Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 84
Capítulo 84: Trabalhos a Fazer


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras maravilhosas!
Aqui está mais um cap, e esse quase em atrasou ^^
Uma imagem wft:
http://25.media.tumblr.com/tumblr_m15k8yzeKK1rq5p0yo1_500.jpg
Sem mais, Enjoy



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Ultear fitava o ambiente com perplexidade.


– O que exatamente é esse lugar? - entre pedestais, prateleiras e estantes atulhadas de flâmulas rasgadas, estandartes, velhas peças de armaduras e outros tipos de espólio de batalhas, um enorme arquivo mágico estava montado.


– Minha sala de troféus - disse ele se dirigindo ao arquivo e digitando algo - Mas meus maiores troféus estão na minha memória. Dê uma olhada.


Uma tela virtual surgiu, e nela, centenas de faces estavam alinhadas.


– Quem são essas pessoas? - perguntou ela, achando alguns vagamente reconhecidos.


– Criminosos que já tiveram sua captura anunciada em trabalhos - disse ele com um pouco de orgulho na voz - E todos se encontram na prisão depois de terem ouvido “a corvus lapsum ex vobis”.


– Quê? Um corvo está sobre você? - perguntou ela franzindo a testa - Você não acha....


– Eu sei, eles precisam de um lema para colocar embaixo de fotos e meu especialista em marketing é um idiota - disse ele suspirando - Deixando de lado esse grito de guerra suspeito, escolha um.


– Então esse é seu brilhante plano? Uma máscara? - perguntou ela com divertida incredulidade. O mago bufou.


– Escolha logo uma e aí eu te explico - ele esperou que ela encarasse a tela por um longo tempo, até perder a paciência - Vamos acelerar isso um pouco. Esse daqui já vai servir, vai combinar com os peitos.


– Eu não entendo a sua mente, então eu preciso perguntar: isso foi um elogio?


– É evidente, qualquer ser humano vivo precisaria de pelo menos 60 pontos de QI a mais para conseguir compreender minha mente - disse ele como se fosse óbvio, enquanto puxava uma espécie de braço mecânico em forma de tubo do arquivo mágico - Agora sente no banquinho e não mexa a cara.


– Sim, mas para quê é esse raio da morte de brinquedo? - perguntou ela se sentando no banquinho, uma espécie de mira de luz vermelha enquadrou seu rosto.


– Vai aplicar uma fina camada da minha magia mental no seu rosto, criando uma espécie de campo de confusão onde as pessoas verão outro rosto - disse ele colocando a mão é uma espécie de tela de vidro. Uma luz a escaneou, e o vidro ficou verde - Não se preocupe, não dói.


E não doeu. Foi apenas um segundo ofuscante. Ultear olhou seu reflexo na madeira polida da mesa de centro, mas não viu diferença.


– Pirralho, acho que seu truque de mágica não funcionou - disse ela tentando enxergar alguma mudança.


– Obviamente você não notará a ilusão, pois você sabe qual é a real aparência do rosto e isso é uma ilusão– disse ele como se ela fosse muito lerda - Em todo caso, qualquer pessoa que olhar para você, salvo uma ou outra que tiver uma lembrança fresca da sua cara, vai ver um perfeito estereótipo de bibliotecária/secretária sem vida pessoal.


– Eu achei que você tinha dito algo relacionado a combinar com peitos - disse ela franzindo a testa.


– E o personagem combina! Fala sério, você nunca assistiu pornografia não? - perguntou ele enquanto guardava o raio transformador novamente para dentro do arquivo - Mas de qualquer maneira, isso não é realmente importante. Memorize rapidinho uma história: segundo ordens, eu preciso ser simpático com a Fairy Tail, dar uma espionada e tudo mais. Eu estou ocupado e mando você, com uma carta que sugere ao mestre Makarov que eu posso espionar é para ele. Enquanto ele dorme em cima dessa idéia, você tem tempo de fazer o que quer que deseje com seu precioso Fullbuster. Feliz?


– Eu sou forçada a admitir que é uma boa idéia - disse ela a contragosto.


