Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 62
Capítulo 62: Lágrimas!


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras!
Só para avisar, eu não sei quando saí o próximo cap, eu tenho um provão chegando T.T mas vou me esforçar para trazê-los regularmente
Uma imagem engraçada:
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Sem mais, Enjoy



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Juvia tentou se colocar de pé, depois da arrebatadora sensação de estar conectada com o seu Gray-sama, e agora, uma espécie de marca mágica brilhava rosa no pulso de ambas, com um pequeno coração cintilante no meio.


– As nossas sensações agora estão conectadas - disse Meredith enquanto a marca rosa em seu próprio braço brilhava violentamente - Não importa agora qual de nós duas morrer, o Gray morre junto...


Juvia piscou.


– Loucura - disse ela se levantando - Isso quer dizer que você morrerá também!


– Isso mesmo - respondeu a maga de cabelos rosa sombriamente, enquanto água da chuva que se acumulava em seus enfeites de cabelo lhe caía incomodamente pelo rosto, como lágrimas - E nisso que eu acredito.


As entranhas de Juvia se contorceram.


“Acabou” pensou Juvia desesperada “Nós três morreremos...”


“Ou todos podem viver” Juvia não se lembrava de ter seguido uma linha de raciocínio, mas logo uma estratégia, que era feita em partes iguais de desespero e coisas impossíveis de controlar. Mas já era um plano.



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Não muito longe dali, Gray se apoiava contra o tronco de uma velha árvore, enquanto dor se espalhava pelos seu sentidos.


– Essa coisa, essa dor - murmurou ele entrecortado por mais lapsos de dores e cansaços que não eram dele - E meus pés estão gelados... isso são sensações de outra pessoa passando para mim.


Ele ficou encarando aquela marca brilhante no seu pulso.


“De onde essa coisa surgiu?” se interrogou ele. Ele supunha que fora quando a dor começou.


Seus pensamentos foram interrompidos por um senso de urgência... ele estava os perdendo de vista, a mulher que parecia com a Ur e o homem desacordado que possivelmente podia ser Zeref.


Cambaleando de dor, ele tentou segui-los sem ser visto.



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Juvia foi distraída por uma estranha sensação de pressão nas costas.


“Será que eu estou sentindo o tato do Gray-sama?” interrogou-se Juvia internamente.


Meredith deu um esfregão de leve nas costas.


– Ele está encostando em algo de superfície áspera - disse ela - Agora que eu estou conectada com o Gray, eu não preciso lutar com mais ninguém - disse ela, enquanto acenava para que duas lâminas sensoriais surgissem na sua frente.


– Eu só preciso me matar - ela se manteve firme, embora a frase “Não faça nenhuma besteira, tudo bem, pequena?” martelasse na sua cabeça.


– Não - disse Juvia com os olhos arregalados e começando a correr para a frente.


– Eu não tenho medo da morte - disse ela, o que era uma semi-verdade.


Juvia notou que não chegaria a tempo.


– Me desculpe por isso, Gray-sama - disse Juvia deslizando os dedos pela água e juntando ela em uma esfera mágica em volta do pulso, e usou isso para golpear a própria perna.


Juvia caiu sentada na água, mas aquilo também doeu em Meredith, que perdeu a concentração e rompeu a magia das lâminas. Ela caiu sobre a única perna boa.


– Você... sua própria perna? - aquilo era irritantemente astucioso, mas vazio - A ligação conecta a dor, mas não o machucado realmente. A única maneira de me parar é me matar!


– Essa é a única exceção para essa magia, a morte é conectada - disse Meredith, que queria logo acabar com aquilo. Quanto mais tempo passava, mais crescia o medo em si, e ela temeu que se demorasse demais não poderia fazer o necessário - A vida de todos que estão conectados é uma! Você planeja lutar contra isso.


– O único caminho nos resta é morrer - disse ela enquanto forçava a perna que doía a sustentar seu peso, ao ficar de pé.


– Há outro caminho - disse Juvia - Nós três podemos viver! Mesmo quando derrotamos nossos inimigos, os magos da Fairy Tail não tiramos vida.


O fato de ela não estar tentando lutar de forma mortal pareceu encolerizar a sua pequena oponente.


– Ingênua - disse ela enquanto fechava os punhos e fazia mais duas lâminas aparecerem no ar entre elas - Eu matarei o Gray pelo bem da Ultear-sama!


