Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi, meninas! Como estamos? Queria agradecer muito o comentário de vocês! Esse capítulo foi o capítulo que mais teve reviews! Vocês não imaginam como isso me deixou feliz! É muito importante para nós, autoras, que vocês comentem! Então, continuem comentando, por favor, garotas!
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Queria agradecer imensamente a Lêh pela recomendação linda que ela deixou! Muito, muito, muito, muito obrigada, flor! De verdade! Fiquei tão feliz quando vi que você tinha recomendado a fic e fiquei mais feliz ainda com as suas palavras, obrigada!
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Agora vou matar a curiosidade de vocês, rs. Recebi muitas ameças de morte por causa do pequeno spoiler que deixei no fim do capítulo!
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Carlisle Cullen: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=11432754572976201382&pid=1334519470891&aid=1327516730



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Edward pov.

- Bella?! O quê você está fazendo aqui?

- Oi, Edward. – ficou na ponta dos pés, dando um beijo na minha bochecha. – Sua mãe pediu para Alice vir, mas ela ia sair com o Jasper, então eu vim. – passou por mim, entrando no apartamento. – Desculpa não ter avisado.

- Tudo bem. – passei o braço por seus ombros e dei um beijo em sua cabeça. – Já almoçou?

- Ainda não. – balançou a cabeça negativamente. – Cadê Claire?

- Está na sala. Vamos lá. – me seguiu até o cômodo que minha filha estava. – Filha, olha quem está aqui! – saí da frente de Bella, possibilitando que Claire a visse.

- Tia Bella! – deu um pulo do sofá, correndo para os braços da morena ao meu lado.

- Meu amor, que saudades! – a pegou no colo, dando sucessivos beijos em seu rosto. – Como você está, hein?

- Bem, tia. O papai que tá dodói.

- É, eu sei. Que tal a gente cuidar do seu pai, hum? – ri. Ia ser interessante ter as duas cuidando de mim.

- Vamos, tia.

- Edward, você já almoçou? – neguei. – Então vai deitar enquanto eu preparo o seu almoço.

- Não, minha mãe falou que a sopa está no microondas, é só esquentar. – tossi.

- Melhor ainda. Anda, vai deitar.

- É, papai, vai deitar. – mandou, ainda no colo de Bella.

- Tô feito com vocês duas, viu? – resolvi seguir as ordens e fui deitar. Meu corpo ainda doía muito, sem contar que eu ainda estava com febre.   

Estava surpreso por Bella ter vindo. Com certeza isso era coisa de Alice. Eu duvido que ela tenha saído com Jasper, deve ter inventado essa desculpa só para Bella vir para cá. Conheço perfeitamente bem a irmã que tenho.

- Aqui, papai. – Claire entrou no quarto, sendo seguida por Bella, enquanto minha filha trazia um copo de suco, Bella trazia uma bandeja com sopa.

- Obrigado, meu amor. – a puxei para cima da cama, colocando-a sentada ao meu lado.

- Toma. – Bella colocou a bandeja no meu colo. – Me deixa ver se você ainda está com febre. – colocou a mão pequena sobre minha testa, medindo minha temperatura. – Ainda está, Edward. Onde fica o antitérmico?

- No armário do banheiro. – respondi, dando a primeira colherada na sopa.

- Vou pegar.

- Pai, posso ligá a TV?

- Claro, filha.

- Toma, Edward. – colocou o comprimido na minha mão.

- Senta aqui. – indiquei com a cabeça o espaço vazio entre eu e Claire.

- Eu... Er, acho melhor não.

- Bella, nós já conversamos sobre isso. Não estamos fazendo nada demais, por favor.

- Tudo bem... – tirou os tênis, ficando só de meia, e veio sentar ao meu lado.

- Já comeu?

- Não, estou sem fome. – deu de ombros.

- Bella. – terminei a sopa e coloquei a bandeja na mesinha de cabeceira.

- O quê nós vamos fazer, Claire? – me ignorou.

- Vamos vê Rei Leão, tia?

- Vamos! Ai, eu adoro Rei Leão! – acho que esqueceram de me avisar que Isabella tinha a idade da minha filha.

- Não. Vamos ver outro filme, sim? Podemos ver Carros.

- Carros é filme de menino, papai. Eu e tia Bella somos meninas. – Bella e eu rimos de sua lógica infantil.

- Você está certa, querida. Sem contar que seu pai vai voltar a dormir já já.

