Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 93
Cap 93: Fatores Climáticos, Benefícios Cupídicos


Notas iniciais do capítulo

Yoo, leitoras maravilhosas!
A demora além do habitual dessa semana é culpa das provas e trabalhos :/, mas enfim, aqui está ele.
A imagem tradicional:
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Sem mais, Enjoy



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Jereffer descobriu que era divertido fazer com que pessoas caíssem no sono aleatoriamente. Então ele se ocupou em dar um passeio pelas ruas e esvaziar o reservatório mágico dos cinco cajados que vinham com a fantasia.


Por baixo do capuz e do lenço que cobriam em conjunto sua cara, sua face já tinha á muito voltado ao normal, mas aquele disfarce era bem eficiente...


Exceto, é claro, para pessoas que tinham conhecimento de quem era o verdadeiro Mystogan.


Ele havia acabado de virar uma esquina onde livrarias ao ar livre onde bancas abarrotadas dos mais fúteis livros já publicados estavam a espera de compradores.


Muitos tinham a sua foto na capa, as chamadas biografias não-oficiais.


“Ninguém sabe nada sobre a origem de Baelfyre, além de algumas frases subentendidas... o que será que eles escrevem em tantas páginas?” se indagou ele mentalmente, antes da sua atenção ser voltada para uma garota de vestido laranja sussurrando algo para um mago visivelmente maior e mais constituído.


E eles estavam olhando para ele.


– Maldição, porque eles não foram para as tendas da intimidade? - murmurou ele entre os dentes, e fez um leve gesto com o cajado. O Dragon Slayer bocejou, mas isso foi tudo.


“Droga, cajado sem magia” sem perder a compostura, ele apanhou outro e tentou. Nada, e eles estavam se aproximando.


Ele largou o cajado inútil e apanhou o último disponível, e fez um aceno com ele de forma ansiosa.


Para seu contentamento, os dois desabaram um por cima do outro em cima de uma pilha de livros.


– Tenham um sono agradável e não babem uns nos outros - murmurou ele de forma divertida, enquanto largava o último e agora inútil cajado mágico e saía caminhando como se ele fosse apenas mais uma das pessoas que estavam passando casualmente por ali.


Ele virou uma esquina e se esgueirou por uma alameda, até sair em uma área consideravelmente tranquila, levando em conta o festival. Ele estava passando na frente de uma sorveteira quando ele sentiu alguém puxar sua capa.


– O dia não está um pouco quente para isso, Babybrother? - perguntou Jesseline enquanto pousava sua colher na taça de sorvete.


Jereffer sorriu, olhou para os dois lados e puxou o lenço que cobria seu rosto.


– Deveras, essa roupa é abrasiva - disse ele revirando os olhos - Geralmente não sou eu que sei de coisas que seria impossível alguém saber?


– Oras, que tipo de irmã horrível eu seria se eu não prestasse atenção que apenas você anda quase sem dobrar os joelhos quando está com pressa e sempre mancando meio centímetro para a esquerda? - ela sorriu - Venha, sente-se conosco.


Só então Jereffer notou que um homem que devia ser pouco mais velho que sua irmã também estava sentado junto a mesa, um com uma cara tão comum quanto uma zebra em meio a sua manada.


– Minhas desculpas, não notei você - ele sentou-se com a cadeira ao contrário e puxou o capuz - Você não está surpreso por Baelfyre Corvo-Insano ser irmão de uma estrela do POP, devo compreender que são próximos? Nome?


– Edric Greenblood, eu já trabalhei na Sorcerer, não se lembra de mim? - Jereffer abriu um meio sorriso.


– Na verdade não... mas ainda sim, sabe quem eu realmente sou - disse ele, e dirigiu aquela idéia por alguns segundos - Você é namorado da minha irmã. Devo lhe dar minhas condolências?


Jesseline sorriu, enquanto acenava para que a garçonete trouxesse outro sundae.


