Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 91
Capítulo 91: Festival em Crocus(pt 2)


Notas iniciais do capítulo

Yoo, leitora(s) maravilhosas! Postando no modo hiperspeed
A imagem tradicional:
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Sem mais, Enjoy



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Jereffer estava cozinhando vivo dentro do sobretudo que ele vestira por cima do seu macacão de jogo, então cada vez que ele tinha que parar para tirar uma foto com uma criança, ele sentia uma intensa vontade de promover um ataque nuclear contra aquele maldito festival.


– Quando eu encontrá-lo, eu vou o esfolar e depois mandar uma matilha de carcajus famintos contra ele - ele amaldiçoou em voz baixa enquanto tentava se esgueirar sem ser notado, mesmo que estivesse lutando contra o relógio.


Ele encontrou o tolo apaixonado atrás de um carrinho de maçãs do amor, olhando fixamente para a varanda de uma sorveteria.


“Eu preciso o capturar sem fazer alarde, ele não estaria observando o lugar se não tivesse alguém à ser observada” Ele decidiu optar por uma técnica antiga, dar-lhe uma chave de pescoço e lhe tapar a boca enquanto o arrastava para longe dali.


Ele se aproximou sorrateiro, e suas mãos deram o bote. Jellal se contorceu quando o segurou pelo pescoço, e se mostrou fisicamente mais forte quando se torceu para tentar se livrar de seu captor, fazendo eles rolarem pelo chão.


– Cacete, não me dê trabalho - rosnou Jereffer, cuspindo sangue devido a uma mordida na língua. A mão tecendo letras invisíveis, e em um segundo, em vez de um mago, uma doninha albina se debatia em suas mãos.


Jereffer se levantou e deu uma olhada de esguelha no ambiente. Ninguém pareceu ter notado a pequena e intensa luta.


– Quer ficar quieto! - pediu Jereffer enquanto o animalzinho se debatia, mordendo sua luva - Eu já te destranformo, apenas pare!


Antes que os guinchos do indignado mago chamassem atenção Jereffer procurou o beco mais deserto da proximidade.


Dando uma olhada para trás para certificar que ninguém via, ele jogou o pequeno mamífero para frente. Enquanto ele voava, sua forma mudou até a do furioso mago da Crime Sorcière.


– Nunca, eu repito, nunca mais faça isso - vociferou ele, enquanto apanhava o lenço que ele mantinha amarrado na parte inferior do rosto.


– Então não faça mais estupidezes como essa! - disse Jereffer - Um olhar para o lado de qualquer um daqueles paspalhos, a mais casual mexida de cabeça e sabe quanta merda aquilo daria?!


Jellal baixou os olhos, os dentes trincados indicavam que ele não tinha desejo maior que escapulir dali.


– Santo deus, tantos anos convivendo comigo e você não aprendeu nada? - perguntou Jereffer revirando os olhos - Não importa que idiotice você pretenda fazer, faça de uma forma inteligente.



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Gajeel bufou, enquanto tentava se levantar pela vigésima vez. Aquilo sacudiu Levy, que estava em cima dele, e que revirou os olhos.


– Mortos não se levantam, Gajeel - disse Levy revirando os olhos - Custa você ficar quieto um pouco?


Gajeel franziu a testa em uma carranca irritada.


– O problema não é ficar parado, e não conseguir se mover - aquilo era bom e ruim. A parte boa daquilo é que impedia ele de fazer qualquer movimento involuntário e pressionar Levy... de uma forma socialmente inaceitável.


– E o que há de tão chato em ter que ficar parado? - perguntou Levy curiosa. Ela, apesar de estar desconfortável com aquela posição constrangedora, não era estranha a ficar parada durante várias horas ao ler algo.


– Faz eu me sentir inútil - Gajeel se surpreendeu por ter respondido tão espontaneamente. Ele não gostava falar de ficar falando besteiras do tipo.


– Sério? - perguntou Levy, que esperava algum motivo menos psicológico, Gajeel não era uma pessoa muito intelectual.


– Sim, igual à Tenroujima...


– Do que você falando? Você derrotou aqueles dois em Tenroujima, e me protegeu - disse Levy confusa, uma leve cor vermelha voltando ao seu rosto ao se lembrar daquele dia.


– Sim, e depois fiquei morto para o mundo enquanto meu gato e... e... minha amiga apanhava para aqueles loucos da Grimoire - disse Gajeel sem jeito, o rosto assumindo uma tom de ferrugem, algo que podia ser interpretado como vergonha.


Aquilo pareceu instalar uma gagueira mística entre eles, cortado por uma gargalhada de um terceiro.


– Ok, acho que foi uma má idéia usar aquela granada - Baelfyre saltou de um telhado com leveza, aterrissando em uma pilha de escombros falsos - Eu interrompo? Sabe, temos lugar para esse tipo de coisa, as tendas da intimidade...


Aquilo fez com que o sangue de ambos subisse a face e suas cabeças se tornarem gigantescas enquanto ambos começaram a extravasar sua fúria. O mago esperou eles terminarem antes de rir.


– Uma simples piada, não levem tão a sério, a não ser que tenham realmente cogitado - disse ele suavemente - Bom, eu sou o último jogador do meu time, mas ainda há um vivo no de vocês, então, considerem isso uma retratação.


Dizendo isso, ele puxou a própria arma e atirou contra si. A roupa registrou o dano e ele caiu.


Tanto Levy quanto Gajeel se colocaram de pé atrapalhadamente quando os movimentos deles voltavam. Baelfyre levantou logo depois.


