Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 64
Capítulo 64: Missões de Vida ou Morte


Notas iniciais do capítulo

Yoo, Leitoras maravilhosas! Finalmente se aproximando de eventos que eu enrolo a muito!
Uma imagem fofa para comemorar
http://24.media.tumblr.com/tumblr_m53tx7IBFR1rwcmjuo1_500.jpgSem
Mais, Enjoy



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Lily voltou de um vôo curto para o acampamento, trazendo novas interessantes para as magas que estavam ali.


– O Natsu e os outros estão vindos para cá? - perguntou Lisanna sorrindo para confirmar, Lily contara tudo depressa, e a história era frequentemente interrompida por ele cobrir as orelhas a cada trovão.


– Com a Lu-chan e a Wendy também? Elas estão bem? - perguntou também Levy.


Lily fez um aceno com a cabeça.


– A chuva em volta de nós estava fazendo barulho demais para conversas longas, eu apenas pude dizer que havia alguns feridos aqui e ela disse que ia trazer os “outros”, enquanto falava algo sobre uma luta estranha, a Wendy sendo amigável com inimigos e o gato macho e seu parceiro serem idiotas - disse Lily impotente perante a tantas perguntas - Mas logo eles devem estar aqui.


– Isso é ótimo - disse Lisanna - Se fôssemos atacados agora por inimigos, estaríamos em apuros! Com tantos feridos...


– Eu posso lutar... - grunhiu Elfman tentando se levantar, mas Lisanna pousou a mão em seu peito e o impediu.


– Não, não pode, Elfnii-chan - repreendeu ela - Descanse.


– Eles também têm a sua cota de feridos - disse Lily tentando fazer o grande e infantil mago Take Over - Parece que até o mestre foi ferido, eles devem estar o trazendo para cá.


Aquilo teve o efeito oposto.


– Eles feriram até o mestre - disse Levy melancólica.


– Levy...


– Eu sei - disse ela sacudindo a cabeça e assumindo um tom determinado - Nós não iremos desistir! Enquanto trabalharmos juntos...


Sua fala morreu em sua garganta quando o som de passos, aumentados pelas poças que espirravam água de forma barulhenta, quebrou o som longo e constante da chuva.


Rustyrose se aproximava caminhando casualmente, como se estivesse caminhando até o banheiro para ir dar uma ajeitada no cabelo.


– Desistir é algo importante - disse ele em tom suave e poético - Afinal, nesse mundo onde vivemos, existe algo chamado de "diferença incomensurável de força”...


– ... Meu fragmento está tremendo - disse ele enquanto apontava para eles com o indicador -Destruir todas as fadas até não restar nenhuma!


Pantherlily piscou.


– Isso é ruim... e qual é o problema desse cara? - disse ele enquanto se esforçava para reunir seu poder mágico restante - Quanto tempo será que eu poderei aguentar na minha forma de batalha.


“Isso vai ser complicado” pensou Lisanna olhando para seus companheiros de guilda “Todos nós já gastamos todo nosso poder mágico... e fomos derrotados. Venha rápido, Natsu” desejou ela.



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Não muito longe dali, aqueles magos em questão eram esmagados pela magia de Bluenote.


– Maldito... o que você quer? - perguntou Natsu enquanto colocava o desacordado mestre no chão, para evitar que toda aquela pressão caísse sobre ele diretamente.


– Saber onde está o túmulo da Mavis?


– Não também não sabemos - gritou Lucy de volta, mesmo tendo um bom palpite sobre onde ele estava.


– Era a segunda parte do Exame - disse Wendy - Nenhum de nós sabemos!


Happy pareceu ter uma iluminação.


– Eu entendi! - exclamou ele.


– Tenho certeza que é algo completamente estúpido, mas vou perguntar do mesmo jeito...


Happy considerou aquilo um convite para falar.


– Você também quer se tornar um mago Classe-S!


– Eu sabia que não devia ter perguntado - disse Charle enquanto um selo mágico pairava sobre Happy, ativando uma gravidade grotescamente mais forte sobre o pobre Exceed.


– H-Happy!


– Gatos deviam manter a boca fechada - disse Bluenote em um tom sinistro - Eu estava falando com você?Eu não dou a mínima para qualquer exame, pare de me tratar feito um idiota!


– Então não seja idiota - retrucou Lucy - O túmulo é algo sagrado da nossa guilda, então se você acha...


Seu discurso foi esmagado junto com seus esforços pelo selo mágico que surgiu em cima dela.


– Fairy Glitter, o brilho das fadas, está selado lá - revelou ele - Eu quero essa magia.



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Jereffer se levantou ofegando, a crise passada.


– Inferno, não devia acontecer tão depressa - Cygnus inclinou a cabeça, mas notou que ele estava pensando alto, não falando com ela - Bom, eu nunca esperei que fosse fácil.


