Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 58
Capítulo 58: Pequenos Detalhes


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras, postando no modo fast pois estou para sair de casa.
Essa capa vai para a Feh-chan e sua linda homenagem ao meu apelido:
http://25.media.tumblr.com/tumblr_m4603gvQca1rrwgfzo1_1280.jpg
Algumas imagens fofas:
http://i40.tinypic.com/wjuwev.jpg
http://i39.tinypic.com/2yyno06.jpg
Sem mais, enjoy



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Elfman estava com problemas. Sérios, por sinal.


A força de seu Take Over só conseguia, no máximo, neutralizar a força titânica daquela besta de metal, e agora seu invocador também mostrara ter poderes estranhos, e usando uma espécie de braço estendível negro ele quase nocauteara Evergreen.


Ele precisava lutar e ainda cumprir seu dever de homem, protegê-la.


Belcusas não parecia se compadecer, como provou ao arremessar Elfman para longe, por pouco não aterrissando em cima de Evergreen, a força do golpe desativando seu Take Over.


– Você está bem? - perguntou ela levantando a cabeça enquanto tentava se levantar depois do duro golpe.


Elfman assentiu, mesmo não sendo totalmente verdade.


– O-oque é essa magia? - indagou Elfman, notando que aquilo não parecia ser simples invocação.


Rustyrose o olhou com desdém.


– Eu poderia explicar isso até para o lixo, mas temo que vocês não compreenderiam - disse ele com superioridade enquanto afagava o próprio queixo com a mão enluvada - Minha magia chegou muito perto do abismo da magia, mas ainda sim está incompleta, um destino catastrófico...


– Qual é o problema desse cara? - perguntou Elfman perante a entonação poética que ele usava para falar.


– Eu já falei, ele é idiota - responde Evergreen.


O mago poeta ignorou os dois, e com um floreio da mão, uma imagem surgiu no ar.


– Mas quando colocarmos nossas mãos em Zeref, essa triste catástrofe acabará e uma nova era de magia começará!


O discurso continuou, mas nem Evergreen nem Elfman estavam prestando atenção, ambos paralisados de surpresa com os olhos arregalados. O homem mostrado na imagem havia sido o estranho jovem que eles haviam encontrado.



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Ultear se levantou do chão com a respiração ofegante, enquanto usava Arc of Time para restaurar sua orbe mágica. Ela achava que encontraria o mago negro adormecido, mas não que ele havia perdido totalmente o juízo(e a sua capacidade mágica).


– Luminous Nimitiz - usou ela, a orbe mágica flutuando e se multiplicando, antes de cair contra seu oponente com uma dezena de rastros de luz.


Zeref caiu com um arquejo, derrotado.


Ultear deu um suspiro de alívio.


– Mago lendário ou não, quando o seu verdadeiro poder está dormindo, você não é páreo para mim - aquilo causava uma ilógica, mas agradável, sensação de orgulho - Não faça pouco da líder dos Sete Pilares do Purgatório!


O mago soltou um ruído que podia ser qualquer coisa, mas não se moveu.


– Mas tudo ficará bem, Lorde Zeref - ela nem percebia o quão louca ela soava falando aquilo depois de derrotar o individuo em questão - Nós temos as chaves para acordá-lo.



Zeref estava ferido demais para se mover. “Mavis” pensou ele, desejando que a sua companheira fantasma o ouvisse. “Se você quiser mexer os pauzinhos, o momento é esse” ele não podia permitir ter seu poder acordado.



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Jereffer sentiu-se subitamente energizado.


– Wow - disse ele - Andrômeda, minha cara, seu perfume por acaso contém Metanfetamina ou energizante a base de lacrima?


– Não senhor - disse ela confusa - Devo ser punida por isso?


– Não, e pode me colocar no chão - a masculinidade dele agradecia aquilo - Eu sinto que posso correr sozinho.


– Como desejar, mestre - disse ela fazendo uma reverência e sumindo por um selo mágico que surgiu no chão.


Jereffer se esticou, se perguntando que diabos estava acontecendo. Uma olhada em seus painéis de informação lhe deram ideias para uma teoria.


Batalha finalizada: Ultear VS Zeref = Ultear teve um baixo desgaste mágico, Zeref está desacordado. Aparentemente sendo assediado.


Aquilo fez ele gargalhar.


– Então a morte chegará para ele como um agradável alívio - disse ele antes de assoviar três vezes seguidas. Meldy saiu voando de um selo mágico e foi se empoleirar em seu ombro - Encontre essa maga do tempo aliciadora de indefesos e esse mago negro fracote, minha cara companheira emplumada. O tempo urge, e eu preciso de ajuda.


A cacatua decolou voo enquanto assumia sua forma de batalha, que a tornava uma imensa ave semelhante a uma águia.