– Não enquanto a Juvia estiver aqui - disse Juvia enquanto manquejava para a frente - Logo você estará inútil.



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– Foda-se ser discreto - praguejou o mago enquanto caía pela décima vez em um atoleiro - Criar, portão das plumas, Cygnus, a Cisne!


– Aye!Aye! Senhor, qual é a missão de hoje? - perguntou Cygnus animadamente, que era uma espírito especialmente infantil e energética, com a forma de uma garotinha vestindo penas brancas e cinzas.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça dele “Por que nenhum deles pode agir como alguém normal?”


– Altere o meu peso, eu quero conseguir andar por esse lugar alagado - pediu ele enquanto usava os braços para libertar as pernas.


– Aye!Aye! Livre e leve, como uma pluma - riu ela enquanto fazia cócegas nele com uma pluma branca de onde surgiam minúsculos selos mágicos - Prontinho Jereffer-senpai, você está leve como uma borboleta.


– Arranje outro adjetivo para isso e regule isso melhor - pediu ele enquanto uma lufada de vento o desequilibrava - Existe um nível básico de masculinidade a ser mantida em qualquer situação.


– Aye!Aye! - disse ela enquanto corria energeticamente em volta dele com outra pena mágica - Leve como um espectro então.


– Não soa tão ruim - disse ele enquanto lia um relatório informativo - Programa, ative o modo caleidoscópio de pensamentos melosos na mente dessa pequena, isso pode me dar tempo de desativar algumas magias e mudar o foco de algumas lutas.


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Meredith sacudiu a cabeça, enquanto boas e emocionais lembranças faziam sua cabeça girar. Em cima de sua cabeça, uma lâmina mágica desceu em um golpe um golpe vertical, antes de ser quebrada por um jato d’água e Meredith sentir-se envolvida.


Se Jereffer surgisse em um rinoceronte albino com uma fada nos ombros ela não teria ficado mais surpresa do que ficou naquela momento: Sua oponente a abraçava.


– O quê... Por quê? - murmurou ela enquanto a maga de água a abraçava às lagrimas - Por que você está chorando? - perguntou ela deixando por fazer a pergunta mais óbvia.


Juvia se afastou um pouco, mas manteve as mãos nos ombros dela.


– Enquanto você estava pensando, eu senti... Você também sente felicidade - disse Juvia - Você também tem pessoas importantes para você!


– Impossível! Não são apenas as sensações, mas os sentimentos também se interligaram... - invocadas pelas palavras e a conexão, na sua mente, imagens passavam rapidamente: Ultear cuidando dela quando ela era pequenininha, ela se divertindo com Zancrow, a expressão aborrecida que Jereffer usava para evitar sorrisos involuntários


– Viva... pois a Juvia vai viver também - disse ela dando uma fungadela, o rosto corado – A Juvia viverá por aqueles que ela ama!


Meredith apenas a encarava, os olhos arregalados e a boca aberta surpresa com o rumo que aquela batalha tomara.


– E você também deve fazer isso – disse Juvia, e Meredith podia ver seu reflexo nos olhos úmidos - Se você ama, tem que continuar vivendo!


– Amor – murmurou ela, sabendo que devia estar com uma aparência patética, com olhos úmidos e a boca aberta “Toda essa emoção que a conexão passa...” ela tentou se controlar, chorar era para fracos “Mas esse sentimento...” toda a sua vontade de lutar ou determinação para morrer se fora.



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Gray estava confuso.


A alguns momentos, uma dor excruciante lhe atacara a perna e o fez impossibilitado de andar, e agora, toda a conexão sumira.


Mas aquilo tinha feito ele perder de vista a maga parecida com a Ur e o cara que talvez fosse o Zeref.


Mas obviamente não tinha como ele saber que seu gemido involuntário de dor revelara a sua presença a Ultear, que deu a volta entre as árvores para ver quem era o seu perseguidor.


Encostado em um árvore, ela viu alguém impossível de se não reconhecer apoiado em uma árvore. Seu primeiro pensamento foi um obscuro jato de raiva, mas ela pensou em um uso melhor para aquilo. Seus lábios se torceram em um sorriso malicioso, aquilo estava melhorando.



Enquanto Gray espiava de soslaio pela lateral da árvore, Ultear se aproximou silenciosamente.


– Me seguindo? – perguntou ela inocentemente, fazendo Gray saltar de pé, grato pela dor na perna ter desvanecido.


– Quem é você?


