Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 74
Time Skip: Frozen Hero


Notas iniciais do capítulo

Yooo Leitoras Maravilhosas!
Finalmente, entramos no "arco" time skip da fic.
Obrigado a todas que me aturaram até aqui
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Todos os caps com a palavra time skip no título( e forem em inglêsm para combinar) se passam durante aqueles sete anos com a Fairy Tail sumida. Devem ser poucos :D
Sem mais, enjoy



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Sobre sua forma de esfera de luz, Grandeeney avançou pela caverna lúgubre que fora adotada como lar pelo Dragão de Ferro.


O habitante em questão estava deitado em uma alcova rudemente escavada, quebrando distraidamente alguns ossos de cervo que jaziam em uma pilha na sua frente, provavelmente em busca dos minerais que haviam neles.


– Eu vejo que você gasta o seu tempo com atividades importantes, Metalicana -san - disse ela divertida.


O dragão levantou sua cabeça apenas o suficiente para abrir a boca e soprar.


– Vá incomodar outro dragão - rosnou ele mal-humorado.


Grandine desviou sua forma de luz do jato de metal, e riu.


– Eu prefiro incomodar você - disse ela com descaso - O que você está fazendo aqui? O Banquete do Rei-Dragão já está em seu auge, e teremos uma reunião depois disso.


– Um festival de tolos, você quer dizer - disse ele com um rosnado baixo - O nível de intervenção deles... eu chamo isso de covardia.


Ela suspirou, ele tinha a cabeça tão dura quanto ferro.


– Você sabe que nós...


– Não podemos interferir, sim, eu posso não ser o maior sábio da nossa espécie, mas não sou um idiota - retrucou ele - Mas ainda é covardia e placidez, ficarmos escondidos aqui.


– Treinamos Dragon Slayers, o que mais podia ser feito? - era evidente que ele já havia ouvido aquilo antes, e aquele argumento não lhe apaziguava.


– Sim, e que grande utilidade eles tiveram, e têm, congelados no tempo - disse Metalicana amargo - No final, a única pessoa que teve um tantinho de chance de evitar uma era de caos foi o garoto que eu encontrei aquela vez nas montanhas.


– Sim, na sua crise de galanteria louca, eu me lembro - disse ela com censura na voz - Que idéia foi aquela? Enfrentar o Dragão Negro?


– Não foi galanteria, eu apenas queria uma briga - disse ele movendo as patas superiores em um movimento semelhante a dar os ombros - E foi realmente engraçado ver aquela cara daquele projeto de lagartixa atômica, de ser ameaçado por um humano. Poucos tem força o suficiente para chamar sua atenção, ou são loucos o suficiente.


Uma tocha brilhou sobre a cabeça de Grandeeney quando ela teve uma idéia.


– Quando aquela magia finalmente os libertar novamente do tempo, eles podem precisar de ajuda - murmurou ela consigo mesma - Genial! Metalicana, você está pensando o mesmo do que eu?


– Depende, você está pensando que alumínio é mais gosto com ferro-gusa do que com chumbo? - perguntou ele, fazendo-a revirar os olhos.


– Acho que vamos precisar da ajuda do Igneel - disse ela com um suspiro de exasperação - Alguém que não tenha sucata na cabeça.


– Irá funcionar, aquele lá só tem lava na cabeça - retrucou o dragão de ferro.


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– Ei! Acorde - Jereffer sentia uma profunda dor na parte traseira de seu crânio, e uma longa faixa de pele do seu tronco era dominada por um comichão enlouquecedor, e agora, ele sentia algo cutucá-lo.


Ele abriu lentamente os olhos, e logo então notou que algo estava errado, ele estava vendo por duas vias, e em sua memória estava fresca a lembrança de uma ponta metálica transformando seu globo ocular em uma popa sangrenta.


– Eu estou morto? - perguntou ele enquanto se sentava. Ele estava em um lugar que tinha o brilho translucido de água banhada pelo sol. Um cobertor lhe cobria até a cintura, debaixo disso, ele estava gloriosamente nu. E Excessivamente feito de carne, aparentemente.


– Bom, isso depende do ponto de vista, eu diria que mais ou menos - disse uma voz que ele não conhecia, vindo de uma mulher de costas. A silhueta era estranhamente familiar.


– Ul...tear?! - a mulher riu, se virando e mostrando um rosto que ele só havia visto em lembranças alheias.


– Está meio correto, afinal, eu não estou chorando - disse Ur sorrindo, fazendo o queixo dele cair ligeiramente.


– Se você quiser começar a explicar, eu ficarei grato - disse ele - Você poderia começar com o básico, tipo onde eu estou?