- Como assim? – arqueei minhas sobrancelhas.

- Não adianta me olhar com essa cara. Você precisa descansar.

- Vou pegá o filme. – pulou da cama, correndo até seu quarto.

- Essa é a Tanya? – apontou para o porta-retrato que ficava ao lado da minha cama.

- É. Essa é a Tanya. – peguei o objeto, observando detalhadamente a foto.

- Ela era muito bonita. – apoiou a cabeça no meu ombro, observando a imagem junto comigo.

- Ela era. – passei a ponta do dedo pela figura.

- Claire parece muito com ela.

- Até a personalidade é igual a de Tanya.

- Você está sendo um bom pai, Edward. – apertou suavemente meu ombro esquerdo, como se estivesse me confortando. – Tenho certeza que Claire não poderia ter um pai melhor.

- Você acha isso mesmo? – olhei para ela por sobre o ombro.

- Claro que eu acho. – sorriu.

- Eu quem encontrei o corpo dela. – comecei. – Nós íamos viajar. Uma espécie de segunda lua-de-mel. Eu tinha ido deixar Claire na casa dos meus pais. Quando voltei, ela já estava morta. Eu cacei aquele maldito por um ano e quando o encontrei, Deus que me perdoe, mas o matei de bom grado. – me senti mais leve de ter contado a verdade para ela.

- Você a amou muito. – fungou. – Queria que Juan tivesse me amado dessa forma.

- Quem foi Juan, Bella? – virei de frente para ela.

- Ainda não estou pronta para falar sobre isso, Edward. Pode ter certeza que quando esse dia chegar, você vai ser o primeiro a ficar sabendo.

- Ele te fez sofrer, não fez? – coloquei uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.

- Mais do que você possa imaginar. – abaixou a cabeça, dando um sorriso triste. – É por isso que eu sou assim.

- Assim como? – ergui seu queixo.

- Por isso que eu não acredito no amor, Edward.

- Como? – arregalei os olhos. – Você acabou de falar que eu amei muito Tanya, se você não acreditasse no amor não teria falado isso.

- Não é que eu não acredite no amor, eu só acredito que eu, Isabella, nunca vou encontrar alguém que me ame verdadeiramente. Pode ser que um dia nós até tenhamos alguma coisa séria, mas não me peça nada mais além disso, Edward. Eu não sou uma garota de compromissos.

- Eu posso fazer você mudar de opinião, você sabe, não sabe? – ela riu. Pelo menos eu consegui descontrair o ambiente. – Um dia você vai me contar o que ele fez pra você?

- Um dia. – prometeu.

- Voltei! – entrou no quarto, ofegante. – Demorei porque não tava achando o DVD, tia Bella. – subiu na cama com dificuldade e veio engatinhando para perto de nós dois.

- Mas achou agora, não achou? – colocou a criança sentada entre suas pernas.

- Achei. – balançou a capa de plástico branco no ar. – Coloca no DVD, papai. – estendeu o CD em minha direção.

- Mas como ela é abusada. – levantei da cama, me encaminhando até o aparelho de DVD. – E eu ainda vou ser obrigado a ver esse filme. – fiz careta.

- Na realidade, você não é obrigado a ver filme nenhum. Você pode simplesmente dormir. – Bella propôs.

- Pois bem, mas eu quero ver o filme. – retornei a cama, colocando minha cabeça sobre a perna esquerda de Bella.

- Veja... – murmurou, risonha.   

Depois da morte de Tanya, eu nunca imaginei que um dia outra mulher fosse entrar no meu quarto, principalmente deitar na minha cama e participar desses momentos “família” comigo e com minha filha. Mas Isabella era Isabella, e ela conseguiu fazer com que isso acontecesse.

Depois do que ela me contou sobre esse tal de Juan, eu me senti na obrigação de mostrar para ela que nem todos os homens eram iguais. Ele podia ter sido o maior filho da puta com ela, mas eu jamais seria. Por mais que nós dois não déssemos certo, eu jamais faria alguma coisa para magoar Isabella. Nunca. Meu pai me ensinou a valorizar as mulheres acima de tudo e eu aprendi bem essa lição.

- Acho que já vou embora. – falou, logo assim que o filme acabou.

- Ah não tia Bella! Fica só mais um pouquinho. – fez bico.

- Eu realmente não posso, querida. – passou a mão nos cabelos da menina. – Meu pai nem sabe que eu estou aqui, sem contar que eu ainda vou voltar para casa de metrô.

