Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 46
Capítulo 46: O Começo do Começo


Notas iniciais do capítulo

Yo, Leitoras maravilhosas! Estou em cima da hora para ir para a escola, então hoje não haverá imagens fofas. o próximo cap pode sair só sabado, eu tenho uma duzia de provas nessa semana, e mesmo nerds precisam estudar as vezes. Sorry!
Sem mais, Enjoy



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Meredith tentou imitar os movimentos do mago, mas não conseguiu nem de longe imitar o resultado da ação. Os únicos sons produzidos pelo piano eram semelhantes ao de um macaco sendo torturado.


– Você tenta fazer a sequência rápido demais, pequena, tocar não é uma corrida - instruiu Jereffer mostrando para ela mais uma vez - Mas acho que isso não é culpa sua, seus braços são menores e os dedos mais curtos que os meus. Tente mais uma vez.


Mais uma vez um som capaz de fazer sangrar pelos ouvidos saiu do órgão (o instrumento, não aquilo que todo mundo tem dentro do corpo.)


– Prática - disse ele dando-lhe um tapinha na cabeça - Você só precisa de alguns e logo estará em um nível básico.


Ele pronunciou aquilo de uma forma séria, mas ela riu mesmo assim.


– Não seja cruel - protestou ela rindo, mas o que quer que fosse que ela ia dizer morreu quando o relógio em forma de coruja de sua mesa de cabeceira começou a tocar ao som de “É hora de ir para a cama”.


– Nem pense em rir - disse ela enquanto tentava fazer o maldito objeto parar de tocar aquela maldita música para crianças. O objeto se negou a parar de tocar, então ela não teve outra escolha além de soterrá-lo em meio aos travesseiros e lençóis. Ela ainda mantinha uma expressão que dizia obviamente “estou te observando”.


– Eu não ri - disse ele em tom defensivo - Isso é exatamente o que parece ser?


– Sim - disse ela mal-humorada entrando em seu closet, e ele ouviu ela dizer lá de dentro - Mais um dos espirituosos presentes que eu ganho.


Ela saiu lá de dentro em um pijama rosa - Eu gostaria de saber quando alguém vai notar que eu não sou uma criança!


– Nunca, se usarem como base essa roupa - brincou ele enquanto se levantava e batia com o punho no piano, desfazendo-o em palavras - Interpretando que o relógio simplesmente não ficou possuído, é hora de você dormir.


– Sim - resmungou ela saltando para a cama, apenas para libertar o barulho ridículo do relógio novamente. Aquilo a fez enrubescer e tacar o objeto para dentro do closet, antes de trancá-lo lá dentro.


– Droga, eu queria ter pensando nesse presente primeiro - ele não pôde segurar o sorriso - Agora que o silêncio voltou, você gostaria de uma historinha antes de dormir?


Ele pretendia provocá-la, mas aquela demoniazinha de cabelos rosa muito havia aprendido com sua influência, então ela apenas assentiu e saltou de volta da cama.


Ele percebeu que devia estar com muito sono, ou ele foi passado para trás por uma garotinha.


– Okay, você marcou um ponto dessa vez - disse ele se sentando na mesa de cabeceira dela e tentando lembrar de alguma história adequada para pessoas da idade dela. Ele não se lembrava bem de ter ouvido nenhuma.


(N/Barb: Consegui adivinhar a senha do Jé, então aí vaí uma pequena diversão para vocês: Uma foto dele de Pijama para quem achar todas as piadas subliminares do cap)


Pigarreando, ele começou "Era uma vez, três pequenos porquinhos, que vivam em uma aldeia chamada...ahn... Red Hood. E de sua pacata vida de fazendeiros acabaram envolvidos na destruição da...uhm... pulseira de poder..."


E assim se iniciou um seu conto de retalhos e peças fragmentadas de histórias que o mago conhecia. Era mais pratico para rir do que para se dormir, mas em algum momento a mente cansada de Meredith não conseguiu se manter acordada, e em algum momento depois da aparição da guilda Four Puppys, ela dormiu, para a infelicidade do mago que contava a história, apoiada na mão dele.


Usando uma precisão cirúrgica, ele começou a tentar libertar seu braço, e como desgraça pouca é besteira, Ultear, que já estava ouvindo aquilo há um bom tempo, resolveu se fazer presente.