– Em uma realidade de coisas vivas, porém não físicas - explicou ela enquanto lhe atirava uma toalha, feita do material que se parecia suspeitamente com água presa por qualquer coisa invisível - O que mais?


– O que aconteceu comigo?


– Em um momento de desespero, tentou se teletransportar. Funcionou por meio metro, antes de você cair exausto no mar - contou ela com descaso, como se aquilo fosse de pouca importância.


– E eu estou aqui como e...?


– Calma, eu já vou chegar nessa parte - disse ela revirando os olhos, impaciência era uma coisa inexplicável para mentes incorpóreas - Então, eu congelei você...


– Por quê?


– Ah, de certa forma, você ajudou tanto a minha filha quanto o meu aprendiz - disse ela piscando - Isso é algo muito importante para mim.


– Mas não foram a sua própria filha e um outro de seus pupilos que descongelaram o monstro que você congelou, condenando a você a uma existência consciente porém sem forma no oceano?


Ela riu de forma divertida daquilo. Uma pessoa mais prudente deveria evitar um assunto tão espinhoso, mas as melhores companias sempre se mostravam sem essa delicadeza.


– Exatamente, era outro pupilo, e em qualquer caso, eu não sou rancorosa, ela achava ter bons motivos para isso - disse ela, antes de notar ter desviado totalmente do assunto - Mas não estávamos falando do que aconteceu com você?!


– Sim, você parou na parte onde eu sou congelado. Posso então deduzir que o tempo em que eu fiquei inconsciente eu estava me recuperando - disse ele com um aceno - Mas porque eu estou nu e você não?


Um silêncio se formou entre eles.


– Ineditamente, dessa vez a conotação maliciosa foi acidental - disse ele se desculpando - A resposta?


– Você só está presente aqui em um estado imaginário mental de nível três, ou seja, apenas o que é essencialmente você - disse ela, rindo do desconforto dele - E caso queira saber, durante o seu sono gelado, minha magia conseguiu restaurar seu olho, mas não foi possível fazer lhe crescer um braço e uma perna nova.


– Metal me serve o suficientemente bem - disse ele dando os ombros - Uma pessoa sem corpo usar magia... Isso deve ter levado anos!


– É difícil contar o tempo quando se é parte do oceano - disse ela, demonstrando claramente como aquilo a desagradava - Mas eu diria que você não está errado.


– Eu raramente estou - disse ele com um meio sorriso - Quando eu acordo ou... retorno para meu corpo físico, o coisa do tipo?


– Depende, você já decidiu se realmente quer isso? - perguntou ela inclinando a cabeça, surpreendendo o mago.


– Eu tenho opções? - perguntou ele surpreso.


– Sim e não - ao perceber como aquilo soara um coice, ela resolveu falar aquilo de forma diferente - Eu quis dizer... mesmo que você não note, sua determinação no momento é a única coisa que une sua mente e aquele deprimente monte de carne congelada que está adernada no mar. Você poderia...parar de querer.


– E acabar eternamente consciente? Nah, vou deixar essa furada para você - disse ele de forma brincalhona - Naquela ilha, eu só queria paz na minha mente, esquecer os meus crimes, mas não tive coragem o suficiente para morrer. Eu ainda não tenho, mesmo nessa divisão espiritual-mental pacífica e naturalista.


– Certo, sem demonstração de honra então - riu ela, algo que fazia pouco, vidas incorpóreas tinham pouca companhia, enquanto olhava para além do ambiente feito de água - Você não vai ter um despertar suave.


– Então não será nada além do cotidiano - disse ele se levantando, trazendo a tolha enrolada abaixo da cintura - Temo ser incapaz de agradecê-la corretamente por essa ajuda, Ur Milkovich!


– Eu não tinha nada melhor para fazer - disse ela de forma amigável - Como recompensa, ouça um conselho: não desperdice sua vida.


– Salvar-me e depois me aconselhar a não fazer o que eu sei de melhor, que maga cruel foi essa que me salvou - disse ele enquanto fazia uma mensura zombeteira - Seu desejo é meu comando, senhora. No momento em que abrir os olhos, iniciarei um proceder de vida honroso em prol dos fracos e necessitados.


Ela realmente gargalhou daquilo, enquanto eles apertavam as mãos.


– Eu deveria acreditar nisso?


– Não, obviamente era um dito de espírito - disse ele, enquanto um lado do seu corpo começava a se tornar de metal, enquanto mente e corpo voltavam a se tornar um - Mas todas as minhas mentiras têm um fundo de verdade - terminou ele piscando, antes de praguejar - Deus, de onde está vindo esse calor?!



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Em algum lugar perto do litoral norte de Fiore, alguns marinheiros de uma galé comercial observavam com curiosidade o céu.