- Não mesmo. Eu vou te levar em casa Bella.

- Não precisa, Edward. – se arrastou até a beirada da cama e pegou o par de All Star que estava no chão. – Você está doente e eu não quero incomodar.

- Não vai ser incomodo nenhum. – fiquei de pé, indo até o meu armário. – Espera só eu colocar outra roupa.

- Edward, não precisa me levar em casa.

- Filha, não deixa a tia Bella sair daí, tá? O papai não demora. – entrei no banheiro com uma calça jeans e uma blusa de manga cumprida na mão. Coloquei minha roupa o mais rápido possível. – Vamos? – encarei as duas, que estavam sentadas na cama.

- Posso colocá outra roupa, papai?

- Por que você não colocou antes, Claire?

- Porque você pediu pra não deixá a tia Bella sozinha. – deu de ombros, fazendo com que Bella risse.

- Tudo bem, mas vai rápido.

- Tá. – correu apresada para o quarto.

- Ela é linda! – estava com um sorriso sincero no rosto.

- Claire foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. – me aproximei dela, passando meus braços por sua cintura. – Você vai entender melhor isso quando tiver filhos. – toquei a ponta de seu nariz arrebitado.

- Ah não! Eu não vou ter filhos, detetive. – encostou a cabeça no meu peito. – Cuido muito mal de mim, Edward, que dirá de uma criança.

- Eu também pensava assim, mas vi que estava errado. É instinto, Bella. Nós somos animais também, certo?

- Volto a falar: Claire não podia ter um pai melhor. – ficou na ponta dos pés, me beijando suavemente. Para evitar seu esforço, passei os braços por sua cintura, a erguendo do chão e deixando-a da minha altura. – É melhor pararmos. – me empurrou. – Claire está em casa e eu não quero explicar nada.

- É, você está certa. – a coloquei no chão. – Ela provavelmente não entenderia e começaria a achar que nós estamos namorando, vamos nos casar e você vai ser a mãe dela... – Bella gargalhou, me levando junto, porém fomos interrompidos com o barulho de alguma coisa caindo no chão, seguido de um grito de dor.

- PAPAI! – antes do final da palavra eu já estava em seu quarto.

- Claire! – a estante tinha caído e estava por cima dela.

- Ai, meu Deus! O que aconteceu? – Bella me ajudou a tirar o móvel de cima da criança.

- Filha, tá tudo bem? – puxei seu corpinho para meu colo, vendo que seu queixo sangrava.

- Minha cabeça tá doendo muito, papai. O queixo também.

- Tudo bem, querida. – Bella estava ao meu lado. – Nós vamos até o hospital, tá?

- Você acha que tem necessidade para isso? – olhei para ela.

- Ela precisa tomar pontos, Edward. O corte no queixo foi profundo. – puxou meu braço, nos guiando até a porta. – Vamos logo!

- Eu não quero tomar injeção, papai! – escondeu o rostinho no meu ombro e eu senti seu sangue molhando minha camisa.

- Não, filha, tá tudo bem. – esfreguei suas costas suavemente, tentando acalmá-la. – Você vai atrás com ela, tá legal? – pedi para Bella, que estava mais nervosa que eu.

- Claro, claro. – assim que chegamos ao estacionamento, destranquei rapidamente o carro, ajudando Bella a se acomodar no banco de trás com Claire. – Está tudo bem, meu anjo. Olha, quando eu era criança eu também tive que tomar pontos no queixo, sabia?

- É, tia? Por quê? – vi pelo retrovisor, Isabella colocando seu casaco sobre o corte de Claire, tentando estancar o sangue.

- Porque eu sempre fui muito atrapalhada, sabe? – ri de leve. – Vivia me machucando, aí teve um dia que eu abri o queixo.

- E doeu tomá os pontos?

- Não, amor. Eles te dão um remedinho, aí você não sente nada.

- Ah...

- Vamos. – estacionei o carro em frente ao hospital que meu pai trabalhava. Peguei Claire do colo de Bella.

- Seu pai trabalha aqui? – perguntou enquanto caminhávamos lado a lado até a recepção.

- Trabalha. – me aproximei do balcão, onde uma mulher baixa e gordinha preenchia algumas fichas. – Boa noite. Meu pai trabalha aqui, Dr. Carlisle Cullen, você pode chamá-lo, por favor?

