Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Como estão?
-
Já respondi a todos os reviews e agora vamos a mais um capítulo do nosso casal preferido?!



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Isabella pov.

- Eu sei. Eu não vim aqui para ver a Alice.

- Não?

- Não. Vim aqui para te ver.

- Perdão? – arregalei os olhos. – Veio aqui para me ver?

- É, Bella. Qual o problema? – ergueu a sobrancelha esquerda.

- Nenhum. – balancei a cabeça negativamente. – Mas por que você veio me ver? Quer dizer, é estranho isso. – me atrapalhei com as palavras.

- Você vai fazer alguma coisa agora?

- Não. Estava indo para casa, por quê?

- Eu estou em horário de trabalho, sabe? – soltou um riso pelo nariz. – Mas acho que não tem problema se eu tirar uns minutos para almoçar. Quer vir?

- Almoçar com você? – perguntei, incrédula.

- Ora, Isabella. Não aja como se nós nunca tivéssemos saído juntos, Ok? – aproximou-se mais ainda de mim e envolveu minha cintura com seu braço direito. – Vamos. – abriu a porta do passageiro para mim. – Prometo que vai ser rápido e depois ainda te deixo em casa. – fechou a porta logo assim que eu já estava dentro do automóvel.

- Por que isso tudo? – perguntei, depois dele já ter saído do estacionamento da faculdade.- Acho que nós precisamos esclarecer alguns pontos que ficaram meio... Borrados, digamos assim.

- Olha, Edward, nós já conversamos tudo que tínhamos que conversar no sábado. Já esclarecemos tudo, Ok? Não há mais nada para ser esclarecido.

- Ok. Se você pensa assim... – deu de ombros. – Então vamos simplesmente almoçar como dois amigos, pode ser? – me lançou aquele sorriso torto, que é capaz de fazer qualquer mulher se atirar aos seu pés.

- Ok, Edward. Como amigos. – sorri.

Edward pov.

 Durante o final de semana inteiro só um nome passava pela minha cabeça: Isabella. Não sei o que tinha acontecido no sábado, mas se eu já ficava intrigado com essa garota, agora isso era maior. Eu tinha a necessidade de estar perto dela, de conversar com ela... Seu jeito alegre e doce de viver a vida me contagiava. Mas ao mesmo tempo em que eu achava que isso era o certo, achava que era errado. Sentia que isso era um tipo de traição com Tanya, mesmo sabendo que aonde quer que ela esteja, deve estar me achando um tolo.   

Por isso hoje eu tomei uma decisão muito importante, talvez uma das decisões mais importantes que eu já tenha tomado desde que eu decidi me casar com Tanya. Eu ia conversar com Bella, falar tudo que eu estava sentindo, explicar toda a situação, e espero, sinceramente, que ela entenda.

- Eu espero que você goste daqui. – falei enquanto entrávamos no restaurante escolhido por mim.

- Eu nunca vim aqui. – declarou simplesmente.

- Com licença... – o garçom se aproximou de nós dois. – Mesa para dois, senhor?

- Por favor.

- Me acompanhem. – coloquei minha mão na base das costas de Bella enquanto seguíamos o garçom para uma parte mais afastada do restaurante.- Está bom aqui?

- Sim, sim. – puxei uma cadeira para Bella se sentar.

-Obrigada.

- Já trago os cardápios.

- Quer dizer que você nunca tinha vindo aqui? – perguntei assim que ficamos sozinhos.

- Não, nunca. – olhou em volta, observando o lugar claro e arejado. As paredes eram pintadas de bege e havia quadros de diversos pontos turísticos pendurados nelas.- Aqui é bonito e aconchegante

.- Sim. Claire gosta muito de vir aqui.

- Estranho eu não conhecer esse lugar. – olhou para mim novamente. Incrível como seus olhos estavam absurdamente verdes hoje.

- Abriu há uns dois anos, mais ou menos.

- Então é por isso. Tem menos de dois meses que eu estou morando em Nova Iorque novamente.

- É verdade. – concordei, sorrindo.

- Aqui. – o garçom voltou a nossa mesa, dessa vez trazendo o cardápio consigo.

- O quê você vai querer, Bella?

- Não sei. – mordeu a lábio inferior. – Você me indica alguma coisa?

