Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 60
Capítulo 60: Truques Sujos e Batalhas Estranhas


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras maravilhosas! Eu não sei como consegui terminar esse, estou sofrendo dos efeitos tardios de ser usado de goleiro hoje de manhã T.T
Um gif comico
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E imagens fofas
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Atendendo a pedidos e leitoras sumidas, encurtei um pouco as lutas. Sem mais, Enjoy



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Lucy acordou com o som dos pés pesados do Pilar do Purgatório. Kain se aproximava, feliz por finalmente ter encontrado um oponente, mas ainda sim receoso. Ele era um homem másculo e puro, mas garotas bonitas eram cheias de truques traiçoeiros.


Lucy se afastou de modo meio rastejante para não ser pisoteada.


– Quem é você? Onde está a Cana? Não me diga que você... é um dos Sete Pilares do Purgatório? O que você quer? - bombardeou ela de perguntas, confundindo o pobre Kain.


– Para de fazer perguntas, para que elas servem? Parte da minha missão é exterminar ameaças! - estourou ele - Você morre aqui.


Lucy continuou a analisar os fatos em voz alta.


– Como eu me separei da Cana? Eu estava ... dormindo? Eu preciso fazer algo em relação a esse cara estranho - disse ela determinada, encarando seu enorme oponente... que resolveu se esconder atrás de uma árvore.


– Você pode me olhar feio o quanto quiser - disse ele espreitando por detrás do tronco - Eu não estou com medo nem nada! Nem um pouco, pois eu sou Kain Hikaru, um dos Sete Pilares do Purgatório da Grimoire Heart! - falou ele de forma muito depressa - Eu sou forte, sabe.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Lucy”Esse cara é estranho...”.


– Não importa o quão poderoso você seja, você se meteu com a nossa guilda! - disse ela aproveitando o estranho fato dela conseguir intimidá-lo, apontando o dedo para ele - Vou encarar você, venha!


– E-Espere - disse o grande homem tremendo - Eu preciso fazer algumas coisas antes de uma luta... como ajeitar o cabelo!


O esquisito mago das trevas gastou alguns segundos ajeitando suas eriçadas cerdas de cabelo escuro antes de assumir uma posição quase de combate.


– Agora eu vou lhe mostrar a minha magia - disse ele enquanto apanhava uma estranha boneca de estopa de um bolso da sua capa cor creme - Eis a Visita na Hora do Boi! (n/a: Ushi no Koku Mairi, mas com uma tradução tão engraçada, eu não resisti).


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Lucy "Que bizarro!” pensou ela.


– Agora me dê um fio de cabelo, por obséquio - pediu ele com a mão estendida - A Visita na Hora do Boi precisa de um fio do cabelo do alvo.


– N-não! - disse ela recuando.


– Mas eu preciso de um fio de cabelo para o Sr Maldição! Assim eu poderei te controlar livremente. É uma magia muito poderosa.


– Isso me motiva ainda mais a não lhe dar meu cabelo - gritou Lucy, e ao notar a expressão de choque do grande homem cor algodão, ela quase caiu para trás - Não me diga que você só percebeu isso agora?!


A boca aberta de seu inimigo foi a prova que ela precisava “Quem sabe eu possa tirar vantagem desse raciocínio lento”.


– Eu nunca ouvi falar em uma magia assim - disse ela em um tom intencionalmente de desdém - É um blefe.


– B-Blefe? - perguntou Kain com os olhos arregalados - Não, o nome dele é Sr Maldição!


– Blefe quer dizer um exagero, não conseguir cumprir o que falou - explicou ela revirando os olhos.


Seus olhos se tornaram brancos e arregalados em uma escala ainda maior.


– Eu nunca minto - disse ele como se fosse algo óbvio, enquanto esfregava a mão na cabeça, até puxar um fio de seus ásperos cabelos - Toma, tente você e veja se eu não estou falando a verdade!


E assim ele entregou sua arma mais poderosa com um fio de cabelo seu para a sua oponente.



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Ultear corria com os olhos fixos no animal voador gatuno. Não, não um gato, no sentido de ladroagem mesmo.


E é claro, fazia dezenas de futuros da sua orbe mágica tentarem abater a enorme cacatua do céu.