Jereffer fitou a gigantesca árvore no meio da ilha com suspeita.


– Não existe nada mais inquietante que a sensação de estar sendo usado como peão - pestanejou ele, antes de começar a rastrear mais locais possíveis .



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Wendy tentou curar Natsu mais uma vez, dessa vez depois de ter purificado a magia que estava impregnada em seu cachecol.


O Dragon Slayer se mexeu levemente, antes de acordar de súbito em sobressalto.


– Natsu-san - disse Wendy sorrindo, enquanto Happy corria para um abraço felino que só alcançava o joelho de Natsu - Que bom que você acordou!


– Onde está o Vovô? - perguntou ele se lembrando de súbito do fim confuso da sua luta com o God Slayer da Grimoire Heart.


– Eu estou aqui - disse Makarov com a voz cansada, deitado no chão duro e parecendo apagado para o mundo.


– Ele ainda está mal - avisou Charle de forma séria.


Natsu olhou para o pequeno e muito velho mestre da Fairy Tail com preocupação, mas ao olhar para baixo, algo chamou sua atenção.


– Meu cachecol! - disse ele levantando uma aba do tecido, agora novamente branco - Voltou ao normal!


– Aye! A Wendy arrumou para você - contou Happy - E ela também inverteu de volta suas roupas!


– Obrigado, Wendy! -disse ele sorrindo largamente, pouco antes de captar um cheiro conhecido. Natsu começou a farejar o ar em volta de Wendy.


Wendy recuou encabulada.


– N-não foi nada - disse ela, antes do Dragon Slayer de fogo continuar a farejar - O-o que foi?


– Não vá cheirando uma dama, seu pervertido! - disse Charle furiosa perante o assédio a sua parceira.


Natsu continuou a farejar e movimentar a cabeça, deixando claro que era o ar, e não a Wendy, seu alvo.


– Esse cheiro... se parece com aquele velho esquisito que eu encontrei na ilha Galuna - disse Natsu recordando do mago Zalty.


Não havia como ele saber, mas a resposta para aquele pequeno enigma era que eles estavam muito perto do lugar onde a maga do tempo que usara aquele disfarça estava.



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Gray, Cana e Lucy corriam sem muito entusiasmo, se afastando da luta do Loke por necessidade, e não por escolha.


Gray estava pensando em que tipo de plano Loke teria quando ele notou que Lucy havia parado de andar.


– O que aconteceu? - perguntou Cana inclinando a cabeça ao notar algo brilhando no porta chaves de Lucy.


Lucy enfiou a mão dentro da pequena bolsa por alguns momentos.


– Aconteceu alguma coisa com o Loke? - perguntou Gray, e foi tranquilizado pelo largo sorriso que Lucy abriu.


– Ele disse que ganhou - disse ela deslizando entre os dedos a chave do Loke - E também disse que explicará tudo depois, mas Caprico passou para o nosso lado.


– Eu falei para você que ele conseguiria - disse Gray - E onde ele está agora?


– No mundo espiritual, ele ficou esgotado!


– É mesmo, agora que eu parei para pensar, ele estava nesse mundo com o poder próprio para não te enfraquecer, não é? - perguntou Cana recebendo um aceno de confirmação.


– Espere aí... - disse Gray depois de pensar na gravidade do assunto - Então para onde foi aquilo de ser o meu parceiro de Exame?


– Ele pediu para dizer que sente muito - disse Lucy com um sorriso amigável, mas que parecia esconder uma certa satisfação - Mas sempre tem o ano que vem, certo?


– Nem pensar - protestou Gray indignado - Eu ainda não desisti de ser um Classe S.


Aquilo fez Cana trincar o dentes e fazer seu espírito competitivo desregulado de volta.


– Agora, vamos, não devemos perder tempo - sugeriu Lucy começando a andar lentamente, e tendo um Gray infeliz a seguindo, quando a voz de Cana interrompeu a atividade.


– Lucy, espere - disse ela em um tom que era mais áspero que o necessário - Por que não nos separamos para procurar pelos Sete Pilares do Purgatório? - sua realmente intenção era se livrar do Gray. Quando o Exame voltasse, ela não pretendia ter oponentes por perto.


– Eu não quero ir sozinha - protestou Lucy tentando evitar tremer de forma involuntária, antes de Cana a envolver com os braços em um abraço espalhafatoso.


– Não se preocupe, eu protegerei você Lucy - ela esperava que aquilo aquietasse o medo de Lucy e impedisse que o senso de “protege a donzela” se ativasse em Gray.


– Espere, Cana... - disse Lucy confusa com o súbito afeto protetor da parceira.


– Você quer dizer se separar em dois grupos então, em vez de totalmente separados - disse Gray entendendo o que ela queria dizer - Má idéia, nós seremos mais efetivos se ficarmos todos juntos.


