Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 37
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores! Estão estranhando o capítulo hoje? É que amanhã eu não vou poder postar e nem segunda. Amanhã tenho uma festa pra ir e segunda tenho palestra uma palestra pra ir de um candidato a prefeito daqui do Rio, enfim...
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Percebi que todas estão muito confiantes que a Bella aceitará se casar com o Edward. Será realmente que ela vai dizer sim? hahahaha.
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Não esqueçam de ler as notas finais, Ok? Boa leitura :)



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Edward pov.


– Aceita se casar comigo?


– Eu... – respirou fundo, passando a mão no rosto, limpando as lágrimas que caíam por ali. De repente percebi que não era só ela quem estava chorando, mas como minha irmã e Rosalie também. – Edward, eu já sou sua! – sorriu. – Mas por que não tornar isso oficial?! – com um sorriso lindo no rosto, me estendeu sua mão direita.


– Espera. – olhei para Charlie. – Será que você pode nos dar sua benção?


– Ora, Edward, você sabe que eu não vou me opor a nada, mas, por favor, não magoe a minha menininha. Ela é o que eu tenho de mais importante no mundo. – fungou.


– Pai, você tá chorando?


– Claro que não, Bella. Foi só um cisco que caiu no meu olho. – novamente todos riram.


– Você agora vai ser a minha mamãe de verdade? – pulou para o colo de Bella.


– Vou, meu amor. – seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas era visível sua felicidade. – Obrigada, Edward. – sorriu. – Você está me fazendo a mulher mais feliz do mundo! – se inclinou em minha direção, me beijando profundamente. Só paramos quando ouvi um pigarro do meu pai.


– Crianças, eu sei que vocês têm muito que comemorar, mas a Bella está com a filha de vocês no colo.


– Pai! – Bella escondeu o rosto em meu pescoço, completamente vermelha.


– Por favor, Carlisle, não quero imaginar o que seu filho faz com a minha filha.


– Pai! – dessa vez foi ela quem protestou.


– Gente, espera só um pouco. – Emmett falou. – Assim, Eddie, você pediu a Bella em casamento, mas até agora não colocou o anel no dedo dela.


– É verdade. – sorri, pegando a mão de Bella e colocando o anel, de prata com uma pequena pedra de diamante no meio, em seu dedo. – Eu amo você. – beijei sua mão.


– Eu também te amo. Muito. – sorriu, antes de colocar os lábios nos meus mais uma vez.


O resto do jantar transcorreu normalmente. Por volta das 11 da noite minha mãe anunciou que já era hora de ir embora, Claire já estava dormindo e ela estava cansada, consequentemente todos seguiram seu exemplo, voltando a ficar só nós três no apartamento.


– Eu vou colocá-la na cama, tá? – avisei.


– Tudo bem. Só vou acabar de tirar a mesa e lavar a louça e também já vou.


– Ok. – tirei Claire do sofá e a levei para o quarto. No caminho, ela acabou acordando.


– Cadê a mamãe?


– Está lavando louça, filha. Volte a dormir. – dei um beijo em sua cabeça. Coloquei-a na cama sem muitas dificuldades, logo depois me dirigindo para a cozinha. – O quê você está fazendo? – abracei-a por trás, dando um beijo em seu pescoço descoberto pelo coque mal feito.


– Acabando de lavar a louça. – apoiou a cabeça em meu ombro. – Ela acordou?


– Arrã, mas já voltou a dormir.


– Ah! – enxaguou o último copo, virando de frente para mim. – Posso te fazer uma pergunta? – assenti. – Mas você tem que me prometer que vai ser sincero.


– Eu sempre sou sincero com você, Bella.


– Você está feliz? – ri.


– É claro que estou feliz, meu amor! – prendi uma mecha de seu cabelo que estava caindo do coque atrás da orelha. – Que pergunta! Você sabe que só de te ter ao meu lado eu já sou feliz, imagina sabendo que você resolveu se casar comigo!


– Eu também estou muito feliz, você sabe. – sorriu. – Eu amo muito você, Edward. Mais que tudo no mundo.


– Eu também amo você, baby. – abaixei minha cabeça, dando um beijo nela. Nossas línguas se tocavam calmamente, como se tivessem absorvendo o gosto um do outro.


Isabella, diferentemente das outras vezes, foi quem tornou o beijo mais apressado, mais urgente... Dessa vez foi ela quem começou a expressar o desejo que nós sentíamos um pelo outro. Minhas mãos subiram por seu corpo, chegando ao zíper de seu vestido, que ficava nas costas, logo sua roupa já estava no chão, fazendo com que Bella ficasse só de calcinha e seus saltos a minha frente.


– Puta que pariu! – rugi, tomando seus lábios em um beijo violento.


– Edward, vamos para o quarto. – abriu minha camisa social azul-marinho, jogando a peça também no chão.


– Vamos. – a peguei no colo, nos direcionando para o nosso quarto. – Por que você está assim hoje?