- A lasanha daqui é maravilhosa. – indiquei.

- Tudo bem. – sorriu. – Então uma lasanha de frango para mim, por favor.

- Duas. – corrigi.- E para beber?

- Um chá gelado com limão. – pediu.

- E o senhor? – olhou para mim.

- Um suco de laranja.

- Sim, senhor. Com licença. – saiu dali, nos deixando mais uma vez sozinhos.

- E Claire, como está?

- Bem. – contornei com a ponta do dedo a flor bordada que tinha na toalha de mesa. – Bella, – respirei fundo. – nós realmente precisamos conversar.

- Edward, olha, eu... Eu acho que... Não sei, não tem necessidade... Talvez –

- Escuta. – a interrompi. – Só me ouve, Ok? – assentiu. – Eu não sei o que você tem, garota, mas sei que em menos de 1 mês de convivência, você já está presente em quase todos os meus pensamentos.

- O quê você está querendo dizer com isso? – perguntou aflita.

- Fica tranquila que eu não vou te pedir em namoro, Bella. – brinquei. – Eu só acho que é importante você saber disso. Naquele dia do beijo eu fui um completo estúpido –

- Ainda bem que você sabe. – murmurou, me fazendo rir.

- É, eu sei. – passei a mão no cabelo. – Mas acho que agi daquela forma porque gostei, entende?

- Não, não entendo. Como você pode ter gostado e ter reagido daquela forma? Imagina se não tivesse gostado!

- Bella, me deixe continuar. – pedi.

- Desculpa. Tudo bem, prossiga.

- Justamente por eu ter gostado que eu me senti mal. Aquilo era errado. Eu tenho... Tinha a Tanya, na minha cabeça aquilo era uma traição com ela, mas minha irmã me vez ver que a vida continua. Eu a amei muito? Sim. Mas ela morreu, eu não. Minha vida precisa continuar.

- E o quê te fez vir falar comigo?

- Claire. – me olhou confusa. – No sábado à noite, enquanto eu a colocava na cama, ela me perguntou o motivo de nós não namorarmos. Eu expliquei para ela a situação, mas essa pergunta me fez ver que minha filha sente falta da presença materna.

- Espera aí, Edward! Você está querendo tentar ter alguma coisa comigo só para eu ser uma espécie de mãe para a Claire?!

- Claro que não, Bella! Pelo amor de Deus! O que eu estou querendo dizer é que eu vi que eu não posso continuar me martirizando por ela. Preciso retomar a minha vida. Eu quero voltar a ser o Edward antes.

- Ok. Mas o quê eu tenho a ver com isso? – sério que ela ainda não tinha entendido?

- Eu quero que você me ajude, Bella. Quero que você esteja mais presente na minha vida, quero que você me ensine a viver novamente.

- Isso é sério? – perguntou entusiasmada.

- Muito sério. – e eu fui presenteado com um dos sorrisos mais lindos que eu já tinha visto em toda a minha vida.

- Obrigada por me deixar entrar na sua vida. – segurou minha mão que estava sobre a mesa.

- Obrigado por aceitar fazer parte da minha vida.

[...]

- Acho melhor você me deixar aqui mesmo. – falou quando eu estava parado em um sinal na esquina de sua rua.

- Não, Bella. Eu deixo você na frente do seu prédio.

- É melhor não, sério. Meu pai está em casa e eu não quero correr o risco dele nos ver juntos. – o sinal abriu, me obrigando a andar, mas assim como ela pediu, estacionei longe da sua casa.

- Foi tão ruim assim? – desliguei o carro e me mexi no banco, ficando de frente para ela.

- Pra você ter noção, eu ameacei sair de casa. – suspirou. – Ele não quer me ver perto de você. Ou melhor, não quer me ver perto de nenhum policial.

- Por que isso? – cocei minha nuca.

- Não sei, Edward. – deu de ombros. – Mas meu sexto sentido me diz que isso tem alguma coisa relacionada com a minha mãe. – fungou.

- Por que você acha isso?

- Não sei, só sei que eu acho.

- Eu vou tentar descobrir alguma coisa. – segurei sua mão que estava apoiada em sua perna. – Prometo.

- Obrigada. – me deu um sorriso doce. – Agora eu realmente preciso ir. Já era para eu estar em casa há muito tempo. Daqui a pouco meu pai coloca a polícia de Nova Iorque toda atrás de mim. – dessa vez fui eu quem sorri.

