Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 85
Capítulo 85: Idéias Malignas com Boas Intenções


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras maravilhosas! Mil desculpas pela demora, é que a volta as aulas deixou meus horários desregulados :D
Uma imagem fofa/engraçada:
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Sem mais, Enjoy



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– Acorde, Babybrother - aquele som perturbou o sono de Jereffer, mas ele apertou as pálpebras com mais força, esperando ser algum sonho irritante nascido da bebedeira antes de dormir.


O brilho vindo das janelas devido às cortinas sendo abertas o forçaram a encarar a amarga realidade.


– Eu não me lembro de nenhum dia que tenha começado com essa frase tenha terminado de forma agradável para mim - murmurou ele, piscando para súbita claridade.


– Ah, isso porque você é um chato - disse Jesseline dando os ombros - Mas mudando para um assunto mais interessante, adivinha quem foi escolhida para cantar na abertura da feira que antecede os Grandes Jogos Mágicos?


De todas as surpresas que Jereffer teve ao ser tirado do gelo a quatro anos e meio por uma galé comercial foi a descoberta da nova aptidão de sua irmã. Naquela época, ela era uma cantora pop em ascensão. Agora ela já tinha uma legião de babacas adoradores.


– Jenny Realight? - chutou ele com um meio sorriso inocente enquanto se aprumava na cama, sentando-se encostado na cabeceira da cama.


– Eu esperava um chute ainda mais absurdo - disse ela rindo e beliscando a bochecha - Mas esse me deixou curiosa, por que dizer o nome dessa?


– Qualquer homem que já tenha dormido com ela pode atestar sobre a sua capacidade vocal - disse ele com um sorriso torto enquanto deslizava para fora da cama e pegava um roupão pendurado em um cabideiro.


Jesseline revirou os olhos.


– Por alguns segundos eu quase me esqueci do pirralho nojento que você é - disse ela, enquanto ele fechava o roupão por cima do corpo nu. Ele analisou sua própria imagem do espelho da cômoda e notou uma mordida.


– É um erro comum - disse ele enquanto franzia a testa - Não tinha uma garota aqui?


– Tinha, eu pedi gentilmente para ela se retirar para eu bater um papinho com você - disse ela dando os ombros - Ela parecia bem boba de olhando. Pelo menos sabe o nome daquela?


– Claro, é Erika... ou seria Nandy? Ju... não, não era isso. Quem sabe Mary... tanto faz, ela tem uma nome - disse ele dando os ombros - Não que eu não goste de falar sobre minha vida sexual, mas há algum motivo para essa súbita visita?


– Ah sim, como eu ia dizendo... eu fui escolhida para cantar na... - ia dizendo animadamente, mas Jereffer gesticulou que ela parasse.


– Eu havia entendido na primeira vez que você falou - disse ele revirando os olhos - Mas eu descobrira isso assistindo o jornal matinal. A pergunta que eu quis fazer é: por que você está aqui? Receber meus parabéns?


– Não, eu posso sem passar sem isso - disse ela puxando uma cadeira - O que eu preciso é de algumas letras novas.


– Eu já devo ter dito uma vez ou outra que escrever filosofias não implica escrever versos bobos e românticos que são vomitados com um ritmo musical repetitivo - disse ele ironicamente.


– Não seja chato, todas as pessoas gostam de coisas românticas - disse ele torcendo o nariz perante a crítica - Até você gostava, quando era pequeno.


Aquilo o fez se mover rápido como uma corda sobre tensão que se rompe. Ele espiou pela janela e logo, encostou o ouvido na porta para ouvir do outro lado e a trancou com a trava de correntinha também.


– Não fale essas coisas em voz alta - esbravejou ele indignado.


– Você já cogitou tomar algum remédio forte para esses seus complexos mentais? - perguntou ela em um zombeteiro tom preocupado.


– Eu tomo, veja, esse daqui é do Dr Dmitri Mendeleev(n/a: inventor da vodka moderna) - disse ele enquanto enchia um copo de garrafa de bebida na mesa de centro - Se quer minha opinião profissional, eu diria que você devia abrir com “If today was your last Day”.


– Baseado em quê?


– Que fui eu que escrevi - disse ele sorrindo - Mas alguns podem considerar um tanto mórbida para um abertura. Hm... vamos facilitar as coisas, me diga quais você considera aceitáveis.


Era uma ideia bem lógica.


– Eu considerei “Ready To Go” - disse ela coçando a cabeça pensativa - Mas...


– Muito popular, vai dar a impressão de falta de dedicação para fazer algo original - concordou ele - Por que não “Fiesta”? Para uma musica que você escreveu é até bem aceitável.


– O paspalho do meu back vocal disse que está doente, eu não posso cantar nada que exija demais vozes de fundo - disse ela furiosa - É bom que ele morra por isso, ou se não eu o mato por ter me deixado na mão em uma hora dessa!


– Sim, esse é o problema de depender de seres humanos - disse ele em um tom compreensivo - Não se preocupe, em um ano eu construo um autônomo mecânico para você, máquinas não precisam dormir ou comer, e evita problemas do tipo.


– Isso é doce, mas eu preciso de uma solução um pouco mais rápida - disse ela franzindo a testa.


Jereffer a fitou longamente, e suspirou.


– Cante “I Wish” na abertura, e eu tenho alguns trechos de livros que podem ser improvisada em uma musica melosa - disse ele enquanto mordia o lábio pensativo.


