Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Como vocês estão? Espero que bem!
-
Ri bastante lendo os comentários de vocês... Será que a Claire vai se machucar, gente?! Acho que não. Não seria tão mal de fazer isso com ela. Falei que o capítulo seria bem tenso por outro motivo. Vamos ver qual?
-
Nos vemos lá embaixo novamente.



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Edward Pov.

- Ai meu Deus! Edward! – foi tudo tão rápido.

   No segundo seguinte eu já estava correndo em direção a ela, com o intuito de tirá-la do caminho e assim que isso aconteceu, o animal passou por onde ela estava até segundos atrás.

- Papai. – abraçou meu pescoço assustada.

- Shiii, passou. – massageei suas costas. – Papai tá aqui, filha. – dei um beijo em sua cabeça.

- Você tá bem, Claire? – Bella chegou até nós dois completamente pálida de pânico.

- Tô. – murmurou, ainda abraçada a mim.

- Eu preciso ligar para a delegacia e 911. Pode ficar com ela para mim?

- Claro. – pegou a pequena do meu colo. – Ele está morto? – perguntou em um tom mais baixo, apontando com a cabeça para o policial caído a alguns metros a nossa frente.

- Não sei. – fui sincero. Tirei o celular do bolso e liguei primeiro para o socorro. Minha prioridade era salvar primeiro aquele policial.

   Não sabia dizer se ele estava vivo ou não, mas se ele estivesse morto, o cara que o matou iria pagar. Nós policiais protegemos uns aos outros, é quase como uma regra.

   Depois de ligar para o resgate fui obrigado a ligar para Charlie. Ele de uma forma ou de outra teria que vir aqui.

- Alô? – atendeu no terceiro toque.

- Charlie, é Edward. – olhei para Claire, que ainda estava no colo de Isabella, aparentemente mais calma. – Aconteceu uma ocorrência aqui no Central Park. Policial gravemente ferido, o tiro veio de algum prédio na direção sul.

- Mais algum ferido além do policial?

- Não. Aparentemente ninguém.

- Ok. A propósito, por que você está trabalhando hoje?

- Porque eu estou no Central Park com a Claire. – achei melhor não mencionar que eu também estou com a filha dele, pelo menos não por enquanto.

- Tudo bem. Já estou a caminho, Edward. – desligou.

- Tudo bem? – perguntei para as duas.

- Arrã. Meu pai já está vindo?

- Já. – peguei minha filha de seu colo. – Você tem certeza de que está bem? Estou te achando meio pálida.

- Não sou muito acostumada com essas cenas, Edward. – deu um sorriso. – Eu sempre me lembro da minha mãe. – e seus olhos encheram de lágrimas.

- Ah não, Bella! Por favor, não chora! – a abracei com meu braço livre. – Não chora, não. Eu fico desesperado quando vejo uma mulher chorando!

- Tia Bella, não chora. – Claire também a abraçou.

- Desculpa, gente. – fungou. – Mas é que eu vi minha mãe morrendo, sabe? Ela foi baleada na minha frente e – soluçou. – sem-sempre que eu vejo alguém sendo baleado é inevitável não se lembrar daquele dia. – passou a mão no rosto, secando-o.

- Não chora... – esfreguei suas costas suavemente, assim como eu fazia para acalmar Claire.

- Eu vou ficar bem, mesmo. – tirou a criança dos meus braços. – Agora você tem que trabalhar, detetive. – indicou com a cabeça a ambulância que estava chegando.

- Eu já volto. Qualquer coisa me chame. – dei um beijo na cabeça de cada uma, me afastando dali. Não sei, mas eu me sentia na obrigação de protegê-las. – Ele está vivo? – perguntei ao paramédico, assim que cheguei perto da ambulância.

- Sim, mas o estado dele é critico, senhor. – olhou para mim. – Vamos levá-lo para o hospital agora e ele precisará entrar em cirurgia o mais rápido possível. A família já foi informada?