Terminado seu monólogo, seus olhos se voltaram para a pequeno espírito que o observava.


– Vou ter que fechar seu portão agora, Cygnus - disse ele em um tom de quem pede desculpas - Você não será capaz de fazer isso sozinha, e é pouco provável que eu consiga fazer isso em breve.


Ela baixou a cabeça desanimada.


– Aye! Aye! - ela já se preparava para sumir, quando notou que ele lhe estendia algo - O que é isso, Jereffer-senpai?


– Uma chave para você, para caso um dia você tenha o estranho desejo de lutar por seres humanos, igual aos seus companheiros de espécie - um presente inocente, mas Cygnus viu algo mais ali.


– O que você pretende fazer?


O mago deu um sorriso triste.


– Uma pessoa mais ambígua diria que eu preciso cumprir meu destino - disse ele, enquanto virava as costas e dava um aceno - Mas destino é uma bengala onde idiotas sem determinação apoiam seus problemas. Eu sou um mago, tenho uma missão a cumprir.


– E depois?


– Paz. Quem sabe um pouco de paz.



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Em meio as colossais raízes da arvore sangrada de Tenroujima, um grande confronto se formava.


Azuma resmungava sobre aquela guilda ser composta por garotas de gatos.


– Se bem que aquela garota da gata de roupas e resmungona tinha um certo espírito de luta - concluiu ele dando os ombros - Mas isso não me impediu de acabar com ela.


– Você está falando da Wendy?! - disse Erza alarmada.


– Possivelmente, mas não foi só ela - disse ele indiferente - Seus companheiros no momento devem estar sendo mortos pelos meus colegas de guilda. Ainda mais agora, que Bluenote se juntou a batalha. Ele é o segundo no comando da Grimoire, e mesmo usando um décimo de sua força, é muito mais poderoso do que qualquer um do seu grupo possa aspirar.


– Não fale besteiras! Não seremos derrotados tão facilmente. Ainda temos a Mira e o Natsu aqui na ilha, e com sorte o Gildarts, caso ele tenha visto nosso sinal.


– Eu não sei nada sobre esse mago que você chama de Natsu - disse ele antes de sorrir - Mas quanto a Mirajane, a Demônia, eu mesmo derrotei.


Erza arregalou os olhos “Ninguém que lutou e venceu a Mirajane devia ser capaz de estar de pé tão rápido”. Azuma notou aquela expressão pensativa.


– Acha que eu estou mentindo?


– Eu descobrirei isso eu mesma - disse ela enquanto reequipava uma armadura - Depois de acabar com você!


A magia de mudanças de armadura lhe indicou com quem ele estava falando.


– Eu sou um homem de sorte - disse ele - Primeiro a Demônia, e agora a Titânia, Erza Scarlet! As melhores lutas!



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Os magos da Fairy Tail eram esmagados pela força da magia de Bluenote.


Natsu tentava pensar em alguma coisa, enquanto tentava desenterrar a cara do chão, quando um som incomum e um leve cheiro foram captados pelos seus sentidos aprimorados.


– Cana! - disse ele cuspindo terra, enquanto a maga cartomante descia deslizando uma encosta escarpada, trazendo um cartão brilhante em uma das mãos.


– Cana - disse Lucy ao enxergar a esguia silhueta que ela era enquanto deslizava por aquela descida de pedra - Você está bem!


– Aguentem aí pessoal! - gritou ela, fazendo Bluenote olhar de esgelha quem se atrevia a enfrentá-lo.


– Você! - disse ela saltando os últimos cinco metros e atirando alguns cartões - Você não vai machucar meus amigos!


Bluenote apenas mudou a gravidade deles e os fez cair antes da hora, mas notou que ela também estava estendendo o braço.


– Fairy... - começou ela, com luz dourada emitindo na marca que surgira em seu braço.


– Você só pode estar de brincadeira - disse ele, fazendo seu selo mágico surgir sobre Cana e a derrubar.


– Essa magia que você tem... - ia dizendo Bluenote, mas outros também tinham notado.


– Essa luz, deve ser Fairy Glitter - disse Charle surpresa.


Cana se levantou, a mão esfregando onde o chão esfolara seu braço.


– Lucy, eu sinto muito por ter te deixando para trás - disse ela, mas mantinha os olhos fixos em seu oponente - Não há desculpas para isso, e eu sinto muito mesmo. Mas eu peço que me ajudem agora, se eu conseguir acertá-lo com essa magia, posso derrotá-lo.


– Demais! - disse Lucy enquanto via a marca vermelha no braço de Cana - Você conseguiu isso no túmulo?


Cana assentiu, e aquilo deixou Natsu para baixo.


– Se você estava lá, quer dizer que o exame...


– Deixemos isso de lado por enquanto - disse Cana sorrindo - Nasu, faça o que você faz de melhor: incomode ele até que eu reúna o poder mágic...


