Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 82
Capítulo 82: Depois de Sete Anos


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras!
Finalmente, todos os perosnagens padrões de volta!
Uma imagem fofa:
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Sem Mais, Enjoy:



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Natsu chutou o bandoleiro da Twilight Ogre, e só quando ele contemplou aquele salão que era em parte ruína, parte habitação, é que finalmente ele conseguiu aceitar totalmente a ideia daqueles anos terem se passado. Uma pessoa mais sábia teria assimilado isso mais rápido, tipo quando acidentalmente o imensamente gordo Droy pisou em seu pé.


Os outros cobradores da Ogre também foram subitamente golpeados pelos recém-chegados, levantando uma grande nuvem de poeira. Quando ela baixou, todos os olhos se voltaram para porta.


Todo o punhado de membros da Fairy Tail os encaravam, então ele pensou que deveria falar algo.


– Estamos em casa - disse ele sorrindo e acenando em saudação. Happy emendou sua frase - Desculpe termos demorado tanto, pessoal!


E comemorações explodiriam por todo lado.


Em uma confusão de lágrimas, sorrisos e abraços, uma avalanche de perguntas sobre as quais os magos reaparecidos não sabiam responder, mas por sorte, ambos os lados tinham muito que contar.



Natsu se viu sentado em uma mesa, contando sobre a sua luta contra o God Slayer de Fogo da Grimoire Heart, Zancrow, tendo como público um Romeo tão sorridente que seu rosto parecia ser capaz de rachar a qualquer momento, e um curioso Macao, interessado naquela estranha propriedade do fogo negro.


– E então, eu esvaziei meu espaço mágico, e respirei o fogo... - ia contando ele, tentando não se sentir orgulhoso demais. E Happy estava sempre lá para ajudá-lo com isso.


– Não se esqueça que foi acidental, Natsu, as chamas estavam te queimando enquanto o Mestre apertava o loiro maníaco - lembrou o gato, recebendo um olhar feio do Dragon Slayer, enquanto gargalhadas soavam.


Em outra mesa, Wakaba se ocupava com seu dever de amigo de ridicularizar todas as ações de Macao enquanto mestre, provocando gargalhadas em Makarov, ao imaginar as pressões que o pobre e não-preparado mago sofrera para subitamente conduzir a guilda, que era grande e forte na época do desaparecimento.


Atrás do balcão, Mirajane conversava com quem a substituíra em seu trabalho por aqueles anos, que era servir aquela guilda que, mesmo em sua decadência, ainda tinha uma sede prodigiosa.


Quando interrogada sobre isso, Kinana riu.


– Foi bastante fácil, a guilda se tornou monotonamente tranquila sem vocês - disse ela com um sorriso tristonho - E a guilda começou a esvaziar bem rapidamente quando nós subitamente perdemos nosso mestre mago santo, Classes-S e aspirantes a Classe-S.


Aquilo fez Mirajane trincar os dentes. Era inacreditável a falta de lealdade de alguns. Mas aquele era um momento de comemoração, então ela resolveu guardar seus planos de vingança para si.


– Bom, você não tem que se preocupar, logo existirá o risco de ferimentos graves ao simplesmente ficar parada no ambiente - disse ela, antes de pensar em algo - Você ainda mora do dormitório de Fairy Hills? Parece ser uma tradição mestres serem sovinhas no pagamento de funcionárias.


A funcionária de cabelos roxo assentiu rindo.


– Você está certa nesse ponto, mas... Fairy Hills está abandonado - disse ela, enquanto tirava a poeira de alguns copos a muito não usados.


Mirajane piscou, surpresa.


– Mas por que isso aconteceu?


– Não tínhamos inquilinas o suficiente - disse ela em um tom de desculpas - O locador nos vendeu o terreno, mas mesmo sendo nosso, era custoso demais manter um prédio inteiro para duas pessoas. Não se preocupe, guardamos os objetos pessoais de vocês.


Mirajane suspirou de alívio. Havia muitas coisas de valor sentimental em seu quarto.


– Isso é bom, obrigado - disse ela sorrindo - Mas então, onde você está morando?


– Em um apartamento alugado na cidade, com o meu...err...- as bochechas de Kinana assumiram uma tonalidade vermelha.


Mirajane sorriu divertida para aquela reação.


– Vejam só... parece que você tem algo para contar - disse ela piscando.



Em outro lado, um Alzack um tanto bobo mostrava uma coletânea de fotos dos primeiros anos da pequena Asuka, a um bando de pessoas bobificadas perante tamanha fofura.


Até Gajeel se permitiu-se meio segundo de moleza ao ver aquilo, mesmo que tenha conseguido recuperar a compostura antes de alguém notar.