– Achei que você nunca se esquecia de nada - provocou ela, para não chamar atenção para sua surpresa devido ao raciocínio veloz de seu irmão mais novo.


– Elefantes nunca se esquecem de nada, meu alto intelecto refém informações dispensáveis em um nível de sub consciência - ele esfregou a têmpora com o polegar - Pronto, consegui. Edric Greenblood, tem um irmão gêmeo chamado Gogric, trabalhava na equipe da minha adorável nee-san e era desprezado pela mesma por ser irritante, insolente e tão carismático quanto um monte de vômito de bebe secando ao sol.


Aquilo fez com que o homem em questão caísse em um humor cinzento.


– Irmãozinho, pare de fazer meu namorado ficar para baixo, essas são minhas ideias obsoletas - disse Jesseline, enquanto empurrava o novo sorvete para ele - Mas você tem razão, eu odiava ele.


– Você tem uma visão engraçada do ódio, nee-san - disse ele arqueando a sobrancelha - Eu odeio algumas coisas, e vou as continuar odiando sempre. O ódio não muda.


– Você lê filosofia demais e vive de menos, babybrother - disse Jesseline sorrindo felinamente - Amor e ódio são coisas tão parecidas quanto uma ovelha é de um carneiro, um é mais espinhoso do que o outro de certa maneira... mas enfim, isso parece uma letra de música.


Jereffer sentiu a armadilha antes dela se fechar.


– Arranje um compositor - disse ele terminando o sorvete.


– Eu tenho um, você - disse ela pisando na barra da capa dele para que ele não se levantasse - Vamos lá, apenas uma para trazer um pouco de sabedoria para as jovens mentes.


– E fazer eles pensarem que vão se amar mais odiando uns aos outros? Essa influência explica vários problemas dessa geração... - disse ele sacudindo a cabeça com reprovação, terminando seu sorvete e voltando a amarrar o lenço em volta da parte inferior do seu rosto - Agora com licença, eu deixei uma dúzia de pessoas dormindo, será melhor que eu finja ter saído a caça desse maníaco do sono, e quem sabe eu ainda precise desengatar uma certa dupla.




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Natsu terminava a sua décima porção de batatas em chamas, enquanto Happy era um pequeno ponto azul em meio a uma alta pilha de ossos de peixes quando Erza e Lucy voltaram para o lugar mais importante daquele complexo, o que tinha comida.


Lucy bocejava e Erza saltitava, o que Natsu achou estranho, mas só um pouco.


– Vocês demoraram - disse Natsu mastigando ruidosamente - Eu quase fui ver o que aconteceu, já é hora do café da tarde.


– Sim, mas aí mais comida chegou e nós esquecemos - disse alegremente Happy, terminando seu último peixe.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Lucy.


– Isso deveria ser uma prova de quão bons amigos vocês são? - perguntou ela arqueando a sobrancelha.


– Sim, nós até guardamos as partes gordurosas para você - disse Happy solenemente, fazendo Lucy cair para trás.


– E desde quando isso é uma gentileza? - perguntou ela bufando com a insinuação sobre ela gostar de gordura.


Happy lançou para ela um olhar inocente, mas foi estragado por uma risadinha no final.


– Mas vocês não responderam, por que a demora? - perguntou Natsu curioso. Erza parecia estar avoada demais para perceber que aquilo foi uma pergunta.


– Ah, um doido qualquer resolveu colocar todos para dormir, e depois aparecerem cavaleiros das runas para investigar o incidente, e essas coisas demoram muito - disse Lucy com um suspiro.


Erza pareceu sair um pouco do seu estado avoado.


– Está ficando escuro - disse ela, dando uma olhada no céu - Que horas são?


– Aquilo tem cheiro de chuva, não é o anoitecer - disse Natsu farejando o ar.


– Deveríamos voltar para o alojamento - sugeriu Erza - Não vale a pena andar mais um pouco por aí apenas para ser colocado em fuga quando essa tempestade começar a cair.


