Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 45
Capítulo 45: Conversa Amigável e Jantar Mortal


Notas iniciais do capítulo

Yoo Leitoras maravilhosas! Consegui terminar esse cap devido a falta de água na escola ~le dancinha de comemoração~
Duas imagens para comemorar:
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E um South Park Jereffer:
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Sem mais, Enjoy



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– Só para avisar, eu quero te matar por ter interrompido a minha folga - disse Taurin bocejando enquanto um o frenético estilista se movia pela sala, olhando para o relógio a cada instante - E o J com certeza VAI te matar.


O mago em questão surgiu segundos depois, com resíduos de cozinha presos a capa e uma expressão de alivio.


– Eu nunca fiquei tão feliz em ver o comunicador do trabalho piscando - disse ele pensando alto com um suspiro, antes de notar os dois - Quando você voltou?


– Quando essa coisa mandou me chamar - disse ela com um resmungo dando um olhar gélido para French - Estava sendo torturado?


– Pior - disse ele arrancando a capa arruinada por algo que podia ser gordura, enquanto Taurin se aproximava e dava uma farejadela nele, ele cheirava a tempero e roupa de criança.


– Servindo de palhaço em uma festinha? - ao encarar os frios olhos de obsidiana dele, ela riu - Não me encare assim, foi uma piada, das toscas. Agora French-san, diga por que nós estamos aqui antes que assassinatos ocorram?


– Oui, uma tragédie, um incêndio na nossa matriz - disse ele como se relatasse um acidente que matou milhares, enxugando a testa com um lenço de seda - Todos os arquivos mágicos da nossa campanha de passagem de ano foram destruídos, precisamos refazer algo com urgência.


Ambos o fitaram com olhares vazios.


– E que diabos nós temos haver com isso? - perguntaram em uníssono.


– Oras, toda a equipe está de folga, e vocês são os únicos que tem contatos mágicos - disse ele, recebendo um duplo olhar mortal. Ninguém gostava de ser comparado com a “cavalaria”.


– E onde está a nossa fantástica modelo de emergência? - perguntou Taurin exasperada, olhando para os lados - Usa magia de invisibilidade?


French não precisou responder ao gracejo áspero de Taurin (ao contrário de Jereffer, ela estava se divertindo antes de ser chamada, então era de longe a pessoa mais irritada ali), pois pouco depois a porta se abriu e Natsu entrou apressadamente, trazendo uma Levy ainda um tanto confusa a reboque.


– Yo, desculpe a demora - disse ele parecendo levemente ofegante devido à corrida pela neve. Levy parecia um tanto mais afetada pelo clima e pela velocidade - Qual é a emergência?


French resolveu deixar aquela resposta para depois e ir direto ao ponto.


– Oh, aqui está, a Mademoiselle Mcgarden será nossa modelo - disse ele em seu tom hiperconfiante - Algum comentário antes de começarmos.


Os dois magos da Sorcerer se entreolharam, para decidir que falaria.


– French, vamos ter um puta trabalho, isso se conseguirmos alguma coisa - disse Jereffer monocórdio - Entenda: Nós vendemos as figuras de fim de ano erotizadas, ou seja, precisamos de coisas como...


– Peitos - concluiu Taurin completando o raciocínio.


Levy corou e cruzou os braços na frente do torso, com uma expressão magoada e irritada.


Jereffer não entendia muito de relacionamentos sociais, mas sabia que criticar os dotes físicos de uma garota era a melhor maneira de ter uma morte horrível, e Jereffer pretendia viver, pelo menos por mais alguns dias.


Ele não conseguiria ser simpático, e nem tentaria, mas algumas palavras podem mudar tudo.


– Então vamos apelar para a fofura - disse ele entediado - Não vai ser difícil.



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Loke surgiu na guilda por simples tédio, e porque ficou sabendo de notícias interessantes.


E ele deu sorte de encontrar Gray em um raro momento sozinho daquele dia.


– Oe, Loke - disse Gray ao notar o espírito do leão - Você faltou no nosso último jogo!