Cana mudou a manobra para tentar usar constrangimento.


– O que foi, Gray? Está com medo de se separar das garotas? - disse ela rodeando Lucy e dando alguns apertões nos seios fartos da maga - O quem sabe você quer se misturar conosco ein?


Sangue subiu para a face de Gray.


– Não foi isso o que eu disse - protestou ele, enquanto Cana largava uma Lucy irritada por ter sido usada como demonstração.


– Quero atacar o inimigo o mais rápido possível para que possamos voltar para o Exame, e isso acontecerá caso nos separarmos - disse Cana séria - Está com medo de ir sozinho, Gray?


Aquilo acabou com a paciência de Gray.


– Como queira - disse ele desistindo - Mas eu juro que caso eu morra por isso, eu vou voltar para te assombrar e transformar cada gota de álcool que você tocar em suco de manga!


– Justo!



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– Esse cheiro... o que será que esse cara está tramando? - perguntou Natsu enquanto ele e Happy seguiam o cheiro.


– Eu não sei - disse Happy pensando, antes de notar que o amigo aumentara o ritmo - Natsu, tome cuidado, a trilha não está muito boa.


– Não se preocupe Happy, eu tenho um bom equilíbrio... - ia dizendo Natsu quando o mesmo pisou em uma folha especialmente grande e lisa, que deslizou ladeira abaixo.


– Eu não falei? - disse o gato com um suspiro e voando junto ao amigo deslizante. Ele não recebeu uma resposta - Natsu, por que você ficou calado?


Ao olhar para baixo, ele percebeu que o Dragon Slayer estava ficando azul.


– Você está enjoado só de deslizar em uma folha? Nossa - disse Happy com uma gota de suor escorrendo na parte traseira da cabeça.


A queda terminou de forma abrupta em frente a uma grande árvore... onde o Mago Negro, Zeref, jazia desacordado.


– O cara que deixou meu cachecol esquisito - disse Natsu surpreso. O que ele estaria fazendo ali?


– Natsu, cuidado! - ele ouviu Happy gritar, momentos antes do chão se arrebentar perante os seus pés e uma árvore colossal começar a crescer até uma altura considerável. Natsu viu um vulto saltar para um dos galhos.


– Uma semente esquecida jazia nesse solo, mas minha magia a trouxe o seu futuro - disse Ultear, que estava sentada casualmente em um galho - O que espera para o seu futuro se fica entrando em assuntos alheios, Natsu Dragneel?


Natsu ignorou aquilo, pois estava confuso demais.


– Você tem o mesmo cheiro daquele cara da Ilha Galuna - disse Natsu coçando a cabeça e tentando imaginar uma explicação.


– O que usou o Lyon e os outros para acordar o Deliora? - disse Happy se lembrando com os olhos arregalados - Qual será o tratamento de pele dele, ele parece mais jovem.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Ultear”Ele só notou essa diferença”.


– Por acaso você é um travesti? - Natsu já tinha ouvido falar de homens que gostavam de se vestir como mulher. Podia ser essa a explicação.



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Elfman corria carregando uma Evergreen já totalmente esgotada jogada por cima do ombro, uma maneira desagradável, mas rápida de se mover.


“Um Homem não deveria correr” pensou ele “Mas o poder da imaginação... um homem precisa viver para ajudar seus nakamas”


No final, eles acabaram encurralados em um penhasco pela enorme fera de metal, Belcusas o Trovão.


– O destino dessas fadas está selado - poetizou Rustyrose enquanto assistia o monstro levantar o punho, e Evergreen deslizar para os seus próprios pés, pronta para uma ultima e desesperada tentativa de ataque - Não se sinta muito mal por morrer acima, valente homem, apenas aceite que minha magia é invencível!


O punho de Belcusas desceu.


Elfman ia levantando o braço desnudo de magia para tentar proteger Evergreen do golpe, mas não foi necessário, pois no meio segundo que precedia a colisão, uma grande ave passou voando entre eles com um rastro mágico, e investiu contra o rosto de Besculsas.


O pesadíssimo ser tentou se inclinar para pegar a ave com as mãos, mas ao fazer isso, tirou um pé do chão, e ao apoiar todas aquelas toneladas em apenas uma das pernas, perdeu o equilíbrio e caiu para o lado... direito para o mar, dezenas de metros abaixo.


Rustyrose franziu o cenho em desagrado.


– Ele me deve um Belcusas - murmurou o poeta pensando alto - Em todo caso, parece que a miserável existência de vocês, fadas, foi prolongada. Agora vamos colocar um fim nesse patético massacre.


Com um leve floreio nos dedos, ele entoou.


– Venha a mim, Torre de Dingir!



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Notas finais do capítulo

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