Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 5
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Rosalie Hale: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=11432754572976201382&pid=1329255403681&aid=1327516730



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Edward Pov.

- Recolheu tudo o que foi encontrado aqui? – Charlie me perguntou.

- Arrã. – observei o corpo da mulher ser colocado em uma maca e ser levado dali. Imediatamente lembrei-me de quando encontrei o corpo de Tanya em nosso antigo apartamento. Balancei a cabeça, espantando as terríveis lembranças daquele dia.

- Então já está tudo feito por aqui. Vamos logo para o laboratório analisar essas evidências. O quanto antes fizermos isso, mais cedo estaremos liberados.

- Você vê algum motivo para esses crimes?

- Sinceramente? Para o assassinato do Sr. Tunner, sim. Um homem da posição social dele, infelizmente, às vezes tem que pisar em cima de muita gente... Mas dela, não. Pelo o que a Srt. Mallory falou, ela odiava o esposo. Por que alguém se daria ao trabalho de matá-la?

- Queima de arquivo, talvez. – supus.

- Pode ser, mas acho que não. – ficou em silêncio por alguns segundos. – A não ser que ela talvez quisesse a mesma coisa que o assassino. Até porque, qual motivo ela teria para estar casada com uma pessoa que ela odiava?

- Dinheiro. – respondi.

- Exatamente. Tenho que falar com James. Vi que tinha uma câmera no escritório, quero analisar as filmagens de hoje detalhadamente. Talvez essa seja a nossa única forma de chegar ao assassino. – meu celular tocou. – Oi, Alice.

- Edward, onde você está?

- Eu quero falá com o papai.

- Dentro do carro, indo para o laboratório. Já chegou aí?

- Já.

- Tia...

- Espera, Claire. – ri da impaciência da minha filha. – Vou passar pra ela antes que ela arranque o telefone da minha mão.

- Tá bom.

- Oi, papai.

- Oi, princesinha. E aí, como foi no médico?

- Bem. Ele falou que eu só estou... Como é mesmo o nome, tia Alice?

- Gripada, Claire.

- Isso. Gripada, papai. – ri novamente.

- Ele só falou que você está gripada?

- Só.

- Tudo bem. Olha, o papai vai ter que desligar, tá? Daqui a pouco ele está aí.

- Tudo bem, papai. Não demora. Beijos, eu te amo!

- Também te amo, filha. Beijos. – desliguei o celular e tornei a colocá-lo no bolso do meu paletó.

- Gripe?

- É.

- É normal nessa época do ano. Foi como eu falei, as crianças ficam doentes muito fácil. – ajeitou melhor o cinto de segurança. – Claire também vai almoçar com você?

- Como assim também? – olhei para ele.

- Bella também vai almoçar comigo. Parece que hoje nossas filhas resolveram nos fazer uma visita. – não sei o que me deu, mas meu coração acelerou quando eu soube que sua filha também estaria no laboratório hoje. – Inclusive ela já deve estar até lá. Por que não almoçamos juntos? – e ele falou exatamente o que não devia falar.

- Por mim tudo bem. – o que está acontecendo com você, Edward? Você nunca teve medo de ninguém, que dirá de uma garota!      

   Chegava a ser patético, mas Isabella de alguma forma me amedrontava... Não sei se era a forma que ela me olhava, como se estivesse lendo minha alma, ou se era a sua espontaneidade. O quê eu estou pensando? Eu conheço a garota a menos de 2 dias... Você é patético, Edward. Patético.

Isabella Pov.

   Rosalie dirigia pelas ruas de Nova Iorque como se estivesse dirigindo em uma rua deserta. As paisagens passavam por nós duas como simples borrões.

- Rosalie, será que você poderia diminuir a velocidade? Eu realmente não gostaria de ser presa! – agarrei com mais força o banco do carro quando ela cortou um caminhão. – E muito menos morrer! – minha voz saiu esganiçada.

- Fica fria, Bella. Quem iria prender a filha de um oficial?

- Rosalie, por favor, diminua! – pedi novamente.

- Tudo bem. – aos poucos eu vi o ponteiro do velocímetro ir caindo, até parar no 70. – Melhorou, Marie?