– Sua felicidade com isso me é irrelevante, eu estou apenas cumprindo minha promessa para a Meredy de te ajudar com as loucuras que evitam te deixar depressiva - disse ele com descaso, enquanto apanhava algo que estava pendurado no cinto, uma chave - Abrir portão criacional para a Princesa, Andrômeda!


A espírito celestial surgiu de um selo mágico.


– Mestre, é hora da punição? - perguntou ela com uma revêrencia.


– Não, eu tenho uma pequena tarefa para você - disse ele, antes de apontar para Ultear com um polegar - Arranje roupas para ela, do tipo chato, monótono e desemparelhado de alguém que trabalhe com papeladas.


Ela assentiu e voltou a sumir dentro de um selo mágico no chão.


– Uma chave? - disse ela divertida - Não é coisa de fracassado?


– Eu perdi uma fonte de magia em Tenroujima, eu tive então que facilitar algumas coisas que antes eu podia me dar ao luxo de manter complicadas - disse ele enquanto apanhava uma jaqueta de couro de cima de uma cadeira - Andrômeda vai cuidar que você tenha tudo que precisa para essa pequena farsa.


– Aonde você vai? - perguntou ela, que achou que ele apenas esperaria ela sair para começar a se atracar com aquela garota.


– Coletiva de imprensa, eu preciso ser visto antes que as pessoas esqueçam como eu cuspi no orgulho dos tigrinhos, e hoje tem um debate sobre os grandes Jogos Mágicos que vêm se aproximando. E polêmica aumenta a fama - disse ele, subindo o zíper e apanhando um capacete vermelho com um corvo cinza desenhado artisticamente - Vou levar a moto, mas pode usar um dos carros. Devolva com o reservatório de lacrima líquido cheio.


Ele já estava quase na porta quando Ultear terminou de raciocinar e teve uma dúvida.


– Jereffer - disse ela, fazendo ele parar e se virar - Se você consegue para fazer isso, para que toda a dor e esforço para mudar seu rosto?


– Minha sensei costumava dizer que uma pessoa de máscara pode mentir por dias, até meses - disse ele com simplicidade - Mas para um verdadeiro disfarce, você deve viver totalmente a mentira. Com uma máscara, você precisa pensar sobre tudo antes de agir ou falar, mas se você viver o papel do disfarce, tudo virá naturalmente.


– Então é basicamente um complicado e desnecessária de ter duas identidades?


– Quase isso - riu ele, atravessando a porta.


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Na manhã do outro dia, Na Fairy Tail...


Levy tentava comer seu café-da-manhã entre os bocejos, mas sem muito sucesso. Os magos da Fairy Tail eram conhecidos por serem bagunceiros, e na noite passada todos se superaram, ao conseguir ficar festejando até a madrugada. O resultado era um sono colossal para o outro dia de manhã.


Ela sacudiu a cabeça e percebeu que devia ter dado um daqueles cochilos acordada, pois o biscoito que ela molhava em um copo de leite já havia se despedaçado devido a ficar muito tempo submerso.


Ela achou que era melhor se colocar logo ao trabalho do que ficar dormindo sentada e fingindo estar adiantando algo.


Achar o quarto onde Gajeel estava foi algo um pouco mais complicado, então ela teve que acordar muitas pessoas batendo em portas alheias até encontrar o quarto correto. Nesse, a porta estava aberta, então quando ela encostou o punho, a porta se abriu.


Por coincidência ou tentativa de amizade, Gajeel estava dividindo o quarto com os dois companheiros de equipe da Levy, Jet e Droy.


Gajeel era o que estava mais próximo de estar acordado, cochilando em uma cadeira almofadada com alguns travesseiros. A beliche do quarto estava ocupada por Droy na cama de cima e Jet na de baixo.


Parecia a receita para o desastre. Ela acordou Gajeel com uma leve sacudidela no ombro. O Dragon Slayer de ferro acordou instantaneamente.


– Em, hum, ahn... já é de manhã? - murmurou ele sonolentamente piscando os olhos para limpar o sono da visão.


– Sim, e temos que fazer a avaliação de reconstrução de Fairy Hills - disse ela, enquanto ele endireitava as costas com uma sequência de estalos dos músculos - E como foi feita a divisão do quarto?