Bluenote estendeu os dois braços, fazendo selos mágicos surgirem.


– Ninguém pode se mover sobre a minha gravidade - disse ele provocando um abalo, que derrubou todos no chão.


– Eu nunca pensei que essa magia simplesmente saltaria na minha frente - disse ele parecendo satisfeito, enquanto acenava com uma mão. A vibração gravitacional que impedia Cana de se levantar foi cancelada, dando lugar a uma que fez ela flutuar até ele.


– Uma pessoa que consegue se aproximar do abismo da magia pode usar qualquer tipo de mágica - disse ele, enquanto apertava o punho. A gravidade em volta da Cana começou a comprimi-la - Eu vou pegar essa magia, mas antes, me diga: uma garotinha como você consegue usar uma magia dessas?


– Mas é claro que sim - disse Cana entre vivos arquejos de dor causados por aquela magia.


– Uma magia complexa que envolve o poder do sol e da lua, então eu duvido - disse Bluenote aumentando a pressão sobre Cana - Mas de qualquer maneira, eu irei cuidar bem dessa magia, então não se sinta mal.


Natsu tentou levantar a cabeça, uma chama brilhando em sua boca. Ao ver que não conseguiu, meteu a sua cabeça contra o chão.


– Ele é estupidamente poderoso, mas o que pode fazer sobre isso? - disse Charle, mas Happy notou o que ele pretendia.


– Não é isso - disse ele, enquanto colocava a pata em frente ao rosto - Protejam-se!


– Karyu no Hoko! - o sopro de chamas se infiltrou no chão, estourando as pedras que cobriam a sua superfície e atirando fragmentos para todo lado. Aquilo chamou a atenção de Bluenote.


– Voem daqui, Lixo! - com um aceno, um disparo gravitacional mandou Natsu, Lucy, Wendy e os Exceeds para longe, enquanto Cana se levantava "Nem mesmo ele pode prestar atenção em todos ao mesmo tempo”


–Boa Natsu - disse ela enquanto levantava o braço e entooava as palavras que vinham espontaneamente aos seus lábios - Venha a mim, Ó Rio de Luz guiado pelas Fadas...


O céu inteiro começou a bilhar.



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Gray encarava Ultear, e mantinha uma cuidadosa posição pronta para o combate.


Uma parte de si estava reunindo coragem para lutar com alguém tão parecida com a sua antiga professora, esta era alimentada pela fúria dos acontecimentos recentes. Outra esperava que Juvia se distanciasse o suficiente, ele não conhecia qual era a extensão massiva da magia daquela mulher.


Então eles estavam fazendo o que todos faziam em lutas com tal carga emocional, trocar insultos e ameaças.


– Eu me sinto totalmente surpresa que alguém de inteligência e habilidades tão inferiores tenha notado o blefe, mas acho que eu não devia me sentir tão surpresa, afinal, eu inventei aquilo na hora.


Gray abriu a boca, mas alguém falou antes dele.


– Você deveria ter balançado mais os peitos, isso podia ter feito ele não prestar atenção em alguns detalhes cruciais - Jereffer entrou caminhando casualmente na área descampada - Tipo o fato de a sua mãe ter sido uma boa pessoa, não uma exímia assassina. Mas eu realmente achei legal você ter usado a origem quase desconhecida do Iced Shell para dar crédito a coisa toda.


Ultear estreitou os olhos para o mago que parecia em um humor melhor do que ela jamais tivesse visto, ostentando um grande sorriso de troça.


– Você!


– Eu - concordou o mago - Você é muito perceptiva, Ul-chan. Sem querer toda essa tensão sexual da cena, algum de vocês viu um mago negro por aqui?


Gray piscou, surpreso, mas por algum motivo ele achou que aquele não era seu inimigo. Afinal, ele havia lhe dado a informação que salvara Juvia.


– Uma menininha de cabelo rosa o levou daqui, e Juvia saiu... o que você quer com ele?


– Matá-lo - disse o mago subitamente sombrio, antes de voltar ao seu tom jovial, como uma nuvem saindo da frente do sol - Qual direção?


Gray apontou com o dedo, e então o mago se virou para aquela direção. Ultear lançou sua orbe mágica em um ataque rápido.


Jereffer inclinou a cabeça e deixou a esfera de cristal passar, e acabar se prendendo em uma árvore.


– Acho que eu já te disse uma vez que essa não é uma forma legal de se despedir das pessoas, tentar rachar seus respectivos crânios - disse ele enquanto dava um aceno com as costas das mãos - Adeus, Ultear, foi bom provocá-la por todos esses anos. Isso fez eu me sentir fantasticamente vivo.


Ultear ficou paralisada pelo estranho som melancólico do mago, mas antes que ela pudesse abrir a boca, ele já estava se distanciando, com uma pressa renovada.





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Notas finais do capítulo

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