Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Sei que prometi que ia postar só domingo, mas achei um tempo agora e vim atualizar a fic. Tenho certeza que vocês não vão se importar, não é mesmo? Rs.!
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Espero que gostem desse capítulo!
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Jacob Black: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=11432754572976201382&pid=1331318396104&aid=1327516730$pid=1331318396104
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Roupa da Bella: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38215383



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Isabella pov.

- Não, é que eu queria saber se de repente você não gostaria de ir ao cinema comigo. – deu de ombros.

- Você está me chamando para sair com você, Jacob?

- Er... – coçou a cabeça. – Acho que sim, mas como amiga, que fique bem claro. – tratou de se explicar.

- Eu sei. – sorri. – Mas eu realmente não posso. Marquei com Rosalie na sexta, se eu desmarcar, ela provavelmente me mata. Tenho certeza que você não quer ser o responsável por isso.

- Não quero mesmo. – riu. – Então fica para uma próxima vez.

- Com certeza. – enxaguei o último prato. – Agora eu tenho que me arrumar, Jake. Não posso chegar tarde.

- Claro, claro.

   Na realidade, eu já estava atrasada, quero dizer, marquei com Rosalie às 14:30, mas já são 14:00. Nunca que eu iria me arrumar e chegar ao shopping em meia hora. Sinto muito, mas Rose teria que esperar.

- Será que vai fazer frio? Não queria levar casaco nem nada do tipo. – separei uma calça jeans clara e um All Star vermelho, só tinha que escolher a blusa. – Quer saber? Vou com uma blusa de manga cumprida mesmo... – se eu demorasse mais alguns segundos, era bem capaz de eu realmente ser assassinada.

[...]

- Por que você demorou tanto?

- Porque meu pai chamou um amigo dele para almoçar lá em casa. Tive que ficar fazendo presença, né?

- Odeio quando essas coisas acontecem. Eu não sei fazer “presença”. – fez aspas ao falar essa última palavra.

- Ah, claro! E eu sei, né? Vamos logo?

- O quê vamos fazer? – nos afastamos da entrada do shopping.

- Preciso comprar algumas roupas. Só tenho minhas roupas de Paris, não tem condições de eu usá-las aqui.

- Por que não?

- Rosalie, a maioria das roupas é de frio. – entramos em uma loja.

- E daí? Não sei se você lembra, mas nós estamos em Nova Iorque, querida. – pegou uma blusa lilás que estava pendurada em uma arara perto da gente.

- Eu sei, mas em Paris costuma fazer mais frio que aqui. – peguei uma branca para experimentar.

- Bella, por que você não assume logo que quer comprar roupas?

- Ai, tá legal! Eu quero comprar roupas! Melhorou? – olhei para ela irritada.

- Ui... Calma, moça! – ergueu as duas mãos.  – Não precisa se estressar.

- Desculpa, Rose. Eu não estou muito bem essa semana.

- É, eu sei. Quer conversar sobre isso?

- Vamos fazer nossas compras primeiro. Depois conversamos.

- Sim, senhora.

   Passar o tempo com Rosalie era fácil, ela era bem animada, sem falar que sabia o momento certo de falar e ficar quieta. Eu não poderia ter melhor amiga que ela.

- O que aconteceu? – perguntou logo assim que sentamos na praça de alimentação com nossos lanches.

- É complicado. – suspirei. – Eu e Edward nos beijamos na quinta-feira.

- Vocês o quê?! Ai. Meu. Deus. Que babado, amiga! – cobriu a boca com a mão.

- O pior não foi isso, Rose. – dei um gole no meu suco de laranja. – O filho da puta ainda teve coragem de me rejeitar depois.

- Pera lá, então foi por isso que você estava mal na sexta? – assenti. – Por que você não me falou isso antes, Bella?

- Não queria falar para ninguém, Rosalie. Eu estava me sentindo muito mal, na realidade ainda estou. Esse sentimento de rejeição é horrível.

- Mas você sabe o porquê dele ter te rejeitado?

- Ele ainda ama a ex-mulher.

- Como assim ex-mulher?

- Ele é viúvo.

- Entendi. – deu uma mordida no hambúrguer.

- Eu me senti mal com isso. Não que eu goste dele ou alguma coisa do tipo, mas me sinto atraída por ele, isso eu não posso negar, mas eu fui rejeitada. Isso nunca aconteceu comigo.

- Tudo tem sua primeira vez, baby.

- Isso é uma merda! – peguei uma batata de dentro do pacote e comi.