- Melhorou, mas irá melhorar mais se você parar de me chamar de Marie. Sabe que eu não gosto!

- Mas é o seu nome. – riu.

- Rose. – olhei seriamente para ela. – Eu odeio que me chamem de Marie. Não sei onde minha mãe estava com a cabeça quando resolveu colocar o meu nome de Isabella Marie Swan.

- Pára, Isabella é bonito!

- Sim, mas Marie não, sem contar que não combina com Isabella.

- Que seja, Marie.

- Rosalie! – ela gargalhou.

- Tá bom, parei. Juro. – falou ao ver minha cara de descrença. – Estou ansiosa para segunda. – mudou de assunto.

- Eu também. Acha que vamos nos dar bem aqui?

- É claro que vamos, Bella! Sem contar que em Columbia tem cada garoto lindo! – revirei os olhos. – Viu aquele alto que veio falar com a gente?

- O musculoso?

- É.

- O quê tem ele?

- Ele não é lindo? – seus olhos brilhavam.

- Rosalie, ele é gigante!

- Qualquer pessoa é gigante perto de você, amiga. – riu.

- Rá, falou a altona!

- Você quer realmente comparar a minha altura com a sua? – estacionou o carro em frente ao laboratório.

- Não. – riu novamente. – Tchau. Obrigada por ter me trazido até aqui.

- Disponha. – se inclinou na minha direção, deixando dois beijos no meu rosto.

- Nos falamos... – saí do carro e encarei o grande prédio que meu pai trabalhava. Olhei meu relógio de pulso, vendo que ainda era, 11:30. Meu pai provavelmente ainda estava na rua. – Oi? – me aproximei do recepcionista, o mesmo que tinha me atendido ontem.

- Oi. – sorriu ao me ver. – Isabella, certo?

- Isso. – sorri também. – Er... Meu pai está aí?

- Não. Seu pai está investigando uma cena de crime. – riu de novo. Por que esse cara ri tanto? Qual é a graça de investigar uma cena de crime?

- Ah... Eu vou esperá-lo lá em cima, tá?

- Tudo bem. – o sorriso irritante ainda estava estampado em seu rosto. Cara doido.

   Saí de lá antes que me contaminasse. Vai que isso passa. Entrei no elevador e apertei o andar do meu pai. Será que o detetive estaria aqui hoje? Pelo o que meu pai falou, os dias de plantão dele eram os mesmo de Charlie, então provavelmente sim.

   Assim que saí daquela caixa de lata – sim, eu tenho pavor de elevadores. Acho que tenho algum tipo de claustrofobia. – vi uma garotinha correndo pelos corredores do laboratório, o estranho é que eu a conhecia de algum lugar.

- Claire, pára de correr!

- Claro, ela é a filha do Edward. – falei para mim mesma.

- Por que, titia? – perguntou para a moça de cabelos curtos que tinha a pegado no colo.

- Porque sim. Se seu pai chegar e te ver correndo por aqui vai te colocar de castigo, sem contar que o médico falou que era pra você ficar quietinha, lembra?

- Arrã.

- Então pronto.

- Oi... – me aproximei delas duas.

- Oi! – a criança me deu um sorriso lindo, fazendo suas covinhas aparecerem.

- Perdão, mas nós nos conhecemos?

- Acho que não. – dei um sorriso sem graça. – Isabella Swan. – estendi minha mão para ela.

- Você é filha do Charlie? – apertou minha mão.

- Sou... Você deve ser a irmã do Edward, certo?

- Sou. Como você sabe?

- Conheci seu irmão ontem. Ele é bem simpático.

- Edward simpático? Desculpa, querida, mas acho que não estamos falando da mesma pessoa. – colocou a sobrinha no chão.

- Bem, ontem ele foi simpático comigo. – dei de ombros.

- Então você é muito sortuda, de verdade. Meu irmão não costuma ser simpático com ninguém. – e a garota voltou a correr. – Claire, é a última vez que eu falo com você! Se seu pai chegar e te ver correndo ele vai te colocar de castigo!