Ultear soltou um falso risinho amigável.


– Você já percebeu,não é? - ela esperava que a sua amabilidade falsa não estivesse muito enferrujada - Eu sou Ultear, filha da sua professora, Ur.


Os olhos dele se arregalaram “Mas a Ur sempre disse... será que ela também não sabia, que a perda que lhe era motivo de tristeza estava viva esse tempo todo?” interrogou-se mentalmente.


Ela continuava a encará-lo. “E bem provável que ela também me culpe pela morte da Ur, como Lyon fazia” pensou ele com um gosto amargo na boca. Ele mesmo demorara muito tempo para evitar pensar assim, então não podia censurar outros.


– Aposto que você me odeia, né? - disse ele encarando o nada.


– Gray, há muito tempo eu quero te encontrar - disse ela em um tom suave - Não se preocupe, eu estou do seu lado.


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Nesse momento, agora não tão longe dali, um mago montado em um rinoceronte robótico e com uma espírito celestial empoleirada em seus ombros, assistam algo de uma tela com diversão.


– Se eu soubesse que ela era tão boa em atuação, teria percebido riscos secundários em meus jogos - disse ele enquanto observava o discurso dramático dela.


– Aye!Aye! - respondeu ela, sua voz infantil energética como sempre - Acha que ele vai cair nessa?


– Se tiver raspadinha de gelo em vez de miolos, talvez, ou se apenas ficar encarando os peitos e balançar a cabeça afirmativamente depois de não ter ouvido tudo - respondeu ele, enquanto ela procurava para um ângulo mais confortável para se sentar.


– Eu não fechei o seu portal? - perguntou ele estreitando os olhos.


– Ah, mas e se o Riino perder sua leveza, eu tenho que estar aqui - disse ela tentando soar convincente - E eu quero ver um pouco de ação! Você nunca me chama!


– Não fique dando nome aos meus autônomos - retrucou ele - E eu começo a me lembrar o porquê. Se segure firme, precisamos capturar um mago negro... e pare de ficar apertando o meu pescoço com as pernas!


A pequena espírito celestial resmungou, mas obedeceu. Aquilo ia ser um show de se ver ao vivo.



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Natsu, Lucy, Doranbolt, e o desacordado Makarov estavam abrigados em uma espécie de caverna, que a muito tempo poderia ter sido um edifício que ruiu.


Eles esperavam que Charle voltasse de seu voo de reconhecimento.


Sem nenhum consentimento, Virgo apareceu depois de um tempo.


– Princesa, você deve trocar de roupas, se ficar com as molhadas, vai se resfriar - e sem o consentimento da própria, começou a ajudar Lucy a trocar de roupa.


Para a felicidade da loira, Doranbolt estava distraído, Makarov apagado e Natsu olhando para a chuva, assim ninguém viu sua temporária nudez.


Quando Virgo terminou, ela estava parecendo uma boneca, usando uma roupa branca e azul com babado.


– Você também aceita uma, Wendy-san? - perguntou Virgo enquanto media uma roupa rosa na frente da pequena Dragon Slayer.


– Obrigado, Virgo-san, mas pode deixar que eu me troco sozinha - disse Wendy muito sabiamente, apanhando as roupas e indo para trás de uma pedra.


Na entrada da caverna, Natsu conversava com Charle, que informava sobre o que viu.


– Eu passei pelo nosso acampamento, e de vista, pude ver Gajeel, Mirajane e Evergreen em macas. Eu não pude distinguir as silhuetas mais adentro da barraca, mas devem ser os seus respectivos parceiros.


– Devemos ir para lá - sugeriu Lucy ao ouvir aquilo - Pode ser que a Cana também esteja lá.


– E nós seremos mais fortes se conseguirmos algum reforço - concordou Wendy, saindo detrás de seu esconderijo, usando trajes rosa.


– Gostaria de uma também, Natsu-san? - perguntou Virgo já se aproximando para ajudá-lo a trocar de roupas, fazendo Wendy e Lucy arregalarem os olhos, ficassem vermelhas e soltassem vapor pela cara.


Mas para a sorte ou não delas, Natsu se recusou.


– Não precisa - disse ele acendendo os membros para secar as roupas - Vamos lá, temos que chegar ao acampamento antes que encontremos mais um desses caras irritantes, o Vovô está ferido. Eu carrego ele.


E fazendo isso, ele não notou a vermelhidão das duas magas.




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Notas finais do capítulo

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