Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 67
Capítulo 67: A Maré em Tenroujima


Notas iniciais do capítulo

~Aries modo on~Gomenanasai!
Desculpe minhas leitoras adoráveis, mas eu sofri uma brutal falta de tempo essa semana, com idas em execesso ao dentista (T.T aparelho)
Mas finalmente consegui terminar o capítulo!
Uma imagem para comemorar
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Sem mais, Enjoy



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Magos da Fairy Tail corriam quando a árvore de Tenroujima caía.


– O que está diabos acontecendo? - perguntou ele enquanto olhava por cima do ombro com os olhos arregalados a queda da árvore. Em seus ombros, ele sentia como se o mestre estivesse ficando mais pesado.


– Algo muito ruim - concluiu Charle, as asas rufando no ar - Wendy, apresse-se.


Mesmo sendo a única ali não carregando um ferido, Wendy estava ficando para trás.


– Eu estou me sentindo cansada - disse Wendy numa voz fina, e logo os outros também começaram a sentir os efeitos.


– Temos que nos apressar... - as palavras se embaralharam em seus lábios quando subitamente ele caiu de joelhos, sem força.


– O-o que está... - disse Lucy, antes de tambem tropeçar, subitamente o peso de apoiar Cana se tornando demais - Me sinto tão fraca...


– Minha energia também para estar... Sendo sugada - disse Wendy caindo sem forças.


A Maré da batalha se virara contra os magos da Fairy Tail



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Zeref recuou, se escondendo temporariamente atrás de uma árvore enquanto selos mágicos negros explodiam para todo lado.


– Eu deveria estar contente com isso, mas como pelo inferno isso está acontecendo? - pensou ele em voz alta.


De alguma maneira, subitamente ele estava perdendo aquela luta.


Agora seu oponente estava em um estado quase-zumbi: os que pareciam ver sem enxergar e lutando igual a um demônio.


“Quando não se sente nada, a única coisa que faz sentido é matar” Acnologia acreditava naquilo. Talvez essa fosse a real natureza daquela magia. “E ele não vai parar, afinal, agora ele não consegue diferenciar aliados de inimigos” não é a toa que ele ofereceu a oportunidade para ser morto.


Zeref só achou que teria sido inteligente ter inventado uma maneira de reverter aquela magia. A mais antiga forma de reversão do mundo talvez funcionasse, uma pancada na cabeça. Uma pancada REALMENTE forte.



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Erza recuou, com a Armadura do Purgatório feita em pedaços inúteis de roupa negra de metal.


– Eu já não tenho nenhuma armadura disponível para reequipar, eu poderia tentar prolongar a luta até a magia as reparar ou então - sua mente vagou até uma armadura nunca usada, comprada apenas por curiosidade. A armadura da sedução.


Um rubor profundo subiu pelo rosto de Erza.


– Não, eu me recuso, eu não sou a Lucy - sua súbita explosão chamou a atenção de Azuma.


– Falando sozinha?


Erza nem estava prestando atenção, enquanto sua mente buscava uma alternativa.


– Então o que será? Contra um poder incrível como esse - mesmo sendo dificil, ela sabia que seu oponente a superava em poder mágico, principalmente agora que sugara o poder da árvore sagrada da Fairy Tail - Eu poderia juntar todo o poder que tenho e liberá-lo em um golpe...


Sua memória por algum motivo vagou até o dia em que ela posara para a Sorcerer, em um momento em que ela estava particularmente raivosa devido ao comportamento pervertido dos fotógrafos.


Ela havia encontrado algo de bom para fazer debatendo sobre os prós-e-contras das armaduras em linha da Sorcerer com o especialista em fabricação, um jovem usando uma capa e que parecia encarar o mundo com uma mescla de desprezo e diversão.


Ele finalizara a conversa sobre a Armadura de Adamantium com um gracejo “Não confie demais em uma armadura. Elas podem até te proteger por um tempo, mais um golpe rápido de uma espada afiada pode te proteger indefinidamente”


Ela apostou seus dados naquela teoria, enquanto reequipava para trajes de poder ofensivo e uma espada.


E não era uma lâmina ordinária, mas sim uma arma mágica poderosa.


Azuma viu a aura mágica dela se concentrar na lâmina, mudando seu tamanho e lhe marcando símbolos.


– A Espada da Fada, Benizakura - notou Azuma sorrindo, pois aquela luta ia continuar séria.