– O gordo reclamava sobre ter medo de ratos no chão, ele diz que alguns vivem na dispensa, e o magrelo que ele precisava dormir totalmente reto para não prejudicar suas pernas, então eu mandei ambos para o inferno e fiquei com essa cadeira dura.


– Hmm, entendo - disse ela, enquanto notava o estado andrajoso dele depois de dormir vestindo roupas inadequadas - Quer que eu espere lá fora até você se trocar?


– Não, pode ficar aqui - disse ele enquanto procurava algumas roupas. O sangue migrou para o resto de Levy. Mesmo de costas, ele deve ter notado, pois riu um pouco - Era uma piada, Devoradora de Livros, eu não gosto de platéia. Dê o fora.


Bufando, ela se retirou, murmurando algo como “eu sabia que era uma piada”.


Quando ela saiu, Gajeel trocou de roupa para um conjunto desemparelhado que ele conseguiu tirar do pavilhão industrial que lhe servia de casa a sete anos, mas havia desabado a dois anos, esmagando a maior parte dos seus objetos pessoais.


Depois de muito procurar, ele encontrou seu colete preto pendurado em um gancho a viga de sustentação do beliche. Ela se enroscou na hora que ele foi puxá-lo, então ele deu um puxão com força, sem se importar em rasgar algumas linhas.


O resultado foi catastrófico. A madeira soltou um longo som agourento rangido, e então se deu a catástrofe. A barra de madeira rompeu e desequilibrou a plataforma superior, fazendo com que Droy caísse para a cama de baixo, em cima de Jet. O peso foi demais para ela e logo os dois magos da Shadow Gear estavam no chão, em meio a um colchão rasgado e dezenas de lascas de madeira.


– Vocês estão vivos? - perguntou Gajeel vestindo o colete. Ambos levantaram os braços e fizeram sinal de “positivo” erguendo o polegar.


– Ótimo, porque eu estou saindo - disse ele antes de abrir a porta e sair para o corredor.


Levy o esperava com as costas encostada na parede e uma expressão um pouco curiosa.


– O que foi esse barulho? - perguntou ela, enquanto ambos começavam a andar.


– Er... eu derrubei uma coisa - disse ele com a maior casualidade que conseguiu reunir. Levy pareceu achar que ele se referia a um objeto, então não fez mais perguntas.


Eles andaram o resto do corredor, mas Gajeel ficou confuso quando eles passaram direto pela escada que levava ao andar inferior e, consequentemente, até a porta.


– Quem mais vai com a gente? - perguntou Gajeel franzindo a testa.


– Ninguém por ordem do mestre, mas eu aposto que a Erza vai querer ir dar uma olhada - disse ela, e sorriu internamente ao notar que ele parecia um pouco decepcionado. “Não seja besta, Levy, ele só não quer ter a Erza o fazendo trabalhar e cobrando resultados” pensou ela, se repreendendo mentalmente.


A porta do quarto de Erza estava apenas encostada, para o alívio de ambos. Nenhum deles queria arriscar a acordar a Erza batendo em sua porta.


Ambos se inclinaram para espiar por uma brecha da porta.


Aquele quarto não tinha camas, apenas grandes colchões no chão, e no do meio, Erza dormia pacificamente com seu pijama de fadinhas, tendo Natsu e Gray presos abraçados pelo pescoço em cada lado.


Gajeel espiava por cima da cabeça de Levy e pestanejou.


– Será que ela tentou os sufocar durante a noite? - perguntou ele sombriamente.


– Não, ela deve ter sentido falta de ursinhos de pelúcia - aquela era uma cena fraternalmente fofa, mas Levy achou que seria perigoso caso Juvia acordasse primeiro. Ela gesticulou para Gajeel dar espaço e fechou a porta - Vamos, ela está dormindo.


– Mas você não falou...


– Gajeel, você tem sucata na cabeça? - perguntou ela revirando os olhos - Acordar a Erza? Escalar uma montanha usando uma escada de corda é mais seguro. Vamos, temos trabalho a fazer.




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Notas finais do capítulo

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