- Desculpa, titia. – abraçou as pernas da tia.

- Fica paradinha, amor. Por favor, sim? – olhou para mim. – Desculpa, é que minha sobrinha me deixa maluca.

- Tudo bem. – sorri.

- Mas como você estava falando, Edward foi simpático com você?

- Foi. – comecei a andar em direção a sala do meu pai e ela me seguiu. – Bem simpático. Me convidou até pra tomar café.

- Desculpa a minha surpresa, mas é que meu irmão é bem fechado, sabe? Mas você é filha de Charlie, e seu pai é um grande amigo para o meu irmão. É lógico que ele seria simpático com você. – sentou no sofá que havia na sala do meu pai. – droga! Eu estava começando a achar que eu também tinha chamado a atenção dele assim como ele chamou a minha.

- É, provavelmente. Você ainda não me falou o seu nome.

- Não? Ai me desculpa! Alice Cullen. E o nome dessa pequenininha aqui – passou a mão nos cabelos da criança que estava sentada ao seu lado. – é Claire.

- Olá, Claire.

- Oi. Qual é o seu nome?

- Isabella, mas pode me chamar de Bella, viu?

- Você gosta de brincar de boneca, tia Bella?

- Eu gosto. – respondi sorrindo. – E você?

- Eu também. Gosto muito, muito, muiiiiiito!

- Verdade? – ela assentiu. – Olha, eu tenho um monte de Barbies lá em casa que eu brincava quando eu era da sua idade. Qualquer dia você pede pro seu pai ou pra sua tia te levar lá em casa para nós brincarmos.

- Mesmo? Eu posso, tia Alice?

- Se o seu pai deixar, bonequinha.

- Que legal! – começou a pular, arrancando risadas minhas e da tia.

- O quê é legal, Claire? – Edward entrou na sala, sendo seguido pelo meu pai.

- Papai! – a garota correu para o colo do pai, que prontamente a pegou nos braços e encheu seu rosto de beijos.

- Como você está?

- Bem, bem. – passou a mão no rosto dele e riu. – Faz cosquinha. – se referiu à barba mal feita.

- Oi, pai. – fui até Sr. Charlie, que estava rindo da pequena, e o abracei.

- Oi, meu amor. – deu um beijo na minha cabeça. – Conseguiu fazer sua matrícula?

- Arrã. – respondi animada. – Eu e Rosalie vamos começar na segunda!

- Rosalie também cursa Letras?

- Não, Moda.

- Sério? – Alice se meteu na conversa. – Eu também curso Moda!

- Mesmo? – olhei para ela, ainda abraçada ao meu pai. – Em qual faculdade?

- Columbia.

- Não brinca! Nós vamos estudar lá, garota!

- Meu Deus! Que mundo pequeno! Sua amiga está em qual período?

- 6°.

- Eu também.

- É, Alice, parece que Rosalie vai ser sua colega de turma.

- É verdade, Charlie.

- Vamos almoçar, Alice? Eu estou com fome. – durante todo esse tempo em que ele chegou aqui, ainda não se tinha dado o trabalho de me olhar.

- Vamos. Vamos sim.

- Hein, Alice, eu estava falando para o seu irmão para nós almoçarmos juntos. – e meu pai falou às palavras que não deveria falar.

   Definitivamente eu não estava preparada para almoçar com o detetive.


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Notas finais do capítulo

Sem querer ser egocêntrica nem nada, mas eu vejo fics muito piores do que a minha com vários comentários! Poxa, gente! Não é obrigação de vocês comentarem, realmente, assim como não é a minha postar! Eu escrevo e posto porque gosto, me sinto bem... Mas tô começando a desanimar. Com 15 leitores e nem 5 comentam! Estou muito chateada! Então é o seguinte, só vou postar o próximo capítulo se tiverem, pelo menos, 5 reviews! Não queria fazer isso, mas não vejo outra alternativa... As pessoas que comentam SEMPRE, deixem o e-mail de vocês que se caso não tiverem os 5 comentários, eu envio o próximo capítulo por e-mail. Desculpe, gente, mas eu realmente não vejo outra alternativa, infelizmente!



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