Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 68
Capítulo 68: O Crime do Mago


Notas iniciais do capítulo

Yoo Leitoras maravilhosas! Consegui trazer esse cap no prazo, enquanto estudava(provas finais) com um olho e uma mão e escrevia com o outro par.
Imagens fofas:
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Sem mais, Enjoy



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Zeref saltou para trás enquanto um trovão explodia no lugar onde ele estivera segundos antes.


– Magia de selos - disse Zeref enquanto via que o selo mágico tatuado em seu oponente mudava antes dos ataques, revelando qual seria a sua forma - Eu não duvido da sua determinação, mas já o faço sobre a sua sanidade. Isso não é uma forma de magia básica que é ensinado às crianças antes delas decidirem com qual forma mágica se identificam?


– Sim, é um método usado em academias e colégios - concordou o mago parecendo se divertir em ser subestimado - Porém eu só precisei de um selo mágico para transformar isso em uma magia útil. Tente adivinhar.


O mago negro tinha uma alta capacidade sensorial, tanto ao ponto de saber que Acnologia estava vindo, mesmo que ainda estivesse a centenas de quilômetros, e aquilo chamou a atenção dele para algo no limiar da detecção.


– Drain - entendeu ele - Você drena as partículas mágicas ao seu redor.


– Exato - disse ele - Magos as liberam sem nem mesmo perceber isso, é tão natural quando respirar, e acontece que eu conheci muitos deles em minha vida. Ossos do ofício de se trabalhar em uma revista.


“Oh-ou” Zeref pensou. Ele não achou que o seu destino era ser derrotado antes de uma nova Era de escuridão, mas ele também nunca tinha pensado que alguém podia sobreviver tanto a ele depois de seu lado mais escuro despertado.


– Isso te deixa fazer tantas coisas legais, tipo isso - disse ele, o selo mágico se tornando negro - Death Wave!


Usar a magia dele mesmo era desonesto. Zeref a desviou com um aceno.


– Não se usa água para afogar um peixe - comentou ele - Esse era o seu plano?


– Nah, eu pensei em algo mais criativo - ele sorriu divertido, enquanto o selo se tornava vermelho - Karyu no Hoko!



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Wendy, Natsu e Lucy corriam penosamente na chuva fina que recomeçara, aproveitando o pequeno bocado de energia que voltara a seus corpos.


Natsu era o mais motivado de todos, mesmo que parecesse se curvar diante do leve fardo que era o mestre ferido.


– Hei Natsu, não estamos indo rápido demais? - perguntou Lucy enquanto tentava acompanhar o grupo enquanto apoiava a Cana semi-consciente.


– Eu estou preocupado com o Velhote - disse ele enquanto sacudia a chuva do cabelo encharcado que começava a gotejar sobre seus olhos - E também com os que estão no acampamento. Algo pode ter acontecido, vocês ouviram a explosão?


Todos haviam ouvido, mas preferiram indagar o assunto e aumentar a tensão. Happy tropeçou subitamente ao começar a subir uma subida suave.


– Eu.. não consigo mais... - disse ele arquejando - Eu estou com tanta fome que não consigo andar! E olha que eu comi um peixe escondido agora pouco...


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Lucy.


– Olha aqui, seu pequeno gato resmungão, você realmente entende a situação , em que estamos quando disse isso né?


Happy fez sua melhor cara de ferido perante a reprimenda.


– Como dizem, o gato morreu de tanto carinho - disse ele fazendo ela se sentir absurdamente culpada.


– Não pegue tão pesado com o Happy, Lucy - disse Natsu, enquanto seu estomago soltava um rugido tão colossal quanto o de um gigante - Eu também estou com fome. Eu só comi umas chamas de God Slayer nas últimas horas.


– Eu também estou com fome - disse ela revirando os olhos - A Cana é mais pesada que você imagina!


– Isso é uma coisa insensível de se dizer, Lucy-san, mesmo com ela desacordada - disse Wendy em uma tentativa de descontrair.


Ela não pôde ver o resultado da sua piada, pois Charle desceu de seu vôo de patrulha, algo que eles haviam pensado para evitar ataques surpresa.


– Temos que nos apressar - disse ela recolhendo suas asas ao desativar o Aera - Havia uma batalha no acampamento.