– Mas essa música também fica melhor com duas pessoas... - ela arqueou as sobrancelhas, e ele assentiu. Ela podia o abraçá-lo por aquilo, e o teria feito, mas ele a segurou pelos ombros.


– Sem acessos de demonstrações de afeto - disse ele, lendo os pensamentos dela - Não irei fazer isso para lhe ajudar, é que eu acabei de pensar em um Plano Genialmente Diabólico.



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Aquela manhã na Fairy Tail estava com um ar tão lento como apenas uma manhã pós-festança pode ter.


O pequeno hall da guilda no momento estava ocupado apenas por Macao e Wakaba, que faziam apostas sobre quem Makarov escolheria como novo mestre, já que parecera pouco interessado em retomar o cargo, por Erza, que comia uma fatia de bolo de morango enquanto lia um resumo mensal das noticiais de Magnólia, por Makarov, que lia um tipo de conteúdo mensal diferente, e por Gildarts, Natsu e Happy, que competiam para ver quem conseguia comer mais peixe assado, frito ou cru. Happy liderava em duas das modalidades. Kinana tinha a dupla função de garçonete e avaliadora de técnica de alimentação.


– ... Não acho que vai ser o Laxus - disse Wakaba tirando seu charuto da boca por alguns instantes - Ele ainda nem foi readmitido formalmente ainda.. Eu digo, vai ser o Gildarts!


– Eu não acho que o Gildarts vá querer ser Mestre - argumentou Macao enquanto gesticulava para o membro ás da guilda com a cabeça - Você acha que ele suportará o tédio? Ele nunca foi muito maduro.


Deve ser dito em defesa de Gildarts que o que o fazia parecer tão imaturo no momento era a boca cheia de peixe frito enquanto ele tentava engolir em grande velocidade.



Kinana já estava se dirigindo para a cozinha para preparar o material que seria usado na final do peixe assado entre o Happy e o Natsu quando ouviu o som da sineta da campainha sendo tocada.


– Pois não? - disse Kinana enquanto abria a porta. Uma mulher usando roupas de executiva e óculos inclinou a cabeça para trás e deu uma olhada no descascado letreiro que mostrava o nome de guilda.


– Err Bom dia... Por acaso seria aqui a guilda Fairy Tail? - perguntou ela parecendo incerta.


– Por incrivelmente que pareça, é - disse ela de forma divertida. Ninguém podia culpar outros por estranharem a aparência decrépita do edifício - Por favor, entre!


– Ah, obrigado - agradeceu ela, cruzando a porta - Eu venho entregar uma mensagem para o mestre de vocês, ele está?


Wakaba e Macao, que observavam meio em câmera lenta o movimento dos fartos atributos femininos da recém chegada, se atrapalharam para ver quem chegava primeiro.


– Oh, Yo, o mestre sou eu - disse Macao depois da pequena corrida - Macao Conbolt, ao seu dispor.


Ele pretendia fazer um gesto galanteador, mas foi empurrado para o lado por Wakaba.


– Não fique parado aí como um velho babão - disse ele, antes de se virar para a recém chegada e sorrir jovialmente- Eu sou conselheiro e cérebro dele, qualquer assunto pode ser tratado comigo.


A mulher analisou ambos com um ar crítico.


– Bom, me disseram que o mestre da Fairy Tail era muito velho - disse ela, e por um momento eles inflaram de orgulho por parecerem jovens - Não que vocês não sejam velhos o suficiente, mas segundo meu chefe, ele deveria ser um homenzinho pequeno.


Aquilo fez ambos caírem em um humor cinzento, e apontarem ao mesmo tempo para Makarov. O mestre agora já começara notar que algo estava acontecendo.


– Uma mensagem, para mim? - perguntou ele, enquanto ela estendia-lhe um papel.


– Sim, Baelfyre Blindhawk, da Raven Tail, lhe manda sinceros cumprimentos - o nome daquela guilda pairou no ar, de forma tensa. Todos da Fairy Tail já tinham ouvido falar da temível guilda fundada pelo filho de Makarov depois de sua expulsão.


Makarov leu o conteúdo ali escrito com atenção e um ar sério.


– Parece que teremos muito o que conversar. Você está hospedada em um lugar da cidade? - ela abriu a boca para responder enquanto tentava pensar em qual resposta seria melhor. O toque do seu lacrima móbile foi a salvação.


– Só um momentinho - disse ela, dando um passo para se afastar um pouco e pegando o aparelho.


– Pi... - atendeu ela, e lembrou-se que não poderia chamá-lo de pirralho sendo observada - Chefe? O que foi?


– Eu acabei de bolar algo genial que matará dois coelhos com uma cajadada só - disse ele divertidamente - Fale para o velho nanico que ele poderá me encontrar no evento de aquecimento para os grandes jogos mágicos, e que é uma boa ideia trazer alguns magos seletos para o evento, sabe, lembrar o mundo que eles existem.


Ultear pretendia perguntar sobre o que aquilo podia servir e para quem, mas algo a distraiu. Alguém a observava com atenção.




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Notas finais do capítulo

Uma curiosidade: Todas as músicas sobre o qual eles conversaram no cap existem de verdade. deêm uma googlada se quiseram dar uma olhada.
Comentários? Patadas? baquetadas?