– Assim como? – distribuía beijos e mordidas pelo meu pescoço. – Atirada? – rebolou em meu colo, me fazendo gemer alto. – Não sei. – joguei-a na cama, logo me deitando por cima dela. – Talvez porque eu esteja morrendo de desejo por você hoje, desde a hora que você foi para o trabalho. – mordiscou minha orelha.


– Bella, não faz isso... – sussurrei.


– Por que, amor? Você não gosta quando eu estou no controle? – nos virou na cama, ficando por cima de mim. – Hoje é meu aniversário, hoje eu vou estar no controle, não você. – rapidamente tirou minha calça e minha cueca, me deixando nu.


Devo dizer que ver Bella tomando conta da situação é completamente excitante. Apesar de ela ser uma garota tímida, sabia muito bem como ser dominadora durante o sexo, prova disso é que seus lábios e mãos passavam por todas as partes do meu corpo, me arrancando gemidos e sussurros de prazer. E o que me deixava mais fascinado era o sorrido safado que estava em seu rosto durante todo esse tempo.


– Bella, vem logo, amor. – gemi desesperado, necessitando de alivio.


– Calma, garotão. Pra quê essa pressa? – riu. – Vamos brincar mais um pouquinho. – mordiscou minha barriga.


– Isabella, eu não estou mais aguentando.


– Aguenta sim, amor, você é forte. – pairou sobre mim, beijando demoradamente minha boca. – Eu tenho que retribuir toda a felicidade que você me proporcionou hoje.


– Deixa pra retribuir depois. – segurei firmemente sua cintura. – Agora, por favor, acabe logo com esse sofrimento.


– Hum... – fez cara pensativa. – Tudo bem. – sorriu, sentando em cima de mim. Nós dois gememos com o contato mais íntimo.


Bella seguia um ritmo próprio. Hora rápido, hora devagar... Minhas mãos estavam em sua cintura, ajudando-a com os movimentos, apesar de eu achar que mesmo se elas nãos estivessem ali, Isabella seguiria o mesmo ritmo.


Não tinha visão mais excitante do que ver seus movimentos, suas caretas de prazer, a forma com que ela inclinava o corpo para trás a cada estocada mais forte, ouvir meu nome saindo de seus lábios, saber que eu era o único que causava essa sensação a ela.


Não demorou muito tempo e nós dois gozamos quase que simultaneamente. Bella, ainda ofegante, saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado. Puxei-a para meu peito, passando meu braço por sua cintura fina.


– Eu juro que ainda vai ter um dia que você vai me matar. – murmurei em seus cabelos.


– Não vai, não. – sorriu. – Como eu disse: você é forte, amor.


– A propósito, o quê diabos te deu pra agir daquela forma? – girei nossos corpos, fazendo com que ela ficasse embaixo de mim.


– Não gostou? – sua voz estava hesitante e seu rosto vermelho.


– É claro que eu gostei! Muito! Mas não posso negar que fiquei surpreso. – passei a mão por seu rosto. – Mas isso já é normal, não é? Você me surpreende sempre, Bella.


– Ultimamente meu desejo por você tem aumentado. – como se fosse possível, ela ficou mais vermelha. – Eu já sentia um desejo insuportável por você, mas agora aumentou...


– Isso é bom. – beijei sua garganta, tentando deixá-la mais confortável. – Quando nós vamos nos casar? – mudei de assunto.


– Não sei. – deu de ombros. – Quando você quiser.


– Agora! Vamos pegar o próximo voo para Las Vegas e vamos nos casar. – sugeri.


– Edward! – bateu em meu peito. – Isso decepcionaria nossos pais, apesar da ideia ser bem tentadora. Você sabe, eu não gosto de atrair a atenção das pessoas e isso será inevitável no nosso casamento.


– Você vai ficar linda vestida de noiva. – sorri, imaginando a cena. – Podemos então nos casar em abril.


– Não. Eu não gosto de abril. Vamos nos casar em junho. – seu dedo brincava em meu rosto, traçando meu maxilar.


– Tudo bem. Junho. Desse ano ou do ano que vem?


– Você vai ficar muito chateado se eu pedir para ser ano que vem? É que eu queria, pelo menos, já estar perto de me formar.


– Claro que não, amor! Antes ou depois do meu aniversário?


– Seu aniversário é quase no fim de junho, Edward. Antes, sem dúvidas.


– Que dia?


– Não sei, mas de preferência em um sábado e dia par. Não gosto de números ímpares, sempre tenho a impressão de que eles dão azar.


– Não sabia que você era supersticiosa, Bella. – franzi a testa.


– Mas eu não sou, porém eu realmente odeio números ímpares. – bocejou.


– Tudo bem, amor. – saí de cima dela. – Vamos dormir, amanhã conversamos mais sobre isso. – dei um beijo em sua cabeça, sentindo-a se aconchegar mais em mim.