“Minha derrota é sinônimo de derrota para a guilda, agora que eles estão sem energia” pensou Erza enquanto investia com a espada “Esse tem que ser o meu maior esforço”.


–Venha, Titânia - disse Azuma levantando os punhos, quando a espada começou a bruxulear com uma luz rosa-escuro.


“Pela guilda, eu tenho que pôr tudo nesse ataque” ela foi desviando de todas as raízes que começaram se interpor em seu caminho, mas por fim, ramos demais a prenderam, pelas pernas e os braços.


– Liberte o poder de Tenrou que ainda há nessa terra - entoou Azuma, enquanto as raízes assumiam uma laranja lúgubre - O choro da grande terra...Terra Clamare! - e com aquilo, ele fechou as palmas das mãos umas contra as outras e as abriu subitamente.


Aquilo envolveu o local em um caos explosivo brilhante, e quando a explosão cessou, Erza jazia derrotada sobre uma raiz.


Erza abriu levemente os olhos, sentindo o corpo inteiro doer e nenhuma gota de poder mágico.


“Erza...” ele ouviu uma voz familiar em sua cabeça, que fez seus olhos se arregalarem.



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– Eu tenho que me lembrar de que assim que eu estiver fora daqui - disse Zeref enquanto enviava uma onda da morte, desviada por um escudo de luz negra - Apagar essa coisa da história.


Como todas as Black Arts, ele criara aquela magia, mas nunca havia visto um exemplo dela funcionando. Era ainda pior do que magia da morte, reduzindo seu invocador àquela pálida caricatura de vida.


O mago continuava a se aproximar, desviando qualquer magia que se interpôs entre ambos.


– Morra - disse o outro com a voz sem tom, enquanto ficava perto demais para uma magia de longa distância. Zeref suspirou, esperando que aquilo não virasse uma luta física.


Acabou virando uma luta corpo-a-corpo, quando o espaço de fuga acabou e o avanço continuou. Zeref experimentou um soco, mas tudo que conseguiu foi machucar os dedos contra o metal que constituía o ombro de seu oponente.


Sem nenhuma expressão, o mago envolveu as mãos na garganta dele começou a apertar.


“OK, hora de eu tentar aquele golpe com força” pensou ele, enquanto abanava as mãos debilmente em busca de algum objeto que lhe servisse para golpear.


Ao seu redor, o chão estava salpicado dos objetos atirados contra ele através da magia de encarnação de Jereffer. Seus dedos se fecharam em volta do cabo de algum objeto “Uma espada” pensou ele.


Com um movimento atrapalhado, ele fez a espada estalar contra o rosto de seu oponente. Mas duas coisas não saíram da maneira esperada.


1ª Aquilo se revelou ser um guarda-chuvas.


2ª Ele não acertou exatamente no rosto.


Em meio segundo, ele brandiu desajeitado o objeto, que atingiu Jereffer com a ponta metálica no olho esquerdo, fazendo-o recuar. Zeref fez a sua arma improvisada rodopiar em mais um golpe, que dessa vez acertou em cheio a lateral da cabeça do mago. O cabo de alumínio quebrou com um sonoro “créck” devido ao impacto do golpe, não deixando alternativas a Zeref além de jogar fora o objeto e recuar.


Durante e depois do golpe do olho, Jereffer havia soltado um som que era em partes iguais rosnado e grito de dor, mas aquilo se transformou subitamente em uma gargalhada.


– 2 anos procurando uma forma de reverter isso, e vez e meia esse tempo se resignando ao fato de se transformar em algo mortífero - disse o mago rindo, enquanto tirava a mão da frente de uma ruína sangrenta onde outrora estivera seu olho esquerdo. O outro o encarava com diversão, brilhando com a sua íris negra, mas todo o resto de volta ao normal - E a resposta era DOR?


– Muitos ignoram que a dor é algo impossível de ser abandonada - disse Zeref melancólico - Agora que você já sabe disso, dê meia volta e fuja, já não será capaz de me vencer. Fuja!


– Se apenas minha iminente loucura fria fosse a única razão para que eu saiba que o meu fim chegou, minha vida seria menos complicada - disse ele dando um sorriso perturbado e movendo os dedos. Um tapa- olho com pala de couro surgiu para esconder o buraco hediondo que ocupava o lugar de seu olho. Quem diria que objetos cotidianos podiam ser tão perigosos?