- Obrigado, Bella. Por tudo. – abaixou a cabeça com vergonha.

- Tchau, Edward. – pegou a bolsa que estava no chão e ia sair, mas a impedi, segurando seu braço. – Que foi?

- Posso fazer uma coisa?

- Acho que pode. – franziu o cenho.

- Obrigado. – antes de ela protestar ou qualquer coisa do tipo, meu lábios já estavam colados aos seus.   

Isabella correspondeu o beijo com igual intensidade. Suas mãos se infiltraram no meu cabelo, puxando meu rosto para mais perto do seu, e minhas mãos, que antes estavam em seu rosto, desceram para sua cintura.

- Edward... – murmurou, se afastando. – Temos que parar com isso. – seu rosto estava vermelho e ela estava ofegante. – Não dá pra você ficar me beijando e depois me tratar como uma qualquer. 

- Mas eu não vou fazer! – segurei seu rosto entre minhas mãos. – Eu falei que ia voltar a viver e realmente vou.

- Eu não quero sofrer, Edward. Aconteceram muitas coisas na minha vida enquanto eu morava em Paris, não quero que isso se repita. Não estou te cobrando nada, nem quero ter um relacionamento sério... Mas eu quero estabilidade.

- O que aconteceu em Paris?

- Prefiro não falar sobre isso. – desviou o olhar.

- Bella, – segurei seu queixo, obrigando-a me olhar. – não sei o que aconteceu com você. Não posso te prometer estabilidade, nem que nós vamos ter um relacionamento sério, mas vamos pelo menos tentar, sim?

- Tentar o quê, Edward?

- Tentar ter alguma séria. Não precisamos ter nenhum compromisso, mas vamos ver aonde isso vai dar... – sugeri.

-E se não der certo? – colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha.

- Vamos ter a certeza de que pelo menos tentamos.

- E a nossa amizade?

- Tudo bem. Vamos fazer um trato? – ela assentiu. – Se nada der certo, além de termos a certeza de que pelo menos tentamos, vamos tentar manter nossa amizade intacta, pode ser?

- E será que isso é possível?

- Será que tem como você parar de responder as minhas perguntas com outras perguntas, garota? – ela gargalhou, jogando a cabeça para trás. E essa cena simplesmente me encantou.

- Tudo bem, desculpa. Trato fechado. Vamos tentar, mas se não der certo, eu realmente não quero que isso que existe entre nós dois – balançou as mãos desajeitadamente entre nós. – acabe. Eu gosto muito de você, Edward. Quero te ter como amigo para sempre. – não pude conter o sorriso que surgiu nos meus lábios.

- Você vai me ter, Bella. – me inclinei em sua direção, deixando um beijo em sua testa.

- Agora eu realmente tenho que ir. Meu pai já deve estar muito preocupado e como meu celular descarregou, não está conseguindo falar comigo.

- Tudo bem. – passei a mão pelos cabelos. – Vai lá. Quando eu chegar em casa hoje a noite, te ligo.

- Ok. – se inclinou na minha direção, deixando um beijo casto em meus lábios. – Tchau, Edward. – a observei se afastar do carro, indo para o seu prédio.   

Suspirei, satisfeito com tudo que tinha acontecido hoje. Agora, mais do que nunca, eu tenho certeza de que fiz a coisa certa. Bella era a garota ideal para mim. O que eu tinha de sério e responsável, ela tinha de descontraída e aventureira. Se eu era cauteloso e pensava bem antes de fazer alguma coisa, ela já era impulsiva... Não me restavam dúvidas de que, por mais arriscado que isso fosse, tudo ia ficar bem no final.


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Notas finais do capítulo

E aí, o quê acharam dessa decisão que o Edward tomou?! Acham que ele fez o certo?! Quero saber a opinião de vocês, amores!
-
Próximo capítulo teremos uma certa pessoa doente. Quem vocês acham que é, hein?
-
Gente, pra quem quiser me seguir no twitter, onde eu posto algumas coisas sobre minhas fics, tá aqui: https://twitter.com/#!/vieetorres
-
Beijos, meninas! Semana que vem tem mais, viu? Comenteeeeeeeeeeem bastante mesmo.



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