Ela não poderia desviar para sempre, e Ultear queria estar preparada para evitar que ela largasse Zeref no chão com o mesmo efeito de um brinquedo atirado de uma torre.


Mas aquele pássaro demoníaco se negava a ser derrubado, até que por fim, orbes vieram em todas a direção, e finalmente o pássaro começou a cair... ainda com o mago desacordado preso nas garras.


Ela correu ainda mais, mas por sorte a ave caiu com o flanco virado para o chão, amortecendo a queda. Uma das orbes lhe quebrara a asa.


– Devolva esse mago, seu maldito frango de padaria - grunhiu ela, puxando o Zeref ainda apagado pelo braço. A ave não pode conter isso apenas com a própria força, mas abriu profundos lanhos no tecido das roupas dele.


Ultear apenas espiou por um breve instante antes de desviar os olhos enrubescida devido ao que o dano expusera. A ave soltou um som que lembrava muito ao tom de zombaria.


– N-Não me olhe desse jeito - disse ela fuzilando o pássaro com o olhar e usando arco de tempo nas vestes rasgadas - E fique grata por eu ter pressa, se não iria te transformar em um colchão!


O pássaro continuou a encarar enquanto ela se distanciava carregando o mago, e isso a fez se apressar, além do fato de ter começado a chover. Ela preferia não deslizar por um barranco liso e quebrar o pescoço.



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Enquanto isso, em uma parte da costa da ilha...


Bixslow foi o primeiro a saltar para terra, mas calculou errado o pulo, ficando encharcado até a altura da cintura. Teve que voltar praguejando para o barco em busca de vestes reservas.


Os três magos estavam bastante ansiosos para ir em auxílio dos amigos, e não sem motivos. Atracado não muito longe dali, estava a imensa nave voadora que eles haviam visto, trazendo o símbolo da temida guilda das trevas, Grimoire Heart.


– Vocês guardam o barco rapazes - disse Gildarts pulando pela amurada, sem ao menos permitir tempo para algum comentário - Pode ter uma boa briga para se lutar em algum lugar, ou alguém em apuros.


Ambos viram o mago demolidor desaparecer por entre os rochedos escarpados.


– Podemos precisar desse barco para uma possível fuga - disse Bixslow saindo da cabine vestido com roupas diferentes das habituais - Coloque runas e vamos!


– Claro, nossos companheiros de guilda estão lutando, e tem a... - ele pareceu notar que estava falando e pensando fora de ordem e ficou calado.


– ... a Evergreen, nossa companheira de equipe - só para variar, Bixslow resolveu não constranger ou zombar de Freed. Uma boa ação antes de uma luta dava sorte.




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Lucy estava descobrindo o real poder daquele objeto mágico.


– Três posições embaraçosas de uma vez - disse ela movendo os membros do boneco que forçava Kain a imitá-los.


O enorme e esquisito mago de alguma forma pareceu gostar de fazer aquelas poses que garotas faziam em biquínis para tentarem a capa de uma revista pervertida.


– Você está gostando! - acusou ela, enquanto o mago voltava a ficar em pé.


– N-não, n-não estou! - protestou ele, e em um movimento surpreendentemente rápido para alguém daquele tamanho, ele tomou o Sr Maldição de volta.


– Agora eu estou bravo - disse ele tentando soar perigoso - Agora é tarde demais para misericórdia, mesmo que você me chame para sair! Nosso romance acaba agora!


– Desde quando lutar é um romance? - perguntou Lucy indignada - Isso aqui não é uma novela!


O grande mago a ignorou.


– Agora eu terei um coração gelado - disse ele correndo em sua direção, Lucy teve a esperteza de fugir entre as árvores - Ao ataque!


Para a infelicidade de Lucy, ele quebrava qualquer tronco que se interpusesse entre eles com as enormes mãos, enquanto ela tinha que desviar. Não tinha como aquilo acabar bem.


– Eu não tenho tempo para brincadeiras - disse ela enquanto procurava pela chave de Taurus. O poderoso espírito do touro era muito eficiente contra homens.


– Eu não estou brincando - protestou Kain às lagrimas - Porque ninguém acredita que eu falo sério!


– Por que eu sempre pego os malucos? - choramingou Lucy, enquanto desviava de um golpe de mão aberta de Kain - Portão do Touro dourado, eu te abro!