– O que faz você pensar que mais cansado e mais mutilado que antes você tem alguma chance? - ele parecia ser alguém esperto o suficiente para ver aquilo.


– Bom, eu ainda não havia começado a trapacear - disse ele enquanto tirava os farrapos em que sua camisa se transformara. Em seu peito, um selo mágico tatuado vibrava em uma miríade de formas - Agora que o aquecimento acabou, vamos colocar alguma seriedade nisso.



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Freed e Bixslow se contorciam presos à corrente fantasmagórica e cheia de luzes-fantasmas que faziam parte do encantamento Ghosts of Brittia de Rustyrose. Aquilo causava uma grande dor em seus corpos que haviam ficado subitamente sem energia.


Rustyrose se divertia sadicamente com aquilo, principalmente das tentativas de Freed se libertar usando runas.


– Agora eu reconheço vocês - disse ele, a magia de runas despertando em sua memória um pedaço do relatório que eles haviam recebido sobre os possíveis oponentes, em uma página virada depois de uma olhadela - Vocês não são a patética laia de seguidores do neto mimado do mestre da guilda de vocês? Aquele que conseguiu ser expulso por ser mais perigoso que a linha normal para as aberrações de vocês... qual é o nome dele mesmo?Luxus? Lexis? Laxus?


Aquilo enfureceu Freed além do momento, que não aguentava ouvir alguém escarnecer o seu líder, e também coincidiu com o fim de outra luta na ilha, a entre Erza e Azuma, que cumprindo sua palavra para com Erza, devolveu o poder mágico drenado do solo aos magos da Fairy Tail.


– Escória como você... não é digna nem... DE DIZER O NOME DO LAXUS! - com um golpe violente de seu florete, Freed rompeu a linha contínua que formava o encantamento.


Bixslow aterrissou ao se libertar, e deu uma olhada de esgueira para o parceiro de equipe.


– Cara, isso foi estranho - disse ele sacudindo a cabeça - Mas enfim, estamos de volta!


Rustyrose recuou incrédulo.


– Droga Azuma, o que diabos você fez? - murmurou ele, no momento em que ele era subitamente golpeado pelos bonecos de Bixslow.


– Vamos lá, meus bebês - disse Bixlsow, enquanto os bonecos faziam uma volta para um segundo ataque.


Rustyrose se esquivou.


– Bom, acho que vou ter que lidar com um pouco de lixo - disse ele, enquanto fazia uma floreio com as mãos - Apareça, Torre de Dingir!


– Esmague essas Fadas com toda a tristeza e os transforme em pó - com uma explosão de luz violeta, os magos da Fairy Tail se viram presos em uma espécie de parede mágica de uma torre.


– O que é isso? - disse Lily se debatendo - Até nós fomos pegos, que alcance!


Bixslow se contorceu, mas não conseguiu mais do que ficar com um mal-jeito na coluna.


– Eu não tenho escolha, vou usar meus Figure Eyes - disse ele levantando a viseira medieval que cobria seus olhos. Aquela forma de magia era desonesta, mas aquilo era meio que uma emergência.


–Não irá funcionar - disse Freed - Ele está usando óculos.


– Bom, então eu vou precisar da ajuda de um homem - disse Bixslow apertando os olhos, antes de gritar - Elfman!


O mago é o que estava em melhor estado, abriu os olhos, e assentiu, mostrando que estava consciente o tempo todo.


Bixslow riu.


– Figure Eyes: Lucy Kick! - disse ele usando um movimento conhecido. Elfman ficou subitamente de pé, e acertou um poderoso pontapé em Rustyrose.


Aquilo quebrou o encantamento, e os fez despencar de uma certa altura. Lily apanhou Levy(Gajeel jogaria fora todos os objetos esféricos da casa caso ele deixasse que ela quebrasse uma mínima unha, quanto mais uma perna) e Bixslow aterrisou com leveza devido às suas habilidades acrobáticas.


– Lisanna, uma ajudinha - pediu Freed, mas foi desnecessário, pois a maga já estava o segurando enquanto usava seu Take Over Half Bird - Vamos acabar com isso!


Ela lhe deu um impulso enquanto voava para baixo, e arremessou em direção ao atordoado Rustyrose.


– Dark Écriture: Destruction! - uma faixa mágica foi lançada por seu golpe, acertando em cheio o mago da Grimoire Heart.


A maré voltava a se movimentar em Tenroujima.




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Notas finais do capítulo

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