– Ou nós bebemos demais na noite passada, ou o sol está nascendo no norte - gritou um deles do castelo de popa para o imediato mais abaixo no convés - Eu sabia que mudamos de rumo ao desviar daquele gelo flutuante!


– Olhe com mais atenção, seu bastardo bexiguento - gritou o capitão largando o leme e acenando com a mão - Aquilo não é o sol, deve ser apenas o reflexo de algum incêndio ou de um vulcão agitado.


– De uma maneira ou outra, faremos bem em passar longe - disse o imediato do navio, sem notar que todos os outros haviam perdido a voz e observavam com olhos esbugalhados.


Dentre as nuvens, voava uma criatura enorme. Escamas, garras e dentes, tudo aquilo somado a um réptil alado só poderia ser um dragão.


A enorme fera alada não prestou atenção neles, abrindo a grande boca e mirando para baixo, exalando um jato de fogo contra um monte congelado, que podia ser considerado quase uma ilhota.


Durou apenas meio segundo. O gelo se desmanchou e a água e se misturou com os outros infindáveis litros sobre os quais eles flutuavam, o dragão bateu as asas, deu meia volta, e sumiu novamente entre as nuvens.


O mar fervia onde as chamas de dragão o tocara, e pedaços irregulares sobreviventes do grande bloco de gelo flutuavam por todo lado.


– O que diabos acabou de acontecer? - disse o imediato, enquanto a tripulação voltava a trabalhar, louca para chegar em algum porto e gastar com sofreguidão sua nova grande fofoca.


– O que acabou de acontecer é fácil de escrever, a explicação é que deve ser estranha - disse o capitão coçando a barba, desejando ter consigo uma máquina de captura de imagens mágica.Ele foi tirado dos seus devaneios quando um de seus remadores subitamente largou o remo e saltou para fora do seu banco, assustado.


– Alguma coisa se agarrou no meu remo! - disse ele, os olhos ficando tão grandes quanto ovos de galinha.


– Então puxe o remo! - disse o imediato exasperado, pois todos os remadores pararam para ver o que estava acontecendo.


– E se for uma sereia, ou algum tipo de nereida carnívora ou coisa do tipo? - argumentou um outro remador, também se afastando dos remos.


– Vocês realmente são umas velhas supersticiosas- disse o imediato pegando o robusto remo de pinho e o puxando. Um “arg” coletivo percorreu a tripulação ao ver o que se prendera ao remo era algo que se parecia com um cadáver semi-congelado.


O imediato deixou o remo cair antes que o peso o quebrasse a haste.


– Viram? - disse ele se aproximando e cutucando o corpo com a bota - Era apenas... santo Deus! Está respirando!


Rápida como uma cobra, o braço esquerdo se moveu tão rápido que se transformou em um indistinto, ele o puxou para o chão dando-lhe uma torção na canela. Antes que o marinheiro pudesse escapar ele foi puxado pela gola também.


– Por favor, tente não se cagar de medo - disse o jovem com a voz pesada de alguém que não fala a muito tempo, enquanto sacudia pingentes de gelo do cabelo e se sentava - E não desmaie! Qual é data de hoje?


O homem balbuciou algo inteligível.


– Atenção, não enlouqueça, olho nos meus olhos, reveze - riu ele de forma áspera, enquanto tocava o desbotado tapa-olho que lhe cobria o olho esquerdo - Vou repetir bem devegar: Qual é a data de hoje?


– 7 de julho... - disse ele, tendo seu colarinho largado.


– Mas de que ano?


– X787.



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Naquele mesmo dia, na base voadora de uma guilda independente, sobre algum lugar de Fiore.


Jellal ajustou a camuflagem e ativou os comandos automáticos.

– E escapamos - anunciou ele se levantando e saindo da frente da cerntral de comando - Quais são os indicadores do radar, Meldy?


– Só um bombardeio do conselho nos seguindo - disse ela balançando a mão com descaso, enquanto se inclinava mais sobre o couro macio da poltrona - Esses dirigíveis são tão lentos quanto pardais reumáticos.


– Ainda bem, destruir Dark Guilds é um trabalho cansativo o suficiente sem ser necessário fugir com cavaleiros das runas em nossos calcanhares - disse Jellal se levantando para esticar as pernas, e fazendo-o notar que Ultear ainda não havia deixado a estação de controle - O que foi? O sistema travou de novo?


– Não, o leitor meteorológico captou algo - disse ela tirando os fones de ouvido que davam informações incompreensíveis sobre a densidade e massa do alvo - E vem voando depressa.


– Um míssil? - sugeriu Meredy inclinando a cabeça e olhando os indicadores.


– É muito lento para ser algo automatizado - disse ela pensativa - Provavelmente é só algum oficial do conselho desesperado por crédito extra em um JetPack.


