso ela acordasse durante a noite. – Eu vou tomar um banho e deitar.

- Não, espera um pouco. Eu quero falar umas coisas com você.

- Edward, eu realmente estou muita cansada. O dia hoje foi extremamente estressante e cansativo. – passei a mão no cabelo, frustrada comigo mesma por não ter coragem de falar a ele o que estava me incomodando.

- Bella, o que eu tenho pra falar não vai tomar nem 10 minutos do seu tempo.

- Amanhã. – virei às costas, indo para o nosso quarto, mas ele segurou meu braço, me impedindo. – Edward, eu não estou com a mínima vontade de ouvir nada hoje, Ok?

- Por favor? – pediu.

- Não.

- Bella, por favor. – seus olhos estavam suplicantes.

- Não, Edward.

- Por favor. – insistiu. Bufei, me dando por vencida.

- Tá bom, mas realmente tem que ser rápido.

- Vem. – me puxou pela mão, sorrindo.

- Para onde? – franzi a testa.

- Já falei, eu quero te mostrar uma coisa. – me levou até o nosso quarto e me colocou sentada em cima da cama. – Eu sei que você está com raiva porque acha que eu esqueci o seu presente de Natal, mas isso tudo faz parte da surpresa. – abriu a sua gaveta do criado mudo, tirando de lá uma caixinha preta de veludo.

- Ai meu Deus! Edward, o que você está fazendo?! – meus olhos deviam estar arregalados no momento.

- Você sabe que eu mudei muito depois que te conheci. – sentou ao meu lado. – Sabe que passei a valorizar coisas que antes passavam despercebidas por mim, como por exemplo, passar mais tempo com a minha família. Se não fosse por você, eu ainda seria o mesmo Edward, aquele cara frio e distante.

- Edward – colocou um dedo sobre meus lábios.

- Eu ainda não acabei. – sussurrou. – Eu sei que nós estamos há pouco tempo juntos, sei que você dispensa esse romantismo todo, mas eu queria fazer isso. – abriu a caixinha, revelando um anel de prata com uma pedra em cima, que mais parecia um diamante. – Não é um pedido de casamento, ainda. Digamos que seja um anel de compromisso. – piscou um olho para mim. – Um símbolo do quanto eu te amo e de como você é importante para mim, não só para mim, mas também para Claire. Sem você, nós não seriamos nada, Bella. – pegou minha mão direita, colocando o anel no meu dedo anelar. – Você é a mulher que eu mais amo no mundo, quer dizer, a segunda mulher. Perdão, amor, mas o posto de primeira já tem dona. – ri.

- Tudo bem, eu aceito ceder a minha vaga de primeiro lugar para Claire. – dessa vez foi ele quem riu. – Eu te amo muito. – me aproximei dele, o beijando lentamente. – E fiquei com muita raiva mesmo do senhor. Apesar, de que agora eu estou meio envergonhada.

- Por quê? – me afastou um pouco, olhando em meus olhos.

- Porque o meu presente foi tão simples... Olha o seu! Fala sério!

- Pára de graça, Isabella. – me puxou para seu colo. – O melhor presente você já me deu: aceitou entrar na minha vida.

- Ainda bem que é errado devolver presentes. – sua risada rouca invadiu meus ouvidos.

- Mesmo que não fosse, eu não deixaria você sair daqui, sabe por quê? – neguei. – Porque aqui, comigo e com a nossa filha, é o lugar ideal para você.

- Eu te amo. – murmurei, antes de atacar novamente os seus lábios.   

Logo nossas roupas estavam no chão e nós nos amávamos incansavelmente. Era tão fácil estar com Edward, tão fácil pertencer a ele. Eu me sentia mais bonita, mais mulher, mais madura em seus braços. Eu sabia que apesar dos nossos inúmeros problemas, que era normal com qualquer casal, dos meus medos, das minhas inseguranças... Sabia que tudo isso se tornava insignificante quando eu estava com ele. Edward tinha esse poder, o poder de fazer com que eu esquecesse tudo e de todos, de só pensar em nós dois, ou melhor, em nós três. Na nossa família.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?! Gostaram, não gostaram?
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Olha, fiquei muito chateada com os pouquíssimos reviews que recebi. Somente 9! Enfim, uma fic com 108 leitores e somente 9 comentaram não tem nenhum sentido! Sério, gente, não sou nem um pouco exigente! Se vocês comentarem um simplesmente "gostei" ou "poderia ser um pouco melhor" eu já vou ficar feliz! Acho que não custa nada! Não vou ficar aqui chorando por causa disso, isso vai da consciência de cada um!
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No próximo capítulo vamos ter o começo de um problema que vai ser decisivo para a fic! Ah, teremos também um pedido muito especial da linda da Claire!
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