– Eu estava....errrr....ocupado - disse ele resolvendo deixar aquele assunto para depois e com uma outra abordagem - E você, seu bastardo de traseiro congelado, você não sabia que é correto contar para os amigos quando você se inicia um namoro?


Aquilo fez Gray corar e gaguejar, desviando os olhos para o seu prato que repousava agora vazio na mesa.


– Como é que você sabe disso? - perguntou ele, considerando que ele Juvia não estavam juntos oficialmente a menos de 24 horas.


– As fofocas correm livres através de dimensões - disse ele rindo enquanto se sentava - Mas em todo caso, vamos lá, revele detalhes: foi ela quem fez o pedido, não é?


Gray bufou indignado a tamanha afronta a sua masculinidade. Podia muito bem ter acontecido, mas não era bom admitir aquilo.


– Não, fui eu que pedi - disse ele com o rosto vermelho enquanto Loke ria ainda mais - Se bem que ela aceitou antes de eu terminar a frase, mas isso não tem importância.


– Claro, eu acho isso uma total bobagem - disse ele secando as lágrimas de risos. Um dos pilares onde se apoiavam a amizade masculina era a zombaria - Mas me diga, ela já escolheu a cor do vestido que você vai usar no casamento?!


Ele precisava de alguma maneira de desviar toda aquela atenção dele, e a encontrou uma oportunidade em um pequeno tufo de lã que estava preso nas roupas do espírito celestial.


– Já, vai ser feito de lã, quem sabe será até você a costurar, é o que eu imagino quando vejo isso - disse ele pescando os dedos o material incriminador - você tem algo a me contar também, Loke?


Aquilo ensinava uma sábia lição: Nunca tente zombar de seus amigos quando você também tem coisas ainda a serem contadas. Ainda mais se forem assuntos românticos.



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Cana recostou a cabeça em Freed satisfeita e um tanto pensativa.


Ela ainda não havia notado que ela não estava em um sonho alcoólico pervertido, e atribuía a isso o motivo de Freed não ter desmaiado ainda devido ao fato de eles estarem bastante nus e terem feito...bem...coisas.


Já Freed estava em uma paz agradável: ele sabia que desmaiaria de vergonha e com consciência pesada mais tarde, então ele resolveu deixar tudo aquilo para mais tarde.


Os dedos dele deslizavam suavemente pelos cabelos de Cana quando percebeu que ela estava quieta demais. Desde que o acordara de um jeito...agradável e o puxado até a sua cama, ela não se calara por um minuto, seja em sons ou palavras, geralmente palavras, e sempre envolviam a inabilidade dele.


– O que foi? - perguntou ele apoiando o queixo no topo da cabeça dela, tentando não se distrair com o movimento que os seios faziam toda vez que ela respirava.


– Ahn, não é nada, eu só estava pensando – disse ela, enquanto tentava encontrar uma posição mais confortável para o seu rosto, que se grudava devido à fina camada de suor do peito de Freed - O mestre vai anunciar os competidores para o Exame amanhã.


– Sim, eu estava sabendo, eu espero estar entre eles - disse Freed suavemente, mas achou estranho o tom melancólico - Mas por que isso parece te deixar tão para baixo?


– Bom, eu já participei dele quatro vezes - disse ela irritada - E eu saí na segunda parte em todas.


Freed percebeu que ele já sabia daquilo, ele lembrava-se de certa vez ter ouvido Laxus rindo e contando a Bixslow o quão fácil era aplicar o teste no Exame Classe-S, e o nome de Cana foi citado em mais de uma história cômica.


– Isso deve ser um saco, mas sempre tem um próximo ano, não é? - disse ele tentando animá-la - Sinceramente, eu não achei que alguém poderia ligar tanto, salvo o Natsu ou o Gray.


Cana levantou o torso e lhe deu um olhar ofendido.


– Eu não sou tão fútil a ponto de ficar em depressão por não ganhar um título - disse ela voltando a se deitar - Mas se eu não me tornar uma maga Classe-S, eu não sou digna de ser filha do meu pai.