Antes que ela pudesse ao menos pronunciar “vaca”, Taurus surgiu, atacando com seu machado. Kain segurou as lâminas com as mãos juntas.


– Muh! Maldito, quem você acha que é para tentar atacar a Lucy-sama e seu corpão com esse olhar impuro! - bufou Taurus colocando mais força no machado, mas Kain soltou a lamina de súbito, fazendo-o recuar desequilibrado, mas libertando a lâmina para novos ataques.


Kain não respondeu, avaliando seu suculento oponente. Tinha bife ali para um mês.


– Você parece delicioso - disse Kain - Posso dar uma mordida? Foi vacinado?


– Não, não pode, e eu não pareço delicioso - protestou ele - Lucy-sama, permissão para acabar com esse cara esquisito?


– Mostre para ele a sua força, Taurus - disse ela, e o touro saltou para frente, brandindo seu machado... apenas para levar um golpe espalmado de Kain, que o mandou de volta rodopiando.


– Perdoe-me Lucy-sama, eu perdi em força física - disse ele em tom de auto-humilhação - Treinarei mais para proteger o seu corpão!


E com isso, sumiu em um brilho dourado.


– Essa coisa parecida com uma vaca me deixou com fome! - protestou ele, enquanto Lucy saía correndo, procurando por outra chave adequada.


Os passos de Kain valiam por três dos de Lucy, então ela pensou que retardá-lo seria um começo.


– Portão do Centauro, eu abro-te - disse ela levantando a chave de ouro - Sagittarius!


– Chamou-me- Moshimoshi?!


Kain começou a salivar, e apanhou de algum bolso da capa um prato e um par de Hashis.


– Agora é um cavalo! - disse ele batendo os hashis e aumentando a velocidade.


– Mire nas pernas dele - disse Lucy enquanto o mago cor algodão se aproximava - Fogo!


– Entendido-moshimoshi! - disse ele colocando várias setas no arco - Além disso, eu não sou alimento-moshimoshi!


Kain esperou que as flechas mágicas voassem até ficar bem perto dele.


– Dadasu Turn - usou ele, chutando os projéteis mágicos de volta, acertando Sagittarius com intensidade e derrubando Lucy,que havia sido salva por Sagittarius ter recebido o primeiro impacto.


– Eu falhei - disse rigidamente Sagittarius caindo para trás e desvanecer no ar - Me perdoe, Lucy-dono.


Lucy não tinha tempo de lamentar, e sacou outra chave.


– Portão do escorpião, abra! - ordenou ela - Scorpio!


O espírito do escorpião, surgiu, já com o ferrão eriçado.


– We Are! - disse ele o seu estranho bordão - O que eu posso fazer hoje pela Lucy-sama? Espero que seja rápido, estou de férias com a Aquarius-chan!


Lucy ficou com um tique no olho. Ela havia interrompido as férias da sua espírito mais... estourada.


– Err... diga a ela que eu mandei um oi... - disse ela dando um sorriso forçado - Você poderia acabar com esse cara rapidinho?


Kain observava tudo aquilo.


– De férias com a sua namorada? - disse ele com os olhos arregalados - E-eu não estou com inveja! - disse o mago com uma notória expressão de inveja.


– Sand Canon! - uma rajada de areia foi disparada por Scorpio, mas bateu sem efeito contra a palma da mão de Kain.


– Me mostre um espírito mais gostoso que esse escorpião encardido! - pediu ele espirrando por causa da areia - Eu odeio insetos!


E com aquilo deu uma palmada na direção deles, enviando ambos para o ar.


– Se areia não funciona, eu não tenho motivos para estar aqui - disse Scorpio carrancudo por ter visto seu ataque ser desprezado - Boa sorte com isso, Lucy-sama!


Enquanto Lucy caía, recebeu mais um golpe, dessa vez impulsionado pela transformação em ferro que o Sr Maldição causou em Kain.


Ela rolou sem ar pela relva.


– Uma coisa mais suave... talvez funcione - disse ela puxando a chave mais próxima da sua mão - Áries, eu preciso de você aqui!


A tímida espírito do Carneiro apareceu em uma nuvem de lã fofa.