Todos assentiram, e se voltaram a aquela fria e penosa caminhada.


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Um pouco antes, não muito longe dali...


Bluenote pisava no caído Gildarts.


– Sem seu poder mágico, o Grande Gildarts Clive - dizia ele enquanto pisava com força e repetidamente - Não passa de um inseto.


Sua bota descia pela décima vez quando subitamente Gildarts levantou a mão e impediu-o. Simultaneamente, em outro lugar da ilha, Erza vencia sua batalha.


– Você recuperou seu poder?


– Como examinador desse Exame, não é digno eu levar uma surra dessas - disse ele, lentamente levantando o pé de seu oponente para longe - Tenho que me comportar bem na frente das crianças.


Bluenote olhou incrédulo o mago desintegrado. Com tantas ameaças a guilda dele, e ele estava preocupado com a imagem que ia passar para os participantes de um exame qualquer.


Subitamente, Gildarts deu um impulso com a mão, jogando Bluenote para fora dos pés do ar. Ele se levantou e com um movimento rápido, o arremessou com um soco.


Bluenote sorriu, enquanto saía do buraco que suas costas cavaram na encosta pedregosa.


– Ótimo! - disse ele - Vamos ter uma luta em que possamos voar cada vez mais alto!


“Esse cara é esquisito” - pensou Gildarts, enquanto seu oponente criava entre as mãos uma esfera roxa, que começou a sugar o ar em volta dela.


Black Hole! - disse ele estendendo os braços para sustentar o ataque, que voou até ficar entre eles, e começou a puxar Gildarts lentamente.


– O que é isso?


– Um poço de gravidade infinito que suga qualquer coisa - dissse Bluenote sorrindo malignamente - Caia!


Gildarts firmou os pés no chão, mas a força que o arrastava era maior. Aquela esfera parecia física o suficiente para o fazer tentar. Ele estendeu a mão, e liberou no ar uma zona de desintegração.


Bluenote arregalou os olhos quando um padrão de rachaduras surgiu em sua esfera de magia.


– Rachaduras? - disse ele enquanto o ataque sumia em minúsculas partículas. Gildarts estava com a mão estendida, a centímetros de onde o buraco negro estivera.


– Se você quer tanto voar, que tal eu te mandar para bem longe? - disse Gildarts - Esmague o mal e lute pelo que é justo... aos céus!


Ele pronunciou o encantamento da magia enquanto se aproximava, as últimas palavras no momento em que seu punho subia contra o queixo de Bluenote, o lançando com uma força colossal em direção ao céu.


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Zeref foi jogado trás por um soco flamejante. Aquilo realmente doía.


– Vejo que você absorveu muito da magia do Natsu - disse ele enquanto rolava para evitar um ataque de respiração.


– Sim, curiosamente ele recebeu a função de mediar uma sessão de fotos na revista onde eu trabalhava - respondeu o mago enquanto ia quebrando pedras com sopros - Eu não posso imaginar de quem foi essa sugestão.


– Bom, você perdeu seu tempo - disse ele, saindo do seu abrigo temporário e lançando uma Death Wave, que só serviu para ser quebrado por um rugido de ar - É a pessoa, não a magia em questão, que poderia me matar.


– Sério? - perguntou ele desapontado - Então foi uma senhora perda de tempo. Magia da Acnologia funcionaria?


– A Magia do Dragão Negro apaga tudo - disse ele com um aceno - Mas deve ser só muito difícil conseguir um pouco dela.


– Só para pessoas estúpidas - disse ele, o selo se tornando negro em seu peito - Eu não menti quando disse que estava procurando grandes emoções quando lutei com Acnologia, mas recebi como efeito colateral algo bem interessante... Eiryuu Gekirin(n/a:em tradução livre, seria fúria do dragão das sombras).


O raio de magia desintegrou tudo em uma larga faixa de alcance, deixando apenas o solo pedregoso da ilha embaixo dele por uma faixa de 25 metros, mas Zeref ficou consideravelmente intacto, e inteiro.


Fumaça subia das suas roupas, enquanto ele abaixava os braços, levantados por reflexo para se defender, e fitou incrédulo seu oponente.