– Eu sinto lhe informar que provavelmente você vai ter que amputar sua mão - disse ela em voz baixa lhe dando um sorriso vitorioso. Já que seu plano de vingança caíra em terra, qualquer mal que o ocorresse era lucro - Eu acho que a Meredy foi um caranguejo ou algum outro ser capaz de agarrar em outra vida;


– Sinto lhe informar, mas eu vou ainda precisar da minha mão para algumas coisas - disse ele enquanto fazia uma estranha torção no braço, o conseguindo libertar de súbito, o que ocasionou em uma batida forte da mesinha ao lado da cama.


Ultear achou que o som que aquilo fez estava errado, parecia o som de um objeto metálico batendo, mas não prestou realmente atenção nisso. Antes que o mago fizesse mais barulho, ela apenas o puxou pela gola e o empurrou em direção a porta.


Ele teve o equilíbrio o suficiente para não se estatelar no chão, e não pareceu se importar com a falta de gentileza da maga.


– Você sabia que existe mais chances de eu cair fazendo um estardalhaço do que acordar alguém trombando em algo? - perguntou ele - Provavelmente não.


– Hilário - disse ela dando-lhe um sorriso sarcástico - Agora que já terminou sua ponta como contador, já pode se retirar - disse ela fazendo um gesto de “xispa” com as mãos.


– Como desejar - disse ele de um irônico trajeito cavalheirismo - Espero que tenha apreciado o jantar, boa noite - concluiu ele com um sorriso maligno, mas antes que pudesse usar sua magia de transporte, Ultear lhe perguntou mais algo.


– Por quê? - ela não precisava ser específica para ele saber sobre o que ela falava.


– Eu gosto da pequena - disse ele dando os ombros, fazendo o queixo dela despencar. Desde que ela conhecia o irmão mais novo do Rusty, ela jamais o ouvira dizer algo agradável sobre outro ser humano - Ela me faz lembrar alguém.


– Tipo...uma amiga? - perguntou ela em um tom desconfiado. Ele não parecia um tarado por crianças, mas era difícil imaginar algo fraternal vindo daquele mago.


– Não exatamente... mas de qualquer maneira, essa pessoa já desapareceu há muito tempo - disse ele dando-lhe um sorriso que pareceu um tanto mais para perturbado do que zombeteiro - Tenha uma boa noite.



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No outro dia, na Fairy Tail.


A guilda voltou a se encher naquele dia: todos os magos que tinham uma pontinha de esperança de participar dos exames. E os que não tinham também, para beber e apostar em nome de algum candidato promissor.


Mirajane estava conferindo o relatório que o mestre Makarov lhe fizera no caminho para a guilda, e ela estava animada: depois da ausência devido a perca dos seus poderes, ela voltaria a participar do exame como avaliadora. Os candidatos não eram nada ruins.


Ela estava tentando se lembrar qual foi a última vez que viu Mest na guilda quando chegou subitamente na guilda, mas mais por pura sorte. Ela não estava prestando muita atenção no caminho.


A guilda já estava bem cheia e Kinana parecia estar com dificuldades para servir a todos, mas tudo que ela pôde fazer era dar um aceno de desculpas. Ela tinha que se juntar com o mestre Makarov e os outros magos Classe-S para o anúncio.



No segundo andar, Laxus conversava com seu avô. Ele já sabia qual seria o teor daquela conversa, mas tinha usado a clássica técnica de ignorar aquilo até o último instante.


– Laxus, mesmo que eu ache que você fez um bem enorme para guilda sobre aquela coisa com a Sorcerer... mas eu não posso revogar o seu banimento só por isso.


Laxus quis protestar, ele já não havia provado não ser perigoso...pelo menos extremamente?! Mas ele sabia que aquela era uma batalha perdida, pois mesmo que o núcleo mais jovem da guilda fosse capaz de não se importar com a sua presença... nem de longe os outros confiavam nele. E deveria haver um senso comum em uma guilda.


E um Dreyar não implorava.


– Tudo bem, velhote - disse ele cruzando os braços mal-humorado - Depois que você voltar da sua excursão à Tenroujima com os pirralhos, não haverá nem sombra de mim por aqui - disse ele jogando o casaco sobre os ombros e saindo dali. Ele sabia que não conseguiria manter sua masculinidade intacta se aquela conversa começasse a dar guinadas sentimentais.



Mira subia as escadas quando Laxus passou por ela, tão imerso em seus próprios pensamentos que nem a notou, deixando Mira surpresa. Ela averiguaria o motivo daquilo mais tarde, era bom que fosse um dos bons. Mirajane não gostava de receber menos atenção que um pilar.