– Boa noite, Edward. Eu te amo muito.


– Eu também, amor. Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo. Boa noite.


Logo estávamos dormindo. Amanhã seria outro dia. Outro dia de alegria e felicidade, pois eu tinha as pessoas que mais amava ao meu lado.


Isabella pov.

Acordei sentindo a claridade que entrava pela janela me incomodando. Estávamos tão exaustos ontem a noite que nem pensamos em fechar a cortina. Me mexi um pouco e Edward resmungou. Seus braços estavam – possessivamente, devo dizer. – em volta da minha cintura, me mantendo colada em seu peito. Virei lentamente de frente pra ele, tentando fazer o mínimo de movimento possível. Seu rosto estava tão sereno, calmo. Edward parecia um bebê dormindo. Ele e Claire eram tão parecidos, os dois mantinham um biquinho lindo nos lábios quando dormiam. Meus dois amores.


De repente fui atingida por uma náusea forte. Meu estômago se contorceu, como se eu tivesse comido alguma coisa estragada. Sem me importar em acordar Edward, levantei rapidamente da cama, correndo para o banheiro. Ainda o ouvi perguntando se estava tudo bem, mas não tive tempo de responder, dei graças a Deus por pelo menos ter conseguido chegar até o vaso, onde me debrucei e vomitei copiosamente.


– Bella?! – sua voz soava nervosa. – Você tá bem?! – segurou meu cabelo enquanto eu ainda vomitava. Balancei a cabeça em afirmação, tentando tranquilizá-lo. – Claro que não! – esfregou minhas costas cobertas pela sua blusa. – Vamos a um médico. – escorreguei até estar sentada no chão.


– Claro que não! – minha voz estava fraca. – Você sabe que quando eu fico nervosa, estressada ou ansiosa eu fico assim.


– Por Deus! Eu sei disso, mas nunca te vi dessa forma, parecia que você iria vomitar seu estômago a qualquer momento.


– Não exagere, Edward! – fiquei de pé, indo escovar meus dentes. – Não foi nada demais, só um enjoo, daqui a pouco passa.


– Claro que não foi nada demais! – ironizou. – Se eu te ver passando mal de novo, você pode protestar o quanto quiser, mas eu te levarei ao médico.


– Isso é desnecessário, Edward. – enxaguei a boca, virando de frente para ele. – Vamos voltar a dormir, detetive. – dei um tapinha em seu ombro enquanto passava por ele e ia para o quarto.


– Desnecessário?! – veio atrás de mim. – Você acha isso desnecessário?!


– Claro que eu acho! – fechei a cortina, voltando a deitar na cama.


– Eu estou preocupado com você, Isabella. Muito preocupado. – por algum motivo, ouvi-lo me chamar de Isabella, me magoou.


– Não me chame assim! – meus olhos encheram de lágrimas. – Você sabe que eu não gosto!


– Hein?! – franziu a testa. – Por que você está assim?


– Você me chamou de Isabella! Sabe que eu não gosto! – eu sabia que isso era irracional, mas era mais forte que eu.


– Meu Deus! – passou a mão no cabelo, bagunçando-o mais ainda. – Te chamei de Isabella porque estou estressado com você.


– Estressado comigo?! – elevei o tom de voz. – Por que você está estressado comigo?!


– Porque você é muito teimosa! Custa ir a um médico e ver o porquê de ter passado tão mal!


– Já falei que não foi nada demais!


– Você é formada em medicina por acaso?! – seu tom de voz também estava mais alto, o que me deixou profundamente irritada.


– CALA A BOCA! – não sei o que deu em mim para ter gritado daquele jeito.


– Bella...


– Já mandei você calar a boca! – percebi que meu rosto estava molhado de lágrimas. – Você não me ama mais!


– O quê?!


– Talvez seja melhor nós não nos casarmos mais!


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Notas finais do capítulo

E aí, o quê acharam? E essa briga no final, hein? Muitas meninas lá do grupo de leitoras estão achando que a Bella está grávida. Será? Pode ser TPM, gente. Eu, quando estou de TPM, fico bem assim. Meu humor vive oscilando, choro por tudo, passo mal... Posso ter me baseado em mim pra escrever essas cenas. Me digam suas opiniões. Acham que a Bella está ou não grávida?
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Seguinte, quero muitos comentários, viu? Me digam o que estão achando, é muito importante a participação de vocês, não esqueçam disso.
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Novamente: quem achar que a fic merece uma recomendação, recomendem.
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Ah, meninas, já ia me esquecendo. Vocês leram o prólogo? Quem não leu, leia. Quem leu, lembra da cena que está lá, não é? Ela está bem próxima de acontecer. Aliás, a fic está quase acabando. Esse é o capítulo 36, ela tem 43 capítulos e mais o epílogo. Logo logo vamos nos despedir de Curando Feridas, mas tenho uma notícia boa: já tem fic nova prontinha, rs.
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Beijos e boa semana, meus amores :)
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