– Bom, isso funciona - notou o mago, envolvendo o punho com a magia que se parecia com escuridão gasosa - Mas eu tenho em quantidade insuficiente, só o que eu consegui quando levei essa linda mordida e mais uns tantos pouquinhos em templos ao longo das Montanhas Sagradas. Faça-me o favor de morrer sem fazer estardalhaços.


Ele sabia que não haveria aquela facilidade, mas sempre é bom tentar.


A luta novamente se tornou corpo-a-corpo, mas dessa vez Zeref não encontrou dificuldades em desviar e contra atacar. Jereffer estava meio cego pelo olho ferido e já muito cansado, mas sua determinação.


– No meu tempo, eu já vi muitos homens como você - disse ele enquanto um soco recoberto de mágica estourava sobre a árvore em que ele havia se apoiado por alguns instantes.


– Não há homens como eu - disse ele, em um tom que indicava constatação, não vangloria.


– Pessoas que nem você vivem apenas por um momento - disse ele, enquanto lançava um Death Orb, que foi mandado para longe com um aceno - Sem nenhum plano eu expectativa para depois.


O mago continuou a desferir golpes, agora em silêncio. Zeref soube que havia acertado.


Depois de alguns minutos com apenas os sons ritmados de magias colidindo e explodindo contra a flora do local. Em algum momento, ele comentou:


– Você não errou - disse ele com a voz divertida - Eu já matei um monte de gente.


– Pessoas inocentes?


– Nah, mataram meus pais e todos que eu conhecia - ele dizia aquilo em um tom distante, como se tivesse acontecido com outra pessoa que ele nunca conheceu.


– Em algumas culturas chamariam isso de heroísmo - comentou Zeref enquanto a luta se sucedia em golpes rápidos e imprecisos.


Jereffer gargalhou.


– Não e as pessoas que eu conhecia eram rufiões e magos negros, escória cruel que só serve para atrapalhar a humanidade, e as pessoas que o mataram eram valentes cavaleiros do conselho, pessoas de reputação impecável e com alegres famílias.


– Agora eu entendo o seu dilema moral - compreendeu Zeref - Me matando, você evitaria uma Era de caos onde milhares morreriam, e seria de certa forma uma compensação simbólica...


– Podemos parar com isso antes que isso aqui vire psicanálise? - pediu ele, enquanto uma das mãos conseguiu agarrar o mago pelas vestes. Seu punho acertou-o em cheio e o lançou para longe, mas sua carga de magia da Acnologia estava minguando, desativando logo depois a magia de seus punhos.




– Saco - disse ele, enquanto sentia-se prestes a desabar de cansaço. Ele se sentia bêbado pelas sensações recuperadas, e até a sensação de umidade devido a chuva fina lhe parecia agradável ”Mas chegou a hora”.


– Meus irmãos certa vez me questionaram porque eu escolhi o sobrenome Rockheart - comentou Jereffer, os dedos batendo impacientes na adaga embainhada em seu cinto - Isso soa familiar a algo para você?


– Foi uma família de lordes que regia o Continente Norte na época que eu estava na ativa, como fizera por muitos séculos - disse Zeref se levantando e esfregando a cabeça, onde ele batera em uma pedra - Pelo menos eu acho.


– Está correto, eles repeliram a invasão de Fiore a 150 anos - respondeu Jereffer - Quando os invasores chegaram, eles abriram as portas de seus palácios e fingiram submissão, apenas para queimar toda a família real invasora e seu séquito no incêndio do castelo, que os matou junto. Obviamente não foi por isso que eu escolhi esse nome para a nova parte da minha vida, mas há algo curioso nisso tudo. Suas palavras tema eram “Fazemos o que for preciso”. Hoje já não existe ninguem daquela linhagem, mas o Continente Norte não é governado pela realeza de Fiore.


Zeref se sentiu subitamente inquieto, ele não achou que aquela aula de história aconteceu sem motivo.


O selo no peito do mago se tornou rosa.


– Eu termino a história quando chegarmos no inferno. Sensorial Link– uma faixa de luz os ligou, enquanto Jereffer internamente ria. “Não fazer nenhuma besteira... você pode não ter nenhuma habilidade nisso, mas ainda é melhor do que eu, pequena”– Não é nada pessoal, apenas o que é preciso.


Com um movimento fluido, e ele desembainhou a adaga, e voltou a embainhá-la contra a própria barriga.




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Notas finais do capítulo

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