– Bom, eu devo dizer algo do tipo “Parabéns, vocês ganharam, obrigado por participar e mais algum blá, blá, blá", então se sintam congratulados. Peguem seus prêmios na saída.


– Prêmio? - perguntou Levy.


– Sim, isso é um festival, é igual a ganhar uma competição de torta na cara ou coisa da tipo - Baelfyre deu seu sorriso mais inocente - Lembra aquelas tendas que eu falei? O prêmio são tickets gratuitos...



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Lisanna observava a movimentação na rua com um binóculo.


– O bar está lotado - relatou ela - Não consigo ver uma área muito ampla, mas a Cana com certeza está ali, um número cada vez maior de bêbados semi-conscientes deprimidos sai dali chorando.


Bickslow riu.


– Com certeza é a Cana - disse Bickslow, enquanto seus bonecos repetiam “bebida” em diversos tons de voz - O Freed vai morder a isca, isso é certo.


– Você acha?


– Obviamente! Com o Laxus andando para lá e para cá com a Mirajane, não há chances para o Freed ficar babando em cima dele, e isso o deixa deprimido, então ele não vai resistir em começar a beber, se entrar em um bar, e possa ser que ele que ele se sinta desafiado, ou simplesmente queira uma das sessões gratuitas de psicanálise da Cana, de qualquer maneira, resultados engraçados.


– Mas você tem alguma idéia de como atraí-lo para o bar?


– Sim, uma utilidade tardia para... Saudável brincadeira que eu fiz - disse Bickslow abafando o riso, seus bonecos fazendo o mesmo - Sabia que o Freed tem medo de gatos? E sabia que tem um barril cheio de peixes que iam ser usados em alguma gincana? Bem...


Mesmo daquela distância, Lisanna achou poder ouvir o som dos gatos agitados perseguindo alguém.



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A Equipe Mais Forte teve que exibir toda a sua paciência quando Erza insistiu em ficar até depois do fim da peculiar obra teatral para pedir um autógrafo para o ator/mago da Blue Pegasus que interpretava o pônei.


Quando eles finalmente saíram do teatro, já passava da hora do almoço, e o estômago do Happy e do Natsu protestava sonoramente.


– Por favor, vamos comer alguma coisa - imploraram ambos em uníssono. Happy parou logo depois ao detectar um forte odor de peixe no ar, mas passou muito depressa, então logo ele voltou a implorar junto com Natsu. Lucy se manteve a margem do drama, até seu estômago rugir como um trovão.


Erza procurou por possibilidades, e achou que eles poderiam ter uma boa refeição, em uma quitanda do tamanho de uma bilheteria com um morango-neon no letreiro.


– Então vamos comer - disse Erza democraticamente, se dirigindo para o seu local escolhido.


Duas magas da Mermaid Heel estavam tomando conta do local naquele horário.


– Bem vindos a “Sweet and Kiss” - disse uma jovem ruiva amigavelmente, mas em um tom mecanizado - Vão querer olhar nosso cardápio ou só vão querer um bilhete?


– Bilhete? - perguntou Lucy, e a maga apontou para a placa, que tinha os dizeres “Barraca do beijo” e uma seta apontando para uma fila colossal.


– Não, só vamos querer comer - disse Erza, enquanto a maga sinalizava para que ela esperasse, enquanto apanhava algo debaixo do balcão. Ela emergiu novamente, segurando um cãozinho com ar sonolento. Ela disse “seja fofo” e deu um afago entre as orelhas do cachorro, que colocou a mais fofa expressão canina já vista por qualquer um dos presentes.


– E todo dinheiro arrecadado vai para a instituição que cuida de cães carentes... e na compra de dois, você ganha um cupom para um cheesecake tamanho “família-obesa”.


Erza mordeu o lábio inferior, tentada. Sua natureza tímida (natureza bem reprimida, é verdade) gritava não, e seu estômago, paladar e amor por doces berrava sim. A outra atendente, uma maga de aparência mais séria, pegou um bilhete e colocou na mão da outra.


– Nosso dever é fazer com que todos os clientes se sintam confortáveis, vá lá e mostre para a moça que não é nada demais - Melody torceu o nariz, ela não tinha toda essa dedicação por trabalho.


Erza e Lucy trocaram um olhar.


– Ok, então vamos levar dois!


– Eu já posso ficar aqui comendo? - pediu Natsu, Happy assentindo enfaticamente - Eu não tenho nada para fazer nessa fila.


Uma placa com os dizeres “sem ciúmes” caiu em cima da cabeça de Lucy.


– Claro, uma garota estará em um dos turnos seguintes, mas até lá... - Kagura gesticulou para uma mesa, enquanto Melody conduzia Erza e Lucy em sua jornada beneficente em prol dos cachorrinhos para a fila.


– É alguém da sua guilda que está lá? - perguntou Lucy apontando para a tenda onde a fila desembocava.


– Não, minha guilda é só para mulheres - disse Melody - Quem está ali deve ser o Falcão Bêbado, Bacchus, veja a insígnia com a imagem de um odre de bebida na tabuleta encima da entrada.


Aquilo fez Erza se eriçar.


– Você o conhece? - perguntou Lucy.


– Sim, e ele vai me irritar eternamente por causa disso - disse Erza. Nenhuma das duas notou os olhos de sua guia se esbugalharem.


– Eu acho que você não vai precisar se preocupar com isso - disse a garota apontando. O símbolo da garrafa havia sido trocado por o de um corvo.




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Notas finais do capítulo

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