Ela encontrou o pequeno e grisalho mestre sentado no parapeito do andar, observando a guilda com uma caneca na mão, absorto em pensamentos.


– Bom dia, mestre - saudou ela amigavelmente - Já estamos prontos para o anúncio?


–Bom dia Mira, e não, o Gildarts ainda não chegou, temos que esperá-lo - disse Makarov - Se você quiser se juntar a Erza no estrado, ele não deve demorar, aquele idiota distraído deve ter confundido o caminho e deve estar destruindo acidentalmente tudo em seu caminho procurando a guilda.


Mirajane percebeu que o mestre queria ficar sozinho com os seus pensamentos.


Ela encontrou Erza sentada em uma cadeira dobrável e comendo uma fatia de torta, e já parecia mais em seu humor natural.


– Olá Erza - disse ela amavelmente - Como está essa manhã?


– Bem - respondeu ela com simplicidade, dando uma margem de diversão excessiva para a outrora “Demônia” da Fairy Tail - E você?


– Também, mas me surpreende que você esteja apenas bem - disse Mira divertida - Na maioria das pessoas, o efeito de quebrar as regras pela primeira vez as regras do dormitório.


Aquilo fez Erza enrijecer, ganhar alguns traços de coloração escarlate no rosto e começar a balbuciar coisas de difícil entendimento.


– E-e-eu não sei do que você está falannn-do! - disse ela se embaralhando com as palavras, enquanto Mira ria de maneira maliciosa.


– Não fique assim tão envergonhada, Erza-chan - disse ela de uma forma levemente zombeteira, pois aquela cena excedia o controle daquela personalidade adorável e liberava a que estava por baixo - Você não é a primeira garota que leva um homem para o dormitório.


Erza começou a soltar vapor do rosto, emitindo sons desconexos que deviam ser parte da desculpa totalmente inocente de Erza, mas Mira preferiu fingir não notar, assim a diversão da situação não se perdia.


Mas ela não teve muito tempo para se divertir as custas da Erza, pois em poucos instantes Gildarts entrou na guilda arrebentando a parede distraidamente, como se nem notasse que a guilda estava em seu caminho. O mestre saltou do parapeito do segundo andar de forma acrobática para o pequeno palco, e começou o seu habitual semi-discurso antes de anunciar os candidatos.


Depois de muito falar e conseguir deixar todos os magos da Fairy Tail de forma absurdamente ansiosos, ele começou a anunciar:


– Mest Gryder! - ao o nome do aprendiz do Mystogan ser anunciado, todos voltaram os seus olhos para o reservado mago, tentando se lembrar ao certo quando ele chegara ali.


– Levy Mcgarden! - anunciou o mestre, fazendo com que a maga adorável sorrisse de forma surpresa e que os outros dois membros da Shadow Gear fizessem dancinhas pouco dignas. Mira notou divertidamente que o Dragon Slayer de ferro também demonstrou uma reação positiva.


Ela tinha de se lembrar de ver quanta diversão poderia residir naquilo.


– Freed Justine! - o mago escritor de runas manteve a compostura, mesmo quando foi felicidade ruidosamente pelo Raijinshû e duas das bonecas de Bixslow o forçaram a dar um salto no ar, enchendo o mesmo de gargalhadas.


– Cana Alberona! - anunciou Makarov, mas dada a expressão da maga cartomante, ele podia muito bem ter anunciado uma sentença de morte, considerando a aparente depressão dela.


– Elfman Strauss! - ela deu um sorriso amigável para o irmão mais novo, que começou a tagarelar algo de sentido duvidoso sobre ser homem e ganhar o exame.


– Juvia Loxar - anunciou o mestre, fazendo a maga de água ficar absurdamente surpresa. Provavelmente ela achou que não participaria, sendo ela novata na guilda.


– Gray Fullbuster - aquilo deixou o mago de gelo empolgado, mas sua animação não foi nem de longe maior que a de Juvia, que pareceu ver aquela como uma oportunidade de exibir que estavam namorando para a suas imaginárias “Rivais no Amor”.


– Natsu Dragneel - esse sim comemorou exatamente como a sua criança interna devia, e Mira ficou pensativa com aquilo. Era bom que ele escolhesse o Happy como parceiro, pois senão sangue poderia jorrar.

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Notas finais do capítulo

Comentários, Elogios , Patadas, tiro de papélzinho com elástico?