– Sim, que nem aquele esquisitão em Oak Town - riu Meredy ao lembrar - Aquele que continuou a nos perseguir mesmo com as calças em chamas?


– Eu me lembro, o mundo está cheio de loucos - disse ela, quando uma tela começou a fazer barulho - O que significa exatamente “Abertura externa não autorizada”?


– Que enquanto nós conversávamos, essa infeliz criatura alcançou-nos e agora está forçado a entrada - disse Jellal se colocando os braços no apoio da poltrona - Eu cuido disso.


– Deixa comigo - disse Ultear fazendo sinal para que ele não se levantasse - Eu não fiz nada na última vez, apenas escondi a nave. Eu preciso mesmo bater em alguém.



No convés inferior, ela passou pela porta que dava até o túnel de acesso, ela encontrou a porta externa sendo forçada. Uma pequena explosão terminou de abrir o resto.


O invasor usava um manto com capuz e um lenço na parte inferior do rosto, deixando absolutamente nada visível de longe. Asas de Jetpack se projetavam de suas costas.


– Arc of Time: Future - o metal das asas se trincaram e caíram devido a marcas de ferrugem e velhice, e antes que o invasor pudesse se mover, ela o agarrou pelo pescoço, colocando sua obre mágica entre, de forma pronta para o ataque.


– Quem é você e o que quer? - subitamente, o indivíduo dentro da capa pareceu se dissolver, deixando ela segurando um pedaço de tecido vazio. Uma mão pesada segurou se ombro, e um dedo gelado traçou um percurso pelo seu pescoço, no movimento de cortar.


– Descuidada como sempre, Ul-chan - falou ele perto de seu ouvido, fazendo seus olhos se esbugalharem - Sempre verifique se seu oponente é uma ilusão, antes de a agarrar como se fosse um ogro...


Ela deu-lhe uma cotovelada, fazendo-o a soltar.


– E sempre bata em seu oponente enquanto ele tolamente conversa - disse Jereffer rindo e massageando a barriga - Disso você se lembra, já é alguma coisa.


– Pirralho - disse ela ainda paralisada pela surpresa - Por mais impossível que seja, eu estou quase feliz por ver essa sua cara feia. Você está vivo?


– E você é muito observadora - disse ele com um sorriso zombeteiro - Mas sua felicidade deriva de você achar que toda aquela laia de Tenroujima também está... ou será que apenas um em questão é que importa? - ele piscou com um ar de cumplicidade - É algo possível, mas não tem haver com o meu retorno do mundo dos mortos. Podemos entrar? Eu aposto que mais pessoas querem me encarar e afirmar sabiamente que eu estou vivo.


E assim, a ainda paralisada pela surpresa maga do tempo e o redivivo mago de encarnação entraram na nave.



Jellal vinha caminhando naquela direção quando eles saíram do túnel.


– Ultear, por que... - ele começou quando viu a maga do tempo passar pela porta, mas sua frase morreu em sua garganta ao ver quem era o invasor - Você não está morto!


Jereffer revirou os olhos, ambos, tanto o escondido pelo tapa-olho quanto o direito, apenas por hábito.


– E você não está gordo! Eu imaginei que ficaria, trabalhando naquela confeitaria de tortas - disse ele sorrindo - Vejo que a sua velocidade de raciocínio se manteve estável por esses anos.


– Como nos achou? - perguntou ele ignorando o gracejo, enquanto ambos apertavam as mãos.


– Em qualquer bar de marinheiro da costa norte você pode-se ouvir boatos sobre os nobres magos da Crime Sorcière, e de como ele caçam as Dark Guilds de Zeref. Eu tentei pensar em quem seriam estúpidos o suficiente para fazer como inimigo tanto a Aliança de Baram quanto o Conselho Mágico. Na minha mente vieram algumas poucas opções possíveis.


Jereffer se orgulhava de ter uma visão aguçada, mas mesmo com ela ele não viu mais que um vulto antes de ter o ar subitamente expulso de seus pulmões por um abraço inumanamente.


– Jereffer-san - disse ela olhando para cima com olhos úmidos. Ela havia crescido bastante, mas mesmo pessoas adultas normalmente precisavam o fazer - Você...


– Estou vivo, pequena - disse ele, tirando um braço das costas dela e dando-lhe um afago suave no cabelo, o despentear de cabelos que sempre fora o ápice de afeto que ela podia esperar - Você nunca ouviu falar que os maus sobrevivem?!


Ela apenas apertou mais ele, enterrando a cabeça em seu peito. Ele podia sentir lagrimas molhando sua camisa. Ele deu-lhe um beijo no topo da cabeça, e esperou que ela o largasse antes que ele morresse por falta de inalação de oxigênio.




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Notas finais do capítulo

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