– E essa aqui é ela no aniversário de 4 anos - disse ele mostrando uma imagem da garotinha cercada por gatos - Nós havíamos levado ela para comprar um presente, mas ela não se interessou por nada, exceto por um gato de rua que nem eu nem a Bisca conseguimos ver antes de escapulir por entre o lixo. Tivemos que capturar cada gato da cidade até ela decidir qual ela tinha visto.


Todos tiveram que evitar vomitar arco-íris enquanto riam daquilo. O público variava a extremos como da Wendy ao Gildarts(que fora assaltado com a súbita necessidade de aprender mais sobre deveres paternos).


– Oun, ela é tão fofa... - disse Lisanna com as mãos no rosto - Ela está na guilda hoje?


– Sim, deixamos ela brincando no cercadi... - ia dizendo ele, apontando para um canto. Quando ele virou o rosto, não sobrava nem o contorno da silhueta dela - Ops, voltamos a exibição de imagens em alguns minutos, eu só preciso achá-la antes que a Bisca me esgane.


Gajeel fungou perante a tão baixo nível de masculinidade, mas farejou o ar, antes de apontar.


– Ali - disse ele na voz que era meio um rosnado, para não demonstrar a reação interna.


Asuka voava montada em um dos bonecos de Bickslow, segurando Lily pela cauda enquanto esse voava, fazendo assim um efeito trenó, enquanto perseguia os outros bonecos.


– Wee, Wee, gatinho voador - dizia ela , sacudindo seu chapéu.


– Tão fofinha - disseram todos em uníssono. Já Alzack parecia desolado.


– Alguém tem alguma ideia de como vamos convencer ela descer antes que o Lily caia de exaustão?


Aquilo fez todos entrar em um modo pensativo.


– Tive uma ideia - disse Lisanna levantando um dedo. Ela se afastou do grupo de espectadores até encontrar a mesa onde estavam sentados o Raijinshuu.


– Eu não tenho nenhuma culpa nisso - disse Bickslow ao notar a aproximação - Ela sequestrou o Pappa, e meus bebês amam brincar!


Lisanna sacudiu a cabeça perante a tantas estranhezas.


– Quer dizer que não há maneira de fazê-los para de voar que nem um bando de pombos bêbados?


– Não sem ser indelicado - disse ele dando os ombros. Lisanna resolveu tentar uma técnica que sua irmã aprovaria, e deu um murro na cabeça de Bickslow.


Como era de se esperar, todos os bonecos possuídos pararam seu vôo parar vir em defesa de seu invocador.


Bickslow esfregou a cabeça no local atingido, enquanto seus companheiros de equipe riam.


– Isso foi cruel, mas dentro de seu padrão familiar - ele disse, enquanto apontava - Aí vem o Pappa, sempre atrasado...


O boneco realmente estava atrasado, e deve que por isso que acidentalmente deu um sacudida, fazendo Asuka escorregar.


Aquela foi uma clássica queda teatral, onde meia dúzia de pessoas saltaram para frente com os braços entendidos.


Devido a um movimento com a mão que Bickslow, fez, o boneco fez a curva para baixo, a apanhando depois de alguns centímetros de queda, e todos os seus salvadores colidiriam.


– Wee, foi divertido - disse Asuka enquanto era colocada em segurança no chão - Vamos fazer de novo?



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Jereffer limpava seu rosto ensanguentado quando ouviu o som de pés pisando com leveza pelo retumbante assoalho que enquadrava sua porta.


– Entre, pequena - disse ele largando a toalha. Depois de ameaçar, praguejar e aconselhar, finalmente Jellal compreendeu que ele não devia meter o nariz nas comemorações alheias, e que todas as atenções estariam voltadas para aquele retorno milagroso, então a não ser que ele quisesse voltar para a cadeia, ele devia manter seu traseiro na nave e longe daquela guilda por alguns dias. Era um bom conselho, mas mesmo assim internamente ele provavelmente ficara irritado por recebê-lo. E Ultear sempre andava com uma espécie de impaciência crônica, tornando a leitura mental desnecessária.


Ela espreitou por uma brecha da porta.


– Você estava dormindo? - ela perguntou enquanto entrava e fechava a porta atrás de si.


– Vestindo minha segunda cara - disse ele dando os ombros, enquanto se sentava na frente de um espelho - Pegue o verniz, eu preciso pentear o cabelo para ele parecer naturalmente desarrumado, o que é, só que não de uma forma bonita.


Meredy riu, enquanto se posicionava atrás dele.


– Deixa que eu cuido disso, você só terminará amanhã com seu talento para isso - disse ela pegando o pente e o spray - Depois que eu fazer esse milagre, eu posso te pedir um favor?


– Eu pareço incapaz de impedir que você faça isso frequentemente - brincou ele, enquanto soltava um grunhido quando ela puxou alguns fios enroscados.


– Parecerá estranho se eu pedir para você... conversar com a Ul-sama? - Aquilo foi tão estranho que ele engasgou, fazendo ela puxar seu cabelo, fazendo ele ter que controlar.