- Não, ainda não o identificamos. Assim que fizermos isso, avisaremos a eles. Obrigado, doutor.

- De nada. Com licença. – entrou na ambulância, dando sinal para saírem dali.

   Olhei ao redor, tentando entender o que tinha acontecido. Comecei a repassar a cena na minha cabeça. Estávamos sentados de baixo da árvore, conversando, enquanto Claire brincava a nossa frente, de repente ouvimos o barulho de um tiro, sim, foi um único tiro, e o policial estava ferido.

   Pela lógica, o tiro veio de algum lugar na região sul. A pergunta é: qual prédio?

- Edward?

- Charlie, que bom que você chegou.

- O que aconteceu aqui? – olhou ao redor. – O quê a minha filha está fazendo aqui? – olhei para Bella, assim como ele, que estava sentada de baixo de uma árvore com Claire.

- Er... Isabella estava comigo. – cocei a cabeça.

- Com você?! O quê minha filha estava fazendo com você, Cullen?! – se alterou.

- Charlie, calma. – pedi. – Claire queria sair com ela, não vi problema.

- Mas eu vejo. Não quero minha filha perto de você, Edward!

- E eu posso saber o por quê?

- É, pai. Eu posso saber o por quê? – ele se virou assustado, não esperando que a filha tivesse ouvido a última parte da conversa.

- Isso não é assunto para você, Isabella.

- Ah, me desculpe, mas é sim! É de mim que vocês estão falando! – cruzou os braços. – Por que eu não posso ficar perto do Edward? Qual o problema de nós sermos amigos?

- Eu simplesmente não quero! Agora se vocês me dão licença, eu tenho que trabalhar. E, Edward, você está fora desse caso. – se afastou.

- Pai! PAI! Espera! – coloquei a mão sobre seu ombro.

- Deixa, Bella...

- Ele não pode te afastar do caso, Edward, não por causa de mim. Isso –

- Ei, calma aí. – a interrompi, rindo. – Seu pai não está me afastando do caso por causa de você. Eu tive envolvimento pessoal com o caso, não posso ajudar a investigá-lo, sem contar que hoje é meu dia de folga, esqueceu?

- Ah, entendi... – murmurou meio envergonhada.

- Anda, vamos sair daqui. – segurei o braço dela suavemente. – Claire, vamos para casa. – chamei.

- Ela vai ficar bem? – olhou para a garotinha que saltitava a nossa frente.

- Vai, não precisa se preocupar.

- Foram cenas muito fortes para uma criança de 4 anos, sabe? Tem certeza que ela realmente vai ficar bem?

- Bella, ela nem entendeu o que aconteceu. Ela ficou assustada por causa do cavalo... Fica tranquila.

- Se você diz... – deu de ombros. Paramos em frente ao carro. – Edward, er... Eu acho que vou de táxi para casa.

- O quê?! Não! Como assim?! Eu te levo para casa!

- Papai? – destranquei o carro.

- Filha, me espera no carro, tá? Bella, - voltei minha atenção para ela. –por que você não quer que eu te deixe em casa?

- Eu já criei problemas de mais hoje. Você brigou com o meu pai por causa de mim... Mesmo, chega de incomodo por hoje.

- Mas –

- Não, Edward. – me deu um sorriso doce. – Nos falamos depois. – ficou na ponta dos pés, deixando um beijo na minha bochecha. – Tchau. – se afastou de onde estávamos.

[...]

- Anda, criança, vamos dormir! – a joguei sobre meu ombro, arrancando gargalhadas deliciosas dela.

- Papai, posso te fazê uma pergunta?

- Claro que pode, filha. – a coloquei deitada na cama e me sentei ao seu lado.

- Por que você não namora com a tia Bella?

- Oi, Claire?

- É, papai. – sentou. – Eu gosto muito dela e se vocês namorassem ela ia sê minha mamãe.

- Filha, - a puxei para meu colo. – as coisas não são assim, meu amor. Você já tem uma mãe.