- Concordo plenamente. – ficamos mais algum tempo no shopping, mas depois resolvemos ir para casa, até porque amanhã tínhamos aula cedo. Nosso dia seria longo.

Edward pov.

   Trabalho, trabalho e mais trabalho. Como pode haver tantos assassinatos em uma semana? Por Deus, será que esses assassinos não têm o que fazer em casa, não? Pelo menos hoje já era sexta-feira e amanhã eu não teria que trabalhar. Claire iria ficar feliz com isso, essa semana se eu vi minha filha duas vezes foi muito. Me sentia péssimo por causa disso, mas nesse momento eu estava indo para casa e pretendia ver algum filme ou desenho com ela, uma prévia do que seria meu final de semana.

   Estacionei meu carro na vaga de sempre e fui rapidamente em direção ao elevador. Queria chegar logo em casa e ficar com a minha princesinha, dormir abraçado com ela, mimá-la bastante.

- Oi, mãe. – dei um beijo em sua testa.

- Oi, querido. Conseguiu chegar cedo hoje, foi?

- Pois é. – joguei minhas chaves em cima da mesa e tirei minha arma da cintura, colocando-a na gaveta e trancando a mesma. – Cadê a Claire?

- Está no quarto brincando.

- Vou vê-la.

- E eu vou embora. Tchau, meu amor. – ficou na ponta dos pés, dando um beijo em minha bochecha.

- Tchau, mãe. Obrigado. – fechei a porta para ela. – Claire? – entrei em seu quarto.

- Papai, papai! – abraçou minhas pernas. – Você chegô cedo!

- É claro que eu cheguei cedo! – a peguei no colo e dei um beijo em sua testa. – Eu estava morrendo de saudades de você.

- Eu também tava com saudade. – abraçou forte meu pescoço.

- O quê você estava fazendo?

- Brincando de boneca. Qué brincá, papai?

- Não, filha. – a coloquei no chão. – Por que você não vai tomar um banho enquanto o papai faz alguma coisa pra gente comer, hein? Depois a gente pode ver um filme. – sugeri.

- Tá bom. – correu para o banheiro.

- Sem correr, Claire. – acho que eu repetia essa frase umas oitocentas vezes por dia.

   Abri a geladeira, procurando alguma coisa rápida e fácil de cozinhar, mas constatei que não tinha. Acho melhor pedi uma pizza mesmo, sabe?

- Claire, já acabou o banho? – perguntei, entrando no banheiro.

- Já, papai. – terminou de vestir a blusa.

- Quer ver qual filme?

- Rei Leão, Rei Leão, Rei Leão!

- Ei, calma! Tá, tudo bem. Vamos ver Rei Leão. Vai pegando o DVD no seu quarto enquanto eu pego travesseiros e o edredom no meu.

- Tá, papai. – e correu novamente para o quarto.

- Desisto de mandá-la parar de correr. – resmunguei sozinho. Peguei tudo no meu quarto e fui para sala. – Desce daí! – ela estava escalando a estante, a fim de colocar o CD do filme no aparelho de DVD. – Qual o seu problema, Claire?! – a puxei para meu colo. – Essa estante podia virar em cima de você! Custava me esperar voltar?!

- Desculpa, pai. – abaixou a cabeça envergonhada. – Eu só queria ajudar.

- Eu sei, filha. – passei a mão em seu rosto. – Mas você não pode fazer essas coisas. Você podia ter caído, ou pior, a estante podia ter tombado e caído em cima de você!

- E ia me machucar? – arregalou os olhos.

- Ia, filha. – dei um meio sorriso.

- Muito?

- Arrã.

- Eu juro juradinho, pelas minhas bonecas, que eu não faço isso nunca mais, papai. – colocou a cabeça no meu ombro.

- Tudo bem, filha. – dei um beijo em sua cabeça. – Agora vamos ver o filme, hum?

- Sim, sim.

   Deitamos no sofá, prontos para assistir ao filme. Tenho que confessar que eu gosto de Rei Leão, era um dos poucos desenhos da Disney que me chamavam a atenção, e olha que eu conheço praticamente todos os desenhos. Claire me obriga a ver com ela milhares e milhares deles, se bobear eu sei todas as músicas e falas... Ser pai não é fácil.

- Papai?

- Oi, filha. – desviei minha atenção da televisão para ela.

- Eu queria ver a tia Bella.

- Oi? – olhei no fundo dos seus olhos, procurando algum traço de brincadeira, mas não encontrei nada. – Como assim você quer ver a Bella, Claire?

- É, papai. Ela está me devendo as bonecas. – sentou no sofá, me encarando.