Natsu concordou enfaticamente.


– Sim, as chuvas são muito molhadas, todos os fogos ficam com gosto de fumaça - disse Natsu com um ar sábio.


Lucy achou que não valia a pena lhe explicar que isso acontecia porque as chamas se apagavam.



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Freed contava a história de como ele fora atacado na infância por uma gataria (N/a: sim, esse é o coletivo de gato) para uma Cana absorta. Talvez o assunto parecesse tão pouco vergonhoso para Freed devido às muitas canecas de conteúdo alcoólico que haviam tido seu conteúdo derramado garganta abaixo do escritor de runas, e os vários barris de bebidas ainda mais fortes ingeridos por Cana podiam explicar o porquê do assunto parecia tão interessante para Cana.


– E então, um daqueles demoniozinhos malhados saltou e... - um trovão ecoou tão alto que sacudiu as canecas de cima das mesas. O céu estava de uma lúgubre cor chumbo.


Cana moveu seus olhos alcoolizados em direção a janela.


– Vai chover - resmungou ela - Droga, eu deixei a janela aberta, e um bom barril embaixo dela.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Freed.


– Por que tem um barril guardado no seu quarto? - ele perguntou piscando, enquanto ela se levantava, abrindo sua bolsa e esvaziava o conteúdo de jewels de dentro dela em cima da mesa.


– Garçom, a conta - disse ela gesticulando para o montículo de notas - Pode ficar com o troco de gorjeta. Você vai terminar o seu, Freed-chan?


Freed negou com a cabeça se colocou de pé, mas assim que ficou de pé, se arrependeu. O mundo girou vertiginosamente, e ele se apoiou na mesa em busca de apoio. Ele estava vendo três Canas, mas sacudiu a cabeça para tentar limpar a cabeça.


– E... eu te acompanho - disse ele enquanto piscava e sacudia a cabeça, tentando fazer duas das Canas em sua visão sumirem - É perigoso... deixar voc-cÊê...ick.... a-anndar por aí... ick.... depois de beber tanto - disse ele, entre soluços causados pelo conteúdo alcoólico que se remexia de forma irrequieta em seu estômago.


Aquilo fez Cana dar um sorriso bêbado.


– Awn, Freed-chan, isso é tão gentil - disse ela, dando nele mais um daqueles efusivos abraços “estilo Erza”. A diferença é que quando a maga em questão usava a tecnica em questão, o resultado era uma pobre vítima de afeto ir de cara contra uma placa de peito de aço, já com Cana, apenas um top separava o rosto de Freed de dois montes que eram fonte de constrangimento para Freed.


Mesmo alcoolizado, a mente de Freed não pode evitar concluir que mesmo que aquilo fosse constrangedor, era potencialmente seguro, mas apenas porque o Gildarts estava viajando...



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Gajeel e Levy ainda dormiam pacificamente aninhados em meio a uma pilha de livros, semi esquecidos, já que o dono da livraria também estava adormecido devido às ondas de magia de sono liberadas a pouco por Baelfyre.


Gajeel estava sonhando com carneirinhos de alumínio quando algo úmido caiu no seu rosto. Suas pálpebras abriram lentamente enquanto pingos pesados começavam de um céu carregado de nuvens.


Levy se agitou em seu sono e abriu os olhos, ela bocejou e ao tentar se esticar, notou o quanto eles estavam próximos. Aquilo a fez corar e saltar para o lado.


Um silêncio ruborizado se seguiu.


– Está chovendo - comentou Gajeel.


– Sim, deveríamos sair daqui - comentou ela. Um trovão retumbante fez ambos voltarem a funcionar na velocidade normal.


– E rápido - disse, Gajeel, ficando de pé e levantando Levy consigo, o braço transformado em um bastão de ferro servia os suficiente bem de guarda-chuva para ela.


A chuva começou a cair em maior intensidade.




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Notas finais do capítulo

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