- Que mora lá no céu. Eu quero uma mamãe de verdade, papai. – tirou a franja do olho. – Todas as minhas amiguinhas têm mamãe. Por que só eu não tenho? – cocei a cabeça, respirando fundo. Não gostava quando ela fazia essas coisas, me sentia o pior pai do mundo.

- Porque... Porque sim, Claire. Eu não vou namorar com a Bella, tá legal? – a coloquei de volta na cama. – Você já tem uma mãe, não vou colocar ninguém no lugar dela. – apaguei o abajur que ficava ao lado de sua cama.

- Mas –

- Boa noite, Claire. – dei um beijo em sua testa e saí do quarto. – Você me faz falta. – falei para um porta-retrato de Tanya que ficava na estante da sala.

   Por que as coisas tinham que ser tão complicadas? Não seria mais fácil se Tanya estivesse viva? Ou então Isabella poderia estar morando na França ainda... Essa garota está virando a minha vida de ponta-cabeça! E agora era só o que me faltava minha filha querer Bella como mãe! Falando nela, tenho que ligar para ela para saber se ela chegou bem em casa.

- Alô?

- Oi, Bella.

- Ah! Oi, Edward. – falou em um tom mais baixo.

- Chegou bem em casa? – sentei na minha cama.

- Quem é, Bella? – ouvi a voz de Charlie no fundo.

- Hum... É a Rose, pai. – mentiu.

- Tá. Estou voltando para o laboratório, aproveita e pede para dormir lá. Não quero você dormindo sozinha.

- Tá, pai. Tchau. – ouvi o som de um beijo. – Oi, Edward. Desculpa por isso, sim? É que meu pai não podia saber que era você. Ele já criou maior caso por causa disso hoje.

- Tudo bem. – funguei. – Ele deve estar com ciúmes. Eu também não ia gostar de ver a Claire saindo com um amigo meu do trabalho.

- Não, não é ciúme. – suspirou. – Acho que ele está me escondendo alguma coisa.

- Por quê? Ele deu a entender alguma coisa? – encostei na cabeceira da cama.

- Não, para ser sincera nós nem conversamos sobre isso ainda. Mas eu conheço meu pai, né?

- Entendi.

- Mas obrigada por ter se preocupado comigo. – tossiu.

- Imagina. – sorri. – Eu tenho que desligar agora, nós falamos depois.

- Claro. Manda um beijo para Claire. Tchau.

- Tchau. – coloquei o telefone no gancho.

   O quê Charlie poderia estar escondendo? Alguma coisa muito grave, para ele ter a reação que ele teve hoje... Esquece isso, Edward. Pára de se meter em assuntos que não te dizem respeito. O melhor que eu tenho para fazer nesse momento é dormir. Meu dia tinha sido cheio hoje e, ao que parece, amanhã será pior ainda.


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Notas finais do capítulo

E aí, gente? O quê acharam do capítulo? Alguém se arrisca a dizer por que o Charlie é contra a um futuro relacionamento entre o nosso casal preferido?
-
Espero não ter decepcionado vocês com relação a esse capítulo. Vi que muitas esperavam que a Claire fosse atingida, mas na verdade a tensão do mesmo se deu pelo fato da briga entre o Charlie e o Edward. E posso adiantar que esse assunto ainda vai ser muito retomado e nosso casal começarão a namorar justamente por causa disso, lalala... Ok, já falei demais por hoje!
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Comentem muito e me digam se gostaram ou não do capítulo, Ok? Por favor, torno a dizer: vocês não têm noção de como um simples comentário me deixa extremamente feliz. É bom ser recompensada pelo trabalho que tenho, rs.!
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Nos vemos semana que vem com mais um novo capítulo e no próximo vamos ter um encontro muito especial... Quer dizer, o começo de um encontro muito especial.
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Mai uma vez: comenteeeeeeeeem, gente!
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Beijos, amores :)