– Seu pai está na Fairy Tail? - perguntou ele surpreso - Eu não sabia disso.


– Ninguém sabe, nem ele - acrescentou ela em um resmungo - E não saberá, até que eu seja forte o suficiente.


Freed achou que era bobagem, mas sabia que era uma péssima idéia tacar sal na ferida. Então ele resolveu falar a coisa mais obvia.


– E ele é...?


– Só quando eu passar no Exame, Freed-kun - disse ela em um tom definitivo - Ou caso eu sonhe com você novamente!


Aquilo fez Freed engasgar. Ele achou que em algum momento ela notara estar acordada. Aquilo magoava um pouco.


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– Eu estou atrasado, eu sei - disse Jereffer surgindo em frente a uma Meredith com uma expressão impaciente - Vejo que você já colocou todas para comerem, uma pena, eu queria ver a expressão das primeiras garfadas.


Ela o olhou desconfiada para o quase sorrido dissimulado dele.


– A surpresa devido ao quão bom ficou - disse ele dando um tapinha na cabeça dela - Vou me juntar àqueles corajosos magos - ela ainda estava tentando calcular o significado daquilo quando ele foi se juntar com os outros na mesa de jantar.


Com a exceção do mestre Hades e Bluenote(Jereffer apostaria seu braço direito que ambos haviam inventado alguma reunião naquele horário para escapar do convite) todo o alto escalão da Grimoire estava ali.


Ele se sentou no único lugar disponível, ao lado de Ultear.


– Obrigado por guardar um lugar, Ul-chan - disse ele realmente tentando conter o riso devido ao olhar angustiado que ela lançava para o prato. Ele recebeu apenas uma expressão de psicopata e uma sobrancelha arqueada como resposta.


Do outro lado da mesa, Azuma se dirigiu a Rustyrose em um sussurro.


– Seu irmão perdeu o medo da morte? - mesmo ele que estava em uma constante busca por oponentes a altura não provocaria Ultear naquele estado.


– Possivelmente - disse Rusty rindo levemente - Mas eu não acho que ele vai achar graça por muito tempo.


O que ele disse tinha um grande fundo de verdade: Jereffer estava tendo seu prato enchido por uma Meredith sorridente. Mas o mago ainda não tirava a sua expressão de divertimento sarcástico.


Ele na verdade estava rindo internamento dos diferentes meios usados pelos Pilares do Purgatório para minimizar o sofrimento: Zancrow e Kain pareciam compartilhar a opinião de que comer como um homem das cavernas, depressa e engolindo sem o menor decoro, era o meio mais prático de evitar o sabor. Caprico parecia ruminar a comida, enquanto o restante usava o clássico meio de comer entre grandes goles de algum líquido.


Mas um mago inteligente tinha outros meios, pensou ele enquanto escondia a boca com uma mão por alguns instantes.


Ignorando a platéia ansiosa por um ataque de engasgos, tosse ou vômito, ele apenas levou a comida à boca com mais fineza do que o necessário, e comeu normalmente. Ele deu um aceno de aprovação para a Meredith.


Aquilo quase fez todos caírem da cadeira. Ultear, que estava esperando longamente por sua vingança, ficou confusa.


– Como? - sussurrou ela arqueando as sobrancelhas. O mago apenas riu e mostrou a língua.


A palavra “insipidez” estava escrita em sua língua. Ele fechou a boca e deu uma piscadela.


– Eu realmente espero que você esteja aproveitando a sua vingança, Ul-chan - disse ele zombeteiro.


“Nada é mais belo que uma expressão irritada” riu Jereffer mentalmente dando mais uma garfada.


– Calado! - resmungou ela furiosa - Um dia eu ainda te jogo dessa nave!


– Eu já comentei que adoro nadar?


Ignorando o próprio conselho encantamento, ele estava fazendo algo mais perigoso do que cutucar um dragão adormecido. Uma mulher enfurecida.




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Notas finais do capítulo

Quem sabe eu coloque um pouco de fluffy no próximo cap.
Comentários? Elogios? Patadas? Golpes de katana?