- Que história é essa? – franzi o cenho, confuso.

- No dia lá que eu fui no seu trabalho ela falou que ia deixá eu brincá com as bonecas dela.

- E você quer vê-la só pra cobrar a brincadeira? – ela assentiu. Deus, eu estava criando um monstrinho manipulador. – Filha, primeiro: o papai não tem o telefone da Bella. Segundo: é errado você cobrar as coisas das pessoas, pelo menos nessa situação é errado.

- Não, papai. Você tem o telefone do tio Charlie, né? Então você tem o telefone da tia Bella também. – era duro de admitir, mas minha filha de 4 anos era mais inteligente que eu.

- Tá, Claire, mas mesmo assim eu não posso ligar para Bella e falar para ela que você quer brincar com as bonecas dela.

- Por quê? – como explicar para sua filha que a garota, cuja qual vocês estavam falando nesse momento, tinha sido beijada por você e depois dispensada?

- Porque – salvo pelo gongo. A campainha tinha tocado, provavelmente era o cara entregando a pizza. – Depois nós conversamos. Agora vamos comer, sim? E você nem está vendo o filme.

- Tô sim, tá? – peguei o dinheiro dentro da carteira e fui atender a porta. – Boa noite.

- Boa noite, senhor. São 17 dólares. – entreguei o dinheiro a ele e peguei a pizza.

- Obrigado. – voltei para dentro do apartamento. – Vamos comer, Claire. – coloquei a caixa de papelão em cima de mesinha de centro.

- A gente vai comê com a mão, papai? – se minha mãe estivesse aqui, provavelmente eu seria obrigado a ir até a cozinha pegar pratos e talheres, mas como ela não estava...

- Hoje pode, filha. – abri a caixa e o cheiro de mussarela derretida me assaltou, fazendo com que minha boca enchesse de água.

- Yami, yami. – pegou um pedaço de pizza e comeu, assim como eu. –Papai, a gente vai bebê o quê?

- Ih é, filha! – levantei do sofá, indo até a cozinha e pegando duas latas de coca-cola, aproveitei e peguei guardanapos também. – Pronto. – entreguei a lata a ela, junto com os guardanapos.

- Depois do filme a gente pode ligá pra tia Bella?

- Claire, já conversamos sobre isso.

- Por favor, pai. – olhou pra mim com os olhos suplicantes. Merda, odeio quando ela faz isso!

- Amanhã de manhã nós ligamos para ela, tá?

- Obrigada, papai! – se atirou no meu colo, enchendo meu rosto de beijos.

- Ei! Tá, tá! – a coloquei sentada sobre minhas pernas. – Agora vamos ver o filme, sim?

- Eu te amo muito, papai. – apoiou a cabeça no meu peito.

- Eu também, filha. Você é a pessoa que eu mais amo no mundo. – dei um beijo em sua cabeça. – Nunca se esqueça disso. – sussurrei.

[...]

- ACORDA!

- Quê?! – sentei na cama assustado. – Claire! – seu rosto estava vermelho devido às gargalhadas que dava.

- Sabe que horas tem, papai? – ficou em pé sobre o colchão, de frente para mim.

- Que horas tem, mocinha? – abracei sua cintura, dando um beijo em sua barriga coberta pela camisola da Branca de Neve.

- Não sei, - deu de ombros. – só sei que tá na hora do desenho das Meninas Super Poderosas, então deve tá tarde. – agora era a minha vez de gargalhar. – Papai! – colocou as mãos na cintura com raiva.

- Primeiro: não se fala “deve tá tarde”, o certo é “deve ser tarde”.

- É, é isso aí. – sentou no meu colo. – Você prometeu que a gente ia ligá pra tia Bella hoje. – lembrou. – Vamos chamá ela pra saí com a gente.

- Sair? – ergui uma sobrancelha. – Você já fez planos para hoje?

- Quê é isso? – fez uma carinha fofa.

- Esquece. – balancei a cabeça, rindo. – Tudo bem, eu vou ligar para Bella, Ok? – peguei o telefone em cima do criado mudo e disquei o número que eu já gravei há muito. Seja o que Deus quiser!


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que tenham gostado muito, muito, muito, muito do capítulo!
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E esse pedido da Claire, hein?! O quê acham que vai acontecer? Será que a Bella vai aceitar sair com eles?! Bem, no domingo saberemos!
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Então é isso, meninas! Comentem muito, por favor! E quem acha que a fic merece uma recomendação, recomendem, rs.!
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Beijos e até domingo, queridas :)