– Certo, eu darei o meu melhor - disse ela parada, enquanto o enorme mago alcançava.


– Você é minha - bufou o grande mago já se preparando para um golpe... segundos antes de um segundo espírito surgir em suas costas.


– Não é não - rosnou Loke, que trazia a barriga enfaixada, enquanto agarrava os cabelos de Kain, “toureando” o mago das trevas - Lucy, que ideia foi essa? Bebeu da garrafa da Cana?


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Lucy “Que bom que meus espíritos confiam na minha inteligência”.


– Loke, você está ferido, suma daqui, eu tenho um plano - disse ela balançando a chave dele - Fechando o portão do leão!


Kain coçou o cabelo despenteado antes de voltar ao ataque.


– Me desculpe - disse timidamente Áries, fazendo ele parar.


– Mas ein?


– Eu vou causar problemas - disse ela timidamente tremendo.


– N-não! Lutar não é um problema, você é fofinha - na imaginação de Kain, um lindo romance ganhava forma.


– Então eu posso pular para você? - disse ela adoravelmente, mexendo com o lado sensível de Kain, que abriu os braços, na imaginação se vendo como um galan...


... até que Áries passou por debaixo da defesa dos braços dele e usou.


– Wool Bomb!



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A chuva ensopava as roupas de Jereffer enquanto ele mantinha os olhos fixos em Rustyrose e Azuma, prevendo o ataque vindo primeiro de um que de outro.


Mas é claro, sua melhor esperança estava residindo no blefe.


– Sim, eu desabilitei sua bomba assassina de garotinhas e meu mascote matou o seu autônomo gigante - disse ele quando questionado sobre isso para um de cada vez - Já pensaram que ferindo esses pirralhos em vez de os matando, será mais provável que eles tentem atacar a nave, caindo na mandíbula do demônio?


Ele era um mentiroso talentoso, e por um momento a dúvida pairou no ar, mas logo a mensagem que eles haviam recebido do Mestre Hades revelou o truque.


– Então por que o mestre o quer exterminado? - inquiriu Azuma.


– Porque ele é um velho amargo e medroso - disse o mago com um sorriso torto - Agora se me dão licença, eu tenho muito a fazer e uma expectativa de vida curta para fazê-las. Cavalheiros - disse ele em um aceno de despedida, mas em um piscar de olhos Rustyrose estava em seu caminho.


– Isso é realmente necessário? - perguntou ele tentando se manter em uso de suas faculdades mentais - Uma pessoa fadada a desaparecer está muito para lá do medo, então eu não preciso pestanejar antes de entrar em uma luta. Eu podia fechar os olhos de ambos agora mesmo, e farei, se você não mover o seu poético traseiro da minha frente.


– Ah, meu fragmento discorda, não acho que você seja um fratricida - disse Rustyrose, o braço se transformando em sua Black Jet Sword.


– Assistia-me - pediu ele, antes de pronunciar - Sealed: Dark Moment! - e com isso ele bateu as palmas da mão. O lugar tornou-se um redemoinho de escuridão cega.


Mas Azuma tinha bons sentidos, e ouviu o som de passos.


– Ele está fugindo - avisou Azuma, enquanto fechava os olhos inúteis no escuro e tentou achá-lo sentindo o solo - Tera Chain!


Varias raízes brotaram do chão e se enroscaram em um par de pernas. O escuro passou e Jereffer estava preso nas raízes.


– Pegamos você - avisou Azuma, sentindo uma estranha sensação de que estava sendo fácil demais, e se agravou quando ele riu.


– Não Azuma-san, eu peguei vocês, Façam o favor de olharem para si mesmos - pediu ele, e ambos notaram algo brilhando... selos mágicos.


– Magia da morte não pode ser usada com selos - disse Rustyrose, surpreso por não ter previsto o truque simples.


– E quem falou alguma coisa sobre matar, irmão? - perguntou ele enquanto os selos que ele colocara neles durante o escuro começavam a fazer efeito. Ambos tombarão letárgicos - Eu não tenho tempo para mortes desnecessárias, isso é magia do sono.


A última coisa que Rustyrose viu antes de adormecer foi seu irmão saindo das raízes, que já recuavam devido a dormência de seu invocador.




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Notas finais do capítulo

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