- Claro, querido. Qual o seu nome? – pegou o telefone, discando.

- Edward.

- Um momento. – ficou em silêncio por uns segundos, esperando a pessoa do outro lado da linha atender a ligação. – Dr. Cullen? Seu filho Edward está aqui, quer falar com o senhor. – pausa. – Tudo bem, eu o mando ir até aí. – desligou. – Seu pai pediu para o senhor ir até a sala dele.

- Ok. Obrigado. Vamos, Bella. – ela já estava ao meu lado, me seguindo até a sala do meu pai. Antes de entrar, dei 3 batidas na porta. – Pai?

- Edward! – se levantou, vindo até nós. – O que aconteceu? Claire?

- Vovô, eu caí. 

- Caiu, foi? – a pegou do meu colo.

- Acho que ela vai precisar tomar pontos no queixo, pai.

- Deixa o vovô ver isso. – tirou o casaco de Bella de cima do corte. – É, você vai ter que tomar pontos mesmo, querida.

- Acho melhor fazer uma ressonância na cabeça dela também. Ela reclamou de dor, Edward. – Bella se pronunciou pela primeira vez, atraindo a atenção do meu pai.

- Pai, essa é a Bella, filha de Charlie.

- Olá, Bella. Pena nós estarmos nos conhecendo nessa situação.

- É verdade.

- Vovô, tá doendo. – choramingou.

- Vamos logo acabar com isso, né, querida? Edward, você pode acompanhá-la para sutura, mas quando ela for fazer a ressonância você vai ter que esperá-la na recepção.

- Tudo bem, pai. Vamos logo, ela está com dor.

- Eu vou esperar vocês lá fora.

- Tudo bem.

- Tia Bella. – Claire esticou os braços na direção dela, que imediatamente a pegou no colo. – Vamos comigo, por favor?

- Querida, eu acho melhor te esperar lá fora...

- Por favor, tia? – seus olhos estavam suplicantes.

- Tudo bem. – suspirou. – Vamos. – tentou sorrir.   

Seguimos meu pai por um corredor cumprido. Ele foi o tempo todo conversando com Claire, tentando acalmá-la. Assim que ele avisou que ia começar a sutura, ela agarrou minha mão e a de Bella. Não sabia que minha filha tinha tanta força. Mas ao olhar para o rosto de Isabella, perdi a linha de pensamentos. Ela estava completamente pálida e parecia que ia desmaiar a qualquer momento.

- Pronto. Acabamos, querida. – meu pai sorriu. – Agora seu pai e sua tia Bella vão te esperar na recepção enquanto você vai fazer uns exames com o vovô, tá?

- Tá. – antes de ir com meu pai me deu um abraço apertado.

- Vamos, Bella. – toquei a base de suas costas, arrancando-a do transe em que se encontrava. – Está tudo bem? – perguntei enquanto nos dirigíamos à recepção.

- Eu tenho pavor de agulhas, por isso fiquei daquele jeito.

- E por isso não queria ir conosco.

- É. – colocou as mãos nos bolsos da calça jeans.

- Obrigado, Bella. – passei meu braço por seus ombros e dei um beijo em sua cabeça.

- De nada. – sorriu. Logo assim que chegamos à recepção, vi minha mãe e Alice sentadas nas cadeiras que havia ali.

- O quê elas estão fazendo aqui? – falei sozinho.

- Edward, onde está Claire?

- Mãe, o quê você está fazendo aqui?!

- A Sra. Andrey me ligou, falou que você tinha chegado aqui com Claire e que ela estava sangrando... Fiquei preocupada, filho! – que recepcionista fofoqueira!

- Ela está bem, mas meu pai quis –

- Isabella, o quê você está fazendo aqui?

- Pai?!


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Notas finais do capítulo

E aí? E aí? O quê acharam do capítulo? Bom? Ruim? O quê acharam sobre a morte de Tanya? Olha, isso não é tudo, viu? Mais pro final da fic vamos descobrir o VERDADEIRO motivo da morte dela, mas é só isso que eu posso adiantar, meninas! AUEUAEUAEUAEUAUEAE
-
E finalmente vamos descobrir no próximo capítulo o motivo do Charlie não querer a Bella perto do Edward, garotas! Sem contar que vamos ter o primeiro lemon da fic.
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É isso, meninas! Comentem bastante, por favor! Semana que vem eu volto com mais!
-
Beijos, beijos e uma ótima semana pra vocês!



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