– Seria um pouco menos estranho caso você me perguntasse minha opinião sobre piercings nos mamilos, mas me diga o motivo, eu quero rir.


– Ela está estranha - disse ela, enquanto espirrava o spray - Parece totalmente inquieta.


– E você já perguntou o motivo?


– Ela vai sorrir a falar “não se preocupe” simplesmente por não querer me sobrecarregar com seus próprios pensamentos, como se eu fosse uma criança - disse Meredy bufando indignada - Já você, ela vai xingar, ofender, agredir, mas vai falar.


– Então esse é o seu plano, me atirar para os lobos para saciar sua curiosidade? - perguntou ele arqueando as sobrancelhas.


Ela sorriu adoravelmente, e assentiu.


– Droga, a Ultear tem razão, eu estraguei você - ele riu, se levantando - Tudo bem, sua pequena sádica, eu vou arriscar meu couro para conseguir essa preciosa informação.



Ele encontrou-a na sacada, um lugar que era bem desagradável para se visitar à noite, principalmente quando a base estava em movimento, onde aquele espaço era apenas vento e escuridão disforme.


– Eu recomendaria não se apoiar no parapeito - disse ele, enquanto o vento transformava sua capa em uma coisa viva, sendo puxada e levantada pelas rajadas - Não foi feito para aguentar grandes pesos..


Ela lhe lançou de relance um olhar carrancudo.


– Vá perturbar outra pessoa, Pirralho - rosnou ela franzindo a testa.


– Que tal um trato: você me conta o que está te perturbando, e eu paro de perturbar você - disse ele com simplicidade, enquanto se apoiava no parapeito ao lado dela - É a minha melhor oferta. Sabe, quando eu descobri aquilo, eu achei que apenas o Jellal ia ficar meio idiota.


Ela trincou os dentes, mas não disse nada, tentando ignorá-lo.


– Eu tenho uma boa teoria -disse ele se virando e ficando apoiado com as costas viradas para aquele mar de trevas - Eu acho que você está inquieta pelo fato de ser impossível de se aproximar da Fairy Tail, mas o motivo me escapa. Estou próximo da verdade?


Ela franziu a testa ao ter seu dilema interno desvendado com tamanha facilidade, mas deu um aceno rígido com a cabeça.


– E agora eu posso raciocinar, quem sabe o motivo esteja relacionado a um nudista esquisito, acho que foi um que fez você descobrir que sua mãe não era uma vadia desalmada... estou certo?


– Sim, eu quero vê-lo. Está satisfeito?! - perguntou ela irritada.


– Ei, não precisa se sentir oprimida por isso, eu sou um ser humano evoluído, eu te entendo - disse ele em um tom compreensível, mas com os lábios torcidos se preparando para rir - Existem milhares de mulheres que gostam desse tipo de coisa, chamam a si mesma de “lobas” e...


O sangue subia a face de Ultear, e vapor escapou de suas orelhas.


– Eu não estou falando desse tipo de coisa, seu maldito pervertido - disse ela dando um murro colossal na cabeça dele.


– Droga, então seja mais clara - disse ele esfregando a cabeça, procurando por o galo que aquilo iria deixar - Então eu não entendi seu modo de pensar tão claramente: você usou o Jellal a muitos anos no passado, e me parecia bem boba por ele quando eu te coloquei naquele plano de tirá-lo da prisão, e como você tentou usar o Fullbuster naquela ilha, eu deduzi...


– Deduziu absolutamente errado - disse ela com o rosto ardendo - Eu só quero...agradecê-lo, por...


– Eu entendi - disse ele solenemente - Então você me garante que eu não vou ter que atirar um tiro de tranquilizante para impedir que aquela Stalker maluca dele não a desmembre?


– E como essa situação poderia acontecer? - perguntou ela desconfiada.


– Quem sabe eu possa te dar uma mãozinha para chegar até lá - disse ele piscando.


– E por que...


– Eu não faço isso para o Jellal? - concluindo ele rindo - Eu poderia fazer, mas ele é idiota demais para o próprio bem, pinte esse quadro mentalmente: Ele iria simplesmente iria encontrar-se com a amada dele, gaguejar alguma bobagem sobre se ela quer o matar, e fugir com o rabo entre as pernas. Eu ainda tenho um certo gosto por jogos, então pode ser que ambos acabem se encontrando em uma situação inusitada, mais divertida para terceiros, e que vai poupar ambos de incertezas longas e chatas. Eu posso precisar de ajuda para uma coisa ou outra, mas isso pagará um certo favor. O que você me diz? - perguntou ele estendendo sua mão de ferro.


– Que você é a alma mais maldosa do mundo ao conseguir tirar diversão de algo que importa tanto para duas pessoas - disse ela com um leve sorriso - Conte comigo, sua caricatura demoníaca de cupido.




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Notas finais do capítulo

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